sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

OMG News: Desorganização e grosserias marcam o primeiro dos 5 shows do cantor Michael W. Smith no Brasil

Michael W. Smith
Por Oziel Alves
Se tem uma coisa que todo o brasileiro, produtor de eventos gospel, deveria aprender antes de se aventurar na empreitada de produzir um show internacional, é que, diferentemente da maioria dos artistas brasileiros, os gringos são extremamente profissionais naquilo que fazem e não há jeitinho brasileiro que faça qualquer um deles abrir mão da excelência, em prol de algo que venha beneficiar uma produção desorganizada.

O mais recente episódio que comprova esta afirmação, aconteceu no dia 11/01, por ocasião do show de Michael W. Smith, no Credicard Hall, em São Paulo e que hoje, ganhou espaço nas redes sociais, através das críticas direcionadas a organização.

O evento, que recebeu o nome de Canto pela Vida e foi organizado pela Voices Projetos e Produções Artísticas, com apoio de midia da Rádio Vida, estava marcado para começar às 20hs, mas acabou atrasando em uma hora, gerando uma série de contratempos na programação do espetáculo.

No cronograma da Rádio Vida, Paulo Cesar Baruk abriria o evento e na sequência, PG daria continuidade até a entrada de Michael, estabelecida em cláusula contratual para às 21h30min.

O que se segue, é aquilo que qualquer produtor experiente já pode imaginar. A produção de Michael exige que o contrato seja cumprido, Baruk encurta a apresentação, cantando apenas 3 músicas, e PG é comunicado, que devido ao atraso na programação, estaria impossibilitado de se apresentar antes da atração principal, ficando a seu critério a escolha de apresentar ou não o seu show, após o espetáculo de Michael.

“Me fizerem um pedido, mas eu não vou aceitar, em respeito a vocês e também a mim. Porque eu também não sou bobo. Me falaram para eu tocar depois do Michael, mas eu não vou ficar aqui, até depois da meia noite e vocês também não, porque eu acho falta de respeito com quem tem que pegar ônibus para ir embora pra casa. Michael W. Smith não tem culpa de nada. A culpa é de alguém desorganizado. O Brasil tem que parar com esta palavra desgraçada chamada jeitinho brasileiro” afirmou o cantor PG, em resposta ao público, aparentemente decepcionado com a organização do evento.

Logo após o comunicado do cantor, Pr. JuanRibe Pagliarin, dono da Rádio Vida, subiu ao palco e depois de esperar cerca de 3 minutos para que o microfone lhe fosse entregue, proferiu o discurso que segue, evidenciando sua profunda indignação, mas ao mesmo tempo - na opinião de muitos - cometendo um grande equívoco ao misturar protesto e preconceito de nacionalidade com oração. E ele diz assim: “A rádio Vida não recebeu um centavo por toda a divulgação deste show. Ela entrou numa parceria com quem está trazendo o Michael W. Smith aqui no Brasil e divulgou de boa vontade. Agora o Michael está aí, porém o PG não vai poder se apresentar. Ele já foi embora chateado, muito triste. Os americanos que vieram juntos, acham que eles mandam no Brasil. Eles estão pensando que isso aqui ainda é uma tribo da Amazônia, que eles podem chegar e fazer o que quiserem. Em respeito a vocês, vai ter o show com o Michael, não do jeito que a gente tinha planejado, porque a equipe que chegou aí, tomou conta. Aquela prepotência dos americanos, mesmo! A minha filha Bianca, está muito triste. Ela está muito chateada. Eu também estou. Quero pedir desculpas a vocês por este silêncio, e pode ser que eles cortem o microfone a qualquer momento, porque americano é assim mesmo. Eles acham que mandam”.

Ao começar a oração, totalmente fora de clima, Pr. JuanRibe seguiu o seu protesto: “Senhor nosso Deus e nosso Pai, já foi o tempo em que o Brasil era o quintal dos Estados Unidos. O Brasil hoje, já é a sexta economia do mundo. E ainda há muita prepotência por aí. Meu Deus abençoe o povo que compareceu hoje aqui, porque estas pessoas não tem culpa de nada. Pedimos ao Senhor que reverta esta situação. Que tudo ainda seja conduzido da melhor maneira e sempre para a Glória do Teu nome”.

Segundo a organização da tour 2012 no Brasil, Michael W. Smith, subiu ao palco pouco depois do horário pré-estabelecido em contrato e fez o show, sem saber de absolutamente nada do que estava acontecendo nos bastidores.

Ao final, o público aplaudiu e PG retornou para apresentar suas canções.

Fonte: Super Gospel

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