quarta-feira, 22 de junho de 2016

Show de Wesley Safadão é cancelado pela justiça após cachê polêmico

Na manhã desta quarta-feira (22), o juiz José Fernando Santos de Souza deferiu uma liminar para suspender o show de Wesley Safadão no dia 25 de junho, no 'São João 2016 de Caruaru', no Agreste de Pernambuco.

A decisão acontece após três advogados do município entrarem com uma ação popular pedindo o cancelamento do show. De acordo com eles, há suspeita de superfaturamento no cachê do cantor, que seria de R$ 575 mil para a apresentação. Além disso, a apresentação geraria prejuízo aos cofres públicos da cidade, que passa por um período de seca grave.

Por e-mail, a assessoria da Prefeitura de Caruaru informou ao portal G1 que recorrerá da decisão. Já a assessoria de imprensa do Fórum de Caruaru informou que a ação popular foi recebida pela 1ª Vara da Fazenda e que tanto a Prefeitura, quanto a Fundação de Caruaru ainda não foram ouvidas sobre o caso e podem recorrer à decisão. "O Fórum só funciona até às 18h desta quarta-feira (22). Depois entraremos em recesso. Se a prefeitura se posicionar ainda hoje, o caso irá para a Câmara Regional. Caso contrário, o processo será encaminhado para o Tribunal de Justiça", detalhou. Caso a prefeitura descumpra a liminar, e não cancele o contrato do artista, haverá multa diária de R$ 100 mil.

Na ação, os advogados comparam os cachês pagos no São João de Caruaru e no de Campina Grande, na Paraíba (leia mais aqui). A coordenação do São João do município paraibano confirmou que foi negociado R$ 195 mil com Wesley Safadão ao site G1, no entanto, a Luan Promoções, responsável pelos shows do Wesley Safadão informou através de nota que o valor de R$ 195 mil "não condiz com a realidade" e que "não existe contrato firmado com Campina Grande". Posteriormente, foi informado através da Folha de São Paulo, que além dos R$ 195 mil que Wesley receberia da prefeitura, ainda haveria mais R$ 100 mil a serem recebidos de um patrocinador pela apresentação em Campina Grande, somando R$ 295 mil.

A assessoria da prefeitura de Campina Grande informou que foi realizado um planejamento com antecedência para negociar os preços dos cachês dos artistas. "Justamente por compreender que os valores de mercado tendem a aumentar quando a disputa pelo artista é mais acirrada nesta época. Foi feito um pré-contrato com Wesley há praticamente um ano", disse a assessoria.

Fonte: Fama ao Minuto

terça-feira, 21 de junho de 2016

Ação da PF liga avião de Eduardo Campos a acusados de lavar dinheiro

A Polícia Federal (PF) investiga a ligação entre o avião que caiu com o ex-governador de Pernambuco e então candidato à presidência Eduardo Campos, em agosto de 2014, em Santos (SP), e uma organização criminosa acusada de movimentar mais de R$ 600 milhões e de realizar lavagem de dinheiro. Os agentes da PF em Pernambuco deflagraram, nesta terça-feira (21), a Operação Turbulência, que tem como objetivo desmontar o grupo que atua em Pernambuco e em Goiás e possui ligação até com o esquema investigado pela Operação Lava Jato.

Até o início da manhã desta terça tinham sido cumpridos quatro dos cinco mandados de prisão. João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho e Eduardo Freire Bezerra Leite foram presos quando desembarcavam em São Paulo, mas já estão sendo trazidos para o Recife. Já Apolo Santana Vieira e Arthur Roberto Lapa Rosal foram presos na capital pernambucana. O quinto mandado, ainda em aberto, é para Paulo César de Barros Morato.

Duzentos policiais federais estão cumprindo 60 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão, 22 de condução coercitiva e cinco de prisão preventiva. Também estão sendo cumpridos mandados de indisponibilidade de contas e sequestro de embarcações, aeronaves e helicópteros dos principais membros da organização criminosa.

Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em 18 localidades em  Pernambuco, além do Aeroporto Internacional dos Guararapes Gilberto Freyre, na Zona Sul da capital. Os agentes estiveram  nos seguintes bairros do Recife:  Boa Viagem, Pina, Ibura e Imbiribeira (Zona Sul). Espinheiro, Alto Santa Terezinha (Zona Norte), além de Cordeiro e Várzea (Zona Oeste). Também houve ação nas cidades áreas diversas de Jaboatão dos Guararapes, Vitória de Santo Antão, Paulista, Moreno e Lagoa de Itaenga.

Os presos e os alvos  conduzidos coercitivamente estão sendo levados para a sede da Polícia Federal, no Cais do Apolo, na área central do Recife. Os envolvidos responderão pelos crimes  de organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

O início

A investigação começou a partir da análise de movimentações financeiras suspeitas detectadas nas contas de algumas empresas envolvidas na aquisição da aeronave Cessna Citattion prefixo PR-AFA.

A Polícia Federal constatou que essas empresas eram de fachada. Elas foram constituídas, de acordo com a PF, em nome de laranjas. Os sócios investigados são apontados como responsáveis por diversas transações entre si e com outras empresas fantasmas. Durante as apurações, os agentes chegaram até nomes conhecidos de grupos citados na Operação Lava Jato.

Há suspeita de que parte dos recursos que transitaram nas contas examinadas servia para pagamento de propina a políticos e formação de “caixa dois” de empreiteiras. A Polícia Federal informa que o esquema criminoso sob apuração encontrava-se ativo, no mínimo, desde o ano de 2010.

O acidente

A queda da aeronave ocorreu por volta das 10h do dia 13 de agosto de 2014, em um bairro residencial de Santos. O então candidato tinha uma agenda de campanha na cidade. Além de Campos, outras seis pessoas estavam na aeronave: Alexandre Severo Silva, fotógrafo; Carlos Augusto Leal Filho (Percol), assessor; Geraldo Magela Barbosa da Cunha, piloto; Marcos Martins, piloto; Pedro Valadares Neto e Marcelo de Oliveira Lyra

A Aeronáutica informou em nota que o avião decolou do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá, também no litoral. O relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB) da investigação do acidente aéreo não apontou um único motivo. Em janeiro deste ano, o Cenipa apontou quatro fatores que contribuíram para a queda do avião: a atitude dos pilotos, as condições meteorológicas adversas, a desorientação espacial e a indisciplina de voo. Também há fatores que podem ter contribuído, mas que não ficaram comprovados, como é o caso de uma eventual fadiga da tripulação.

