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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Vídeo com cenas de sexo entre pastor e obreira da Assembleia de Deus causa indignação entre evangélicos

Por Amanda Gigliotti
Um vídeo de pastor da Assembleia de Deus de Capim Grosso, em Canindé de São Francisco, no Sergipe, em relações sexuais com uma obreira causou grande indignação na comunidade evangélica do Brasil.

O vídeo mostra cenas do ato sexual entre Manoel Macambira de Brito, conhecido como Dedé e uma fiel de 35 anos em um motel.

O vídeo de 15 minutos foi gravado pelo próprio pastor, mas acabou vazando na internet. As imagens foram espalhadas em celulares e computadores da cidade gerando grande repercussão.

Após a notícia ter se espalhado, o pastor foi imediatamente excluído da congregação, perdendo suas credenciais e impedido de exercer o cargo.

Na década de 90, Manoel havia sido preso por tráfico de drogas em cidade de Alagoas. Entretanto, depois de solto ele começou a participar da Igreja Evangélica, onde mais tarde teria se consagrado pastor.

Segundo o portal Minuto Sertão, a mulher envolvida, cujo nome foi preservado, é casada, com quatro filhos.

Fonte: The Christian Post

sexta-feira, 20 de abril de 2012

‘Descobri o sexo há quatro anos’, afirma a cantora Mara Maravilha a jornal

Afastada da TV desde 1995, Mara Maravilha prefere agora ser chamada de Eliamary, seu nome de batismo. A ex-apresentadora infantil do SBT é uma fervorosa cantora evangélica, que chega a fazer 15 apresentações por mês dentro e fora do Brasil em eventos, igrejas e encontros religiosos. Tem também quatro DVDs no mercado e garante que hoje ganha bem mais dinheiro do que no auge de seu estrelato.

Durante a entrevista de uma hora e meia que deu ao iG em seu belo apartamento na Ilha Porchat, no litoral paulista, consultou a Bíblia a todo momento e referiu-se a Deus e Jesus 206 vezes. Mas, como toda baiana, continua com aquele lado despachado e não deixa de falar sobre sexo ou o já superado vício em moderadores de apetite.

Assim, polêmica, acredita ainda que “mulher tem que ser submissa”, que “mesmo sendo uma pessoa sex appeal” só descobriu o sexo há quatro anos e que fica “pensando em ser uma boa mãe e não esquecer a filha no chuveiro”.

Aos 44 anos, Mara ainda não é mãe. Dividida entre São Paulo e São Vicente, onde seu atual marido, o dentista Alexandre Vigna, tem consultório, sonha com a chegada de uma filha. E até já usa um pingente com a letra “V” no pescoço: “Estou crendo que a Vitória um dia vai chegar”.

Sem a franjinha que virou marca registrada no canal de Silvio Santos, a quem tem profundo amor, Mara relembra nesta entrevista a rivalidade com Xuxa e Angélica , o ensaio para a "Playboy", um de seus grandes arrependimentos, e não descarta voltar aos holofotes: “Eu penso em um programa de entrevista como o do Jô Soares”.

Mara, como é sua vida hoje?

Mara Maravilha: Todos os dias quando acordo, eu oro. É como escovar os dentes, não tem como não fazer. E procuro ter mais qualidade de vida. Como tenho quatro hérnias de disco, estou me policiando para ter uma atividade física. Me tornei uma pessoa saudável, dez horas da noite já estou dormindo. Sou simples, mas com uma personalidade forte e servidora de Deus.

Você se casou novamente (com o dentista Alexander Vigna) há quatro anos. Como é a relação de vocês?

Mara Maravilha: Fui muito abençoada e estou tendo uma segunda chance de ser feliz (Mara foi casada durante nove anos com seu ex-assistente de palco, Paulo Lima). Se eu não tivesse mudado nesses quatro anos, eu ia cometer os mesmos erros, como eu pensar que era submissa e não era. Vou fazer uma revelação bombástica para vocês: mesmo sendo uma pessoa sex appeal na mídia, eu só descobri o sexo mesmo há quatro anos.

E como é o sexo hoje entre vocês?

Mara Maravilha: Faço sexo todo dia há quatro anos.

Você acha que a mulher tem que ser submissa ao homem?

