quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Reportagem na TV ajuda a proteger vida de pastor preso no Irã

Pastor Saeed Abedini e sua família
A divulgação do caso da prisão do pastor iraniano com cidadania americana, Saeed Abedini, pela Fox News tem auxiliado na sua proteção, informou Jordan Sekulow, diretor executivo do Centro Americano de Direito e Justiça (ACLJ, sigla em inglês).

De acordo com Sekulow, a esposa do pastor afirmou que a reportagem intimidou os agressores de seu marido, privado de sua liberdade em uma das prisões mais duras do Irã, onde um blogueiro preso em outubro sobreviveu apenas quatro dias.

O pastor foi preso por causa de sua fé, conforme foi anunciado pela própria Agência de Estudo e Notícias do Irã (AOS) em seu primeiro relatório. “A pessoa de nome Saeed Abedini que foi enviada para começar igrejas clandestinas no Irã foi presa. Sua esposa e filhos vivem nos EUA e ele também viveu na Inglaterra por muitos anos”, diz o relatório.

Segundo o ACLJ, o relatório traz diversas incorreções nas informações e é uma clara tentativa de insinuar que o pastor foi enviado do estrangeiro para minar a sua cultura.

A ACLJ aponta que o pastor jamais viveu na Inglaterra antes de ter ido aos Estados Unidos em 2005, com sua esposa Naghmeh. “Este é o mesmo tipo de campanha de desinformação orquestrada contra o pastor Youcef Nadarkhani promovida pela mídia no Irã”.

“Entretanto, o fato de que o Irã está reconhecendo que a prisão do pastor Saeed é relacionada com sua fé é um passo importante no aumento da pressão internacional ao regime para a perseguição de pessoas de fé”, declarou a ACLJ.

Saeed, nascido no Irã e cidadão americano, foi preso durante uma viagem de visita à sua família. Ele fazia trabalhos humanitários e estava envolvido com orfanatos não religiosos no Irã.

Para a organização de defesa dos direitos humanos, a prisão do pastor Youcef Nadarkhani, seu advogado Mohammad Ali Dadkhah e o pastor Saeed é o suficiente para que se mantenha a pressão internacional no Irã para a libertação destes e de todos os que são presos por sua fé.


Fonte: ACLJ e CP

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