sábado, 31 de outubro de 2009

OMG News: Marcha para Jesus fecha avenidas de SP no feriado

A Igreja Renascer realiza a Marcha para Jesus no dia 2 e espera que cerca de 5 milhões de pessoas participem da caminhada, que tem apresentação de cantores e bandas religiosas. Para tanto, a CET vai bloquear as avenidas Santos Dumont e Tiradentes e as praças Heróis da Força Expedicionária Brasileira e Campo de Bagatelle, além de bloqueios temporários em outras vias menores da zona norte de São Paulo.
A Santos Dumont, no trecho entre a Avenida Brás Leme e Praça Campo de Bagatelle, e Heróis da Força serão fechadas em ambos os sentidos entre 21h de domingo e 20h de segunda-feira. Depois começam os seguintes bloqueios temporários:
- A partir das 6h: a pista local da Avenida Tiradentes será bloqueada, entre a Avenida do Estado e o Túnel Tom Jobim, sentido Aeroporto;
- A partir das 9h: a pista expressa da Avenida Tiradentes será bloqueada para o desenvolvimento da marcha;
- A partir das 9h30: será desviado o trânsito da pista central da Avenida Santos Dumont em direção à Praça Campo de Bagatelle, próximo ao Terminal Armênia, para a Marginal Tietê, sentido Ayrton Senna;
- Das 10h às 14h: o terminal Armênia será desativado e as linhas de ônibus serão desviadas para a Ponte Vila Guilherme, seguindo pela Avenida Bom Jardim, ruas Araguaia, Canindé, Olarias, Pedro Vicente e Avenida Cruzeiro do Sul;
- Das 09h30 às 15h: será bloqueado o trecho da Avenida Olavo Fontoura entre a Praça Campo de Bagatelle e a Rua Professor Milton Rodrigues;
- Das 8h às 14h: haverá a liberação das alças de acesso da Marginal Tietê para a Ponte da Casa Verde em ambos os sentidos.
Fonte: Estadão

OMG News: Hoje é o Dia da Reforma Protestante


Hoje, 31 de outubro, é o Dia da Reforma Protestante. Apesar de o mundo tentar apagar esta data trocando pelo dia das bruxas, muitos evangélicos ainda se lembram e celebram este dia que foi um marco na história mundial. Conheça mais sobre a história de Martim Lutero (foto) e o dia em que ele desafiou a Igreja Católica com as suas 95 teses.
A Reforma protestante foi um movimento iniciado pelo monge agostiniano Martim Lutero, professor de Bíblia da Universidade de Wittenberg, propondo uma reforma na sua Igreja Católica, por causa dos desvios doutrinais das Escrituras Sagradas - da qual a interpretação deveria ser livre - que ele entendia ter autoridade sobre a Igreja e nunca o contrário. A situação foi enfrentada com descaso e a confiança de que a instituição de vários séculos não teria sua influência posta em dúvida e nem sofreria abalo.
Época de mudança nem sempre é percebida por todos. Há 500 anos ou hoje. Ou se percebe e se decide enfrentá-la pela força, como reafirmação do poder baseado no paradigma superado. A tendência é a mente constranger a pluralidade à unidade, para coagir a realidade a adaptar-se à sua racionalidade, explicou o teólogo Raimon Panikkar. Centros de poder relutam em admitir que germes de mudanças surjam na periferia do mundo, de filhos de camponeses e trabalhadores urbanos, e nem que suas propostas teológicas tenham consistência e, ainda menos, que conquistem corações e mentes mundo afora.
Hans Luther fez esforços financeiros para enviar seu filho para escolas em Mansfeld, Magdeburg e Eisenach. Aos dezessete anos, Martim Lutero ingressou na Universidade de Erfurt, tornou-se bacharel em 1502 e concluiu o mestrado em 1505, como o segundo aluno da turma. Atendendo o desejo do pai, inscreveu-se na escola de Direito da mesma Universidade. Mas, após uma grande tempestade com trovões e um raio que caiu próximo do caminho por onde passava, gritou "Ajuda-me, Sant'Ana! E eu me tornarei um monge!" Deixou a faculdade, vendeu seus livros e entrou para a ordem dos Agostinianos.
Lutero dedicou-se ao mosteiro e à ordem, empenhou-se em fazer boas obras para agradar a Deus e servir ao próximo, orando por suas almas. Dedicou-se intensamente à meditação, às autoflagelações, às orações diárias, às peregrinações e às confissões. Mas, quanto mais se esforçava, mais se sentia tomado pela culpa. Seu superior, Johann von Staupitz, decidiu que o jovem precisava de mais trabalho e de contato com a Sagrada Escritura, ordenando que ele iniciasse a carreira acadêmica. Em 1507, Lutero foi ordenado sacerdote, no ano seguinte começou a lecionar Teologia na Universidade de Wittenberg e visitou Roma dois anos depois, a serviço da ordem.
Em outubro de 1512, Lutero recebeu o título de Doutor em Teologia e foi recebido no Senado da Faculdade Teológica com o título de Doutor em Bíblia. Em 1515 foi nomeado vigário de sua ordem, com autoridade sobre onze monastérios. Nesse período, recebeu formação humanista e estudou grego e hebraico, se aprofundou na origem e no significado das palavras das Escrituras, buscadas ad fontes e que veio a utilizar na sua tradução da Bíblia.
Convencido de haver uma distorção no ensino da doutrina da Justificação pela fé, passou a ensinar que a Salvação era concedida por Deus, apenas por sua graça (sola Gratia), a partir da fé (sola Fides) em Jesus Cristo (solus Christus), conforme anunciado pelas Escrituras Sagradas (sola Scriptura). Além das atividades como professor, Lutero atuava como confessor na igreja de Santa Maria e como pregador na igreja do Castelo (Schlosskirche), chamada de Todos os Santos por causa da coleção de relíquias, mantidas pelo Príncipe Frederico, o sábio. Arguto, o jovem teólogo e sacerdote percebeu como os fiéis eram transformados em fregueses, pela venda de indulgências, e por isso escreveu suas 95 teses.
No debate com Johann Eck, em Leipzig (1519), Lutero negou que o Papa tivesse o poder das chaves, a autoridade exclusiva de perdoar pecados, um poder outorgado à Igreja como comunidade da fé. Negou que a salvação fosse exclusiva da Igreja ocidental sob a autoridade do Papa, mas que também existia na Igreja Ortodoxa, oriental. Os debates (disputatio) teológicos propiciavam a difusão das idéias. Da mesma forma os tipos móveis inventados por Gutenberg, para impressão de textos, possibilitaram a ampla circulação dos escritos de Lutero, que alcançaram Holanda, França, Inglaterra e Itália.
Essa publicidade chamou a atenção dos estudantes de teologia, que dirigiam-se a Wittenberg para escutar as preleções de Lutero, que provocavam debates. As controvérsias geradas pelos escritos e debates levaram Lutero a desenvolver sua doutrina do sacramento e da Eucaristia, especialmente através dos seus sermões, também publicados.
Os seus textos mais conhecidos por seu impacto surgiram em 1520: Sobre o Papado em Roma, desenvolvendo o conceito luterano de igreja; o Sermão das Boas Obras, é contrário à doutrina católica das boas obras e dos atos como meio de perdão, mantendo que as obras do crente resultam da salvação e não são meios para conquistá-la, disputa que possibilitou o contato com humanistas como Melanchthon, Reuchlin e Erasmo de Roterdã; À Nobreza Cristã da Nação Alemã" (1520), neutralizando a noção de estamento espiritual (Geystlich Stand), recomendando os cristãos leigos como dignos do mesmo respeito destinado aos sacerdotes e criticando privilégios mundanos do sistema; o Cativeiro Babilônico da Igreja, afirmando a presença real do corpo e do sangue do Cristo na eucaristia, a justificação no batismo - combinado com a fé salvadora no receber - e a penitência como palavra de promessa de desculpas recebidas com fé; e Da Liberdade cristã, afirmando que pela fé o cristão é senhor soberano e em nada sujeito a ninguém, e pelo amor, é servo de todos.
Diante da ameaça de excomunhão, Lutero enviou seu escrito Da Liberdade cristã, com a frase Eu não me submeto a leis ao interpretar a palavra de Deus. Queimou a bula em público e o Papa Leão X o excomungou em 1521, com a bula Decet Romanum Pontificem. A execução da proibição foi evitada pela relação do Papa com o príncipe Frederico, da Saxônia, e pelo novo imperador, Carlos V, do Sacro Império Romano Germânico. A paz foi selada 482 depois com uma Declaração Conjunta em 1999.


Leia aqui as 95 teses


OMG News: Deputado evangélico confia na Justiça para manter seu mandato

Foto: Diogenis dos Santos

O deputado federal Jefferson Campos deixou o PTB, ingressou no PSB e corre o risco de perder o mandato porque o PTB não gostou da sua saída e foi à Justiça. Jefferson afirma que “estava cada vez mais difícil sua convivência dentro da sigla” e por isso saiu.
O deputado não quer polemizar, mas o BOM DIA apurou que Jefferson vivia num isolamento político no PTB: nunca foi chamado para eventos do partido, nunca gravou participação no horário eleitoral de TV e nunca era convidado para eventos do governo apoiados por seu antigo partido.
Além disso, Jefferson, que é pastor evangélico, sofria discriminação em relação a seus pares de legenda. Em Sorocaba, onde o PTB faz parte da bancada de apoio ao governador José Serra, ele nunca foi chamado sequer para dar algum palpite sobre quem deveria ocupar a delegacia regional de esportes.
“O partido mudou radicalmente seu ideário, estou tranquilo e confio na justiça”, diz o deputado.
Jefferson passa por constrangimento
Jefferson Campos passou por constrangimento na inauguração da Delegacia Participativa de Sorocaba. Na ocasião, o governador chamou dois deputados federais e um estadual (todos do PSDB) para discursar, mas ignorou a presença de Jefferson que estava no palanque. “É uma verdade esse fato, o PTB é da base do governador, mas o governador não me deu nenhum espaço”, diz o deputado.
Fonte: Rede Bom Dia

OMG News: Presidente Lula diz que a TV Record é vítima de "preconceito"


