quarta-feira, 1 de abril de 2009

MG News : Bíblia continua sendo campeã de preferência entre brasileiros

A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil 2008, encomendada pelo Instituto Pró-Livro ao Observatório do Livro e da Leitura e ao Ibope, traz informações preciosas para os evangélicos.
Divulgada em setembro, a pesquisa investiga o hábito de leitura dos brasileiros e mostra que a Bíblia segue como o livro mais lido no país.
Os demais livros cristãos, porém, ainda ficam muito atrás.
Foram 5.012 entrevistados, abrangendo um conjunto de 172 milhões de pessoas – 92% da população.
Desse contingente, 95,6 milhões teriam lido pelo menos um livro nos três meses que antecederam a entrevista, e assim foram considerados “leitores”. Em plena vigência do “Ano Machado de Assis”, para a Academia Brasileira de Letras, e do “Ano da Bíblia”, para a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), os outros 77 milhões, que não teriam lido livro algum nos três meses anteriores, foram classificados como “não leitores”.
Um total de 6,9 milhões de brasileiros estaria lendo a Bíblia no momento da pesquisa, número 18 vezes maior do que o livro que aparece na segunda colocação, a ficção O Código Da Vinci, do inglês Dan Brown, cujo enredo mostra a fé cristã como uma trama conspiratória.
A Bíblia também ficou na frente como “gênero” mais lido (45% dos leitores) e foi citada como “livro mais importante da vida” dos entrevistados – dez vezes mais lembrado que o segundo colocado, o Sítio do Pica-Pau Amarelo, título que na verdade não existe, mas é uma referência à literatura de Monteiro Lobato.
Mesmo entre os “não leitores”, a Bíblia teria sido a última leitura de 4,5 milhões de pessoas.Esses números não surpreendem o pastor luterano Erní Seibert, de 55 anos, secretário de Comunicação da SBB. “Não há outro livro mais lido e distribuído, com tantos grupos que se reúnam para lê-lo ou estudá-lo toda semana. É livro de referência diária para o cristão”, diz, lembrando que em 2007 a SBB distribuiu 5,16 milhões de exemplares das Sagradas Escrituras. Somadas às que teriam sido impressas por outras editoras evangélicas e católicas, chega-se a cerca de 8 milhões de bíblias distribuídas só no ano passado.
“E há espaço para crescer mais”, observa Seibert, explicando que muitos dos exemplares foram parar nas mãos de gente que já costuma ler as Escrituras. “A durabilidade média de cada Bíblia é de 12 a 15 anos, se manuseada com freqüência. A pessoa, então, quer uma nova”, comenta.
A SBB também tem preocupação com quem mostra menos interesse no livro sagrado.
A pesquisa Retratos da leitura no Brasil revela que entre as pessoas com menos de 25 anos a Bíblia não é o livro mais lido – perde para obras didáticas, poesias, romances e, dependendo da faixa etária, até para histórias em quadrinhos.
“A gente tem feito um esforço grande nos últimos anos para desenvolver textos para essa faixa. Temos a Bíblia do Bebê, com muita ilustração, e também edições para crianças e adolescentes.
A tradução precisa ser legítima, criteriosa, com uma linguagem adequada. Temos tido bastante êxito, e veremos os verdadeiros resultados daqui a dez anos”, prevê Seibert.A Bíblia segue na dianteira, mas o mesmo não acontece com as obras evangélicas.
Se O Código Da Vinci aparece em segundo lugar entre os livros mais lidos, logo atrás está o esóterico O Segredo, da australiana Rhonda Byrne, seguido do infanto-juvenil campeão de vendas, a série Harry Potter, da inglesa J.K Rowling, e de clássicos infantis, como Cinderela e Chapeuzinho Vermelho.
O primeiro título evangélico citado na pesquisa é Bom dia, Espírito Santo, do televangelista americano Benny Hinn, em 20º lugar.