A defesa dos familiares do piloto e do copiloto do avião que caiu afirmou ao ‘G1′, na época, que seus clientes ficaram “inconformados”.

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Fonte: G1

Governo faz varredura em benefícios sociais para eliminar fraudes e custos

Com uma conta de 550 bilhões de reais por ano para pagar em benefícios sociais, o governo fará uma varredura completa para encontrar pessoas que acumulam benefícios ou que não deveriam ser contempladas pelas regras dos programas. O super cruzamento de dados foi determinação do Ministério do Planejamento, disse o ministro interino da Pasta, Dyogo Oliveira.

Todos os ministérios responsáveis por cada uma das ações terão que abrir suas bases de dados para os demais órgãos, excetuando informações protegidas por sigilo fiscal. A medida vai possibilitar, por exemplo, descobrir quem recebe Bolsa Família e também embolsa o abono salarial ou um benefício do seguro-defeso (benefício pago a pescadores artesanais no período da piracema) que também é um microempreendedor individual.

“Se economizarmos 1%, já é muito. Com 5,5 bilhões de reais, já conseguimos pagar quase um programa inteiro”, disse Dyogo, em entrevista ao jornal ‘O Estado de S. Paulo’. “Com certeza, teremos impacto já este ano, mas é difícil estimar o tamanho das fraudes em cada um dos programas”, afirmou.

Essa é uma das primeiras ações do Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas Federais (CMAP), instituído pelo governo federal em abril deste ano, ainda com a presidente afastada Dilma Rousseff. Com caráter interministerial, o comitê, que deve se reunir novamente hoje, faz a avaliação da eficácia do impacto das políticas e de programas selecionados. Também propõe alternativas de ajustes nos desenhos.

Farmácia Popular, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), subsídios agrícolas e construção de creches também estão passando por supervisão, além das vitrines do governo petista, como Minha Casa Minha Vida e Bolsa Família.

Com queda da arrecadação e sem dinheiro no caixa, não restou outra alternativa à área econômica de Dilma a não ser reavaliar os programas sociais para reduzir o volume de subsídios, além de colocar mais “critérios” para ter acesso aos benefícios. O movimento, no entanto, sofreu forte resistência do PT e não avançou como se esperava para garantir uma melhoria do resultado fiscal.

O governo de Dilma foi responsável por cortar recursos para o programa educacional Ciência Sem Fronteiras, mexer nas regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que banca empréstimos para estudantes do ensino superior em instituições de ensino privadas, e diminuir dinheiro para o Pronatec de qualificação profissional dos trabalhadores.

O discurso de Dilma na época era o de melhoria de gasto, o mesmo que vem sendo usado pela equipe do presidente em exercício Michel Temer. Uma das dificuldades para avançar nesse trabalho é a dificuldade política de apresentar mudanças nos programas sem perder apoio da população. Quando o governo mexeu nas regras do Fies, diminuindo o subsídio bancado pelo Tesouro nos financiamentos, a choradeira foi geral. “Esse é vespeiro de difícil solução no curto prazo”, avalia um técnico experiente do Tesouro que cuida do assunto.

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Fonte: Veja

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Haddad tira de mendigos cobertores doados por igrejas

As medidas determinadas pelo prefeito de São Paulo, Fernando Hadadd (PT) tem causado revolta na população de rua da maior cidade do Brasil. Ele se defende dizendo que não há “proibição expressa de recolher” pertences pessoais das pessoas sem teto, mas confirma ter dado a orientação de “não deixar favelizar praças públicas”.

Após cinco mortes suspeitas de moradores de rua por causa do frio na última semana, voluntários que trabalham com as pessoas que vivem nas ruas denunciaram que a GCM (Guarda Civil Metropolitana) está retirando cobertores, colchões e até pedaços de papelão que eles utilizam para se proteger do frio.
A decisão de implantar uma política “higienista” são denunciadas pela Pastoral do Povo de Rua de São Paulo. Os funcionários da prefeitura realizam operações de zeladoria, conhecidas popularmente como “rapa”.

Eles chegam e recolhem tudo que encontram, jogando posteriormente no lixo. Isso revolta as pessoas que já tem muito pouco para chamar de seu, pois as expõe ainda mais ao frio recorde que a cidade está experimentando.

Para o padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua, isso é revoltante. “Eles têm retirado cobertores, colchões e o resto que essa população tem para se proteger do frio. O argumento que eles dão é que estão fazendo ‘limpeza pública’”, critica.

Parte dessas mantas foi doada pela igreja. A Arquidiocese de São Paulo cobra providências urgentes. Em nota, expressou “profunda tristeza e preocupação pelos quatro moradores de rua que morreram nas noites da semana em que a cidade Paulo enfrentou uma forte onda de frio”. Afirmou ainda que “o ‘problema dos pobres’ desafia toda a cidade de São Paulo a se mostrar acolhedora e sensível diante das necessidades do próximo”.

Além disso, o Convento São Francisco, no cento da capital, comunicou que está abrindo suas portas à noite para receber moradores de rua durante o inverno. Com a possibilidade do frio incomum que atingiu a cidade faça mais vítimas durante a madrugada, eles acomodaram mais de 60 camas com cobertores.

O convento vai oferecer uma refeição quente, banho e corte de cabelo para os que desejarem. Pelo Facebook, está fazendo uma campanha para arrecadação de alimentos, produtos de higiene pessoal e roupas que serão doados aos sem teto. Com informações Diário de SP e Razões para acreditar

Fonte: Gospel Prime

“Evangelho da Esposa de Jesus” é falso, admite historiadora que o divulgou

Insinuações que Jesus Cristo teve uma vida diferente do que está relatado no Novo Testamento existem desde os primeiros séculos, em trechos dos chamados “apócrifos”, livros não reconhecidos pela igreja como inspirados.

Contudo, em 2012, a professora de História Eclesiástica Karen King, da Universidade de Harvard, mostrou ao mundo um pedaço de papiro, medindo apenas 4 por 8 cm.

Tido como uma grande revelação, o texto em copta antigo, possui frases como: “E Jesus disse: ‘minha mulher’ e ‘ela poderá ser minha discípula’”.