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a TV Record, ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, é "vítima de preconceito", como ele diz já ter sido. A declaração foi feita durante discurso na inauguração de dois estúdios da rede de televisão no centro de produções RecNov (Record Novelas), em Vargem Grande, na zona oeste do Rio.
Lula mexeu em câmeras e claquetes e, sem saber que microfones à sua volta estavam ligados, perguntou pelo bispo Edir Macedo, fundador da Universal e da Record, que está em viagem à África.
No primeiro momento em que se referiu ao suposto preconceito, Lula citou a atriz Cristina Pereira, contratada da Record que militou pelo PT e fez campanhas ao seu lado. "Cristina saía para bater bumbo com um metalúrgico, vítima de preconceito, como a Record é vítima de preconceito", disse.
Mais à frente, Lula fez referência a adversários que torciam contra seu governo.
"Ainda não era muita gente que acreditava no Brasil em 2005 [quando a Record comprou o complexo]. Aqueles que em 2002 não tinham votado em mim ficaram em 2003, 2004, 2005 torcendo para que o governo não desse certo. Tem um certo tipo de gente no Brasil que não se contenta com o exercício da democracia e com perder; quer que quem ganhe não faça nada, para ele poder justificar o discurso de campanha. Acompanho os meios de comunicação no Brasil e sei o quanto a Record e o povo da Record foram vítimas de preconceito. Vocês, fazendo este investimento, estão dando demonstração extraordinária de que acreditam no Brasil", disse.
Lula defendeu a concorrência entre empresas de TV, o que elevaria o nível do jornalismo e da cultura nacional. "É essa opção que permite que o povo brasileiro não seja vítima de alguns formadores de opinião que querem conduzi-la para formar um pensamento único."
Ao chegar de helicóptero ao RecNov, Lula fingiu filmar uma cena de beijos entre o governador do Rio, Sérgio Cabral, e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Antes, atrás de uma câmera, brincou. "Estou gostando. Este programa é chamado jornalismo de verdade."
Já no palco, Lula ganhou uma claquete e se passou por diretor de cena. "Atenção: gravando! "Take" dois!", disse, provocando risos nos convidados, parte deles artistas.
A próxima novela da emissora, "Ribeirão do Tempo", será rodada nos novos estúdios. O RecNov tem 280 mil m2, dez estúdios no total (dois deles inaugurados ontem) e cerca de 2.000 funcionários. Inaugurado em 1995, o Projac (Projeto Jacarepaguá), da TV Globo, tem 1,65 milhão de m2 e em torno de 6.000 funcionários.
Fonte: Folha Online

OMG News: Professora diz que hóstia se transformou em tecido humano

Para a professora Maria Sobaniec-Lotowaska, da escola médica de Bialystok (Polônia), não há dúvida: trata-se de um milagre. Ela garante que, durante uma missa em Sokolka, uma hóstia, ao cair em um recipiente com água, transformou-se em tecido cardíaco humano!
A comunidade científica polonesa prontamente saiu para o ataque.
"A professora viu o que quis ver. Ela é muito religiosa", afirmou Lech Chyczewski, especialista em hematologia.
Pawel Grzesiowskia, biólogo do Instituto Médico Nacional, foi mais incisivo. Ele atribuiu o "milagre" a nada além de crescimento de bactérias em um objeto em ambiente aquoso.
Mas a Igreja Católica da Polônia - país do Papa João Paulo II - descartou qualquer possibilidade de farsa, e a polícia local disse não haver prova de fraude.
Fonte: O Globo online

OMG News: Pai do genoma admite que criar vida artificial é mais difícil que pensava



O cientista americano John Craig Venter, considerado o pai do genoma humano, reconheceu que seu ambicioso projeto de criar vida a partir de um cromossomo artificial é mais difícil que pensava.

"O projeto de introduzir um cromossomo artificial em uma célula e despertá-lo para a vida é mais difícil que pensei. Mas superamos todos os obstáculos e, por isso, sigo sendo otimista", assegurou Venter, em entrevista publicada hoje pelo jornal austríaco "Der Standard".

Um grupo de cientistas do John Craig Venter Institute conseguiu criar o primeiro cromossomo sintético, o que é considerado um avanço rumo à criação de microorganismos capazes, por exemplo, de produzir biocombustíveis e de ajudar a limpar o meio ambiente.

Os cientistas transplantaram esse cromossomo em uma célula bacteriana à espera de alcançar o controle do organismo, algo que ainda não ocorreu, segundo Venter.

Um dos problemas é que o pequeno código genético do cromossomo sintético evolui muito lentamente e, por isso, Venter já está trabalhando em "um genoma muito maior. Isto teria a vantagem de que as células cresceriam muito mais rápido", segundo ele.

O cientista também rejeitou as críticas de que esteja brincando de ser Deus e disse que se trata de uma "acusação falsa".

"Não vamos criar vida a partir do zero. Pegamos o material da vida, os pares de bases do DNA, e só colocamos estas peças em uma nova ordem. Construímos sobre a base de mais de três mil milhões de anos de evolução", destacou.

Venter ressaltou ainda a importância de trabalhar neste campo "para criar organismos que solucionem os problemas mais urgentes do mundo".

"Experimentamos sempre com genomas, embora fosse de forma cega. (...) A população mundial aumentará nas próximas quatro décadas provavelmente para nove bilhões de pessoas. E deverão ser alimentados, precisarão de casas e energia", disse.

A empresa do cientista, a Synthetic Genomics, está trabalhando com a multinacional petrolífera Exxon para criar algas que sejam capazes de produzir em menos de dez anos "bilhões de litros de combustível".

Mas a questão para Venter é se o preço deste biocombustível será vantajoso se comparado com o do petróleo.

Fonte: EFE

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

OMG News: Dízimo, nós devemos dar? O controverso Pastor Caio Fabio diz que não.


A entrevista com o Pastor Caio Fábio não foi feita por nós e nem tão pouco a opinião do mesmo representa a nossa. Esta entrevista foi publicada aqui apenas para fins de discussão
Caio Fabio em entrevista esclarece sobre a entrega do dízimo nas igrejas e afirma “Não aceite o texto de Malaquias [Malaquias 3:10] no qual a igreja estelionatária pegou para si.
Segundo ele, esse texto é exclusivo para Israel, “O dizimo sempre foi estabelecido para Israel para o sustendo da ordem levítica para manutenção do templo, para distribuição aos pobres”; “Hoje por estarmos no tempo da Graça e não mais na Lei, nenhuma pessoa deve levar o dizimo a nenhum templo nem lugar.” Afirma no vídeo que tem circulado a internet.
Caio Fábio ainda afirma que “qualquer igreja que diz que se você não colocar o dinheiro no gasofilácio estará em pecado esta mentindo e realizando uma manipulação diabólica” e ele desafia a qualquer pastor provar o contrário. “coloquem a pastorada evangélica, eles não tem peito de me encarar, põe no Maracanã…Eu vou chamá-los de mentirosos um a um”. Veja o video!







E o que você acha? Nós devemos dar dízimo? O dízimo está sendo bem usado? O dízimo está sendo bem explicado? Qual sua opinião sobre dízimo?

OMG Entrevista : Ditadura Gay - O movimento homossexual

Desde 1998, quando seu livro "O movimento homossexual" foi lançado pela Editora Betânia, Julio Severo começou a chamar a atenção. Ele se posiciona como um crítico ferrenho do comportamento gay, que combate com argumentos religiosos, sociológicos e políticos. Diferentemente de outros cristãos, que fazem da própria trajetória a motivação para sua militância, Severo, de 43 anos, garante que nunca teve qualquer envolvimento com a homossexualidade – é casado e pai de três filhos – e se diz um ativista pró-família, chamado para salvar o Brasil de uma “ditadura homossexual”. Segundo o próprio, a atividade tem lhe causado muitas dores de cabeça: “Sou alvo de todo tipo de ataque. Ameaças, xingamentos”.
O blog que mantém, e que é o principal veículo de divulgação de suas ideias, já chegou a ser tirado do ar a partir de denúncias de entidades de defesa dos direitos da comunidade gay, que o acusam de homofóbico. Severo diz que a pressão foi tanta que ele teve que deixar o Brasil no fim de março. Ele não revela o lugar onde está de jeito nenhum. “Seria perigoso para mim e para minha família”, justifica. Lá, afirma que tem frequentado uma igreja “muito humilde” e se mantido graças à ajuda que recebe de colaboradores e instituições que o apoiam.
Severo é daqueles crentes quixotescos, disposto a lutar contra moinhos que talvez só ele consiga enxergar. Nas suas palavras, até mesmo o governo brasileiro teria interesse em pedir sua deportação por conta das críticas que faz a Luiz Inácio Lula da Silva. “O presidente faz defesa intransigente do homossexualismo e do aborto. Quanto ainda falta para considerarmos Lula e seu governo como possessos? Ele está acabando com a moralidade e a honestidade da sociedade”, dispara. O tom histriônico dá ao perfil de Julio Severo um contorno incendiário que ele faz questão de alimentar, e não apenas quando fala da homossexualidade. Ele defende, por exemplo, o direito de os pais crentes educarem seus filhos em casa (prática proibida pela legislação brasileira) como forma de mantê-los a salvo de supostas influências perniciosas da escola. Além disso, diz que o casamento é a solução contra a promiscuidade sexual entre os jovens evangélicos. “Querem sexo? Então, que se casem”, prega Severo, para quem as famílias não deveriam estimular seus filhos a postergar o matrimônio em busca de qualificação educacional e profissional, e sim, fazer justamente o contrário. É provável que poucos crentes concordem com ele, mas Severo avisa: “Quando meu livro foi publicado, muitos o acharam exagerado. Quem leu, hoje me chama de profeta.”