Expansão rápida

Mas esses números não incomodam as editoras evangélicas, que só têm visto seus lucros crescerem nos últimos anos. De acordo com a Câmara Brasileira do Livro, entre 2006 e 2007 a quantidade de títulos evangélicos no mercado saltou 27%, no mesmo ritmo do aumento do poder aquisitivo das classes C, D e E – onde se concentra a maioria dos crentes.
“Em 2005, tivemos 365 mil livros vendidos; em 2008, já são mais de um milhão”, diz Renato Soares Fleischner, gerente de Produção Editorial da Mundo Cristão, sediada em São Paulo.
A editora tem investido fortemente em novos canais de vendas, onde a competição é acirrada.
“A população evangélica cresce muito e não dá para as igrejas e livrarias atenderem suficientemente a demanda. Hoje, 20% das nossas vendas acontecem em livrarias comuns e supermercados, além de catálogos e no sistema porta a porta”, informa Fleischner, que também é vice-presidente da Associação de Editores Cristãos (Asec).
Fleischner explica que, apesar do leque de opções de 50 títulos com que a editora trabalha – aí entram livros de auto-ajuda com receitas de sucesso, desde que guardem princípios evangélicos –, a Mundo Cristão procura se situar em uma linha editorial que não confunda a cabeça do leitor.
“Não publicamos teologia da prosperidade, de um lado, nem teologia de cunho muito liberal, de outro”, afirma o gerente, marcando o terreno.
A crise econômica que se avizinha, com potencial aumento do preço de insumos para a produção de livros, não chega a assustá-lo. Fleischner acredita que seja possível manter nas prateleiras o “preço mágico” de R$ 19,90 em várias publicações. E acha que uma boa saída é fomentar bibliotecas em escolas e igrejas.
"O segmento evangélico é um mercado novo e emergente. Vale a pena. Se houver crise, vem desemprego, e aí é até mais fácil achar vendedores porta a porta”, diz, por sua vez, André Peres, diretor executivo do Grupo Didática, especializado em livros escolares.
A empresa criou, há dois anos, o selo Templus, dedicado a obras religiosas. Já são seis títulos, que incluem bíblias de estudos, além de atlas e dicionário bíblicos, comercializados em domicílio. “Temos um plano audacioso de, até 2011, colocar mais de 30 mil vendedores na rua”, anuncia. Em geral, os vendedores são evangélicos, e já sabem a quem oferecer os produtos. “São livros baratos e do gosto do público”, resume o diretor.
Olhar pastoral