Ela afirmou que comprou de um colecionador privado. Buscou apoio de especialistas, tradutores, arqueólogos e historiadores. Logo ganhou o apelido de “Evangelho da esposa de Jesus”. Na ocasião, Karen foi criticada pelo Vaticano, que desmentiu a autenticidade do papiro no jornal Osservatore Romano. Ainda assim, grande parte da mídia continuou tratando a questão como verídica.

Após muitas polêmicas, a professora King admitiu nesta sexta-feira (17) que trata-se de uma falsificação. Curiosamente, ela só admitiu isso após a publicação de uma investigação profunda do assunto, realizada pela revista The Atlantic.

O jornalista Ariel Sabar, que assina o artigo, conseguiu identificar que o misterioso “colecionador” que entregou à historiadora o manuscrito chama-se Walter Fritz. Este norte-americano possui um passado nebuloso, tendo estudo egiptologia, atuado no ramo de peças de automóveis e produzido pornografia.

Caiu por terra toda a argumentação dos defensores dessa “descoberta” nos últimos quatro anos. Embora na carta que escreveu à The Atlantic, ele assuma ter sido o proprietário do manuscrito garante: “Nem eu, nem qualquer outra pessoa, forjou, alterou ou manipulou o fragmento e/ou sua inscrição”.

Reitera que ele o comprou de Hans-Ulrich Laukamp, em 1999. Os dois tinham ligações comerciais. A relíquia falsificada fora adquirida originalmente por Laukamp em 1963, em Postdam, na antiga Alemanha Oriental.

Fritz explica que não sabia o valor daquela peça até conhecer um negociante de artes, que lhe ofereceu cerca de US$ 50 mil. Curioso em saber o que fazia aquele pedacinho antigo de papiro ser tão valioso, procurou a professora King. Laukamp morreu em 2002 e ao que tudo indica sabia muito pouco sobre a origem do artefato.

Embora Fritz afirme que sempre preferiu o anonimato, a revista The Atlantic conseguiu provar que ele registrara em seu nome o site www.gospelofjesuswife.com pretendendo lucrar com isso. Atualmente, a página está fora do ar.

Os indícios de falsificação apontados por acadêmicos quando o material veio à tona, em 2012, apontavam para fortes indícios que era uma cópia malfeita de parte do texto do apócrifo “Evangelho de Tomé”. Estudiosos como Mike Grondin e Francis Watson escreveram longamente sobre o assunto.

A professora King apoiava-se em exames de datação por carbono 14, que apontavam que o tecido fora produzido entre os anos 290 e 400 a.C. Também dizia que a análise de pessoas de sua confiança atestavam a sua veracidade.

Vários textos acadêmicos foram escritos, na maioria críticos à descoberta. Mesmo assim, o prestigiado museu Smithstonian produziu um documentário sobre a “valiosa” descoberta.

Talvez o maior valor desta situação – que se mostra no mínimo constrangedora agora – seja o fato que mais uma vez existe uma pré-disposição da mídia em dar amplo espaço para qualquer coisa que, mesmo remotamente, sirva para questionar a existência de Jesus ou os relatos bíblicos sobre ele. Com informações de Daily Mail

Fonte: Gospel Prime

Lava Jato: ‘Sociedade precisa continuar a ser nosso escudo’, diz chefe de força-tarefa

O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, disse esperar que a sociedade brasileira continue sendo o “escudo” para a continuidade das investigações em meio a indicações de tentativas de barrar a operação.

“Onde quer que exista uma atuação forte do sistema de Justiça contra o sistema instalado, que é falho e beneficia determinadas pessoas, você enfrentará uma reação”, afirmou ele no segundo dia de palestras do Brazil Forum UK 2016. O evento, realizado na sexta-feira (17) em Londres e no  sábado (18) em Oxford, na Inglaterra, discute a crise brasileira.

“A sociedade tem abraçado a operação Lava Jato como um símbolo do combate à corrupção que ela quer. Queremos que a sociedade continue sendo nosso escudo”, acrescentou.

A fala de Dallagnol ocorre em um momento em que há pressão sobre a Lava Jato. Na sexta-feira, em São Paulo, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que a Lava Jato deve saber a hora de sinalizar que “caminha rumo a uma definição final”.

Dois ministros do governo interino de Michel Temer pediram demissão após declarações sobre a operação. Romero Jucá, ex-Planejamento, foi flagrado dizendo que era preciso trocar o governo para “estancar a sangria” da Lava Jato, e o ministro da Transparência, Fabiano Silveira, também caiu após críticas à condução da operação.

Dallagnol disse esperar que a Lava Jato não tenha o mesmo fim da operação “Mãos Limpas”, na Itália, que serviu de inspiração para a brasileira.

“Existiu uma grande investigação, mas foram feitas críticas de abusos, nem sempre pertinentes, que colocaram a opinião pública com o pé atrás (sobre a Mão Limpas)”, afirmou.

“Isso abriu caminho para uma série de atos desfavoráveis (ao combate) à corrupção. Um exemplo disso foi a aprovação de uma lei que proibia a prisão preventiva de acusados de corrupção”, acrescentou.

Ele lembrou que a Lava Jato chega ao terceiro ano de atuação em 2016, período a partir do qual a Mãos Limpas começou a perder força.

“Na Itália foi assim, no Brasil não será diferente. Para onde a sociedade brasileira quer ir? Vamos permitir que essa reação nos impeça de implementar as reformas necessárias ou queremos um combate forte para que esse tipo de escândalo não se repita?”, questionou.

Segundo ele, contudo, será preciso “avançar em várias frentes”.

“Em primeiro lugar, precisamos de maior agilidade do processo judicial, porque sem ela sofremos o risco de prescrição, que é o cancelamento do caso criminal por decurso do tempo. E isso gera impunidade”, destacou.

“Também temos de fechar outras brechas da lei para impedir que outros criminosos escapem, fazendo com que as punições contra o crime de corrupção aconteçam e sejam adequadas. Como recuperar o dinheiro desviado”, acrescentou.

‘Efeito Marcos Valério’

Na avaliação de Dallagnol, o alto número de acordos de delação (quando o réu obtém benefícios, como perdão judicial ou redução da pena, ao colaborar com as investigações) foi resultado da “perspectiva concreta de punição”.

Ele lembrou do caso de Marcos Valério, principal operador do mensalão, condenado a mais de 40 anos de prisão.

