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sexta-feira, 22 de junho de 2012

PR. SILAS MALAFAIA RESPONDE ÀS MATÉRIAS DIVULGADAS EM SITES EVANGÉLICOS

Pr Silas Malafaia
Por Lays Carvalho
Uma nota divulgada ontem por alguns sites evangélicos trouxe a notícia de que os livros do Pastor Silas Malafaia haviam sido retirados dos catálogos de venda da revista Avon.
Segundo a matéria do site Gospel Prime, um abaixo assinado virtual foi criado para que a empresa se convencesse  sobre “edições homofóbicas” presentes nos livros de Malafaia. Isso aconteceu porque dentre os títulos comercializados estava o livro “A estratégia: o planos dos homossexuais para transformar a sociedade”, escrito pelo pastor Louis Sheldon.
Até ontem não havia uma reposta concreta por parte do pastor, que se pronunciou hoje pela manhã em seu site oficial. Silas afirma que isso tudo  é um absurdo, e que muitos sites evangélicos que se dizem sérios, publicaram “a verdade” sem ao menos lhe perguntar nada e diz ainda que tais notícias teriam sido publicadas por sites gays.
De acordo com o Pastor, a Bíblia de leitura diária com devocional está nos catálogos da revista e nas edições nas campanhas 11, 12 e 13 não foram encontrados nenhum produto da editora Central Gospel, porque é comum no catálogo que em algumas quinzenas não saia propaganda do produto.
Silas, conhecido por seus comentários polêmicos, soltou mais um: “Temos programação para até o final do ano, portanto, mais uma mentira e safadeza de ativistas gays, o que é bem peculiar do caráter deles. O que não pode acontecer é o povo de Deus 'comer pela mão dessa gente'. Antes de dar alguma notícia que venha denegrir um pastor ou igreja pesquise primeiro!”

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Juiz decreta arquivamento da ação movida pela ABGLT contra o pr. Silas Malafaia


Por Folha Gospel

O juiz federal Victorio Giuzio Neto, da 24ª Vara Cível de São Paulo, extinguiu ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, contra a TV Bandeirantes e também contra a União. 

Em seu programa “Vitória em Cristo”, Malafaia criticou duramente a parada gay por ter levado à avenida modelos caracterizados como santos católicos em situações homoeróticas.

Ao defender que a Igreja Católica recorresse à Justiça contra o deboche, Malafaia afirmou o seguinte: “É para a Igreja Católica entrar de pau em cima desses caras, sabe? Baixar o porrete em cima pra esses caras aprender. É uma vergonha!”.”

Acionado por uma ONG que defende os direitos dos gays, o Ministério Público Federal recorreu à Justiça, acusando o pastor de estar incitando a violência física contra os homossexuais e pedia que o pastor e a emissora fizessem uma retratação e que a União passasse a fiscalizar o programa.

Em sua decisão, o juiz lembra que o Inciso IX do Artigo 5º da Constituição e o Parágrafo 2º do Artigo 220 impedem qualquer forma de censura e escreve: "Permite a Constituição à lei federal, única e exclusivamente: “… estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no artigo 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente”.
Estabelecer meios legais não implica utilização de remédios judiciais para obstar a veiculação de programas que, no entendimento pessoal, individual de alguém, ou mesmo de um grupo de pessoas, desrespeitem os “valores éticos e sociais da pessoa e da família” até porque seria dar a este critério pessoal caráter potestativo de obstar o exercício de idêntica liberdade constitucional assegurada a outrem.""

Mais adiante, continua:

"Proscrever a censura e ao mesmo tempo permitir que qualquer pessoa pudesse recorrer ao judiciário para, em última análise, obtê-la, seria insensato e paradoxal."

Afirma ainda o magistrado:

"Através da pretensão dos autos, na medida em que requer a proibição de comentários contra homossexuais em veiculação de programa, sem dúvida que se busca dar um primeiro passo a um retorno à censura, de triste memória, existente até a promulgação da Constituição de 1988, sob sofismático entendimento de ter sido relegado ao Judiciário o papel antes atribuído à Polícia Federal, de riscar palavras ou de impedir comentários e programas televisivos sobre determinado assunto.”

O juiz fez uma séria de considerações sobre a qualidade dos programas de televisão, descartando, inclusive, que tenham influência definidora no comportamento dos cidadãos. Lembra que as pessoas não perdem o senso de moral porque veem isso ou aquilo na TV; continuam sabendo distinguir o bem do mal. Na ação, o MPF afirmava que os telespectadores de Malafaia poderiam se sentir encorajados a sair por aí agredindo gays. Lembrou também o magistrado que sua majestade o telespectador tem nas mãos o poder de mudar de canal: não é obrigado a ver na TV aquilo que repudia.

Em seu twitter, o pastor Silas Malafaia comemorou a decisão do juiz:

"A Deus seja a gloria, na verdade, muitas glorias!!! Juiz federal extingui ação por homofobia feita contra mim!!"

"No programa de sabado vou citar alguns trechos da sentença do juiz federal que extinguiu o processo de homofobia feito contra mim!!"

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