Por Amanda Gigliotti
Pelo menos três grupos de ativistas gays promoveram “beijaços” em protesto contra a visita do papa ao Brasil. O ato ocorreu em frente à Igreja Nossa Senhora da Glória, no Largo do Machado, zona sul do Rio de Janeiro nesta segunda-feira.
Os grupos também ficaram seminus e chocaram os peregrinos que passavam para rezar na igreja. Frente à situação, o pastor Silas Malafaia, conhecido por se expor publicamente sobre a questão homossexual no Brasil, criticou o ato ressaltando a diferença entre os ativistas gays e homossexuais.
“O segundo grupo quer viver apenas segundo a opção sexual que fizeram. O primeiro grupo quer ter privilégios e direitos acima de toda a coletividade social.”
Segundo Malafaia, os ativistas querem “calar” qualquer um que se opõe às suas práticas e objetivos. “Quer ter a liberdade para fazer o que bem entenderem, não respeitando os valores e princípios de ninguém.”
Ele acredita também que o objetivo deles não é clamar por direitos, mas por cercear o direito de outros. “E ter direitos para anarquizar, esculhambar, denegrir e enxovalhar quem quer que seja.”
"É bom que a sociedade brasileira veja quem são os verdadeiros intolerantes. Vão para a porta de uma igreja católica nus e seminus para afrontar as pessoas religiosas com seus atos obscenos. É UMA VERGONHA! E a imprensa sectária e parcial não faz um comentário para desaprovar uma conduta ridícula como essa."
De acordo com um dos organizadores do protesto, João Pedro Accioly, 19, o objetivo é questionar a influência da Igreja Católica no estado.
O manifestante, que é a favor da legalização do aborto e clama pelos direitos homossexuais, acredita que tais assuntos não são discutidos por pressão de setores religiosos.
“Enquanto beijar for uma ofensa, os protestos serão necessários”, disse João Pedro, segundo o G1.
Fonte The Christian Post
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