A Molleindustria retirou do seu site o jogo “Faith Fighter”, que tinha sido apresentado já há um ano com o mote: “O jogo que vai testar as suas capacidades e a sua tolerância religiosa”, no seguimento de uma queixa da Organização da Conferência Islâmica (OIC).
O jogo é uma versão do "Street Fighter", de combates entre duas figuras, mas em vez de escolher personagens com maior capacidade muscular ou de técnicas de artes marciais, o jogador pode lutar através de figuras religiosas como Maomé, Ganesh ou Jesus.
A ideia, diz a Molleindustria, era “fazer com que os jogadores reflitam sobre como as suas religiões ou as suas representações são muitas vezes usadas para alimentar ou justificar conflitos entre nações ou pessoas”. Para não ferir susceptibilidades entre os muçulmanos que rejeitam representações físicas de Maomé, o fabricante fez uma versão censurada.
A OIC reagiu a uma notícia sobre o jogo num jornal inglês - que citava líderes cristãos, muçulmanos e budistas ofendidos pelo jogo, lançando um comunicado dizendo que o "Faith Fighter" “é provocador e ofensivo tanto para os cristãos como para os muçulmanos (...) e só servirá para incitar a intolerância”, cita a AFP.
A empresa responsável pelo jogo diz que já há um ano que este estava disponível na Net e que apenas tinham recebido “duas queixas de jogadores católicos”.
Mas decidiu ainda assim retirá-lo.
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