sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

OMG News : Caso do garoto morto por pastor ainda não está solucionada


Foto: Mãe de Lucas

Único condenado pelo homicídio de Lucas Terra, o pastor da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), Sílvio Roberto Santos Galiza (Foto pequena), ratificou integralmente, nesta quinta, em uma acareação realizada no Fórum Rui Barbosa, o depoimento que prestou em juízo em julho passado.
Na presença de Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, respectivamente pastor e bispo da Iurd, Galiza reafirmou a acusação de que foram eles os autores do crime.
Ao contar detalhadamente a sequência dos fatos ocorridos na data em que Lucas foi a
ssassinado, e no dia seguinte, Galiza também apontou a participação de uma terceira pessoa, identificada apenas como Luís Cláudio, que trabalhava como segurança de Aparecido. Disse também que foi ameaçado pelos três e que teria sofrido uma tentativa de homicídio por envenenamento, na prisão.
Lucas Vargas Terra (Foto) era obreiro da Igreja Universal no bairro da Pituba e sonhava em ser bispo ou médico porque queria ajudar as pessoas. Tinha 14 anos quando, no dia 21 de março de 2001, foi amarrado, amordaçado, esganado e colocado dentro de uma caixa de madeira. O garoto ainda foi queimado quando ainda estava vivo, na tentativa de que fosse escondida a evidência de que ele teria sofrido abuso sexual. Seu corpo foi encontrado carbonizado em um terreno baldio, na Avenida Vasco da Gama.
Informações
“Lucas presenciou algo que não deveria ter presenciado”, disse nesta
quinta em juízo Sílvio Galiza. Ele afirmou que o garoto teria flagrado Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda durante uma relação homossexual – seria este o motivo do homicídio.
Na acareação com Joel Miranda, Galiza pediu para acrescentar novas informações. A juíza do processo, Marivalda Moitinho, no entanto, não permitiu por se tratar de uma acareação e não de uma coleta de depoimento.
As acusações de Galiza foram negadas por Fernando Aparecido e Joel Miranda. A estratégia da defesa é demonstrar a inocência do bispo e do pastor da Iurd, desqualificando o depoimento. “Galiza mente. Esta é a quarta versão que ele dá ao caso”, disse o advogado de Aparecido e Miranda, César Faria.
Fonte: A Tarde online




2 comentários:

  1. A ponta do iceberg...

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  2. Cadeia por um crime monstruoso destes???
    Nao nao, sou 100% a favor da pena de morte. O mundo tem que ser um lugar de paz para termos seguranca para criar nossos filhos.
    Doloroso para os pais, a pior dor do mundo é a perda de um filho.
    100% sem medo de viver. Pena de morte já.

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