segunda-feira, 19 de maio de 2014

Saiba quem esta por trás do projeto de destruição da família. Conheça o NSSM 200

O Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos é o órgão das decisões mais elevadas sobre política externa nos EUA. Em 10 de dezembro de 1974, esse conselho promulgou um documento extremamente secreto intitulado Memorando de Estudo de Segurança Nacional 200 (do original em inglês “National Security Study Memorandum 200,” cuja sigla é NSSM 200), também conhecido como Relatório Kissinger. Seu assunto era “Implicações do Crescimento da População Mundial para a Segurança e Interesses Externos dos EUA.” Esse documento, publicado logo depois da primeira grande conferência internacional de população em Bucareste, foi o resultado da colaboração entre a Agência Central de Inteligência (CIA), a Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA (USAID) e o Departamento de Estado, de Defesa e Agricultura dos EUA.
O NSSM 200 se tornou público quando o selo de sigilo que estava sobre ele foi removido e ele foi transferido para os Arquivos Nacionais dos EUA em 1990.
Embora o governo dos EUA tenha publicado centenas de documentos de políticas lidando com vários aspectos da segurança nacional americana desde 1974, o NSSM 200 continua a ser o documento fundamental sobre controle populacional elaborado pelo governo dos Estados Unidos. Portanto, o NSSM 200 continua a representar a política oficial dos Estados Unidos sobre controle populacional.
O NSSM 200 é decisivamente importante para todos os líderes pró-vida do mundo inteiro, pois expõe completamente as motivações e métodos repulsivos e antiéticos do movimento de controle populacional.
O Propósito do NSSM 200

O propósito principal das campanhas de controle populacional financiadas pelos EUA é manter acesso aos recursos minerais de países menos desenvolvidos, ou PMDs. O NSSM 200 diz que a economia dos EUA precisará de quantidades grandes e crescentes de minérios do exterior, principalmente de países menos desenvolvidos… Esse fato faz com que os EUA tenham interesses avançados na estabilidade política, econômica e social dos países que suprem os minérios. Sempre que a diminuição da população por meio de índices de natalidade reduzidos aumentar as chances de tal estabilidade, as políticas de controle populacional se tornam relevantes para os suprimentos de recursos e para os interesses econômicos dos EUA.
A fim de proteger os interesses comerciais dos EUA, o NSSM 200 citou muitos fatores que podem interromper o fluxo fácil de matérias de PMDs para os Estados Unidos, inclusive uma grande população de jovens anti-imperialistas, cujos números devem ser limitados pelo controle populacional. O documento identificou 13 nações por nome que seriam os principais alvos das iniciativas de controle populacional financiadas pelos EUA.
De acordo com o NSSM 200, os componentes da implementação dos planos de controle populacional podem incluir:
* a legalização do aborto;
* incentivos financeiros para os países aumentarem seus índices de uso de aborto, esterilização e contracepção;
* doutrinação de crianças; e
