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terça-feira, 10 de abril de 2012

Campanha “Jesus não é homofóbico” gera processo judicial e causa polêmica

Por Gospel Prime

Um juiz federal precisou arbitrar um processo inusitado a pedido de um aluno de uma escola de ensino médio em Waynesville, Ohio. A ação foi movida alguns dias atrás na Corte Distrital em Cincinnati, EUA.
O aluno alega que foi impedido de usar, juntamente com seus colegas, uma camiseta com o slogan, “Jesus não é homofóbico” na escola que estuda.
No processo, o diretor da escola Randy Gebhardt foi acusado de violar os direitos de Maverick Couch quando obrigou o aluno a voltar para casa ao tentar frequentar a escola com a camiseta. Ela fazia parte da campanha do chamado “Dia Nacional do Silêncio”, que no ano passado foi realizada em vários estados americanos para chamar a atenção do assédio moral sofrido por estudantes lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros.
Segundo o processo, uma semana depois o diretor chamou a mãe de Maverick até a escola e ameaçou que o menino sofreria um processo disciplinar se não trocasse de camiseta. “Estamos contentes que Maverick poderá usar a camiseta dia 20″, afirmou Christopher Clark, advogado que trabalhou voluntariamente no caso, em um comunicado de imprensa. “No entanto, os direitos deste aluno ter liberdade de expressão não se restringem a um dia do ano. Vamos continuar a lutar…”, completou.
O juiz Michael Barrett marcou para 2 de maio uma nova audiência para concluir o caso.
A ação teve início quando um escritório de advocacia com sede em Chicago, especializado na garantia dos direitos para a população LGBT e pessoas vivendo com HIV, soube do caso pela mídia.
Em janeiro deste ano, Christopher Clark enviou uma carta ao diretor Gebhardt insistindo que os alunos tem o direito constitucional de se expressar e poderiam vestir esta camisa e outras semelhantes no futuro, se assim desejarem. Mas não obteve resposta.
Em fevereiro, William Deters, advogado do distrito escolar declarou que Gebhardt “estava dentro dos limites de sua autoridade”, ao proibir o menino Couch de usar a camiseta. “A posição do Conselho Local de Educação deste Distrito Escolar é que a mensagem comunicada pelo aluno era de natureza sexual e, portanto, indecente e imprópria para o ambiente escolar”, escreveu o advogado em uma resposta formal. A partir daí, o assunto foi levado para o Tribunal Federal.
O superintendente do Distrito Escolar Patrick Dubbs disse não ter certeza se os alunos deveriam ser autorizados a usar a camiseta, mas a lei o obriga a modificar sua posição. Ele se diz preocupado com a repercussão do caso, que com o veredicto do juiz autoriza qualquer aluno de usar essa mensagem na camiseta. “Eu estou tendo dificuldade em entender como as coisas chegaram a este ponto”, desabafou.
Este ano, o Dia do Silêncio está marcado para 20 de abril. Maverick e vários outros alunos pretendem usar a camiseta em apoio aos colegas da comunidade LGBT da cidade.
Traduzido e adaptado de Dayton Daily News


terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

OMG News: DF: Evangélicos defendem direito à terapia para deixar de ser homossexual

Para o Dep. João Campos o CFP está extrapolando o seu poder regulamentar
Parlamentares da bancada evangélica tentam reverter uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que instituiu dois artigos proibindo psicólogos de emitirem opiniões públicas ou tratar a homossexualidade como sendo um transtorno.

De acordo com o líder da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), o conselho “extrapolou seu poder regulamentar” por querer “restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional”.

Por outro lado, o Conselho de Psicologia levanta a bandeira da autonomia da instituição, alegando que o projeto poderia interferir nessa questão.

Segundo a Folha de São Paulo, o presidente do órgão, Humberto Verona, entende que nas diretrizes emitidas no projeto estariam normas éticas necessárias para combater o que chamou de ‘intolerância histórica’. ”[Ninguém diz] ‘cansei de ser hétero, vim aqui me transformar’”, alega Verona.

Já para o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis, o que deve ser curada é a ‘síndrome de patinho feio’, e não ‘a homossexualidade em si’. Em seu entender, somente o preconceito é que leva um gay a buscar tratamento.

O relator do projeto, deputado e pastor Roberto de Lucena (PV-SP), diz que é cruel deixar um indivíduo em conflito ao léu psicológico.

Hoje, o projeto se encontra em análise na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. A próxima etapa será a discussão em audiência pública que pode acontecer nas próximas semanas em Brasília.

Perseguição religiosa

Este não é o primeiro conflito envolvendo conselho federal, religião e psicologia. Há cerca de um mês, o Conselho Federal de Psicologia acatou uma denúncia contra a psicóloga cristã Marisa Lobo por ela divulgar nas redes sociais que professa a fé cristã até em palestras em que participa.

Segundo a própria psicóloga, que divulgou o fato em seu Twitter, o Conselho Federal de Psicologia ameaçou cassar seu registro de profissional caso não negue sua fé em Cristo. A condição para evitar a cassação seria retirar de seus perfis nas mídias sociais toda e qualquer menção à sua fé.

Marisa classificou a atitude como perseguição religiosa. Muitos usuários das redes sociais emitiram apoio à profissional, com incentivos à sua atuação, e manifestações de indignação pelo ocorrido. Algumas manifestações questionaram se o direito à liberdade de expressão, crença e culto, previstos na Constituição Federal, não se aplicam ao estatuto do Conselho Federal de Psicologia.

Marisa ainda aguarda o resultado do processo que está em andamento, sem previsão de conclusão.

Fonte: The Christian Post

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