segunda-feira, 18 de maio de 2009

OMG News: È lamentavel, apenas 2 condenados em caso de pedofilia

Como diz o ditado..."A corda arrebenta sempre do lado do mais fraco"

José Barra Nova de Melo: 11 anos, 10 meses e 15 dias de prisão por abusar de crianças Michelle Berti
A Justiça de Catanduva condenou o borracheiro José Barra Nova de Melo, 46, o Zé da Pipa, a 11 anos, 10 meses e 15 dias de prisão pelo abuso sexual de pelo menos dez crianças.

O sobrinho dele, William Melo de Souza, 19, pegou 7 anos e seis meses de prisão por participação nos crimes.
Outras quatro pessoas ainda são investigadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), acusadas de integrar uma rede de pedofilia.
Segundo a coordenação do órgão, as investigações que fazem parte do segundo inquérito estão na fase final, e as conclusões devem ser apresentadas em um mês.
O julgamento de Barra Nova e Souza aconteceu na última quinta-feira, dia 21, e teve mais de seis horas de duração.
A sentença foi proferida pelo juiz Celso Mazitelli Neto, por volta das 20 horas.
“Foi um julgamento trabalhoso e demorado, mas tudo correu tranquilamente.”
Barra Nova, que está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto, deve continuar encarcerado. Ele teve prisão preventida solicitada pela juíza da 1ª Vara da Infância de Catanduva, Sueli Juarez Alonso, durante o decorrer do processo.
Já Souza poderá recorrer da sentença em liberade. O borracheiro é acusado de aliciar crianças da periferia de Catanduva. O abuso acontecia na casa dele, no Jardim Alpino, e também em outros locais da cidade.
As crianças eram obrigadas a tirar fotos nuas. Em alguns casos, há relatos de uso de entorpecente. Ele e o sobrinho foram reconhecido pelas vítimas.
Mesmo condenados eles ainda são alvo da investigação, conduzida pelo Gaeco.
Além de Barra Nova e Souza, este segundo inquérito analisa o envolvimento de outros quatro homens de classe média - um médico, um empresário, um comerciante e um almoxarife - com abuso infantil.
Eles formariam uma rede de pedofilia, e teriam feito mais de quarenta vítimas.
Em depoimento, as crianças relataram que sofreram abuso em mansões da cidade.
Dois dos acusados chegaram a ser presos, mas foram liberados.
Os outros dois eram procurados pela Justiça, mas conseguiram um habeas corpus. Segundo o Gaeco, estão sendo realizadas as últimas diligências necessárias à investigação.
As ações não podem ser divulgadas pois a investigação ocorre em sigilo.

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