“As pessoas passaram a acreditar que assim como no mensalão, no caso do Marcos Valério, elas poderiam ser punidas. Elas passaram a enxergar que a solução negociada era melhor do que a disputa processual”.

“Mas para isso é preciso ter punição. Se não há punição, não há acordo de colaboração. Porque o réu não tem razão para fazer acordo de colaboração se ele sabe que vai sair impune”, afirmou.

Dallagnol aproveitou para defender o mecanismo, que sofre críticas de alguns advogados e juristas. “Não vamos ter investigações sólidas sem acordos de colaboração.”

‘Janela de oportunidades’

O procurador também disse não acreditar que a Lava Jato “vai transformar” o Brasil. Mas considera que a operação “é uma janela de oportunidades”.

“A Lava Jato não vai transformar o país. O que vemos é que a corrupção não é um problema do partido A ou do partido B”, disse.

“A Lava Jato traz uma ilha de esperança num mar de desesperança. É hoje que decidimos o país que queremos ter para nós e para nossas gerações. Talvez essa chance não volte mais”, acrescentou.

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Fonte: BBC Brasil

sábado, 18 de junho de 2016

Temer suspende patrocínio de R$ 11 milhões para blogs políticos

O governo vai economizar 11 milhões com patrocínios em sites políticos.

19 sites recebiam patrocínio do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petrobras, Ministério da Justiça, Ministério da Previdência Social, Ministério da Educação e Ministério da Saúde, entre eles está o site Brasil 247 do Jornalista Leonardo Attuch.

O bom é que agora esses blogs e sites não terão mais motivação em defender o PT, e...

Fonte: O Globo

"Christ In Me" de Jeremy Camp ultrapassa 500 mil views no Vevo

Lançado em abril, o clipe da canção “Christ in Me” de Jeremy Camp ultrapassou recentemente a marca de 500 mil visualizações no canal oficial do artista no Vevo.

A faixa do novo single faz parte do álbum mais recente de Camp, intitulado “I Will Follow”, distribuído no Brasil pela Canzion. A canção, que é uma balada pop esteve também entre as 10 mais tocadas em rádios cristãs de acordo com a Billboard.

Composta por Camp and Bernie Herms “Christ in Me” retrata a busca do ser humano por tentar preencher o vazio nas coisas do mundo e não em Deus.  “O mundo diz que nos faz felizes, mas só quer nos sufocar e escravizar, mas em Cristo, somos salvos e libertos. No clipe, quem assiste pode ver que comparamos Jesus ao ar que respiramos, pois só Ele pode nos dar a vida.", afirmou Camp.

Em turnê de divulgação do disco “I Will Follow” pelos Estados Unidos, Jeremy Camp estará em diversas cidades entre elas Califórnia, Georgia, Ohio, Michigan e Pensilvânia.

Se você ainda não viu, assista ao clipe de “Christ in Me” de Jeremy Camp clicando abaixo

O videoclipe da canção Rendição já está disponível no canal do youtube da CGM

"O que fazer diante de um Deus tão glorioso. O que dizer com palavras se até a intenção conhece". O videoclipe dessa linda canção chamada Rendição, presente no álbum Esperança, da cantora Jozyanne, foi ao ar neste sábado, 18/06, no programa Vitória em Cristo, apresentado pelo pastor Silas Malafaia.

Esperança é o segundo CD de Jozyanne pela Central Gospel Music. Produzido por Josué Lopez, as músicas desse trabalho vem abençoando muitas vidas por onde a cantora ministra. Esse clipe foi recentemente lançado no canal do youtube da cantora e da gravadora. Outras duas canções também possuem versão em vídeo: Se eu não conseguir falar e Ao som do Teu louvor.

Fonte: Produção

Bruna Olly define detalhes do novo CD

Durante dois dias desta semana, Bruna Olly acompanhou o Missionário R. R. Soares em campanhas evangelísticas no estado do Paraná. Após a série de ministrações, a cantora veio ao Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, dia 15/6, para se reunir com a equipe artística da Graça Music e definir detalhes do novo CD, que será lançado ainda este ano.

A gerente executiva da gravadora, Ana Paula Porto, adiantou algumas características do projeto. “O título ainda não foi definido e ainda estamos analisando quem fará a produção musical, mas o repertório já foi definido e está lindo. Serão músicas de autoria da Bruna, do Missionário R. R. Soares, Anderson Freire, Dedy Coutinho, entre outros compositores”, disse Paula.

O repertório ainda contará com algumas versões e será mais voltado para o estilo congregacional, já que, agora, Bruna lidera o ministério de louvor de sua igreja, a Assembleia de Deus Ministério Vida Abundante, em Cariacica, no Espírito Santo.

Na Graça Music desde 2006, Bruna Olly já lançou quatro projetos. O mais recente, “Minhas canções”, ultrapassou a marca de 40 mil cópias vendidas, rendendo Disco de Ouro à cantora, e revelou uma Bruna ainda mais madura, com impecável interpretação e qualidade musical. O estilo pop congregacional, com uma mistura de guitarras, efeitos e solos, tornou o álbum eclético e perfeito para agradar a diversos públicos.

Fonte: Comunicação Graça Music

segunda-feira, 13 de junho de 2016

'Poderosos ameaçam Lava Jato', diz procurador

O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, disse ser “possível e até provável” que as investigações do maior escândalo de corrupção do País acabem. “Quem conspira contra ela são pessoas que estão dentre as mais poderosas e influentes da República”, afirmou.

Em entrevista ao Estado, Dallagnol disse que as conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o ex-presidente José Sarney (AP) e o senador e ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (RR), todos da cúpula do PMDB, expuseram uma trama para “acabar com a Lava Jato”. “Esses planos seriam meras especulações se não tivessem sido tratados pelo presidente do Congresso Nacional”, disse o procurador.

Os áudios do delator Sérgio Machado tornados públicos pela imprensa mais uma vez revelam movimentos para tentar interferir nos andamentos da Operação Lava Jato. As investigações correm algum risco?

