Desde sexta, a Record vem divulgando intensamente uma conta bancária do Instituto Ressoar (ONG da TV) para o telespectador fazer depósito.
Para dar maior credibilidade à campanha, a rede informou no ar que os gastos seriam auditados pelo Ministério Público.
A Record, de fato, enviou sexta-feira ao MP-SP um ofício pedindo a "fiscalização" da conta.O MP-SP, no entanto, desmentiu que esteja auditando os recursos.
Segundo sua assessoria de imprensa, não cabe ao Ministério Público fiscalizar esse tipo de campanha.
O MP-SP informou que não autorizou a Record a utilizar seu nome e que o ofício não foi analisado.Informada sobre os argumentos do MP-SP, a Record admitiu que o órgão pode apenas "acompanhar" a arrecadação. "Se houve algum erro nosso, foi alguns apresentadores usarem a palavra "fiscalizar'", disse Honorilton Gonçalves, vice-presidente artístico. "A Record não tem nada para esconder, não vai ficar com um centavo.
"Às 14h, o Ressoar informava em seu site ter arrecadado R$ 2.541.724,40, suficientes para "reconstruir 149 casas".
Fonte: Folha de São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário