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Fonte: CREIO - GOSPELVISION
O desembargador Fernando Marques, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, determinou ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio que emita carteira de identidade de jornalista em nome do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.
A decisão atende a recurso impetrado por Macedo, que, em 2001, entrou na Justiça para conseguir o documento, negado pelo sindicato.
O bispo tem registro de jornalista colaborador, e o sindicato argumentava que era necessário ter o de jornalista profissional. Macedo perdeu em primeira instância. Com a derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão, o TRF decidiu em favor de Macedo.
O julgamento do recurso aconteceu em agosto, mas somente este mês o sindicato foi comunicado. O advogado da entidade, Walter Monteiro, informou que já entrou com uma petição informando ao juiz que o sindicato está à disposição para a expedição do documento (emitido pela Federação Nacional dos Jornalistas/Fenaj), mas questiona o fato de a Justiça reconhecer a função de jornalista colaborador, que, segundo ele, não existe na lei:
- Sugerimos na petição que o bispo tire o registro profissional, que é muito fácil hoje em dia, automático. Após a decisão do STF, qualquer um pode pedir - afirmou Monteiro, lembrando que, após a resposta da Justiça à petição, Macedo terá de comparecer ao sindicato para cumprir os trâmites de expedição da carteira.
O sindicato também ressaltou o fato de a decisão do STF não ter acabado com a obrigatoriedade do registro profissional.
O advogado do bispo na ação, Oscarino de Almeida Arantes, disse considerar a petição do sindicato uma tentativa de adiar a decisão.
Fonte: O Globo online
O ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso (PSDB) voltou a defender nesta sexta-feira a descriminalização do uso de drogas.
Após participar como convidado da terceira reunião da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia no Rio, FHC classificou como "reacionário" o relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) que condena "lideranças latino-americanas" por se posicionarem favoráveis a descriminalização das drogas.
"Esse é, a meu ver, um pensamento reacionário que está muito incrustado em certos setores da ONU. Eles acham que não se pode fazer nada. Só que, com isso, estão perdendo a guerra. O caminho não é por aí", afirmou o ex-presidente.
FHC disse ainda que os brasileiros buscam maneiras mais eficazes de lidar com as drogas, depois do fracasso visto em outras nações.
"A ONU, na verdade, está numa posição de guerra às drogas, que foi o que gerou tudo o que está acontecendo de violência aí, como vemos na Colômbia e no México, por exemplo. É guerra e nós estamos propondo paz. Nós queremos tirar as pessoas das drogas, diminuir o uso das drogas, se possível eliminar, mas se você usar isso como escudo para botar na cadeia a situação vai agravar", disse o ex-presidente.
Um dia depois de gravar um documentário sobre drogas na favela ocupada pela polícia pacificadora, Dona Marta, em Botafogo (zona sul do Rio), FHC elogiou as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), mas afirmou que apenas esta medida não é suficiente. De acordo com o ex-presidente, o projeto ajuda a diminuir o uso das drogas, mas não por completo.
"Com a UPP, o Estado volta a controlar o território. Isso vai diminuir a violência. Vai diminuir o uso de droga, eventualmente, mas não vai acabar porque existe ainda maconha nesses locais", garantiu.
Fonte: Folha Online
A Justiça concedeu nesta sexta-feira uma liminar (decisão provisória) proibindo a realização da Marcha da Maconha, prevista para ocorrer no próximo sábado (27) no vão livre do Masp (Museu da Arte de São Paulo), na cidade de São Paulo.
Este é o terceiro ano consecutivo que a manifestação é proibida pela Justiça. Para o Gaerpa (Grupo de Repressão ao Tráfico de entorpecentes de São Paulo), do Ministério Público --que pediu a proibição da passeata à Justiça-- o evento faz apologia ao uso de drogas.
De acordo com nota divulgada pela Promotoria, a desembargadora Maria Tereza do Amaral chamou o ato de "uso público coletivo da maconha". "Não se desconhece o direito constitucional à liberdade de expressão e reunião, que, à evidência não se está afrontando neste acaso, porquanto não se trata de um debate de ideias, mas de uma manifestação de uso público coletivo da maconha", escreveu a relatora.
Entretanto, reportagem publicada ontem pela Folha revelou que a organização do evento pretendia utilizar baseados de orégano como forma de debater a descriminalização da maconha no país, e havia determinado que a droga não fosse consumida no evento para evitar problemas.
A decisão da suspensão do evento foi comunicada às Polícias Civil e Militar, à Guarda Civil Metropolitana e à CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Fonte: Folha Online
A senadora evangélica Marina Silva (PV-AC), pré-candidata à Presidência da República, deu início nesta quinta-feira à participação de diversos programas de rádio e TV com o objetivo de se tornar mais conhecida pelo público. Só nos próximos três dias, a senadora grava participação em quatro programas, dois deles de cunho popular.
Ontem, ela gravou entrevista ao "Programa do Ratinho", do SBT, que vai ao ar amanhã, às 18h, e para o "É Notícia", da Rede TV, comandado pelo jornalista Kennedy Alencar, repórter especial da Folha. O programa vai ao ar no domingo.