OMG News : Coreia do Norte e Irã estão em lista negra de religião dos EUA



A Coreia do Norte e o Irã estão entre os países que mais pecam na questão das liberdades religiosas no mundo, disse o Departamento de Estado norte-americano nesta segunda-feira em um relatório anual destacando os governos que Washington acusa de grave repressão religiosa.
A Coreia do Norte, que costuma ser citada entre os opositores mais duros da liberdade religiosa, continua a bloquear praticamente toda a atividade religiosa desaprovada, enquanto o governo islâmico do Irã viu a já limitada tolerância religiosa deteriorar-se, criando um ambiente ameaçador para as minorias religiosas, disse o relatório.
O documento citou outros seis países por violações notórias da liberdade religiosa no último ano --Mianmar, China, Sudão, Eritreia, Arábia Saudita e Uzbequistão--, a mesma lista que o Departamento de Estado dos EUA forneceu no ano passado.
Os transgressores podem ser sujeitos a sanções dos EUA.
"É nossa esperança que... o relatório vai encorajar movimentos de liberdade religiosa existentes em todo o mundo e promover o diálogo entre os governos e entre as sociedades de como melhor acomodar as comunidades religiosas e proteger o direito individual de cada pessoa de acreditar ou não no que quiser", disse a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton.
Fonte: Reuters

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

OMG News: Guerra Santa nas salas de aula, entre evangélicos e umbandistas

Aulas de História afro na Justiça Perícia no currículo das escolas de todo o estado vai fiscalizar presença de disciplina obrigatória sobre cultura negra
A ‘guerra santa’ entre evangélicos e umbandistas causada pela leitura em sala de aula do livro ‘Lendas de Exu’, de Adilson Martins, está longe do fim. Medida cautelar na 2ª Vara de Fazenda Pública exige perícia no currículo das escolas públicas e privadas do Estado do Rio para saber como a disciplina ‘História e Cultura Afro-Brasileira’, obrigatória nas redes de ensino desde 2003, está sendo aplicada.
Adilson Martins já escreveu quatro livros inspirados na cultura afro.
Quatro ONGs do movimento negro impetraram a ação, há um ano e quatro meses, por desconfiar que os colégios desrespeitam a Lei 10.690/03, que incluiu a matéria no currículo escolar oficial. O Centro de Articulação de Populações Marginalizadas e a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa estimam que menos de 50% das escolas no Estado do Rio seguem a determinação.
A discussão sobre a inclusão da disciplina voltou depois que a professora Maria Cristina Marques usou o livro ‘Lendas de Exu’ com alunos do 7º ano da Escola Municipal Pedro Adami, em Macaé. A leitura provocou desentendimento com os diretores da escola Mery Lice da Silva Oliveira e Sebastião Carlos Menezes. Segundo a professora, ela foi impedida de dar aula.
Os vereadores Luís Sérgio (PMDB) e Ronaldo Gomes (PT do B) repudiaram, ontem, a atitude dos diretores no plenário da Câmara de Macaé. Hoje, eles se encontram com a secretária municipal de Educação, Marilene Garcia.
“Quando a cultura afro-brasileira invadir as escolas, nós teremos a redescoberta da República Brasileira, encontrando personagens que sequer foram citados em livros e não tiveram suas histórias contadas”, analisou Humberto Adami, ouvidor do Ministério da Igualdade Racial e ex-presidente da ONG Instituto Iara, uma das que impetraram a ação.
“Intolerância religiosa é inaceitável! Não vamos manter esta postura em nossas escolas”, comentou a secretária municipal de Educação do Rio, Cláudia Costin. Sua pasta informou que as 1.063 escolas da rede carioca são orientadas a abordar História e Cultura Afro-Brasileira nas aulas de História, Língua Portuguesa e Artes.
Autor do livro lamenta intolerância
Autor do livro recomendado pelo MEC ‘Lendas de Exu’, o escritor Adilson Martins, 70 anos, lamentou que a publicação esteja envolvida em questão religiosa. “Qualquer tipo de intolerância é desagradável. É apenas um trabalho infanto-juvenil que busca propagar a cultura afro-brasileira e romper a imagem de demônio de Exu”, explicou. Adilson tem mais dois livros com o aval do MEC: ‘O papagaio que não gostava de mentiras’ e ‘Erinlé, o caçador’, publicações voltadas para o público infantil.

// Você já leu o livro? Ele é capaz de aliciar o adolescente a entrada do adolescente na religião Ubamdista?



Veja aqui trechos do Livro – Abrir



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OMG News: Marina diz que sofreu preconceito por ser evangélica



WASHINGTON – A senadora Marina Silva (PV-AC) afirmou na terça-feira (27) que nunca atuou como parlamentar em defesa dos interesses específicos dos evangélicos e disse que muitas vezes sofreu preconceito pelo fato de ser cristã evangélica, apesar de ser a religião que mais cresce no Brasil hoje.
Em visita a Washington, a senadora disse ainda que as pessoas que se opõem às suas ideias gostam de distorcer sua opinião qualificando-a de intransigente defensora do criacionismo e contra o aborto.
- Muita gente me diz: como você pode ser tão inteligente se você é evangélica? Eu não sei se isso é um tipo de preconceito, mas acho que há muitos equívocos sobre a minha fé religiosa e minha atuação política. Eu defendo o Estado laico, não acho que o Estado tenha que tomar partido desta ou daquela religião e acho ate que os evangélicos são muito agradecidos pelo Estado laico brasileiro, que os permitiu crescer como religião.
Nesta segunda-feira, a senadora criticou a declaração da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de que há na verdade” um preconceito contra a mulher ” por trás dos ataques da oposição contra suas viagens para visitar obras.
Sobre o aborto, Marina defendeu que o assunto não seja regulamentado pelo Executivo diante das opiniões muito divergentes sobre o tema. Para ela, o melhor caminho seria um plebiscito.
Fonte: O Globo

OMG News: Cuidado...Halloween – a ‘festa’ dos mortos, vem aí!



Cristãos fiquem ligados para não comemorarem uma festa que é muito mais que 'só uma brincadeira'

A Time Magazine trouxe na edição 18 volume 160 de 28 de outubro de 2002, um dado ao mesmo tempo interessante e alarmante. Em 1995 por ocasião do Halloween, foram vendidos cerca de US$ 2,5 bilhões, com produtos que abrangem doces, guloseimas, fantasias a apetrechos. Em 2002 a expectativa superou US$ 6,9 bilhões, com as mesmas coisas.

O Halloween é o segundo maior evento em faturamento financeiro nos EUA, perdendo somente para o Natal, e com maior volume financeiro do que a Páscoa.

Casas e estabelecimentos comerciais são decorados com os motivos do Halloween. Nos trens e metrôs é possível ver vetustas senhoras e senhores com meias abóbora e a indefectível cara do Jack the pumpkin estampada nelas e em broches de lapela. As prateleiras das lojas e supermercados são inundadas por centenas de produtos com embalagens confeccionadas especialmente para a ocasião.

Abóboras são cultivadas especialmente para o Halloween, e depois jogadas no lixo apodrecem durante semanas a fio.

A grande e crucial questão é que os EUA, antes voltado à pregação do Evangelho e aos valores cristãos, hoje se volta para o paganismo e para as práticas que envolvem bruxaria e feitiçaria, e em cerimônias que cultuam os mortos - Isaías 8.19 "… não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?".

Algumas máscaras têm caído. A revista Época 231 de 21/10/2002 trouxe a reportagem Halloween para valer. A matéria traz o perfil e conta das peripécias de algumas bruxas, que logicamente enaltecem a sua religião pagã, que chamam de wicca. O engraçado desta situação é a justificativa para as suas crenças.

Embora na matéria não aborde este assunto, todos os paganistas adeptos dawicca invariavelmente alegam que foram perseguidos pela inquisição, foram queimados, foram perseguidos.

Depois de escrever o artigo, um dia recebi um e-mail de um bruxo, com a cantilena toda. Respondi-lhe perguntando o que nós crentes em Cristo temos a ver com a perseguição que eles dizem ter sofrido? Mandei que ele lesse Hebreus 11, não preciso dizer que até hoje estou esperando uma resposta, e já faz tempo que escrevi…

O texto da Época a mim me parece com mais uma daquelas defesas de algo que não há o que defender. Que somente cabe porque é oportunista - a proximidade do Halloween.

Os maiores festivais da bruxaria moderna são sazonais

Todos os anos quando se aproxima o fim do mês de outubro, em alguns lugares no mundo, especialmente nos Estados Unidos e mais recentemente também no Brasil é espantoso ver o quanto as pessoas gastam em fantasias e produtos ligados ao que chamam de festa de Halloween.

Bolachas, refrigerantes, alimentos, roupas, máscaras, fantasias, entre outros, sem contar as toneladas de abóbora que são usadas e jogadas no lixo, ou que apodrecem nas ruas e calçadas. O Halloween é um evento que movimenta milhões de dólares nos EUA anualmente.

A Comemoração do Dia das Bruxas originou-se entre os celtas, povo que habitava a região da Irlanda e a Grã-Bretanha.

Os celtas acreditavam que na noite de 31 de outubro as leis do tempo e do espaço eram suspensas. Nesta data comemorava-se o ano novo dos feiticeiros. Por causa disto, os espíritos vagavam soltos e os mortos visitavam seus antigos lares para exigirem comida.

Havia também no fim de outubro o festival da colheita, conhecido como "Samhain", também chamado de "O Senhor dos mortos", onde se faziam grandes fogueiras para assustar os espíritos. Para que estes fossem embora, as pessoas saiam pelas ruas carregando velas acesas e nabos esculpidos com rostos humanos, vestidos de modo mais assustador possível. Faziam também muito barulho.

Nos Estados Unidos o Halloween chegou no século 19, e o nabo foi substituído pela abóbora, fruto mais comum que o nabo. Tanto o nabo quanto a abóbora são símbolos de imortalidade e juntando-se ao preto que significa a morte em muitas culturas, fazem o par perfeito para o ritualismo macabro e demoníaco.

Na década de 20 a antiga tradição virou brincadeira e hoje é uma das principais festas do país. Crianças saem fantasiadas pelas ruas batendo nas portas, dizendo "trick or treat" literalmente travessuras ou bons tratos, para ganhar doces, tudo isto nos dia das bruxas.

Dia das bruxas?
Vejamos: As bruxas modernas tendem a se referir a sua religião como wicca, a forma feminina de wicce - do inglês antigo, que significa witch - bruxa.

Tanto os seguidores do sexo masculino quanto do feminino são conhecidos como bruxas e bruxos, embora o culto seja decididamente matriarcal, onde a suprema sacerdotisa de cada convenção é vista como a personificação - em alguns ritos, até mesmo como encarnação - da grande mãe deusa, que é a divindade principal do movimento.

Os maiores festivais da bruxaria moderna são sazonais.

Marcam o equinócio da primavera em 21 de março, Beltane em 30 de abril, o solstício de verão em 22 de junho, Lammastide em 1º de agosto, o equinócio de outono em 21 de setembro, o Halloween em 31 de outubro, o solstício de inverno em 21 de dezembro e Candlemas em 2 de fevereiro. O culto e as atividades da bruxaria são essencialmente atribuídos às mulheres.

Algumas bruxas trabalham vestidas com manto, outras 'vestidas' pelo céu - isto é nuas - e outras das duas maneiras, dependendo das condições meteorológicas. Apesar dos aspectos de fertilidade do culto, há pouco sentido sexual na nudez, que é adotada por causa da crença das bruxas que as roupas interferem na emanação da energia pessoal.

Atribuem-se as bruxas evocar os 'poderosos', os soberanos, e os elementais da Terra, do Ar, do Fogo e da Água. Fazem parte das cerimônias os ritos de possessão mediúnica de muitas religiões xamânicas.

É certo que na inquisição católica, mulheres velhas, solitárias e as parteiras, entre outras eram acusadas de bruxaria, e por isso foram queimadas e torturadas simplesmente porque eram denunciadas por seus vizinhos com quem não tinham um bom relacionamento.

Ou seja, o Halloween, não passa de um culto aos demônios. Pais, sem o saber, levam seus filhos para este culto, realidade que vem se intensificando no Brasil a cada ano que passa.

Um dos focos são as escolas de inglês, que incentivam seus alunos a participarem das tais "festividades". Empresas e comunidades, entre outros, promovem o Halloween no Brasil, e é cada vez mais comum ouvirmos nas ruas frases como "feliz halloween!". Mas como pode ser feliz um procedimento que vem do inferno?

Nos EUA o evento é cercado de pompa e circunstância, e por anos seguidos o que se vê são personalidades e autoridades envolvidas nas celebrações do Halloween.

As fantasias são diferentes a cada ano. Não é possível mensurar o faturamento total do Halloween nos EUA, mas presume-se que seja altíssimo, uma vez que não se pagam direitos autorais e nem royalties sobre o nome e marca. Ainda nos EUA, o faturamento da festividade de Halloween fatura é superior ao da Páscoa.

Participar do halloween é brincar com uma serpente venenosa ou ainda mexer com fogo. Quem sabe do real perigo de se envolver com práticas escusas certamente vai fazer de tudo para evitar tais coisas.

Este artigo não vai certamente suprir a necessidade de informação a respeito da pretensa "festa", mas creio que servirá para elucidar e avisar do perigo. Há de se ficar certamente chocado por ver que rituais pagãos da antiguidade ainda hoje influenciam a vida de muitos.

O grande problema é que o Halloween é tomado por uma festa, quando na realidade é uma aviltante afronta a fé cristã, enquanto que o Evangelho é claro, objetivo, direto e trata de salvar o homem perdido, tais rituais jogam o homem na mais profunda escravidão e escuridade.

O halloween é pesado, soturno e sorumbático, carregado da atmosfera do inferno, assustando ao mesmo tempo em que quer fazer parecer que é uma inocente e pueril brincadeira.

E de novo os órgãos de imprensa se prestam a divulgar o evento dando a ele um viso cultural, quando na realidade é um cerimonial funesto, cujo fim será uma humanidade abatida espiritualmente e carente da Graça e da misericórdia divinas.

Caros pai e mãe, jovem e adulto, pelo amor de Jesus Cristo, abominem rituais como este. Não devemos nos esquecer de que o halloween é um ritual de bruxas e de bruxarias, de demônios e de espíritos malignos.

Participar é estar em conluio com tudo isto. Contudo o apelo para que participemos de tais atividades é intenso, lembro-me da minha infância e adolescência, quando na escola era compelido a participar das festas juninas, e meu falecido pai jamais permitiu que eu e meus irmãos tomássemos parte daqueles rituais.

Ele explicava a cada ano e pela graça de Deus, não participar foi uma das grandes bênçãos da minha vida. Agradeço ao meu pai, por ter me preservado daquilo. Hoje o nosso papel é o mesmo.

E cabe a nós alertarmos os nossos filhos, nossos amigos, lembrando-lhes de que Deus abomina os feiticeiros e todos aqueles que participam de tais rituais - Apocalipse 22.15.

Trago ainda à nossa memória de que aquilo que (supostamente) é bom para os EUA, necessariamente não é recomendado para nós brasileiros.

Que Deus nos ajude a discernir e pelo poder da Sua Palavra nos livrar destas imposturas do nosso inimigo.

Aviltamento. Isto é halloween!
Não devemos nos esquecer que o halloween é um cerimonial dedicado aos mortos, e convém lembrar que nós somos vivos. Vivos, pelo poder glorioso e restaurador do sangue do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!

Fonte: Jehozadak Pereira/ Notícias Cristãs

OMG News: Faculdade tira jovens da igreja



Pesquisa realizada em 2006 por Steve Hernderson, presidente do Instituto Christian Consulting for Colleges and Ministries demonstrou que cerca de 58% dos jovens cristãos nos Estados Unidos se afastaram da Igreja ao ingressar à universidade. A pesquisa foi também aplicada dentro das universidades brasileiras e o resultado foi o mesmo.

Para muitos jovens o primeiro contato com a universidade é conflituoso. Novos contatos, relacionamentos e muitas vezes conflito de idéias. O repórter e humorista Danilo Gentili, do programa CQC, da Rede Bandeirantes de Televisão, de forma sarcástica, sintetizou neste final de semana em entrevista à Contigo, o que acontece nestes ambientes. “Faculdade serve para ir ao bar e fumar maconha, mas nem isso eu fiz" afirmou Gentili, que segundo declarações anteriores, foi criado na Igreja Batista e tinha o sonho de se tornar pastor. O publicitário desistiu do desejo após ser expulso por mau comportamento.

A pesquisa com o título ‘Uma questão de valor versus custo’, mostrou que 58¨% dos jovens cristãos se afastaram da igreja ao ingressar na faculdade, evidenciou o despreparo que muitos deles têm para enfrentar os conflitos da vida acadêmica. “Não podemos pensar em preparar o jovem cristão apenas para resistir à universidade, porque um dia ela terminará, mas prepará-lo para a vida cristã, familiar, profissional e pessoal. Trata-se de um investido não apenas parte da vida do jovem”, declara Helder Cardin, professor no Seminário Palavra da Vida, em Atibaia (SP).

O pesquisador se aprofundou no estudo, lembrou ainda que apesar da distância geográfica o comportamento e questionamento são comuns nos dois países. No caso do Palavra da Vida o curso é ministrado antes do ingresso ao terceiro grau e tem foco no estudo teológico e palavra.


Fonte: Creio - Robson Morais

OMG Entrevista: “Nem os pastores põem mais fé na EBD”

O teólogo e médico Angelo Gagliardi Júnior, 53 anos, escreveu o livro Você acredita em Escola Dominical? no fim dos anos 1990, no qual debatia a crise desse modelo de ensino. Em entrevista à CRISTIANISMO HOJE, ele mostra que o tema continua atual.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

OMG News: Crentes montam o primeiro site Pornô Cristão



Crentes montam o primeiro site Pornô Cristão

“Eu levo uma vida dupla. Sou pastor em período integral, mas na maior parte do tempo fico sozinho no escritório da igreja, baixando vídeos pornô na internet. Sinto-me simplesmente incapaz de conter isso”. A confissão, contundente em sua sinceridade, está na página virtual do ministério SexxxChurch (www.sexxxchurch.com), uma iniciativa que mistura muita originalidade, uma boa dose de ousadia e alguma polêmica.

O site se propõe a socorrer almas perdidas no universo da pornografia, uma cadeia que a cada dia prende mais pessoas, inclusive crentes.

Pelo menos um em cada dez evangélicos tem coragem de assumir problemas nesta área. Contudo, a quantidade deve ser bem maior, já que o receio dos efeitos negativos de uma confissão perante a família e a igreja faz com que muitos prefiram ocultar o desvio de comportamento.

Mantido por uma equipe ligada à Igreja Projeto 242, uma comunidade evangélica que fica no centro da cidade de São Paulo, o SexxxChurch não foi feito para crentes, já que tinha uma proposta evangelística. Mas em pouco tempo percebeu-se que a demanda principal estava situada do lado oposto da trincheira. “A maioria dos e-mails que recebíamos eram de pessoas que se identificavam como cristãos, membros de igrejas ou líderes, e que tinham enormes problemas com o vício da pornografia”, relata João Mossadihj, 25 anos, conhecido como Jota, um dos idealizadores da página deste ministério evangélico nada ortodoxo.
Em pouco tempo, a idéia transcendeu o ambiente virtual. Praticamente todo fim de semana, o grupo da 242 visita alguma igreja com o projeto Pornix, voltado a palestras sobre sexualidade e pornografia. A procura pelo serviço é grande, o que demonstra a extensão do problema nos arraiais evangélicos. Mas o ministério também costuma evangelizar em regiões como a da Rua Augusta, no centro da capital paulista, conhecido reduto de prostíbulos.

SexxxChurch também marca presença na Parada Gay, ostentando camisetas com dizeres como “Jesus ama os atores pornôs”. Numa demonstração prática do conselho de Paulo, que recomendou que os cristãos fizessem de tudo para, de alguma forma, ganhar alguns, a equipe já faz planos para alugar um estande na Erótika Fair, feira especializada do mercado erótico que acontece em outubro em São Paulo. O evento é uma prova do gigantismo de um setor que movimenta cerca de 500 milhões de reais ao ano apenas no Brasil – no mundo, são 60 bilhões de dólares anuais (leia abaixo). “Vamos distribuir Bíblias estilizadas durante a feira”, planeja Jota.

Mas é mesmo no mundo virtual que o SexxxChurch alcança números estratosféricos. Segundo Jota, são 600 mil acessos mensais e duzentos e-mails por dia. As mensagens são enviadas por gente nas mais diversas situações – algumas fazem confissões das mais indecorosas possíveis. No entanto, apenas 10% das mensagens são respondidas, contabiliza a psicóloga Sâmara Gabriela Baggio, 28, que acompanha boa parte desses casos. “Nós ouvimos e estabelecemos metas para a recuperação. Mas, para isso, é preciso que o viciado esteja realmente arrependido”, destaca a terapeuta. Para ela, não há limite seguro para o consumo de pornografia. “A partir do momento que uma pessoa entra em contato com isso, as imagens recebidas ou geradas na mente alimentam fantasias. Não demorará muito para que se tente colocar em prática tudo o que foi visto e fantasiado”, opina.

Dízimo e revistas pornô

O ministério direcionado a quem se sente escravo da pornografia foi inspirado no trabalho do pastor norte-americano Craig Gross, de 32 anos. Sua trajetória é semelhante à de boa parte das pessoas que ele decidiu ajudar. Craig era um jovem cristão que dividia seu dinheiro entre os dízimos e ofertas na igreja e as revistas pornográficas nas bancas. Ordenado pela igreja East Side Christian, em Fullerton, na Califórnia, ele criou a XXXChurch em 2002. A diferença entre ele e muitos outros pastores que sacodem suas bíblias no ar, esbravejando contra toda forma de imoralidade, está justamente no seu modus operandi. Craig, que se autodenomina “pornopastor”, abomina as abordagens moralistas, que já prenunciaram a queda de populares televangelistas de seu país (leia abaixo), é amigo do americano Ron Jeremy Hyatt, que vem a ser o principal ator e diretor de filmes pornô do mundo, com quem divide as bancadas de auditórios e igrejas para debates muitas vezes acalorados. Alheio às críticas que costuma receber de muitos setores da Igreja Evangélica, sobretudo por conta de alguns conteúdos mais apimentados veiculados no site, Craig caminha com desenvoltura pelo submundo da pornografia. Dirige uma van estilizada com adesivos e adereços que lembram uma propaganda de site pornográfico. O “Porn Mobile”, como é chamado o veículo, já gerou até tumulto ao ser estacionado em frente a uma igreja evangélica.