* controle populacional compulsório e coerção de outras formas, tais como negar assistência de alimento e ajuda em situações de desastres, a menos que um PMD implemente planos de controle populacional.
O NSSM 200 também especificamente declarou que os Estados Unidos deveriam acobertar suas atividades de controle populacional e evitar acusações de que são imperialistas induzindo a ONU e várias organizações não governamentais — especificamente o Fundo Pathfinder, a Federação Internacional de Planejamento Familiar (conhecida pela sigla inglesa IPPF) e o Conselho Populacional — a fazer seu trabalho sujo.
Esse documento, que é completamente desprovido de moralidade ou ética, vem de modo direto e inevitável incentivando atrocidades e violações em massa de direitos humanos em dezenas de países do mundo. Apresento apenas três exemplos:
Peru. Durante os anos de 1995 a 1997, aproximadamente 250.000 mulheres peruanas foram esterilizadas como parte de um plano para cumprir as metas de planejamento familiar do então presidente Alberto Fujimori. Embora essa campanha fosse chamada de “Campanha de Contracepção Cirúrgica Voluntária,” muitos desses procedimentos eram obviamente feitos à força. Aliás, as mulheres cujos filhos abaixo do peso normal estivessem em programas governamentais de alimentação eram ameaçadas com a negação de alimentos se recusassem ser esterilizadas, e outras eram raptadas de suas famílias e esterilizadas à força.
China. Por muitos anos, o governo dos EUA vem financiando o Fundo de População da ONU (FNUAP). Um dos principais objetivos do dinheiro do FNUAP é a República Popular da China e seu programa de planejamento familiar amplamente criticado que inclui aborto forçado. De acordo com seus próprios documentos, o FNUAP doou mais de 100 milhões de dólares para o programa de controle populacional da China; comprou e produziu um complexo de computadores IBM especificamente para monitorar o programa de controle populacional; providenciou a especialização técnica e técnicos que treinaram milhares de autoridades de controle populacional na China; e presentou a China com um prêmio da ONU pelo “programa de controle populacional mais extraordinário” do mundo.
Uganda. Uganda se tornou o primeiro país africano a reduzir seu índice de infecção do HIV na população adulta, de 21 por cento em 1991 para seis por cento em 2004, uma redução de 70 por cento. A nação realizou essa façanha estupenda desestimulando o uso da camisinha e mudando a conduta do povo. As organizações de controle populacional não poderiam permitir que esse sucesso interferisse no seu modelo inflexível, de modo que minaram agressivamente a campanha do presidente Yoweri Museveni. Timothy Wirth, presidente da Fundação Nações Unidas, chamou essa campanha muito eficaz de “negligência grave contra a humanidade.” A Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA (USAID), Population Services International, CARE International e outras organizações estão impondo a camisinha com todas as forças em Uganda, e o índice de infecção do HIV está mais uma vez avançando. Esse talvez seja o exemplo mais chocante da ideologia do controle populacional superando a ciência de comprovadas campanhas de prevenção ao HIV.
Resumo da Estratégia de Controle Populacional no NSSM 200