As investigações aproximaram-se de pessoas com poder econômico ou político acostumadas com a impunidade. É natural que elas reajam. Há evidências de diferentes tipos de contra-ataques do sistema corrupto: destruição de provas, criação de dossiês, agressão moral por meio de notas na imprensa ou de trechos de relatório de CPI, repetição insistente de um discurso que aponta supostos abusos jamais comprovados, tentativas de interferência no Judiciário e, mais recentemente, o oferecimento de propostas legislativas para barrar a investigação, como a MP da leniência (medida provisória que altera as regras para celebração de acordos entre empresas envolvidas em corrupção e o poder público). Tramas para abafar a Lava Jato apareceram inclusive nos áudios que vieram a público recentemente. A Lava Jato só sobreviveu até hoje porque a sociedade é seu escudo.

É possível um governo ou o Congresso pôr fim à Lava Jato?

É, sim, possível e até provável, pois quem conspira contra ela são pessoas que estão dentre as mais poderosas e influentes da República. À medida que as investigações avançam em direção a políticos importantes de diversos partidos, a tendência é que os que têm culpa no cartório se unam para se proteger. É o que se percebe nos recentes áudios que vieram a público. Neles, os interlocutores dizem que alertaram diversos outros políticos quanto ao perigo do avanço da Lava Jato. É feita também a aposta num ‘pacto nacional’ que, conforme também se extrai dos áudios, tinha como objetivo principal acabar com a Lava Jato. Não podemos compactuar com a generalização de que políticos são ladrões, porque ela pune os honestos pelos erros dos corruptos e desestimula pessoas de bem a entrarem na política. Contamos com a proteção de políticos comprometidos com o interesse público, mas não podemos menosprezar o poder das lideranças que estão sendo investigadas.

Curitiba foi comparada à ‘Torre de Londres’ nas gravações. É justa a comparação?

A comparação é absolutamente infundada. A Torre de Londres foi usada para a prática de tortura. Na tortura, suprime-se o livre arbítrio da vítima e se extrai a verdade por meio de tratamento cruel. Na colaboração, respeita-se o livre arbítrio de quem, quando decide colaborar, recebe um prêmio. Mais de 70% dos colaboradores da Lava Jato jamais foram presos. Nos casos minoritários em que prisões antecederam as colaborações, eram estritamente necessárias e não tiveram por objetivo a colaboração, mas sim proteger a sociedade, que corria risco com a manutenção daquelas pessoas em liberdade.

O que o conteúdo dos áudios demonstra, na sua opinião?

Os áudios revelam um ajuste entre pessoas que ocupam posições-chave no cenário político nacional e, por isso, com condições reais de interferir na Lava Jato. Discutiram concretamente alterar a legislação e buscar reverter o entendimento recente do Supremo que permite prender réu após decisão de segunda instância. Eles chegam a cogitar romper a ordem jurídica com uma nova Constituinte, para a qual certamente apresentariam um bom pretexto, mas cujo objetivo principal e confesso seria diminuir os poderes do Ministério Público e do Judiciário. Esses planos seriam meras especulações se não tivessem sido tratados pelo presidente do Congresso Nacional, com amplos poderes para mandar na pauta do Senado; por um ex-presidente com influência política que dispensa maiores comentários; por um futuro ministro (do Planejamento) e na presença de outro futuro ministro, o da Transparência (Fabiano Silveira, também nomeado pelo presidente em exercício Michel Temer e já fora do governo). Quando a defesa jurídica não é viável, porque os fatos e provas são muito fortes, é comum que os investigados se valham de uma defesa política. Agora, a atuação igualmente firme contra pessoas vinculadas a novos partidos, igualmente relevantes no cenário nacional, reforça mais uma vez que a atuação do Ministério Público é técnica, imparcial e apartidária. Não vemos pessoas ou partidos como inimigos. Nosso inimigo é a corrupção, onde quer que esteja, e, nessa guerra, existe apenas um lado certo, o da honestidade e da justiça

Fonte: O Estado

domingo, 12 de junho de 2016

Canadá legaliza “parcialmente” sexo com animais

A Suprema Corte do Canadá decidiu nesta quinta-feira (9), que determinados atos sexuais entre humanos e animais são legais. 

Em uma decisão inesperada, absolveram um homem que estava sendo julgado por estuprar suas próprias filhas da acusação de “bestialidade”. O homem teria “passado manteiga de amendoim nas genitais de suas vítimas enquanto o cão da família lambia, ele filmou o ato”.

Por sete votos a um, os juízes decidiram que é admissível os seres humanos terem contato sexual com animais desde que não haja “penetração”. Em sua decisão, o tribunal decidiu que a legislação atual não define claramente o que é considerado bestialidade no país.

Os advogados do homem que entrou com o pedido, conhecido apenas pelas iniciais DLW, usaram a falta de clareza da lei para anular acusações contra seu cliente. Conforme relatado pelo jornal The Independent, a Suprema Corte entende que “na essência, a penetração é o ato que determina o crime”.

Mesmo assim, “DLW” continuará cumprindo sua sentença – ele foi condenado a 16 anos de prisão. O pedido de anulação dessa acusação era uma tentativa de diminuir a pena. A juíza Rosalie Abella, única a votar contra, afirmou que “atos sexuais com animais são inerentemente um desvio, mesmo que não haja penetração”.

A decisão irritou ativistas pelos direitos dos animais. Camille Labchuk, que lidera da ONG ANimal Justice, reclamou: “A partir de hoje, a lei canadense dá aos abusadores permissão para usar animais para sua própria satisfação sexual”.
Para ela, “Isto é completamente inaceitável, contrário às expectativas da sociedade, e não pode ser autorizado a continuar.” Afirmou ainda que isso apenas motiva sua luta por uma reforma na legislação de proteção aos animais. Ela não comentou o fato de crianças serem as vítimas do caso.

Situação em outros países

Condenada desde os tempos bíblicos (Levítico 20), a prática vem sendo debatida em outros países. Nos Estados Unidos, recentemente um homem de 61 anos de idade foi preso em Ohio por cometer atos sexuais com cães.

Os ativistas dos direitos dos animais exigiram que o Estado tornasse mais explícito que o sexo entre humanos e animais está proibido pela lei estadual. Na verdade, Ohio é um dos 11 estados norte-americanos que não possuem quaisquer leis antibestialidade. Isso tem dado margem para que os processos sejam encerrados sem condenação.

O jornal Daily Mail revelou uma tendência na Europa, os chamados “bordéis animais”, onde muitas pessoas querem exercer seu direito de praticar sexo com animais como mais uma “opção de vida”.