“A pornografia está conduzindo muita gente a um beco sem saída”, costuma dizer em suas pregações.“Desde que conheci o trabalho de Craig Gross, fiquei empolgado e tentei contagiar o pessoal da igreja”, relata o pastor Sandro Ricardo Baggio, 40. Ministro ordenado pela Igreja do Evangelho Quadrangular, ele coordena o Projeto 242. Baggio animou-se com a possibilidade de falar sobre sexualidade na igreja, onde o tema normalmente é deixado de lado. “Já fazíamos isso em nossa comunidade local, mas não via ninguém falando sobre temas assim nas igrejas”, conta. Dos planos à ação foi um pulo. No ambiente alternativo do Projeto 242 – uma congregação que reúne músicos, grafiteiros, designers e gente que faz da criatividade um veículo para a disseminação do Evangelho –, a idéia germinou rápido. “A curiosidade existe e faz parte do ser humano. Em algum momento da vida, toda pessoa se torna curiosa em relação ao sexo”, comenta Baggio. “Quando essa demanda não é atendida na família e na igreja, a informação acaba vindo de outros lugares. é aí que se abrem as portas à pornografia.” Ele conta que já aconselhou muitos casais crentes com problemas conjugais devido ao vício de um dos cônjuges, ou de ambos, em material pornográfico. “Alguns até se separaram”, lamenta.

Big Brother do bem – Um dos serviços disponibilizados aos usuários é um programa de computador chamado X3Watch, disponível para download gratuito. “é um software que possibilita a qualquer um – o cônjuge, o amigo ou até o pastor – fazer o cadastro de uma pessoa próxima, passando a receber um e-mail com um relatório mensal sobre os sites que foram acessados por ela”, explica o pastor. A idéia, que poderia até chocar muita gente, é uma espécie de Big Brother do bem, possibilitando um acompanhamento do viciado, ajudando-o a superar a dependência da pornografia. “Isso ajuda no processo de fuga dessa compulsão. Um dos passos fundamentais do processo é justamente admitir a fraqueza”, comenta Baggio.Reconhecer o gosto pela pornografia é justamente o maior drama para quem freqüenta uma igreja evangélica. “Por não se falar sobre sexualidade, a igreja torna-se um lugar de intolerância. As pessoas preferem esconder suas dificuldades ao invés de procurar ajuda”, analisa o pastor.

De acordo com Sâmara, o perfil dos internautas que enviam perguntas e pedem ajuda é de jovens evangélicos, com idade de 15 a 30 anos. “São pessoas que alimentaram, desde muito tempo, o vício da masturbação e do envolvimento com material pornográfico como filmes, contos eróticos, revistas e sites pornôs”, explica.Quando a situação está fora de controle, é comum que a conversa saia do computador e vá para o divã. “A maioria dos casos atendidos gira em torno de lutas na esfera homossexual e da conduta cristã”, conta a psicóloga. Ela diz ainda que muitas pessoas justificam suas ações e inclinações pela pornografia devido a problemas no passado – principalmente, episódios de abuso sexual infantil. “Mas é preciso deixar as justificativas de lado e caminhar na direção da libertação.” Para ela, os efeitos da pornografia são devastadores, com reflexos no ambiente de trabalho, na vida social e nos relacionamentos pessoais. “Nos casos mais graves, pode-se chegar a extremos, como a prática de crimes sexuais como a pedofilia”, alerta.

Drama brasileiro, Uma pesquisa realizada pela empresa de tecnologia Symantec, no inicio deste ano, investigou os hábitos de sete mil internautas em países como Alemanha, Austrália, China, Estados Unidos e Japão, além do Brasil. E os resultados foram preocupantes, sobretudo por aqui – é no Brasil que mais se acessa sites com conteúdo pornográfico. De acordo com o levantamento, 55% dos internautas brasileiros visitam regularmente ou pelo menos já acessaram páginas do gênero. Além disso, o país está em terceiro no ranking de usuários que visitam sites de pornografia infantil e na vice-liderança quando o assunto é a produção de filmes pornô.Espécie de irmã gêmea da pornografia, a pedofilia é um drama da sociedade brasileira. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, presidida pelo senador Magno Malta, que é evangélico, tem ajudado a desbaratar quadrilhas que fazem exploração sexual de crianças. Em conjunto com a Operação Carrossel, da Polícia Federal, já foram identificados 200 suspeitos de pedofilia. Nas páginas do Orkut, comunidade de relacionamento da internet, mais de três mil cadastros foram quebrados sob suspeita de abrigarem pedófilos.

Abalos no Púlpito
Nos anos 1980, ele era considerado um paladino da moral e dos bons costumes. O pastor Jimmy Swaggart, um dos mais importantes televangelistas americanos, fazia de seus programas, transmitidos para mais de 40 países – inclusive o Brasil –, uma verdadeira trincheira na luta contra a carnalidade. Pregador eloqüente e carismático, Swaggart reunia famílias inteiras diante da TV e era crítico contundente da pornografia. Ironicamente, caiu justamente por causa dela, num episódio rumoroso envolvendo prostitutas e uma disputa pessoal com o também pregador televisivo Jim Bakker. Proprietário do canal de televisão PTL (Praise the Lord), com 12 milhões de telespectadores apenas nos Estados Unidos, Bakker acabou se tornando um rival de Swaggart. Tudo ruiu quando fotos suas, acompanhado de garotas de programa, chegaram à imprensa. Na época, atribuiu-se o vazamento das imagens a Swaggart. O troco não demorou. Um detetive particular contratado por Bakker não teve muito trabalho para fotografar Swaggart diante de um motel, com o carro cheio de prostitutas. Sem saída, ele confessou que pagava para que elas fizessem strip-tease para ele. Perdoado pela mulher, Francis, ele foi à tevê, chorou e confessou-se arrependido pelo ato. Contudo, sua reputação e ministério foram irremediavelmente abalados.
No fim de 2006, outro escândalo sexual abalou a Igreja Evangélica dos Estados Unidos. Eleito pela revista Time como um dos 25 principais líderes cristãos do país, Ted Haggard admitiu consumir material pornográfico e o envolvimento sexual com um garoto de programa, que o denunciara publicamente. O caso provocou maior espanto porque Haggard era uma das principais vozes contra o homossexualismo. Quem recentemente também admitiu problemas com o chamado mercado de “conteúdo adulto” foi o pastor australiano Mike Guglielmucci, do ministério Hillsong. Ele confessou, após dois anos declarando-se vítima de um câncer terminal – chegou até mesmo cantar com o auxilio de um tubo de oxigênio –, que sua única doença era o vício em pornografia. A farsa gerou um tremendo mal-estar no badalado grupo de louvor australiano. “Eu sou assim, viciado nesta coisa. Ela consome minha mente”, disse, em entrevista a um canal de TV... 68 milhões de pessoas acessam sites pornográficos no mundo, todos os dias. 42% dos internautas freqüentam sites pornográficos e conteúdos relacionados. 500 milhões de reais são faturados por ano, no Brasil, com pornografia. 2,5 bilhões, é a quantidade de e-mails com conteúdo pornográfico enviados por dia. 60 bilhões de dólares anuais, é o que rende o mercado pornô em todo o mundo. Conheça o site: http://www.sexxxchurch.com/

Fonte: Cristianismo Hoje

OMG News: O fantasma da INTOLERÂNCIA



Decisão contra psicóloga cristã suscita debate sobre existência de movimento de perseguição contra os evangélicos

Apesar de ainda não ter sido aprovado, o Projeto de Lei 122/2006, que criminaliza a chamada homofobia, tem gerado muita polêmica.

Parlamentares católicos e evangélicos no Congresso fizeram muita pressão pela rejeição ao projeto, argumentando que é inconstitucional por ferir o direito à liberdade de expressão. Muita gente teme até o estabelecimento de uma espécie de “ditadura gay” no país, onde até a crítica de natureza religiosa ao comportamento homossexual seria penalizada. A votação da matéria foi adiada para o dia 22 de novembro, pois o Senado defende que o texto precisa de mudanças. O pastor José de Oliveira, responsável pela área de Missões Mundiais da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, não chega a defender a existência de perseguição religiosa no Brasil – não, pelo menos, como um movimento declarado –, mas entende que a liberdade de culto e pregação está cerceada. “A perseguição não é explícita. Hoje, há uma restrição”, denuncia.

Sem liberdade para evangelizar – No entender de Oliveira, o incômodo de determinados setores, como o clero católico, com o crescimento da Igreja Evangélica nacional pode estar por trás disso. “Hoje, já não temos a liberdade que tínhamos antigamente para atuar em evangelismo”, lembra. De fato, quem é crente e tem mais de 30 anos pode confirmar que a prática de cultos ao ar livre, antes comum, é cada vez mais rara, por conta de uma série de dificuldades impostas por órgãos públicos. Mas não apenas isso. “É proibida a distribuição de literatura e tratados orientadores quanto às informações de nossa fé cristã quando se realiza pregações ao ar livre, além de ser necessário solicitar permissão às autoridades”, acrescenta o pastor. A preocupação com os impedimentos à propagação da fé vai além, e ele faz uma previsão preocupante: “Assim como aconteceu na China e em outros países, se os evangélicos brasileiros não espernearem um pouco, daqui a pouco o Brasil vira um país de intolerância”, vaticina.

“Os adventistas têm enfrentado alguns problemas com respeito à guarda do sábado em escolas e faculdades e também em algumas empresas”, aponta, por sua vez, o pastor Manoel Pereira Andrade. De acordo com a fé professada pela Igreja Adventista, o sétimo dia deve ser reservado exclusivamente para práticas religiosas – direito que, inclusive, tem amparo legal no país. Mas ele conta que muitos fiéis daquela confissão têm sido prejudicados, tanto no mercado de trabalho quanto no ambiente acadêmico. “Funcionários adventistas perdem o emprego por não serem liberados no dia de sábado, e muitos alunos demoram três a quatro anos a mais para concluir uma graduação, pois ficam em dependência nas disciplinas ministradas aos sábados”, menciona. Andrade acredita que a perseguição de natureza religiosa será bem mais grave do que é hoje, não só no Brasil, como também no mundo todo: “A intolerância religiosa voltará com toda sua força, semelhante ao período da Inquisição”, destaca, referindo-se a uma época em que a fé podia até levar gente para a fogueira (ver reportagem coordenada). Pode ser exagero, mas para ele, o processo que ora se desenrola na sociedade brasileira é um indício do fim dos tempos.