O NSSM 200 explicitamente expõe a estratégia detalhada por meio da qual o governo dos Estados Unidos agressivamente promove o controle populacional nos países em desenvolvimento a fim de controlar (ou ter melhor acesso a) os recursos naturais desses países.
O resumo seguinte mostra os elementos desse plano, com citações reais vindas diretamente do NSSM 200:
Os Estados Unidos precisam de abundante acesso aos recursos minerais dos países menos desenvolvidos.
O fluxo fácil de recursos para os Estados Unidos poderiam ser colocados em risco por ação de governos de países menos desenvolvidos, conflitos trabalhistas, sabotagem ou agitações civis, que são muito mais prováveis se o crescimento populacional for um fator: “Esses tipos de desapontamentos têm muito menos probabilidade de ocorrer sob condições de crescimento populacional lento ou zero.” Os jovens têm muito mais probabilidade de desafiar o imperialismo e as estruturas de poder do mundo, de modo que é preciso reduzir seus números o máximo possível: “Esses jovens podem ser mais prontamente persuadidos a atacar as instituições legais do governo ou propriedade real das ‘elites,’ dos ‘imperialistas,’ das empresas multinacionais ou outras influências — na maior parte estrangeiras — culpadas por seus problemas.”
Portanto, os Estados Unidos precisam se empenhar no controle populacional entre os líderes dos principais países menos desenvolvidos, enquanto contornam a vontade do povo desses países: “Os EUA precisam incentivar os líderes dos países menos desenvolvidos a assumir a liderança no avanço do planejamento familiar e controle populacional tanto dentro de organizações multilaterais quanto por meio de contatos bilaterais com outros países menos desenvolvidos.”
Os elementos decisivos da implementação do controle populacional incluem:
Identificar o alvos principais: “Esses países são: Índia, Bangladesh, Paquistão, Nigéria, México, Indonésia, Brasil, Filipinas, Tailândia, Egito, Turquia, Etiópia e Colômbia.”
Recrutando a ajuda de tantas organizações multilaterais de controle populacional quantas possível neste projeto de nível mundial, a fim de desviar as críticas e acusações de imperialismo: “Os EUA precisarão das agências multilaterais, principalmente o Fundo de População da ONU que já tem projetos em mais de 80 países para aumentar a assistência de controle populacional numa base mais ampla com recursos financeiros dos EUA.”
Reconhecendo que “Nenhum país reduziu seu crescimento populacional sem recorrer ao aborto.”
Planejando campanhas com incentivos financeiros para países para aumentar seus índices de uso de aborto, esterilização e contracepção: “Pague mulheres nos países menos desenvolvidos para ter abortos como método de planejamento familiar… De forma semelhante, tem havido alguns experimentos polêmicos, mas extraordinariamente bem-sucedidos, na Índia em que incentivos financeiros, junto com outros truques motivacionais, foram usados para levar grande número de homens a aceitar vasectomias.”
Concentrando-se na “doutrinação” [a linguagem que o NSSM 200 usa] de crianças dos países menos desenvolvidos com propaganda antinatalista: “Sem diminuir de forma alguma a campanha para alcançar esses adultos, o foco óbvio maior de atenção deveria mudar as atitudes da próxima geração, os que hoje estão no ensino fundamental ou mais jovens.”
Planejando e instigando campanhas de propaganda e currículos de educação sexual cuja intenção é convencer os casais a ter famílias menores, independente de considerações sociais ou culturais: “As seguintes áreas parecem ser promissoras para produzir reduções de fertilidade, e são discutidas em seções subsequentes… concentrando-se na educação e doutrinação da geração de crianças que está vindo sobre a desejabilidade de famílias de tamanho menor.”
Investigando a desejabilidade de campanhas de controle populacional compulsórias [essa é a linguagem que o NSSM 200 usa]: “A conclusão dessa visão é que campanhas compulsórias podem ser necessárias e que o governo dos EUA deve considerar essas possibilidades agora.”
Considerando o uso da coerção em outras formas, tais como negar assistência de alimentos e ajuda em tempo de desastre, a menos que um país menos desenvolvido que é alvo implemente campanhas de controle populacional: “Em que base devemos então fornecer tais recursos alimentícios? A comida deveria ser considerada um instrumento de poder nacional? Seremos forçados a fazer escolhas quanto a quem podemos de modo aceitável ajudar, e se ajudarmos, iniciativas de controle populacional deveriam ser um critério para tal assistência?”
Em todo o processo de implementação, os Estados Unidos precisam esconder seu rastro e disfarçar seus projetos como altruístas: “Existe também o perigo de que líderes de alguns países menos desenvolvidos vejam as pressões de um país desenvolvido em favor do planejamento familiar como uma forma de imperialismo econômico ou racial; isso poderia bem criar uma grave repercussão negativa… Os EUA podem ajudar a minimizar as acusações de motivação imperialista por trás de seu apoio às atividades de controle populacional frequentemente declarando que tal apoio se origina de uma preocupação com:
O direito do casal individual de decidir de forma livre e responsável o número e o espaçamento de filhos e ter informações, educação e meios de fazer isso; e
O desenvolvimento social e econômico fundamental de países pobres em que o rápido crescimento populacional é tanto causa contribuidora quanto consequência de pobreza generalizada.”
O ponto 6 acima tem de ser muito destacado. A motivação para fomentar o controle populacional é egoísmo puro. Portanto, as organizações que promovem o controle populacional têm de se engajar numa campanha em massa para enganar as pessoas. Elas têm de apresentar seus planos como se fossem iniciativas para apoiar a liberdade pessoal, ou uma preocupação com o bem-estar das nações pobres.
A Pergunta Básica: O Controle Populacional é Necessário?