Pastor da Igreja de Nova Vida na capital federal, Richard Werner comanda há dez anos a distribuidora MW, a maior do país, e circula incansavelmente em eventos evangélicos – vários patrocinados por ele mesmo.
“Quanto mais o líder lê, mais cita o que está lendo em suas pregações, e mais a igreja lê”, ensina Richard. Se, como distribuidor, ele simplesmente atende à demanda dos leitores e aos pedidos das denominações, como editor demonstra um critério diferente, que guarda também um olhar pastoral.
Ele comanda a Editora Palavra, e tem apostado em traduções de clássicos da fé cristã – como Vida de Oração, de Teresa de Ávila, e Mente em Chamas, de Blaise Pascal – e em reflexões mais aprofundadas.
Entre elas, Ortodoxia Generosa, de Brian McLaren, que deu o que falar e em agosto levou o Prêmio Aretê, oferecido pela Asec, como Livro do Ano. “Muitos consideram o autor polêmico, mas sua obra é um convite ao diálogo entre os diferentes segmentos evangélicos; afinal, o que nos une é maior do que o que nos separa”, define Richard, feliz com a procura que os livros da Editora Palavra tiveram na última Expo Cristã.
A feira de produtos evangélicos, pelo gigantismo – atraiu quase 150 mil pessoas na última edição, em setembro, e é a maior do gênero na América Latina –, já entrou no calendário oficial da cidade de São Paulo.
A MW fornece material das mais diversas editoras, e, para atender aos pedidos, não nega lugar em suas prateleiras a nenhuma linha teológica.
A lista de mais vendidos da empresa em todo o Brasil confirma a parceria com as igrejas. E Então Virá o Fim: A Mensagem Final, de Magno Paganelli, livro premiado pela Asec em 1996 e publicado pela Bompastor, liderou as vendas no último ano, seguido pelo comentário de João Calvino I Coríntios, com 528 páginas, editado pela Parakletos.
Em terceiro, mais uma obra sobre a mesma epístola paulina, desta vez com os comentários de Hernandes Dias Lopes, lançamento da editora Hagnos.
Também é fácil encontrar ali pilhas com best-sellers de pregadores eletrônicos americanos. Circulando pelos estoques da loja em Brasília, o casal Carlos Mesquita e Silvani Lopes fazem as compras do mês, levam muitas Bíblias e incluem na cesta títulos da pregadora americana Joyce Meyer e do escritor Philip Yancey.
Tudo é revendido a preço de custo aos membros da Igreja Batista Família de Deus, em Planaltina (DF) – “uma igreja nova e pequena, que tem só uns 400 membros”, descreve Silvani. Além de colportora, ela é seminarista e vai às compras com a lista encomendada pelos membros da congregação, que pagam em até quatro parcelas e, segundo Silvani, estão ávidos pela leitura.
“Já as bíblias são distribuídas aos novos convertidos”, afirma Carlos. À porta da loja, Gilcélia Lopes, de 25 anos, a Ju, espera para fechar as novas compras. Para muitos fregueses, ela é mais do que uma simples vendedora. Ju dá dicas sobre as melhores obras.
“Tem gente que só compra livro comigo, e que telefona para saber das novidades”, relata.
“Eu tenho que ler os principais autores, para poder indicar ou não”. Crente batista, Ju demonstra preocupação com as escolhas dos clientes, ainda que não tenha preconceito contra outras denominações. “O vendedor cristão não precisa mentir.
Ele fala a verdade e indica aquilo que é bom mesmo. A consciência fala mais alto”, frisa. Certa vez, vendo uma moça que se dizia nova convertida ao Evangelho fazer uma cesta de livros que incluía obras de Rebecca Brown e Mary K. Baxter, com relatos assustadores sobre batalha espiritual, Ju não teve dúvidas.
Convenceu-a a trocar tudo aquilo por apenas um livro do pastor Ivênio dos Santos, Alma Nua.
A compra saiu mais barata, mas ela afirma ter livrado a moça “de filmes de terror que não iriam edificar a sua vida”. Richard, dono do negócio, não se incomoda. “Ele sabe que no fim os clientes ficam gratos e voltam para comprar mais”, afirma Ju.
Base sólida

Consumidor voraz de livros teológicos, o mestre em sociologia Rômulo Corrêa, 41 anos, é um desses leitores que não tem mais onde guardar seus livros. Eles estão espalhados por todo seu apartamento e disputam espaço com as coisas da família. Mas, Rômulo não compra tudo que vê: foge dos títulos de auto-ajuda e jamais adquire obras das quais não tenha referência.
Por meio de notas bibliográficas, segue a trilha de seus autores prediletos – os ligados à linha evangelical – e está sempre atento às novidades. “Muito da minha vida espiritual, devocional, está vinculado à leitura.
Ao longo de todos esses anos, absorvi muito”, reconhece, advertindo que há muito livro “raso” no mercado, que oferece solução fácil e receita para tudo. “Se eu pudesse, dava um pacote básico para cada novo convertido: obras de John Stott, Francis Schaeffer, C.S.Lewis e N.T.Wright.
São livros fundamentais, base sólida para quem está começando a fé”, aconselha. Para o sociólogo, nem sempre as editoras zelam pela qualidade. “Há quem publique obras sem notas bibliográficas.
Já vi até livros traduzidos mutilados, publicados no Brasil sem capítulos inteiros”. Rômulo, que também lê em inglês, lamenta a ausência de tradução para o português de muitos clássicos cristãos. “Até hoje não publicaram as obras completas de C.S.Lewis”, sublinha, confessando que tem lido pouca ficção.
Essa história, Gabriele Greggersen, autora de A Antropologia Filosófica de C.S.Lewis e O Senhor dos Anéis: Da imaginação à ética, conhece bem (veja abaixo entrevista completa).
Estudiosa da obra do autor de As Crônicas de Nárnia, Gabriele, que é doutora em filosofia e pedagogia e também escreve contos, lembra que há 10 anos, no centenário do autor, bateu na porta de várias editoras com projetos voltados para aproveitar o momento e popularizar a leitura de um dos mais celebrados escritores evangélicos do mundo.
“Quem lê C.S.Lewis no Brasil?”, chegou a ouvir como resposta. “O que atrai mais? Temas como liderança, casais, filhos, finanças... Mas a literatura de ficção educa a imaginação e ajuda a construir pontes e sentidos que a pessoa não compreendeu na Bíblia”, argumenta.
“No Brasil há muito sincretismo religioso, e por isso há preconceito entre os cristãos contra a literatura imaginativa”, continua a filósofa. “Tudo que não é exatamente bíblico, que é mitológico, qualquer figura fantástica, e já se liga o alerta vermelho, associando-se a algo místico, a ocultismo”, diz Gabriele.
Ela não tem dúvida: um conto de fadas pode ser instrumento para disseminar verdades filosóficas e espirituais. “Quem lê a Bíblia e fica com a mente mais fechada, em vez de aberta, não está lendo direito.
Jesus contava histórias”, conclui.