Mara Maravilha: Eu creio que sim! Eu estou aprendendo a ser mais submissa ao meu marido. O homem é “o cabeça”, quem tem que decidir, porque a submissão não é uma escravidão e, sim, um conforto. Não acho errado a mulher querer ter a sua independência financeira, mas tem que ser submissa.

Quando você é submissa?

Mara Maravilha: Nas pequenas coisas, tipo: se estou com vontade de comer uma coisa, mas meu marido quer outra, tudo bem. Isso não quer dizer que você não tenha os seus direitos, então eu acho, sim, que a mulher tem que ser bem tradada, porque ela é um vaso frágil. O homem tem que fazer a mulher sentir prazer em ser submissa.

E ciumenta, você é?

Mara Maravilha: Eu não, mas meu marido é bastante, viu? Ele tem uma personalidade muito forte. O legal é que ele se encantou por mim como mulher. Ele não era meu fã. Ele se apaixonou pela Eliamary (nome de batismo da cantora) e não pela Mara Maravilha.

Quem é a Mara Maravilha e quem é a Eliamary?

Mara Maravilha: A Mara Maravilha não cabe dentro da Eliamary. A Eliamary é muito mais introspectiva, contida, servidora da palavra de Jesus. Não é que eu sou uma personagem, mas eu não vivo Mara Maravilha 24 horas. A Mara Maravilha muitas vezes quer tomar conta da minha vida, então eu tenho que puxar as rédeas dela.

Você pensa em ter filhos?

Mara Maravilha: Vejo uma criança e quero. Deus vai colocar um filho no meu caminho ainda. Sou a favor de adoção, mas tudo tem que ser acordado com meu marido.

Você já passou por um aborto, há 20 anos, certo?

Mara Maravilha: Eu passei por muitos momentos de conflito. Sofri o aborto e tenho certeza que Deus não está me castigando agora. Eu sou contra o aborto. Deus falou para mim: ‘por que você não para de pensar em ter e não começa a crer em ter?’. Então eu estou crendo que a Vitória um dia vai chegar. Hoje eu fico pensando em ser uma boa mãe e não esquecer ela no chuveiro.

Esse V, no seu pingente, é de Vitória?

Mara Marvilha: É, da minha filha que eu estou esperando chegar.

Você deu entrevista em que falou que sempre teve uma relação muito difícil com sua mãe. Por quê?

Mara Maravilha: Minha mãe queria que eu tivesse escolhido o patamar da Mara Maravilha, da Xuxa, da Angélica. Só que Deus me deu o livre arbítrio. Ela queria que eu ainda fosse uma estrela da televisão, mas eu não quero nem ser estrela. Não tenho luz própria. Tenho a consciência de que sou um reflexo da luz do senhor Jesus. Mas sou uma boa filha. Dou todo o provimento que ela precisa e cuido muito dela.

Quais medos você tem ou teve?

Mara Maravilha: O medo na verdade é uma grande mentira. Eu tenho medo, por exemplo, de ficar sozinha, de andar só. Medo de engordar, de não ser aceita. Mas com a ajuda de Deus eu tenho vencido até a dor física.

Arrependimentos?

Mara Maravilha: Vários, entre eles de posar nua, mas atire a primeira pedra quem não tem arrependimentos. Eu fiz pela questão do dinheiro, pela questão da fama que eu tinha. Não por vaidade, pois não me acho bonita, mas também não me acho feia.

O dinheiro valeu a pena?

Mara Maravilha: O dinheiro foi todo embora. Não sobrou nem um troco. Eu não acho que foi muito, não. Pela dor de cabeça que foi, deveria ter sido muito mais.

Depois de posar nua, os homens começaram a te olhar de outra forma?

Mara Maravilha: Não por eu ter posado nua, mas por ser famosa. A fama cria uma imagem nos olhos das pessoas. Ouço muitos fãs dizendo que queriam casar comigo, mas eles não conhecem a Eliamary, não sabem como ela é difícil.

Já quiseram pagar para dormir com você?

Mara Maravilha: (fica em silêncio, pensando) Não, não.

De onde você tira o seu dinheiro hoje?

Mara Maravilha: Sou uma ótima administradora. Faço investimentos em outras áreas, como a construção civil, além da minha carreira musical. Hoje os meus CDs trazem um retorno muito bom. Os meus eventos são muito procurados, tanto aqui no Brasil quanto no exterior. Pra esse ano eu ainda tenho vários projetos, como uma Bíblia e uma série de livros, na qual eu vou falar de temas como depressão, divórcio, medo. Também vou criar um site de autoajuda e abrir outros três escritórios, na Europa, Estados Unidos e África, para divulgar a música evangélica.

Quantas pessoas trabalham contigo hoje?

Mara Maravilha: Diretamente mais ou menos umas 30 pessoas.

Você se considera uma mulher rica?

Mara Maravilha: Não gosto da palavra rica, digo que eu sou uma pessoa muito próspera e abençoada. Vim de uma família muito humilde, de um relacionamento difícil com meu pai, que nunca me sustentou. Então, eu tinha tudo para ser desprovida, mas eu te confesso que sobra. Pra mim, se Deus me dá uma moeda, é meu dever pelo menos dobrar esse dinheiro, senão ele vai tirar de mim e dar para outra pessoa cuidar.

Ganhou muito dinheiro nos anos 1980?

Mara Maravilha: É um mito vocês acharem que eu ganhei muito dinheiro nos anos 1980. Eu não vivo em função do dinheiro. Eu não priorizo o dinheiro.

Então ganha mais dinheiro hoje do que quando estava na televisão?

Mara Maravilha: Sim, muito mais. E amanhã eu quero ter muito mais que hoje.

Você ensaiou uma volta à televisão ao fazer um teste para o papel de professora Helena, no remake de “Carrosel”, no SBT. Ficou frustrada de não ter conseguido? Sentiu-se traída pelo Silvio Santos?

Mara Maravilha: De jeito nenhum! Fui muito bem, não errei nada no teste, não gaguejei, mas eles acabaram optando por outra atriz. Muitas vezes um ‘não’ pode ser o caminho para a vitória. Eu já recebi tantos, e vou receber muitos outros ainda.

Essa tentativa no SBT veio de um desejo de voltar para a televisão?

Mara Maravilha: Acredito que eu sou uma comunicadora. Deus me deu um talento. Penso em um programa de entrevista como o Jô Soares, com toda modéstia.

Hoje em dia, a Xuxa e a Angélica se firmaram no topo da lista das grandes celebridades. Como você se enxergaria se tivesse continuado? Em que patamar estaria?

Mara Maravilha: Você usou a palavra patamar, o que é relativo na vida de cada um. Cheguei num patamar em que tinha me perdido de mim. Eu não sabia mais quem eu era. Eu amo a Xuxa, mas começa a ficar confusa a mistura da personagem Xuxa com a Maria das Graças. Eu não tenho a necessidade de ter um patamar de aparência. Eu não tenho essa ganância.

Você era a queridinha do Silvio Santos?

Mara Maravilha: Sim, eu era, e tenho certeza que até hoje a admiração, o carinho e a atenção que Deus colocou no coração dele a meu respeito continua. Tenho um verdadeiro amor pelo Silvio. Confesso que hoje eu estou apaixonada pela Patrícia Abravanel, mas eu o amo e vou lembrar sempre dele com coisas boas. Ele é um ser iluminado. Eu brinco que domingo é dia de culto e Silvio Santos. Se vocês deixarem, eu vou ficar rasgando seda pra ele aqui a tarde inteira.

Como ele é pessoalmente?

Mara Maravilha: Ele é admirável. É bravo na medida certa. Ele é sério quando tem que ser. Posso dizer que o Silvio é muito generoso, um homem família. Ele tem defeitos como todo mundo, mas eu amo ele.

O que você acha da programação da televisão de hoje?

Mara Maravilha: Acho que a televisão hoje subestima um pouco o público. Gosto de programas inteligentes como o da Marília Gabriela e não gosto quando eu vou a algum lugar em que não sou bem tratada, como no programa da Adriane Galisteu , o “Muito +”, da Band.

O que aconteceu no programa?

Mara Maravilha: Não fui bem tratada por falta de ética deles. Eles falaram que eu fui presa, que eu cheirei cocaína, o que eu nunca fiz. O telespectador não é burro. O que teve de gente que percebeu que estavam falando calúnias e depois veio falar comigo...

Você teve algum vício ou problema com drogas?

Mara Maravilha: Fui viciada em moderador de apetite. Quando a gente tem uma história de fraqueza e a supera, ela se torna o nosso maior trunfo para mostrarmos o quanto somos grandes.

E você se tornou dependente de remédios para emagrecer por um desejo seu de ser magra ou por exigências da televisão?

Mara Maravilha: Um pouco de cada. Mas quando se tem talento, ele acaba se sobressaindo e não importa o resto.

Já fez plástica?

Mara Maravilha: Eu nunca mudei nada no meu corpo, só tirei seios. Enquanto todo mundo quer colocar, eu quero é tirar.

Você fez músicas infantis como “Lobo Mau”, mas mais tarde admitiu ter um teor sexual? Cantaria para sua filha, por exemplo?

Mara Maravilha: Eu vou falar ‘filhinha, mamãe fez tudo isso sim, mas fez também essas aqui de Deus. Ouça essas’.

Fonte: O Dia

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

OMG News: Jovens saem da igreja por ser lugar ‘pouco amigável’, revela pesquisa

Pesquisadores descobriram que a grande maioria, ou 59% dos jovens cristãos abandonam a igreja de forma permanente ou durante um longo período de tempo após completar 15 anos de idade.

A pesquisa foi realizada pelo Grupo Barna, revela que grande parte dos jovens vê a igreja como um lugar pouco amigável e cheio de julgamento, segundo o site Cristianos.

O estudo, que envolveu entrevistas com 1.296 jovens que são ou já foram membros de igrejas, é o resultado de um trabalho de cinco anos reunido no livro “You Lost Me: Why Young Christians are Leaving Church and Rethinking Faith” (Por que os jovens cristãos estão abandonando a Igreja e repensando a fé, em português), escrito pelo atual presidente do Grupo Barna, David Kinnaman.

Os resultados da enquete mostram também que na faixa dos 18 a 29 anos os jovens acreditam que “os Cristãos demonizam tudo que está fora da igreja”; e um terço deles simplesmente acha que “ir à igreja é chato”.

Um dos fatores que vem colaborando para o distanciamento entre os jovens e a igreja é o confronto entre as expectativas religiosas e a experiência sexual dos jovens. Um em cada seis jovens Cristãos afirmam que “cometeram erros e sentiram-se julgados pela igreja por causa deles”.

Enquanto isso, entre os entrevistados católicos, 40% dos jovens entre 18 e 29 anos acreditam que a doutrina de sua igreja em relação à sexualidade e ao controle de natalidade estão “desatualizados”.

Entre os principais fatores que distanciam os jovens da igreja, foram identificados: a atitude superprotetora e exclusivista da igreja, o fato de oferecer uma experiência cristã superficial, visão antagônica à ciência, um lugar em que o sexo é tratado de maneira errada, a não valorização de outros tipos de fé e espiritualidade e a hostilidade que a igreja trata quem não crê no que ela ensina.

De acordo com o site Cristianos, Kinnaman classifica essa evasão dos jovens da igreja como um problema que requer providências urgentes, já que normalmente os jovens saem de casa cedo, vão para a faculdade ou começam logo a trabalhar, casam e têm filhos antes dos 30 anos.

Segundo Kinnarman, as igrejas não estão preparadas para lidar com o ‘novo padrão’ vigente no mundo. “No entanto, o mundo está mudando de maneira significativa, como um acesso cada vez maior ao mundo e a diversas ideologias, em especial por conta da tecnologia, fazendo crescer seu ceticismo em relação a figuras externas de autoridade, incluindo o cristianismo e a Bíblia”, conclui.

Fonte: The Christian Post

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

OMG News : Pesquisa revela que maioria dos evangélico solteiros tem relações sexuais

Quase 80% dos solteiros evangélicos jovens adultos nos Estados Unidos tiveram relações sexuais, segundo estudo da revista cristã Relevante.

Jovens adultos com idades entre 18 e 29 que se identificam como evangélicos são quase tão sexualmente ativos quanto seus colegas não-cristãos, de acordo com o artigo "(Quase) Todo mundo está fazendo isso".

O artigo, que traz a análise de um estudo realizado pela Campanha Nacional de Prevenção da Gravidez Adolescente e não planejada em dezembro de 2009, observa que dos solteiros não-cristãos adultos entrevistados, 88 por cento disseram ter feito sexo - apenas um pouco mais do que os evangélicos.

Desses 80 por cento de Cristãos que afirmaram ter tido relações sexuais antes do casamento, 64 por cento o fizeram no último ano e 42 por cento estão em um relacionamento sexual atual, disse escritor Charles Tyler da Relevante, analisando o estudo que não olhou para identificação religiosa inicialmente.

O que talvez seja ainda mais preocupante, Charles observou, é que 65 por cento das mulheres obter abortos identificar-se como protestantes (37 por cento) ou católicos (28 por cento). "Isto é 650.000 abortos obtidos pelos Cristãos a cada ano".

A Igreja deve reconhecer a realidade e enfrentá-la. "é um chamado à Igreja a viver na realidade", citou Charles Williams Jenell Paris como dizendo. Paris é o autor de O Fim da Identidade Sexual: Por que sexo é muito importante para definir quem somos.

Pedido On-line: O Fim da Identidade Sexual: Por que sexo é muito importante para definir quem somos
A raiz do problema, o artigo sugere, é a vontade de ter relações sexuais antes do casamento. é difícil salvar sexo para o casamento, Charles escreveu, identificando razões, incluindo o marketing pela mídia do sexo, o endosso cultural da mentalidade "faça o que se sente bem", a prevalência da pornografia e da incompreensão generalizada do sexo.

Charles citou um conselheiro licenciado, Carissa Woodwyk, como dizendo que a maioria dos Cristãos conhece a Deus quer que esperar até o casamento. Mas o problema, segundo ela, é que a maioria não tem um entendimento pessoal do porque é importante. Eles devem "voltar ao início" e "O foco sobre as origens da masculinidade e feminilidade", sugeriu, acrescentando que os Cristãos não devem pensar falar sobre sexo é uma "coisa má". A Igreja deve ajudar as pessoas a verem a "imagem de sexo e casamento de Deus".

Scot McKnight, professor de estudos religiosos da Universidade North Park, em Chicago, indicou no artigo que enquanto a mensagem de abstinência tem sido voltada para adolescentes, nos últimos anos, a idade média para o casamento tem consistentemente aumentado. Quando os Cristãos chegam aos seus 20 anos, eles normalmente reavaliam suas crenças, disse ele.

Joanna Hyatt, diretora do Reality Check, um grupo que promove a integridade sexual, perguntou, se o sexo é apenas físico, por que jovens sexualmente ativos, muitas vezes encontram a depressão? Ela disse que há uma necessidade de promover a "abstinência renovada", uma maneira de cometer novamente "uma vida de pureza de coração corpo e mente".

Fonte: The Christian Post

quinta-feira, 26 de março de 2009

entrevista do Rev. Augustus Nicodemus cedida à Enfoque Gospel

ENFOQUE – Como o senhor analisa hoje o cenário evangélico brasileiro?
Augustus: Vivemos um momento de grandes mudanças no cenário brasileiro evangélico, mudanças que começaram a ser gestadas quando as igrejas evangélicas em décadas passadas passaram a abandonar o referencial da Reforma protestante, o referencial da própria Escritura Sagrada, a Bíblia, e passaram a se entender como um movimento voltado para a satisfação das necessidades imediatas e materiais dos seus aderentes e a aferir o sucesso espiritual pela prosperidade material.


As igrejas neopentecostais continuam a crescer e continuam a não ter rumo teológico algum, escandalizando cada vez mais a opinião pública, envergonhando os evangélicos com práticas e costumes bizarros e estranhos, e com escândalos que ganham a mídia e que revelam os intestinos dessas igrejas.
Espanta-me o fato que a teologia da prosperidade continua crescendo apesar de tudo. Mas, não é somente isso.
Hoje, as igrejas evangélicas pentecostais tradicionais correm o risco de ser minadas pelo liberalismo teológico, através dos obreiros e pastores que vão buscar um diploma de teologia reconhecido pelo MEC em universidades públicas e seminários dominados pelo velho liberalismo teológico. Não há nada errado em almejar um diploma desses, mas é que as instituições credenciadas para emiti-los usam o chamado "método científico" para estudar a Bíblia, método esse que parte do pressuposto que ela é simplesmente um livro religioso e não a infalível Palavra de Deus.