Hoje, às 10h, Marina participa do programa de Lucia Hippolito, na rádio CBN, no Rio. À tarde, ela volta para São Paulo para gravar participação do programa "Show da Gente", também do SBT, apresentado pelo cantor e vereador paulistano Netinho de Paulo (PC do B). O programa, especial pelo Dia da Mulher, vai ao ar no dia 6 de março.
A intensificação de suas aparições na TV é uma estratégia da equipe da senadora para aproximá-la do eleitor.
O próprio coordenador da pré-campanha da senadora, o vereador Alfredo Sirkis (PV-RJ), disse recentemente à Folha Online que o motivo que leva parte dos eleitores a afirmar que não votaria em Marina Silva em pesquisas de opinião é consequência de a senadora ainda não ter o mesmo espaço na mídia destinado aos candidatos.
"Não é uma rejeição de quem não a quer como governante. Se você calcular quantos dos eleitores ouvidos conhecem a Marina e, mesmo assim disseram que não votariam nela, vai ver que essa rejeição cai drasticamente", disse Sirkis.
Na ocasião, Marina aparecia com 36,6% de rejeição, seguida pelo deputado Ciro Gomes (PSB), com 30,3%. Outros 29,7% disseram que não votariam no pré-candidato do PSDB, o governador de São Paulo, José Serra. E 28,4% responderam que não queriam Dilma Rousseff (PT) como presidente. Os dados são da pesquisa CNT/Sensus, divulgada no início de fevereiro.
Fonte: Folha Online
Pesquisa encomendada pelo Ministério da Justiça revela que 74,2% dos pais e responsáveis entrevistados são favoráveis à classificação indicativa da programação das TVs. Desses, 38,3% entendem que as regras adotadas para a análise do conteúdo exibido pelas emissoras devem ser mais rígidas.
No levantamento, realizado pelo ministério para conhecer o que os cidadãos pensam sobre a classificação, foram entrevistadas 4.400 pessoas -metade pais e responsáveis e metade crianças e adolescentes.
Segundo o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, a busca por mais rigidez na classificação dos programas veiculados é um sinal de que pais e mães querem de alguma maneira transferir para o Estado sua responsabilidade na educação dos filhos.
"Se o ministério e as emissoras estão cumprindo sua parte e os pais têm essa queixa, o que entendemos é que eles não estão assumindo o papel que têm", diz Tuma Júnior.
Com base no estudo, feito em 2008 e ainda inédito, a Justiça lançou uma campanha focada na importância de conhecer a fundo o que as crianças assistem. A ideia é prevenir os desavisados contra a aparência ingênua que alguns programas apresentam à primeira vista.
"O Estado auxilia, mas os pais é que devem decidir o que os filhos vão ver ou não."
Foram distribuídas 540 mil cartilhas explicativas. Os filmes da campanha serão exibidos em salas de cinemae nas TVs.
Fonte: Folha de São Paulo
A Arquidiocese do Rio cobra da Columbia Pictures o pagamento de uma indenização por uso indevido de imagens do Cristo Redentor no filme-catástrofe 2012, que é destruído no longa de Roland Emmerich.
As negociações começaram em dezembro, um mês após o lançamento do filme no Brasil, e preveem também uma retratação pública por escrito da Columbia, disse Claudine Dutra, coordenadora do Departamento Jurídico da arquidiocese.
“Até o final de março devemos chegar a um acordo, senão vamos ter que entrar com uma ação judicial. Mas está tudo indo bem na negociação e, quanto à retratação por escrito, já está fechado”, afirmou a advogada.
Rodrigo Saturnino Braga, diretor-geral da Columbia, confirmou o recebimento de uma notificação e que advogados do estúdio em Los Angeles estão cuidando do caso. A arquidiocese não cobra pelo uso das imagens do Cristo, mas tem poder de veto sobre elas. “O Cristo é um símbolo religioso e deve ser preservado, disse a advogada”. Antes de gravar o filme, a Columbia consultou o grupo e o uso foi negado.
Fonte: JC online
A Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) perdeu ação de indenização que movia contra o jornal "Folha de S. Paulo" por causa de reportagem da jornalista Elvira Lobato, publicada em dezembro de 2007, sobre o império empresarial construído por Edir Macedo, fundador da Universal, em 30 anos.
A decisão, de primeira instância, foi tomada pelo juiz Alexandre Muñoz, da comarca de Avaré, no interior de São Paulo. Segundo o magistrado, a reportagem encontra respaldo em uma série de documentos apresentados à Justiça, e os seguidores ou não da Universal têm o direito à ampla informação.
A advogada da Igreja Universal, Adriana Guimarães Guerra, disse que ainda não teve acesso à decisão, mas que vai recorrer da sentença ao Tribunal de Justiça de São Paulo. O pedido de indenização da Universal de R$ 100 mil por danos morais também foi negado. Em sua sentença, o juiz Muñoz disse que não há prova de dano, já que não há informação de que a Universal tenha perdido fieis ou deixado de conquistar outros nesse período.