Alcançando quem não gosta de ler

Há bíblias para todos os gostos. Desde as populares, de R$ 7 – mais barato que muitos lanches de fast-food –, às edições de estudo ou luxuosas, que custam mais de R$ 150.
Mas Erní Seibert, secretário de Comunicação da Sociedade Bíblica do Brasil, a SBB, resiste à idéia de ver o público leitor da Bíblia como um mercado consumidor.
Seibert sublinha que a grande maioria das pessoas que têm um exemplar das Escrituras simplesmente o recebeu gratuitamente.
Isso porque muitos crentes e igrejas têm costume de distribuir bíblias de presente.
Além disso, há inúmeros grupos assistidos por programas sociais da SBB, que busca popularizar a Palavra de Deus, fornecendo-a gratuitamente, por exemplo, em presídios e hospitais.
Mas ainda há muita gente que vê as Escrituras com preconceito. “É o ‘não li e não gostei’”, observa Seibert, que também é pastor luterano.
“As pessoas não têm noção da importância cultural da Bíblia, o primeiro livro a ser impresso na história”, argumenta. Para atingir esse público, a SBB monta exposições e conta com um museu em Barueri (SP), onde fica sua sede, e com um centro cultural no Rio de Janeiro.
E como a Bíblia não é exatamente um livro fácil de ler, a editora se dedica também a publicar versões com a linguagem mais simples.
A Nova Tradução na Linguagem de Hoje usa cerca de quatro mil palavras, metade dos vocábulos empregados na tradução de João Ferreira de Almeida. O que se perde em beleza poética, ganha-se em facilidade de compreensão.
Para se ter uma idéia, em 2007 foram distribuídas 649 mil versões em linguagem moderna.