O deputado federal Geraldo Tenuta (DEM-SP), bispo e presidente da Igreja Renascer em Cristo, não tem nenhuma dúvida de que, hoje, os evangélicos são alvo de perseguição, pelo menos nos meios de comunicação. Conhecido na sua denominação como bispo Gê, o parlamentar cita como exemplo reportagens sobre o jogador de futebol Kaká, que é presbítero da Renascer. Ele argumenta que, toda vez que o craque é citado no noticiário, é mencionado que os líderes da igreja, Estevam e Sônia Hernandes, foram presos nos Estados Unidos por mais de um ano sob acusação de porte ilegal de divisas. Além disso, o fato de o jogador fazer ofertas em dinheiro à denominação é constantemente ironizado, assim como sua decisão de chegar virgem ao casamento por acreditar ser esta a vontade de Deus. Tenuta insiste que o motivo dessa implicância é o grande crescimento da população evangélica no Brasil. “Dirigem-nos calúnias, transformando coisas boas em coisas ruins”, reclama.

“Apropriação indevida” – É também na área esportiva que outro tipo de intolerância tem sido notado. Depois da decisão da última Copa das Confederações, vencida pela seleção brasileira em junho, diversos atletas crentes posaram para as câmeras ostentando camisetas com mensagens cristãs. O próprio Kaká, um dos destaques da competição, deu a volta olímpica com a frase I belong to Jesus (“Eu pertenço a Jesus”) à vista de milhões de telespectadores. Foi o suficiente para a Federação Internacional de Futebol (Fifa) recomendar “moderação” à Confederação Brasileira de Futebol. A imprensa internacional não poupou palavras pejorativas para criticar asperamente o que chamou de “apropriação indevida” do esporte pela fé.

Outro setor onde a profissão de fé cristã tem dado pano para manga é no serviço público. Diversos tribunais do país têm retirado os crucifixos que tradicionalmente ornamentam os espaços comuns e salas de audiência, sob a justificativa de que sua exposição pode causar constrangimento aos adeptos de outras crenças – embora seja o cristianismo a principal tradição religiosa do país, com pelo menos 175 milhões de seguidores. Mês passado, a juíza federal Maria Lúcia Lencastre Ursaia, da 3ª Vara Cível Federal de São Paulo, determinou, em decisão liminar, que símbolos religiosos, como crucifixos e imagens, poderão permanecer nos órgãos públicos federais daquele estado. Para a magistrada, o Estado laico não deve ser entendido como uma instituição anti-religiosa ou anti-clerical: “A laicidade não pode se expressar na eliminação dos símbolos religiosos, mas na tolerância aos mesmos”, diz, em sua sentença.

Para o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, tem havido exageros na questão. “Esse tema dos símbolos religiosos tem gerado debates jurídicos em todo o mundo”, reconhece. “Mas, se formos radicais, vamos ter que rever o próprio calendário, que tem festas de caráter cristão como o Natal e a Páscoa”. Em evento realizado em agosto na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Mendes foi irônico: “Tomara que não mandem derrubar o Cristo Redentor”. Na opinião do presidente do STF, muitos desses símbolos vão além da religiosidade, e constituem a própria expressão da civilização ocidental cristã.

O advogado Aldir Guedes Soriano, que pesquisa a liberdade religiosa como um direito constitucional, diz que existem vários casos pontuais no Brasil, como o de um delegado de polícia que autorizou visitas aos presos somente de pessoas adeptas de determinadas religiões. Contudo, não acredita que isso configure um fenômeno. “É um caso isolado de violação à liberdade religiosa. No Brasil, os problemas são mais sutis. Acontecem no ambiente de trabalho, nas escolas”, explica Aldir, que também é vice-presidente da Associação Brasileira de Liberdade Religiosa e Cidadania.

Soriano vê a necessidade de uma mudança no conceito de intolerância. “Não aceitar que falem mal de sua religião ou de sua prática de vida é uma forma de intolerância praticada pelo indivíduo”, explica. Ele observa que não só os evangélicos, mas adeptos de religiões de matriz africana e até os ateus se sentem perseguidos em determinadas situações. E, por vezes, são evangélicos os acusados de intolerantes. Estaria incluído nesse perfil o caso do pastor Tupirani da Hora Lores, líder da Igreja Geração Jesus Cristo, do Rio de Janeiro. Ele e um fiel de sua congregação, Afonso Henrique Lobato, foram indiciados e presos em junho, sob acusação de promover a violência religiosa. Os dois depredaram imagens e objetos de culto em um centro espírita, um ano antes.

Concorrência – Atitudes criminosas como a dos dois evangélicos demonstram que a intolerância não é exclusividade de apenas um ou dois segmentos religiosos. A própria Igreja Universal, que já passou pelo dissabor de ver seu líder máximo ser preso, em 1992, sob acusação de charlatanismo – episódio que uniu diversas correntes evangélicas contra o ato, considerado arbitrário –, também reúne em suas fileiras gente radical, que não hesita em agredir a fé alheia. Ninguém esquece, por exemplo, do lamentável “chute na santa” desferido em rede nacional de TV por um de seus bispos, Sérgio Von Helde, no dia 12 de outubro de 1995, justamente a data que homenageia a santa católica Senhora de Aparecida. No fim de junho deste ano, a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) entregou ao embaixador Martin Uhomoibai, presidente do Conselho de Direitos Humanos da ONU, um relatório que denuncia o que seria uma “ditadura religiosa” praticada no Brasil. O documento elenca quinze relatos de casos acompanhados pela comissão e aponta os neopentecostais como responsáveis pela maioria deles. É a generalização, de novo, prejudicando o segmento religioso que mais cresce no país.

O pensamento acadêmico nacional parece seguir uma posição mais moderada. Para a professora Sandra Duarte de Souza, doutora em ciências da religião, o Estado não apresenta obstáculos à pratica religiosa. “Ao contrário, além da liberdade religiosa ser um direito garantido constitucionalmente, já há casos em que o Estado tem criminalizado atitudes persecutórias movidas por uns grupos religiosos contra outros, ou mesmo contra pessoas físicas”, destaca. Na opinião da estudiosa, a concorrência religiosa tem gerado comportamentos intolerantes diversos. Contudo, ao mesmo tempo em que o fenômeno permite uma pluralidade de credos ou de instituições religiosas, termina quebrando esse monopólio religioso. “A configuração religiosa brasileira atual mostra uma relativa autonomia dos sujeitos religiosos em relação às instituições.”

Para o escritor e jornalista Percival de Souza, com décadas de experiência e passagens por grandes jornais de São Paulo, a realidade é diferente. Cristão da Igreja Metodista, ele diz que nenhuma igreja tradicional, teológica e doutrinariamente forte e consistente, costuma se queixar de perseguição por parte da imprensa. Ele acha que a mídia só exerce seu papel de expor a realidade. “Fatos não são produzidos. São noticiados. Fatos não são criados. São divulgados”, pontifica. Ele não acredita em perseguição à Igreja. “Além disso, nem tudo o que vemos por aí é endossável em nome da crença. Aliás, assistimos a episódios lamentáveis, deploráveis até”, comenta Percival.

O jornalista explica que, pelo fato de não existir um pensamento uniforme sobre “o que a mídia pensa”, ela recorre às universidades para dirimir dúvidas e buscar esclarecimentos. “A mídia busca o espaço do conhecimento, e onde está este espaço? Nas igrejas ou na academia?”, questiona. “A Palavra de Deus é uma ponte que metaforicamente une céus e terra, como a escada que Jacó viu em sonhos, mas nem todos sabem construí-la”, encerra.

Acordo de cavalheiros

O debate sobre o papel da Igreja Católica no Brasil esquentou no mês de agosto no Congresso Nacional. O teor do tratado firmado em novembro de 2008 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo papa Bento 16 foi aprovado na Câmara no dia 27 juntamente com outra proposta, a da Lei Geral das Religiões, de autoria do deputado George Hilton (PP-MG). O acordo de cavalheiros entre as representações políticas das igrejas Católica e Evangélica pôs fim a uma polêmica que vinha crescendo nos últimos meses. Tudo porque o Acordo entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé relativo ao estatuto jurídico da Igreja Católica no Brasil concedia, em tese, privilégios ao catolicismo, já que a crença é ligada ao Vaticano, a sede da Santa Sé, um Estado com personalidade jurídica de Direito Internacional Público.

Analistas acreditam que trechos do documento, que não foi debatido com a sociedade, ferem a laicidade do Estado – como o que prevê ensino religioso, a imunidade das instituições religiosas perante as leis trabalhistas e o uso de verbas públicas na preservação do patrimônio católico. “Ratificar esse acordo significa alçar a Igreja Católica a um patamar oficialmente diferenciado das demais religiões”, critica a professora Roseli Fischmann, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo (USP). A Lei Geral das Religiões, redigida a toque de caixa por parlamentares evangélicos, copia vários dos 20 artigos do tratado Brasil-Vaticano. A grande diferença entre os dois textos é justamente a substituição da expressão “Igreja Católica” por “todas as confissões religiosas”.

“Esse foi o acordo: nós aprovamos o deles e eles aprovam o nosso”, admitiu Hilton, que é evangélico e membro da Igreja Universal do Reino de Deus. As duas propostas foram aprovadas por voto simbólico, entre as lideranças dos partidos com representatividade na Casa. Agora, a matéria segue para apreciação no Senado Federal. Mas o clima de paz pode estar com os dias contados. Inconformado com o que considera uma violação à laicidade do Estado brasileiro, o líder do PSOL, Ivan Valente (SP), antecipou que vai usar “todos os recursos disponíveis” para questionar o resultado da votação. “No país, não cabe regulamentação legal sobre prática religiosa”, diz o parlamentar. Ele questiona ainda as manobras regimentais usadas pelos colegas para resolver a questão.


Sob fogo cruzado

No dia 31 de julho, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) impôs censura pública sobre a psicóloga Rozângela Justino. O motivo não foi o exercício indevido da profissão, nem alguma atitude antiética ou ilegal em seu trabalho. No entender da entidade, a profissional infringiu uma resolução de 22 de março de 1999, segundo a qual “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”. Traduzindo – os psicólogos estão proibidos de usar os procedimentos terapêuticos para atender pacientes em conflito com sua orientação sexual, ainda que solicitem isso. Rozângela, que é evangélica, não está proibida de exercer a profissão, desde que se submeta às limitações impostas pelo CFP. E ela não parece disposta a se submeter.