Há uma consciência crescente de que a “explosão populacional” do mundo acabou ou, aliás, que realmente nunca se concretizou. Quando o pânico da explosão populacional começou no final da década de 1960, a população mundial estava aumentando a uma taxa de mais que dois por cento ao ano. Agora, está aumentando menos de um por cento ao ano, e de acordo com as expectativas esse crescimento vai parar no ano 2040, daqui a apenas uma geração.
O NSSM 200 predisse que a população do mundo se estabilizaria em cerca de 10 a 13 bilhões, com alguns demógrafos predizendo que a população mundial incharia para 22 bilhões de pessoas. Hoje sabemos que a população do mundo alcançará oito bilhões e então começará a diminuir.
A aplicação no mundo inteiro das estratégias recomendadas no NSSM 200 resultou em índices de crescimento populacional diminuindo tão rápido em determinadas regiões do mundo que já estão causando graves problemas econômicos e sociais na Europa, na ex-União Soviética, Japão, Cingapura e Hong Kong. Muitos países em desenvolvimento estão agora envelhecendo ainda mais rapidamente do que o mundo desenvolvido, o que é um prenúncio de problemas ainda mais graves para suas economias relativamente subdesenvolvidas. As nações desenvolvidas tiveram a oportunidade de enriquecer antes de envelhecerem. Se um país envelhece primeiro, nunca vai enriquecer.
Desde o início, o conceito de uma “explosão populacional” tinha motivações ideológicas, dando um alarme falso com a intenção específica de permitir que os países ricos pilhassem os recursos dos países mais pobres. As campanhas consequentes de controle populacional nos países menos desenvolvidos não produziram absolutamente nenhum fruto positivo em suas décadas de implementação. Aliás, as ideologias e campanhas de controle populacional dificultam ainda mais o esforço de dar respostas à grave crise iminente que está se aproximando na forma de uma desastrosa “implosão populacional” no mundo inteiro. É hora de começar a insistir para que as famílias tenham mais filhos, não menos, se queremos evitar uma catástrofe demográfica mundial.
O primeiro passo em tal mudança de política em massa é, evidentemente, mudar nossa visão e valores. A fim de fazer isso, temos de repudiar os velhos modos de pensar e modos ultrapassados de alcançar nossos objetivos.
O NSSM 200 representa o pior aspecto dos países “avançados” se intrometendo nos assuntos mais íntimos dos países menos desenvolvidos. O NSSM 200 simboliza como nenhum outro documento a face do “americano arrogante e insensível, que faz o que quer com os outros países.” O NSSM 200 defende a violação das liberdades e autonomia mais preciosas do indivíduo por meio de programas coercivos de planejamento familiar.
O NSSM 200 não enfatiza os direitos e o bem-estar de indivíduos ou nações, apenas o “direito” dos Estados Unidos de ter acesso irrestrito aos recursos naturais dos países em desenvolvimento. Os Estados Unidos e outros países do mundo desenvolvido, assim como ONGs de controle populacional de motivação ideológica, deveriam estar apoiando e orientando autêntico desenvolvimento econômico que permita que as pessoas de cada país usem seus recursos para seu próprio benefício, com isso levando a uma melhoria dos direitos humanos no mundo inteiro e economias mais saudáveis para todos. 
Nenhum relacionamento humano é mais chegado ou mais íntimo do que os relacionamentos que vemos na família. Contudo, o mundo “desenvolvido” tem gasto mais de 45 bilhões de dólares desde 1990 apenas tentando controlar o número de crianças que nascem nas famílias dos países em desenvolvimento por meio da imposição generalizada do aborto, esterilização e controle da natalidade sob os termos gerais “serviços de planejamento familiar” e “saúde reprodutiva.”
Tudo o que dezenas de bilhões de dólares de gastos de controle populacional conseguiram fazer foi transformar centenas de milhões de famílias pobres grandes em famílias pobres pequenas. Se essa quantidade colossal de recursos financeiros tivesse em vez disso sido investida em autêntico desenvolvimento econômico — melhores escolas, água de beber, estradas, assistência médica — centenas de milhões de pessoas estariam vivendo melhor agora.

Fonte: www.juliosevero.com

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