sábado, 29 de novembro de 2014

MPF quer fim de show de palhaço em escolas

Ronald em apresentação
O procurador regional dos direitos do cidadão do Ministério Público Federal, Pedro Antônio de Oliveira Machado, expediu recomendação para todas as cidades com mais de 100 mil habitantes suspendam apresentação do palhaço Ronald McDonalds nas escolas públicas de ensino fundamental e básico. Ronaldo é personagem símbolo da rede de lanchonetes McDonalds. 

De acordo com o procurador da República, a rede de lanchonetes estaria promovendo as apresentações em escolas, a pretexto de "transmitir conceitos educativos", para "cativar consumidores" que ainda não teriam condições de discernir sobre o que é propaganda e o que é educação. "Sendo facilmente induzidas pelo apelo mercadológico, mitigando, inclusive, seu direito de escolha". 

O procurador afirmou ontem ao Diário que recebeu representação de entidade que busca resguardar o direito de menores em relação a propagandas e que, antes de tomar qualquer medida jurídica, resolveu expedir a recomendação ao Estado de São Paulo e prefeituras de cidades acima de 100 mil habitantes. 
"Esse público (menores de 12 anos) não tem discernimento dessa estratégia de comunicação mercadológica e precisa ser protegido." Responsável no Ministério Público Federal pela defesa dos direitos dos cidadãos, Machado diz não saber ao certo em quantas ou quais cidades estariam acontecendo a apresentação patrocinada pela cadeia de lanchonetes. 

"Até por isso expedi essa recomendação para todos. Para para e para que não venha mais a acontecer. Mas obviamente se continuar vamos ter de tomar outras medidas pontuais." Segundo a recomendação, "o direcionamento de publicidade e de comunicação mercadológica à criança com a intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto ou serviço", é considerado prática "abusiva" e, portanto, "vedada". 

Diz, ainda, que o McDonalds um dos símbolos da área de fast-foods, resultante de merchandising e mercantilização da infância, indutora de consumismo excessivo e irresponsável e de obesidade infantil." Nenhum representante da rede de lanchonetes foi localizado.

Nota do Blog: E em relação ao Kit Gay distribuido nas escola pela MEC sem consulta prévia? Por que os procuradores não interferiram no caso? A igreja teve quer fazer esse papel para proteger as crianças dessa atrocidade. Afinal, se para o procurador, "Esse público (menores de 12 anos) não tem discernimento dessa estratégia de comunicação mercadológica e precisa ser protegido", quanto mais a influência sobre a opção de sexo.

Fonte: Diario Web

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