Na Alemanha, por exemplo, a bestialidade foi legalizada em 1969 para casos em que o animal não seja maltratado “de forma significativa”. Dinamarca e Noruega possuem legislação semelhante, permitindo o ato “desde que os animais não sofram”.

No Brasil, a lei prevê detenção, de um a três anos, e multa a quem comete ato de zoofilia ou bestialidade

Fonte: Gospel Prime

sábado, 11 de junho de 2016

Nova pegadinha de Silvio Santos é aterrorizante; assista

Silvio Santos contrata o diretor e a equipe de "Invocação do Mal 2" para fazer a mais nova pegadinha do "Programa Silvio Santos". Confira, mas cuidado, é assustador. 
Aproveite e veja o que é um crente preparado.


Janot pede ao STF que mande caso de Lula e Delcídio para Sérgio Moro

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para remeter ao juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, as investigações relativas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula e ao ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS). Em acordo de delação premiada, Delcídio acusou Lula de tentar evitar que o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró colaborasse com a Operação Lava Jato
No início de maio, Lula foi denunciado por obstruir as investigações da Lava Jato. A acusação formal, feita pela Procuradoria Geral da República (PGR), foi incluída na denúncia contra Delcídio do Amaral. Como Delcídio era senador na época, só podia ser investigado pelo Supremo. Com a cassação do mandato dele, a PGR entendeu que o caso deveria ir para a primeira instância. Ainda cabe ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, decidir.


Fonte: G1

sexta-feira, 10 de junho de 2016

50 anos de mudanças de sexo, transtornos mentais e suicídios aos montes

POR WALT HEYER

Trinta e três anos atrás passei por uma cirurgia de redesignação de sexo apenas para descobrir que era um alívio temporário, não uma solução para as comorbidades subjacentes.

Pioneiros nas cirurgias de mudança de sexo e estudos clínicos recentes concordam que a maioria do transexuais sofrem de distúrbios psicológicos simultaneamente, levando à tragédia de um elevado número de suicídios. A proibição da psicoterapia para pessoas transexuais pode ser politicamente correta, mas mostra um desrespeito imprudente pela vida humana.

Linha do tempo:
04 de outubro de 1966: A coluna de fofocas do New York Daily News informou que uma moça que estava circulando em clubes de Manhattan admitiu ser um homem em 1965. Ela tinha passado por  uma operação de mudança de sexo em Baltimore, na clínica Johns Hopkins.

Em 1979, treze anos mais tarde, um grande número de cirurgias desse tipo haviam sido realizadas, sendo possível avaliar os resultados. Era hora para uma pesquisa com base em pacientes reais.

1970: Qual a eficiência da cirurgia de mudança? Quais foram os resultados para os transexuais?

O primeiro relatório vem do Dr. Harry Benjamin, um forte defensor de terapia hormonal com o sexo oposto e da cirurgia de "reatribuição de gênero", que era realizada num clínica privada para transexuais. De acordo com um artigo  no Journal of Gay & Lesbian Mental Health, "em 1972, Benjamin tinha diagnosticado, tratado e feito amizade com, pelo menos, mil dos dez mil americanos conhecidos por serem transexuais."

Um colega do Dr. Benjamin, o endocrinologista Charles Ihlenfeld, administrou a terapia hormonal para cerca de 500 pessoas "trans" ao longo de um período de seis anos na clínica de Benjamin – até que ficou preocupado com os resultados. "Há muito descontentamento entre as pessoas que fizeram a cirurgia", disse ele. "Muitos deles acabam como suicidas. 80%  dos que querem mudar de sexo não devem fazê-lo." Mas, mesmo para os 20% que ele achava que poderiam ser bons candidatos para isso, a mudança de sexo não é de nenhuma maneira uma solução para os problemas da vida. Ele pensa nisso mais como uma espécie de alívio. "Compra-se talvez 10 ou 15 anos de uma vida mais feliz", disse ele, "e vale a pena por isso."

Mas o próprio Dr. Ihlenfeld nunca fez mudança de sexo. Eu fiz, e discordo dele nesse último ponto: o alívio não vale a pena. Eu tive um alívio de sete ou oito anos, e depois? Eu estava pior do que antes. Eu parecia uma mulher – meus documentos legais me identificavam como uma mulher – mas eu achei que no final do "alívio" eu queria ser um homem com a mesma intensidade com que eu tinha uma vez desejado ser uma mulher. A recuperação foi difícil. 

No entanto, com base em sua experiência no tratamento de 500 transgêneros, o Dr. Ihlenfeld concluiu que o desejo de mudar os sexos provavelmente resultava de fatores psicológicos poderosos. Ele disse em 'Transgender Subjectivities: A Clinicians Guide': "o que quer que a cirurgia tenha feito, ela não cumpriu um desejo básico de algo que é difícil de definir. Conclui-se que estamos tentando tratar superficialmente algo que é muito mais profundo". O Dr. Ihlenfeld deixou a endocrinologia em 1975 para começar uma residência em psiquiatria.

Há cerca de três anos, ao escrever meu livro 'Paper Genders', fiquei curioso e chamei Dr. Ihlenfeld para perguntar se alguma coisa tinha mudado em suas idéias sobre os comentários que fez em 1979. Ihlenfeld foi educado comigo no telefone e rapidamente disse que não, nada tinha mudado. É interessante, na atmosfera de hoje do politicamente correto, que o Dr. Ihlenfeld, um homossexual, sustente a opinião que a cirurgia de "redesignação de gênero" não é a resposta para aliviar os fatores psicológicos que levam à compulsão para mudar de sexo. Eu aprecio sua honesta avaliação clínica, da evidência e recusa em dobrar os resultados médicos a um ponto de vista político particular.

Em seguida, vamos dar uma olhada na Clínica de Gênero da Universidade Johns Hopkins, onde a moça transgênero da fofoca no New York Daily News fez sua cirurgia. O Dr. Paul McHugh tornou-se diretor de Psiquiatria e Ciências Comportamentais em meados da década de 1970 e pediu ao Dr. Jon Meyer, diretor da clínica na época, a realização de um estudo aprofundado dos resultados de pessoas tratadas na clínica.

McHugh diz:

[Aqueles que foram submetidos a cirurgia] foram pouco modificados em sua condição psicológica. Eles tinham praticamente os mesmos problemas com relacionamentos, trabalho e emoções como antes. A esperança de que eles iriam agora emergir de suas dificuldades emocionais para florescer psicologicamente não tinha se cumprido.