“O imaginário forma caráter e valores”
Filósofa e pedagoga, Gabriele Greggersen tem paixão por contos de fada.
Estudiosa de autores como C.S.Lewis e J.R.Tolkien, que criaram verdadeiros universos paralelos e fantásticos, sem se perder da fé cristã, ela também escreve contos para o público infanto-juvenil.
Seu sonho é o dia em que os cristãos brasileiros terão mais intimidade com o mundo da literatura e da imaginação.
A pesquisa Retratos da leitura no Brasil mostra que a Bíblia é pouco lida entre crianças e adolescentes. Falta material direcionado a eles?
GABRIELE GREGGERSEN – Eles estão lendo pouco. Associo isso ao quadro da educação escolar, com nível cada vez mais baixo, e à falta de preparo das igrejas no papel da educação.
Em geral, as igrejas não fazem idéia de que têm um papel educacional. Há pouco material para as escolas dominicais, e a maioria é importada. As editoras poderiam se mobilizar para estimular o hábito e o gosto da leitura.
Parece que contos literários não servem para nada – mas contar historias educa a criança.
Mergulhar no mundo imaginário de autores como C.S.Lewis e Tolkien ajudaria?
Esses autores perceberam o potencial do fantástico, do imaginário, para formação do caráter e dos valores. Eles não esconderam o fato de serem cristãos e conseguiram articular de forma harmônica sua literatura e sua fé. Para C.S.Lewis, a razão cuida da verdade; a imaginação, do sentido.
Na escola, se um professor coloca uma fórmula abstrata na lousa, só dez por cento dos alunos compreendem. Mas, se contar uma história, se mexer com o imaginário, os alunos pegam. Jesus Cristo fazia isso.
A obra de C.S.Lewis é respeitada. Há dez anos, em seu centenário, eventos na Inglaterra reuniram estudiosos para debater seus livros, e Jesus ficou no centro em tudo isso – porque, para Lewis, o caminho do imaginário era o único aberto para Deus.
A via da igreja, do pastor e da pregação direta da fé não conseguiram evangelizá-lo. Mas o Tolkien conseguiu.
Quem lê a Bíblia e fica com a mente mais fechada, em vez de aberta, não está lendo direito.
Mas não é simples unir imaginário e ortodoxia...
O ser é simbolico. “Tudo que sei de filosofia já estava lá no quarto de criança, nos contos de fada”, diz G.K.Chesterton em Ortodoxia.
No Brasil e no mundo, os contos de fadas foram infantilizados, relegados à literatura infantil. Não são coisas de adulto.
O racionalismo é um obstáculo grande, mesmo neste mundo pós-moderno. Ao contrário da literatura imaginativa, o realismo literal, da novela, é que tem efeito de alienação. A vida não é como a novela mostra.
O pai cristão fica mais preocupado com o Harry Potter, mas no dia a dia das novelas da TV, vários valores distorcidos são passados o tempo todo. Interessante ver o percurso de C.S. Lewis.
Seu imaginário só aflorou depois que ele se converteu a Cristo. Então, a coisa fluiu, e um conto gerou outro... Vejo Lewis como uma pessoa que foi liberta para fazer uma missão muito especial.
A senhora também escreve contos na linha do fantástico. Como é a vida de escritora no Brasil?
É muito difícil. Muitas vezes, o escritor acaba bancando a própria obra. E há muitos autores não cristãos de livros infanto-juvenis que são talentosíssimos, então a concorrência é grande.
Não é fácil entrar nesse mercado, é difícil as editoras se interessarem. Escrevo por amor à arte. No Brasil, o escritor está sozinho. Nos Estados Unidos e na Europa, existem os agentes.
Quem escreve geralmente não é bom vendedor.
E o que a inspira?
O artista cristão não tem outra fonte senão Deus.
No caso do escritor, é a mesma coisa. Ele não precisa fazer proselitismo e citar a Bíblia toda hora. Mas deve aprender a usar seus dons para louvar a Deus e pode educar através da literatura. Esse é um projeto que o Senhor elaborou desde o início da Criação: somos um poema de Deus, como diz o texto bíblico no original hebraico, no trecho em que o homem é formado.
O que faço de artístico só pode ser para a glória de Deus; é dele que colho a inspiração.
A Bíblia, aliás, não é “concorrência desleal” para o escritor cristão. Pelo contrário, há troca, interação. São infinitos os espaços.
Um país que lê (ainda pouco)
De acordo com a pesquisa Retratos da leitura no Brasil 2008, a Bíblia continua sendo a campeã de preferência nas estantes do país.
Dos mais de cinco mil entrevistados, 64% souberam dizer qual foi o último livro que leu ou está lendo:
• Bíblia Sagrada

• O Código Da Vinci

• O Segredo

• Harry Potter (série)

• Cinderela

• Chapeuzinho Vermelho

• Violetas na Janela

• Branca de Neve

• Os Três Porquinhos

• Sítio do Pica-Pau Amarelo (série)

Fonte: Cristianismo Hoje

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