Formada em 1981 e especializada em psicologia clínica e escolar, Rozângela Justino, que é crente batista, defende o direito de que qualquer um possa receber auxílio profissional com objetivo de deixar o comportamento homossexual, se assim desejarem. A prática não é aceita pelo Conselho. “A imposição dessa censura é uma forma de mordaça”, protesta a psicóloga. Em seu blog, Rozângela escreveu: “Essa decisão significa que eles declararam que eu faço algo muito errado: apoiar pessoas que voluntariamente desejam deixar a atração pelo mesmo sexo. Os ativistas do movimento pró-homossexualismo continuarão me perseguindo para me impedir de exercer a profissão”. Ela não abre mão de prestar assistência a quem, voluntariamente, quer mudar o foco de sua atração sexual.
O caso mobilizou a opinião pública. Enquanto grupos de defesa dos direitos dos homossexuais entregavam um abaixo-assinado ao CFP pedindo a manutenção da censura contra a profissional, entidades evangélicas também se manifestaram junto ao órgão em apoio a Rozângela. Ela garante que não vai deixar de exercer suas atividades profissionais por causa da decisão do Conselho Federal de Psicologia – e, numa atitude desafiadora, aconselha as pessoas que estiverem sofrendo com sua orientação sexual e sentirem vontade de abandonar o homossexualismo a procurar ajuda psicológica. “Não tenho vergonha de acolher essas pessoas”, declara.


O Brasil é, por força de sua Constituição, um país laico. Em linguagem bem objetiva, isso significa dizer, entre outras coisas, que não existe religião oficial e, portanto, toda pessoa é livre para professar a fé que desejar – ou abster-se de qualquer crença –, sem receio de se tornar alvo de discriminação, violência, constrangimento ou quaisquer outras manifestações de intolerância. Como teoria, nada mais justo e adequado. Mas a prática desse princípio fundamental foi colocada em xeque no fim de julho, quando a psicóloga Rozângela Justino, conhecida por defender o direito à assistência psicoterápica para pessoas que desejam deixar o homossexualismo, recebeu censura pública pelo Conselho Federal de Psicologia, o CFP (ver quadro). Evangélica, ela foi punida sob a alegação de que teria infringido uma resolução emitida pelo órgão em 1999; mas a decisão também embute uma crítica à orientação religiosa de Rozângela. Some-se a isto a discussão sobre a validade do uso de símbolos cristãos em espaços públicos; a depredação de um centro espírita no Rio de Janeiro; e a recente onda de ataques de vários setores da imprensa aos jogadores de futebol que declaram em campo sua fé em Cristo, e está configurado algo que ninguém, em sã consciência, pode desejar: uma possível escalada da intolerância religiosa no país.

A quantidade de episódios envolvendo evangélicos faz com que este segmento sinta-se alvo, no mínimo, da má vontade de outros setores. Uma das queixas é contra a imprensa. Já se tornaram recorrentes as reportagens denunciando desmandos e ilegalidades supostamente cometidos por dirigentes de igrejas e ministérios protestantes. Não se discute a veracidade de tais fatos, mas a maximização de sua divulgação – além do perigo da generalização, que afeta todas as igrejas evangélicas, inclusive as que zelam pela probidade e ética cristã. No momento, a bola da vez é a briga entre a Rede Record de Televisão, emissora controlada pela Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) e a Rede Globo, antiga desafeta do bispo Edir Macedo, dirigente da denominação. A igreja está no olho do furacão por conta de processos criminais movidos pelo Ministério Público de São Paulo contra seus dirigentes, acusados de enriquecimento ilícito, desvio de verbas oriundas de doações dos fiéis para empresas como a própria Record e outros crimes. Por sua vez, Record e Universal se dizem vítimas de perseguição com motivação religiosa.

Houve momentos em que a situação era muito pior. O crescimento exponencial dos evangélicos nas últimas três décadas jogou para o terreno do esquecimento uma situação que as igrejas protestantes enfrentaram durante mais de um século no Brasil. O pastor Euder Faber, presidente da organização interdenominacional Visão Nacional para a Consciência Cristã (Vinacc), traz à lembrança o tempo em que os evangélicos brasileiros sofriam muito com perseguições. Ele conta que, no início do século passado, sob o comando de religiosos de grande influência popular como o católico frei Damião, em muitas partes do interior nordestino era proibida até a venda de leite e pães aos protestantes. Naquela época, os templos evangélicos não raro eram apedrejados e até destruídos. De acordo com Euder, embora situações como essas tenham ficado no passado, os seguidores da fé cristã em geral, e os evangélicos, em particular, são desafiados por outro problema na atual realidade brasileira: “Preocupa-me o fato de que haja diversas leis tramitando no Congresso Nacional que, caso aprovadas, possibilitariam um novo tipo de perseguição, desta vez patrocinada pelo próprio Estado”, diz.

Ele cita o caso do ativista cristão Júlio Severo que, dizendo-se pressionado e até ameaçado por movimentos de defesa dos direitos dos homossexuais, acabou deixando o país com a família. Escritor, Severo tem diversos trabalhos publicados, nos quais critica a homossexualidade como prática contrária aos ensinos bíblicos, e portanto, pecaminosa sob a ótica cristã. Segundo ele, o Ministério Público Federal vinha exigindo de pessoas próximas informações a seu respeito, o que interpretou como intimidação. Severo, entrevistado por CRISTIANISMO HOJE em sua edição nº 11, foi acusado de homofobia por conta de suas manifestações públicas – embora não haja, no país, qualquer instrumento legal que restrinja o direito de opinião. Pelo menos, por enquanto.

O Brasil é, por força de sua Constituição, um país laico. Em linguagem bem objetiva, isso significa dizer, entre outras coisas, que não existe religião oficial e, portanto, toda pessoa é livre para professar a fé que desejar – ou abster-se de qualquer crença –, sem receio de se tornar alvo de discriminação, violência, constrangimento ou quaisquer outras manifestações de intolerância. Como teoria, nada mais justo e adequado. Mas a prática desse princípio fundamental foi colocada em xeque no fim de julho, quando a psicóloga Rozângela Justino, conhecida por defender o direito à assistência psicoterápica para pessoas que desejam deixar o homossexualismo, recebeu censura pública pelo Conselho Federal de Psicologia, o CFP (ver quadro). Evangélica, ela foi punida sob a alegação de que teria infringido uma resolução emitida pelo órgão em 1999; mas a decisão também embute uma crítica à orientação religiosa de Rozângela. Some-se a isto a discussão sobre a validade do uso de símbolos cristãos em espaços públicos; a depredação de um centro espírita no Rio de Janeiro; e a recente onda de ataques de vários setores da imprensa aos jogadores de futebol que declaram em campo sua fé em Cristo, e está configurado algo que ninguém, em sã consciência, pode desejar: uma possível escalada da intolerância religiosa no país.

A quantidade de episódios envolvendo evangélicos faz com que este segmento sinta-se alvo, no mínimo, da má vontade de outros setores. Uma das queixas é contra a imprensa. Já se tornaram recorrentes as reportagens denunciando desmandos e ilegalidades supostamente cometidos por dirigentes de igrejas e ministérios protestantes. Não se discute a veracidade de tais fatos, mas a maximização de sua divulgação – além do perigo da generalização, que afeta todas as igrejas evangélicas, inclusive as que zelam pela probidade e ética cristã. No momento, a bola da vez é a briga entre a Rede Record de Televisão, emissora controlada pela Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) e a Rede Globo, antiga desafeta do bispo Edir Macedo, dirigente da denominação. A igreja está no olho do furacão por conta de processos criminais movidos pelo Ministério Público de São Paulo contra seus dirigentes, acusados de enriquecimento ilícito, desvio de verbas oriundas de doações dos fiéis para empresas como a própria Record e outros crimes. Por sua vez, Record e Universal se dizem vítimas de perseguição com motivação religiosa.

Houve momentos em que a situação era muito pior. O crescimento exponencial dos evangélicos nas últimas três décadas jogou para o terreno do esquecimento uma situação que as igrejas protestantes enfrentaram durante mais de um século no Brasil. O pastor Euder Faber, presidente da organização interdenominacional Visão Nacional para a Consciência Cristã (Vinacc), traz à lembrança o tempo em que os evangélicos brasileiros sofriam muito com perseguições. Ele conta que, no início do século passado, sob o comando de religiosos de grande influência popular como o católico frei Damião, em muitas partes do interior nordestino era proibida até a venda de leite e pães aos protestantes. Naquela época, os templos evangélicos não raro eram apedrejados e até destruídos. De acordo com Euder, embora situações como essas tenham ficado no passado, os seguidores da fé cristã em geral, e os evangélicos, em particular, são desafiados por outro problema na atual realidade brasileira: “Preocupa-me o fato de que haja diversas leis tramitando no Congresso Nacional que, caso aprovadas, possibilitariam um novo tipo de perseguição, desta vez patrocinada pelo próprio Estado”, diz.

Ele cita o caso do ativista cristão Júlio Severo que, dizendo-se pressionado e até ameaçado por movimentos de defesa dos direitos dos homossexuais, acabou deixando o país com a família. Escritor, Severo tem diversos trabalhos publicados, nos quais critica a homossexualidade como prática contrária aos ensinos bíblicos, e portanto, pecaminosa sob a ótica cristã. Segundo ele, o Ministério Público Federal vinha exigindo de pessoas próximas informações a seu respeito, o que interpretou como intimidação. Severo, entrevistado por CRISTIANISMO HOJE em sua edição nº 11, foi acusado de homofobia por conta de suas manifestações públicas – embora não haja, no país, qualquer instrumento legal que restrinja o direito de opinião. Pelo menos, por enquanto.




Por Laelie Machado e Carlos Fernandes

OMG News: Revelação mortal

Após ser declarado curado em culto, paciente abandona tratamento de câncer e Aids e morre
Uma suposta revelação divina de cura pode ter levado o desempregado Gilson de Oliveira Silva, de 44 anos, à morte. Familiares denunciam que dirigentes da Igreja Ministério do Fogo, localizada no bairro do Imbuí, em Salvador (BA), o estimularam a abandonar o tratamento de um câncer na face porque teria recebido um milagre de Deus. Gilson, que também era portador do vírus da Aids, recebia atendimento médico e medicamentos no Hospital das Clínicas (HC) da capital baiana e morreu no fim de agosto. Os parentes querem agora que a polícia apure a responsabilidade da igreja no episódio.
Segundo o médico epidemiologista Eduardo Martins, responsável pelo tratamento de soropositivos do HC, a religião está entre os principais motivos que levam pacientes a abandonar os tratamentos prescritos: “A gente orienta, mas o paciente é livre para decidir se quer ou não ser atendido”. Segundo ele, é grande o número de pessoas que buscam os chamados tratamentos alternativos, o que, em casos extremos, pode ser um perigo. No entender do coordenador estadual do Grupo de Apoio à Prevenção à Aids da Bahia (Gapa), Harley Henriques, a religiosidade é muito importante para melhorar a qualidade de vida dos doentes. “Mas a igreja, seja ela qual for, não pode interferir no saber médico e colocar vidas em risco”, alerta

Fonte: Cristianismo Hoje

terça-feira, 27 de outubro de 2009

OMG News : Juiz ordena que MEC mude data do Enem para alunos judeus

A Justiça ordenou ao Ministério da Educação que marque outro dia --que não o sábado-- para que 21 alunos de um colégio judaico de São Paulo façam o Enem. O MEC anunciou que recorrerá. O Enem está marcado para 5 e 6 de dezembro --sábado e domingo.
O sábado é o shabat, dia em que os judeus descansam. Do pôr do sol da sexta ao pôr do sol do sábado, não trabalham, não dirigem e não escrevem.
Vendo que seus alunos perderiam o Enem, o colégio Iavne, nos Jardins (zona oeste), apresentou a ação judicial. Na primeira instância, a Justiça não viu motivo para mudar a data. O colégio recorreu. E o Tribunal Regional Federal deu razão à escola.
O juiz Mairan Maia escreveu que o MEC deveria permitir que a prova fosse resolvida pelos alunos do Iavne "em dia compatível com o exercício da fé". Seria um exame com "o mesmo grau de dificuldade". "Ninguém será privado de direitos por motivos de crença religiosa."
Para os advogados da escola, o Ministério Público deveria exigir o mesmo direito aos demais alunos judeus e aos seguidores da Igreja Adventista, que descansam nos sábados.
Fonte: Folha Online

OMG News : "Pra Deus não há impossível", afirma Bosco, goleiro do São Paulo



Seu nome é João Bosco Freitas, pernambucano de Recife. A infância sofrida poderia apontar para um futuro nada brilhante. Bosco morava em um subúrbio de Recife e assistiu à separação de seus pais ainda muito novo. As necessidades eram grandes.
Porém, ao contrário do que aquelas condições davam a prever, Bosco chegou onde sempre quis: tornou-se um profissional do futebol.
Em entrevista ao programa Papo de Esporte, da TV Rede Super, o atual goleiro do São Paulo Futebol Clube conta que começou sua carreira em um clube de pouca expressão. Para ir aos treinos, Bosco precisava enfrentar uma verdadeira maratona: eram quatro ônibus a cada dia de treino. Seus irmãos bancavam os custos com a passagem.
No caminho rumo ao profissionalismo, uma pedra apareceu: aos 16 anos, Bosco teve seu primeiro contato com as drogas e com a bebida. O goleiro, que se casou aos 17 anos, conta que vivia uma vida de adultério.
Marido de uma mulher evangélica, Bosco lembra de quando chegava bêbado em casa. A esposa do goleiro, perseverante, pagava um alto preço de oração para que Bosco tivesse sua vida transformada. E foi o que aconteceu.
A convite de sua mãe, que é católica, João Bosco aceitou visitar uma igreja. ''Já na primeira visita, Deus tocou meu coração'', diz. E foi exatamente no dia 7 de janeiro de 1996 que Bosco se converteu, na 1ª Igreja Batista do Janga, em Recife (PE).
O goleiro conta que a primeira área que Deus transformou em sua vida, foi o casamento. ''Meu casamento estava destruído'', lembra. ''Foi uma mudança radical''.
Em 2001, época em que jogava no Cruzeiro, Bosco frequentou a Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte. Hoje, membro da igreja Sara Nossa Terra, em São Paulo (SP), o goleiro tem colhido os frutos de sua experiência de vida. ''Temos um trabalho de células em nossa casa, onde aconselhamos casais com problemas'', diz.
A história de João Bosco atesta o que está escrito em Jó 14:7-9: ''Para uma árvore há esperança; se for cortada, brota de novo e torna a viver. Mesmo que as suas raízes envelheçam, e o seu tronco morra na terra, basta um pouco de água, e ela brota, soltando galhos como uma planta nova''. ''Pra Deus não há impossível. Ele muda qualquer coração'', conclui Bosco.
Fonte: Redação Rede Super

OMG News: Apóstolo Estevam é homenageado como cidadão de Sorocaba



O Apóstolo Estevam Hernandes Filho recebeu o título de Cidadão Sorocabano na noite desta segunda-feira (26/10), quando esteve na cidade de Sorocaba entre representantes da Câmara Municipal, populares, membros e pastores da igreja Renascer, além de líderes de diversas denominações, entre elas: Quadragular e Assembléia de Deus.
A cerimônia aconteceu no templo da igreja Renascer em Cristo, Regional Sorocaba, e foi presidida pelo vereador Pastor Carlos Cezar da Silva, autor do projeto aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal. Estavam presentes à sessão solene, e compuseram a Mesa, os bispos Marcos Prado e Sidinei Fonseca, da igreja Renascer, e o deputado federal Pastor Jeferson Campos.
Cerca de 400 pessoas lotaram a sede regional, que estava preparada para receber o cerimonial da Câmara Municipal de Sorocaba, responsável por conduzir os trabalhos da sessão solene. Após os pronunciamentos e a entrega do Título de Cidadão Sorocabano ao Apóstolo Estevam Hernandes, o fundador da igreja Renascer falou sobre a homenagem:
Comunicação Renascer - O que significa para o sr. estar aqui em Sorocaba, nessa noite tão especial, depois dessa maratona de tantas marchas, tantos cultos e noites de Poder?
Apóstolo Estevam Hernandes - Estar participando dessa noite tão especial, para mim é uma oportunidade que tenho, mais uma vez, de entregar ao Senhor a honra e a glória. Porque, como eu disse durante minha fala na cerimônia, esse não era o momento que eu gostaria de estar, participando de uma sessão como essa, por tudo que temos passado. Mas, estar aqui na casa do Senhor é um privilégio e mais importante que tudo. E, claro, reconhecendo o que é um título de cidadão de uma cidade tão importante como Sorocaba é uma grande honra.
CR - O sr. dedicou o Título a Jesus e a seu filho, Bispo Tid.
AEH - Sim. Ressalto que, acima de tudo, esse título não é meu, mas surgiu pelas realizações que fiz, como um homem de Deus. Então, poder entregar essa honra ao Senhor, nessa noite, é o meu objetivo e essa é sempre a minha meta. Então, motivado por isso eu estou aqui, e eu louvo a Deus porque nós acabamos tendo uma noite muito especial, uma noite com a presença do Espírito Santo, diferentemente daquilo que seria até mesmo uma cerimônia política. Mas, na verdade, sendo um culto de louvor ao Senhor. Estar aqui num momento de aflição é viver a Palavra: Entregar nossa vida como libação. Entendo, que o meu chamado é maior que minha própria vida.
CR - Tivemos aqui a presença de alguns políticos, já que o ambiente próprio para esse evento é o político. O sr. ouviu tantas homenagens durante os pronunciamentos, como do vereador Pr. Carlos Cezar e do deputado federal Pr. Jefferson Campos. Como o sr. recebeu essas deferências?
AEH - Ouvi com muita atenção tudo o que eles falaram. E aquilo que falaram foi sobre realizações. Coisas que foram feitas, o trabalho, uma vida e aquilo que a gente tem entregue no altar do Senhor, e que nós reconhecemos que ainda foi pouco e desejamos fazer muito mais. Eu me alegro por isso, porque a vida da gente é assim, tão entregue nas mãos do Senhor, que me surpreende quando eu vejo que as pessoas guardam as datas, guardam detalhes que a gente jamais poderia imaginar. Então, significa que o Senhor tem trabalhado e para mim é uma grande bênção. Porque eu creio que, o dia em que o Senhor me recolher, pelo menos naquilo que nós pudemos fazer nós fizemos para dignificar o Nome do Senhor.
CR - O sr. falou muitas palavras carinhosas para a cidade de Sorocaba, para o povo daqui. Gostaria que o sr. falasse um pouco mais sobre isso. Parece que o sr. tem uma relação tão estreita com a cidade mesmo não vivendo aqui.
AEH - Na verdade foi o que eu disse durante a cerimônia: eu gosto demais do interior. Eu nasci na capital, sou paulistano, mas eu tenho uma liga especial com o interior, porque meu pai era um homem do interior. O contato é diferente, porque todas as vezes que você chega numa cidade como essa, a recepção do povo de Deus, a recepção das pessoas é muito especial. Então, me sinto muito próximo de todos, como se conhecesse a cada um.
CR - O sr. foi citado como a pessoa que sugeriu a colocação, na entrada de Sorocaba, da inscrição “Sorocaba é do Senhor Jesus”. Como o sr. vê isso hoje, com a concretização dessa placa como um marco na entrada da cidade?
AEH - A colocação dessa placa, declarando que a cidade é do Senhor, me traz uma grande satisfação interior por ter sido a pessoa que Deus usou para que o prefeito Vitor Lippi fizesse esse monumento. Infelizmente, muitas cidades, do estado de São Paulo, quando você entra vê que são cidades consagradas por forças que imperaram durante muitos anos e, graças a Deus, hoje a realidade é que temos a igreja de Cristo se levantando. Então, eu tenho um carinho muito especial por Sorocaba, e eu louvo a Deus, porque quando recebi a notícia do título de cidadão eu me alegrei. E isso faz parte dessa relação, que eu creio vai aumentando a cada dia.

OMG News : Grupo Record volta a atuar no segmento de bancos


Edir Macedo voltará a ser banqueiro. O grupo Record, que administra a TV Record e várias outras empresas, anunciou na última sexta (23), a compra de 40% das ações do Banco Renner.
No entanto, o grupo do bispo Edir Macedo terá participação minoritária e o comando do banco continuará com seus atuais diretores.
A emissora resolveu comprar as ações do banco para poder ampliar seus investimentos no Rio Grande do Sul e consolidar ainda mais sua presença no estado, onde já possui emissoras de rádio e de TV, além do jornal Correio do Povo.
A aquisição das ações do Renner marca o retorno de Edir Macedo ao mercado financeiro. Durante a década de 90, o bispo da Igreja Universal foi dono do Banco de Crédito Metropolitano (BCM).
O banco Renner pertence à família que fundou as lojas de departamento que levam o mesmo nome. No entanto, a rede de lojas foi vendida em 1998 para um grupo americano.
Fonte: Na telinha

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