Em 2015 eu estava sentado em frente ao Dr. McHugh em seu escritório na Universidade Johns Hopkins e fiz-lhe a mesma pergunta que havia feito ao Dr. Ihlenfeld: Alguma coisa tinha mudado em suas idéias a respeito da mudança cirúrgica de  sexo? McHugh me disse que ele ainda deve ter uma justificação médica para a alteração cirúrgica da genitália, e que é obrigação dos médicos praticantes seguir a ciência até onde ela leva, em vez de ignorar a ciência para avançar o politicamente correto.

Estes dois médicos poderosos e influentes foram pioneiros no tratamento do transexualismo. Dr. Ihlenfeld é um psiquiatra homossexual. Dr. Paul McHugh é um psiquiatra heterossexual. Ambos chegaram à mesma conclusão: fazer a cirurgia não resolve os problemas psicológicos dos pacientes.

Década de 2000: Os fatores psicológicos das clínicas Hopkins e Benjamin foram confirmados por estudos posteriores?

Estudos mostram que a maioria das pessoas transexuais têm outros transtornos psicológicos coincidentes, ou co-morbidades (1).

Um estudo de 2014 constatou que 62,7% dos pacientes diagnosticados com disforia de gênero (ver o conceito aqui) tinham  pelo menos um distúrbio associado e 33% foram diagnosticados com graves transtornos depressivos ligados à ideação suicida. Outro estudo de quatro países europeus em 2014 descobriu que quase 70% dos participantes apresentaram um ou mais transtornos do Eixo I(2), principalmente transtornos afetivos (humor) e ansiedade.

Em 2007, no Departamento de Psiquiatria da Case Western Reserve University, em Cleveland, Ohio, observou-se a avaliação clínica das comorbidades dos últimos 10 pacientes entrevistados em sua Gender Identity Clinic. Eles descobriram que "90% destes diversos pacientes tinham, pelo menos, uma outra forma significativa de psicopatologia... [incluindo] problemas de humor e regulação de ansiedade e de adaptação no mundo. Dois dos 10 tiveram arrependimentos significativos persistentes sobre suas transições anteriores".

No entanto, em nome de "direitos civis", as leis estão sendo aprovadas em todos os níveis de governo para impedir que os pacientes transexuais recebam terapias para diagnosticar e tratar os transtornos mentais concomitantes.

Os autores do estudo da Case Western Reserve University pareciam prever esta onda legal chegando quando eles disseram:

“Esta constatação (média) parece contrastar com a retórica pública, forense, e profissional de muitos que cuidam de adultos transgêneros... A ênfase nos direitos civis não é um substituto para o reconhecimento e tratamento da psicopatologia associada. Especialistas em identidade de gênero, ao contrário da mídia, precisam se preocupar com a maioria dos pacientes, não apenas com os que estão aparentemente indo bem na transição”.

Como alguém que passou pela cirurgia, estou inteiramente de acordo. A política não se mistura bem com a ciência. Quando a política se impõe sobre medicina, os pacientes são os que sofrem.

E sobre os suicídios?

Vamos ligar os pontos. Transexuais relatam tentativas de suicídio em um índice dramático – acima de 40%. De acordo com Suicide.org, 90% de todos os suicídios são resultado de distúrbios mentais não tratados. Mais de 60% (e possivelmente até 90%, como mostrado na Case Western) das pessoas trans têm comorbidades psiquiátricas, que muitas vezes são totalmente negligenciadas.

Poderia o tratamento das doenças psiquiátricas subjacentes prevenir suicídios transexuais? Acho que a resposta é um sonoro "sim".

A prova está na cara. Um número tragicamente elevado de pessoas trans tenta o suicídio. O suicídio é o resultado de distúrbios mentais não tratados. A maioria das pessoas transexuais sofre de distúrbios de comorbidade não tratados. E, desafiando toda a razão, leis estão sendo introduzidas para impedir o seu tratamento.

Escrevo levado pela profunda preocupação pelos homens e mulheres transexuais que tentam o suicídio, que são infelizes, e que querem voltar ao seu sexo de nascimento. Os outros - aqueles que parecem estar funcionando bem em transição, pelo menos por agora durante o seu "alívio" –, são celebrados na mídia. Mas eu ouvi de outros que preferem ficar no anonimato, que estão, sim, contemplando o suicídio; suas vidas estão dilaceradas pois, apesar da cirurgia, ainda têm questões debilitantes físicas ou psicológicas: aqueles para os quais o "alívio" já acabou.

Na década de 1970 e também hoje a cirurgia de redesignação de sexo tem sido realizada rotineiramente quando solicitada. As pessoas trans constituem a única população autorizada a se auto-diagnosticar com disforia de gênero, apenas com base em seu desejo pela cirurgia de reatribuição sexual, e não porque a comunidade médica tenha encontrado provas objetivas de que essa cirurgia é medicamente necessária.

Depois de cinquenta anos de intervenção cirúrgica nos Estados Unidos, uma base científica para o tratamento cirúrgico das pessoas trans ainda está faltando. Uma força-tarefa encomendada pela Associação Psiquiátrica Americana fez uma revisão da literatura sobre o tratamento do transtorno de identidade de gênero e em 2012 e declarou: "A qualidade das provas referentes à maioria dos aspectos do tratamento em todos os subgrupos foi determinada como sendo baixa”.  Em 2004, a revisão de mais de 100 estudos médicos pós-operatórios internacionais de transexuais não encontrou "nenhuma evidência científica sólida de que a cirurgia de mudança de sexo seja clinicamente eficaz".

Nós ouvimos os ecos dos pioneiros nas clínicas Hopkins e Benjamin e vemos as suas primeiras conclusões confirmadas em estudos de hoje, mostrando mais uma vez que existem transtornos psiquiátricos e psicológicos nas psiques dos que mudam de sexo – mas quem está prestando atenção?

Escárnio e vilipêndio aguardam quem se atreve a sugerir que a psicoterapia é necessária para tratar eficazmente a disforia de gênero. Dr. McHugh, Dr. Ihlenfeld, e outros como eles mostram grande integridade quando levantam publicamente preocupações sobre os problemas psicológicos daqueles que mudam de sexo, e quando respondem contra a "abordagem rolo compressor", de tratamentos que fornecem hormônios e cirurgia de mudança sem antes buscarem tratamentos menos invasivos e que alterem a vida.