As igrejas históricas continuam pequenas e sem muito poder de fogo no cenário nacional, embora sejam elas que estejam fornecendo os professores de seminários onde os demais evangélicos vão buscar diplomas reconhecidos. São elas, também, que estão na linha de frente provendo informações e estudos sobre as questões éticas que estão sendo debatidas hoje no Brasil, como, por exemplo, a lei da homofobia. Algumas dessas denominações tradicionais estão totalmente divididas internamente entre conservadores, pentecostais e liberais, que lutam por tomar o controle dessas denominações.Em outras palavras, não vejo o atual cenário brasileiro evangélico com muito otimismo, embora recentemente tenham acontecido algumas coisas que sugerem que nem tudo está perdido.


Uma denominação histórica que estava muito minada por pastores e professores de teologia liberais deu uma reviravolta e cortou toda e qualquer relação com organismos ecumênicos que envolvam o catolicismo. Para muitos foi um retrocesso, para mim, um avanço. Percebo igualmente um aumento do interesse de muitos, especialmente dos pentecostais, pela teologia reformada, pela teologia conservadora séria, erudita e pastoral, que traz um misto de profundidade e piedade. Cresce bastante o mercado de livros evangélicos com boa teologia e boa prática. Isso traz alguma esperança.


ENFOQUE: As igrejas históricas estão conseguindo sobreviver aos furos das neopentecostais?


Augustus: Em parte. Por um lado, o neopentecostalismo é tão obviamente antibíblico que a tarefa dos pastores e líderes das igrejas tradicionais fica mais fácil. Seria mais difícil se o neopentecostalismo fosse mais sutil, mais sofisticado. Mas, é um movimento de massas, levado avante no grito, na centralização do poder nas mãos de pseudo-bispos e apóstolos que manipulam as massas usando a Bíblia como pretexto para recolher milhões e milhões de reais.


Não é difícil para qualquer pessoa um pouco mais esperta desconfiar do que realmente está acontecendo.Por outro lado, o apelo que o neopentecostalismo faz à alma católica dos evangélicos é muito grande: objetos ungidos, relíquias, líderes apostólicos, prosperidades, milagres físicos – tudo herança do catolicismo na mentalidade brasileira. Mas, muitas igrejas tradicionais já estudaram o assunto e já tomaram posição sobre ele.


A Igreja Presbiteriana do Brasil, por exemplo, tem veiculado cartas pastorais que instruem seus membros sobre o movimento G-12, as práticas da Universal do Reino de Deus, coreografia e dança litúrgica, para mencionar alguns. Isso ajuda os membros e pastores presbiterianos a ficarem firmes contra essas práticas.


ENFOQUE: Na sua opinião, qual será o futuro da Igreja Evangélica Brasileira?Augustus: Como alguém já disse, “é muito difícil profetizar sobre o futuro”.


O presente sugere que esse futuro não é róseo. O crescimento vertiginoso entre os evangélicos do pragmatismo, o relativismo, o liberalismo, a libertinagem, associado à desorganização e à fragmentação do movimento evangélico só pode pressagiar dias maus pela frente, a menos que Deus tenha misericórdia de Sua Igreja e intervenha de forma poderosa, como já fez várias vezes no passado.


O que mais me preocupa quanto ao futuro é que os evangélicos estão cada vez mais achando que os valores morais e doutrinários são relativos e cada vez mais abandonando o conceito de verdades absolutas e permanentes. Essa tendência é o resultado óbvio da influência do relativismo que permeia a cultura brasileira.


Uma amostragem do relativismo, que desemboca na libertinagem, pode ser encontrada em blogs, comunidades no Orkut e sites evangélicos na internet. Há comunidades evangélicas no Orkut, por exemplo, onde o sexo entre os jovens cristãos antes do casamento é defendido como se fosse absolutamente normal. Os jovens são expostos a todo tipo de doutrinação sem ter o acompanhamento de seus pastores e líderes, que via de regra não estão familiarizados com essa forma de comunicação ou não têm tempo. Pais e líderes evangélicos ficariam abismados se entrassem nessas comunidades.


Por um lado, os jovens evangélicos são hoje muito mais bem informados e críticos que os de gerações anteriores. Por outro lado, receio que uma nova geração de evangélicos está se formando, em que pese o alcance ainda bastante limitado desses meios de comunicação, que verá com naturalidade a relativização dos valores morais e dos pontos doutrinários basilares do Cristianismo, com trágicos resultados para a fé e o testemunho cristãos.




Fonte: http://tempora-mores.blogspot.com

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