Advogados e clientes trans temem que, se um psicólogo ou um psiquiatra olhar muito profundamente na psique do paciente eles possam descobrir a presença de uma doença que, se tratada adequadamente, tiraria o sonho de mudança de sexo, uma fantasia que alimentaram na maior parte de suas vidas. Viver em negação é muitas vezes um meio de fuga, uma maneira de evitar olhar para trás, para eventos da primeira infância, e de lidar com um passado doloroso. As causas desses distúrbios estão enterradas profundamente, e agita-las leva a níveis elevados de ansiedade. E então a mudança da identidade e aparência – embora extrema – parece preferível.

Trinta e três anos atrás passei por uma cirurgia de redesignação de sexo apenas para descobrir que era um alívio temporário, não uma solução para as comorbidades subjacentes. Tenho escrito livros, publicado artigos, e falado publicamente com todo o mundo para esclarecer as pessoas sobre a prevalência de suicídio entre as pessoas transexuais e sobre os riscos e os arrependimentos da mudança de sexo.

As redes de televisão, tais como a ABC, que exaltam transgêneros como Bruce Jenner em sua turbulência psicológica, fazem um grande desserviço para transexuais e para aqueles que os tratam, negando-lhes um ambiente seguro no qual resolvam os problemas mais profundos de comorbidades e suicídio. Continuar a ignorar a história e as advertências de estudos e relatórios – embora inconvenientes ou politicamente incorretas que possam parecer – não é solução para o tratamento de distúrbios psicológicos. Ignorar os suicídios não vai ajudar a preveni-los. Proibir certas intervenções médicas quando sabemos que 90% dos suicídios são devido a transtornos mentais não tratados, e que a maioria das pessoas trans coexistem com transtornos psicológicos, não avança os protocolos de tratamento eficazes, e perde-se a liberdade de seguir até onde a ciência conduz.

Ao se permitir que uma agenda política anule e silencie o processo científico, não irá se impedir os suicídios, nem levar melhores tratamentos para esse grupo. Isso não é compaixão, é desrespeito imprudente para com a vida das pessoas.


Notas de Heitor De Paola:

(1)  Co-morbidade (Comorbidity) é a preseça de uma ou mais doença ou síndrome que ocorre simultaneamente com uma condição clínica primária. O distúrbio secundário pode ser de ordem mental ou comportamental.

(2) Axis I é um dos cinco eixos considerados pelo Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders  (DSM) para determinação diagnóstica. O diagnóstico das principais perturbações depressivas geralmente estão acompanhados de distúrbios no trabalho, problemas físicos como hipertensão, tristeza e desespero.  (Psychiatric Axis I Comorbidities among Patients with Gender Dysphoria) - http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25180172


Walt Heyer é um autor e orador público com paixão para ajudar os outros que lamentam a mudança de sexo. Através de seus site, SexChangeRegret.com, e blog, WaltHeyer.com, Heyer sensibiliza a opinião pública sobre o arrependimento e outras trágicas consequências sofridas. A história de Heyer pode ser lida de forma inovadora no Kid Dakota and The Secret at Grandma’s House , bem como em sua autobiografia, A Transgender’s Faith.  Outros livros de Heyer incluem Paper Genders e Gender, Lies and Suicide.


Publicado originalmente em The Public Discourse.

Tradução: William Uchoa

Divulgação: Papéis Avulsos - http://heitordepaola.com

Aprovado projeto de Caiado que obriga divulgação de gastos pessoais da presidência da República e de cartões corporativos

A Comissão de Transparência do Senado aprovou nesta terça-feira (7/6) projeto de autoria do senador Ronaldo Caiado (GO) que determina divulgação na internet dos gastos pessoais da presidência da República e dos cartões corporativos do governo federal. O texto segue para Comissão de Constituição e Justiça e deve aprovado também pelo plenário da Casa.

“Trata-se de um tema atual, pauta de todos os movimentos e pessoas que foram às ruas buscando a transparência e o resultado no gasto público que vem sobrecarregando o cidadão que cada vez mais paga imposto. Esperamos agora a mesma celeridade na Comissão de Constituição e Justiça para que o texto siga rapidamente para votação no plenário do Senado”, opinou o líder do Democratas no Senado.

Pelo projeto, devem ser divulgadas no portal da transparência as informações sobre todos os gastos com objetos de uso pessoal do presidente e sua família, bem como despesas de consumo com alimentação, transporte, bebidas, empregados domésticos, presentes, viagens e hospedagens custeados pelos cofres públicos.

Relatório
A Comissão aprovou o relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) ao projeto de Caiado incluindo critérios para uso dos cartões corporativos, além da publicidade dos seus gastos. Pelo parecer de Anastasia, para portar o cartão será necessária uma avaliação da atuação do servidor que não pode ter atos que desabonem sua conduta. O nome e a matrícula do servidor assim como despesas de forma detalhada serão divulgados no portal da transparência.

Fonte: Ronaldo Caiado

Aluna perde ônibus e se salva de acidente na Mogi-Bertioga

(Foto: Reprodução)
Hikary Cristina, estudante de jornalismo da UMC, Sem provas para fazer nem trabalhos para entregar, a estudante de jornalismo da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) Hikary Cristina Bueno Alves, de 18 anos, desistiu de ir para a aula na quarta (8), após se atrasar e perder o ônibus que passava às 17h30 perto de sua casa, em São Sebastião (SP). Horas depois, o veículo sofreria o acidente que vitimou vários amigos seus.

"Foi uma coisa inexplicável, porque não costumo faltar. Eu conhecia todo mundo, falava com eles, a gente brincava." Ela soube do acidente na madrugada, quando amigos começaram a enviar mensagens pelo WhatsApp e Facebook.

"Perguntaram se eu estava viva e fiquei completamente desesperada. Pensei nos meus amigos. Não consigo acreditar que isso aconteceu com as pessoas maravilhosas com quem eu falava todos os dias." A jovem estava muito emocionada e não parava de chorar.

Hikary, que está no primeiro período do curso, conta que já tinha medo do trajeto que o ônibus costuma fazer e que pensava em se mudar para Mogi das Cruzes."Sempre tive medo daquela serra e a estrada tem muita curva. Já pensava em ir morar em Mogi e, agora, estou pensando seriamente em me mudar."

Fonte: MNS

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