Para o advogado da "Folha de S. Paulo", Orlando Molina, a decisão da Justiça comprova que a reportagem tinha apenas teor jornalístico, com fatos apurados depois de muita investigação. Molina disse que de 107 processos de fieis contra o jornal sobre a mesma reportagem, 90 foram julgados e tiveram decisão favorável à "Folha". Para ele, isso mostra que em nenhum momento o jornal perseguiu a Universal com matérias falsas.
- A igreja fez uma ação orquestrada. A redação de petições de fieis contra a matéria eram idênticas, apesar de serem impetradas por pessoas que moravam em municípios diferentes em todo o país. Houve má-fé - disse Molina.
Fonte: O Globo
Os fiéis de uma igreja protestante do Oeste do Quênia rejeitaram, desde a semana passada, exumar dois dos seus pastores, mortos num acidente de trânsito, na esperança que eles venham a "ressuscitar", informou nesta segunda-feira, fontes citadas pela France Press (AFP).
Patrick Wanjohi e Francis Kamau Ndekei, pastores da "Família do reino dos céus" (KSF), encontraram a morte num acidente de trânsito sobre a auto-estrada ligando a capital Nairobi à Nakuru (oeste), onde está baseada a KSF.
"Justamente que eles estão a dormir, eles não estão mortos ", estimou "o apóstolo" e líder da KSF, John Kimani.
Tal como Jesus foi ressuscitado no "terceiro dia", após a sua crucificação, segundo o Evangelho, "o apóstolo " do KSF, tinha anunciado a ressurreição dos dois pastores para quinta-feira passada, o que não aconteceu, noticiou o diário local The Star.
Assim, os caixões contendo os seus restos mortais foram depositadas no respectivo templo, onde fiéis, agrupados em centenas, fazem orações pelo "milagre" há muito esperado.
"As nossas orações continuarão até esta quinta-feira. Assim, se eles não retornarem à vida, vamos enterrá-los prometeu o "apóstolo" Kamani.
Fonte: Agência Angola Press
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Benny Hinn |
A esposa do televangelista Benny Hinn entrou com pedido de divórcio no Sul da Califórnia. Suzanne Hinn entrou com documentos na Corte Suprema da Cidade de Orange em 1 de fevereiro, citando diferenças irreconciliáveis.
O casal está casado há mais de 30 anos. Hinn dirige uma igreja e estúdio de televisão em Aliso Viejo.
Ele é um dos seis televangelistas sob investigação do senador Charles Grassley, republicano de Iowa.
Grassley enviou cartas para seis ministérios evangélicos, inclusive o de Hinn, em 2007, perguntando sobre gastos com aviões particulares, mansões a beira mar, omissões da diretoria e envolvimento em empreendimentos comerciais. Os ministérios negaram terem violado qualquer lei.
Fonte: Imbituba Gospel
Uma escultura que traz elementos religiosos católicos, judeus e muçulmanos foi vendida em três minutos na feira de arte contemporânea de Madri, Arco 2010, e se tornou a obra de arte mais polêmica do evento.
Chamada Stairway to Heaven (Escadaria para o Paraíso), a obra do artista espanhol Eugenio Merino retrata três homens rezando, um em cima do outro: um muçulmano, sobre ele um sacerdote católico e acima dos dois um rabino judeu, todos eles segurando os livros sagrados de suas religiões – o Alcorão, a Bíblia e a Torá.
A obra foi vendida por 45 mil euros (R$ 112 mil) a um colecionador belga cuja identidade não foi divulgada. A escultura provocou a ira dos fiéis na Espanha e recebeu queixas oficiais.
Ao lado dela, aparece outra escultura que une uma metralhadora Uzi com uma menorá (candelabro ritual judaico).
A primeira reclamação saiu da embaixada de Israel em Madri. Em uma nota à direção da feira, o governo do Estado judaico diz que as peças “contêm elementos ofensivos para judeus, israelitas e certamente para outros.”
A embaixada classificou as esculturas como “uma mensagem cheia de preconceitos, estereótipos, provocações gratuitas e que fere a sensibilidade por muito que pretenda ser uma obra artística”.
A Conferência Episcopal da Espanha também reclamou. Através de comunicado à Arco os representantes do alto clero descreveram a peça com os religiosos como “provocação blasfema absolutamente desnecessária”.
'Mentes fechadas'
Mas apesar das reclamações feitas logo no primeiro dia do evento, a galeria espanhola ADN, que representa o autor, não tem medo de represálias e afirma não entender a polêmica levantada pela escultura.
O proprietário da galeria, Miguel Ángel Sanchez, disse à BBC Brasil que a peça “deveria ser vista pelo lado positivo de um encontro religioso porque não há nada de ofensivo ali”.
Já o autor da escultura acha que o problema “não é a obra dele”, mas as interpretações que possam ser feitas “por mentes fechadas”.
“Cada um é livre para pensar o que quiser. Fiz uma peça que fala da unidade de religiões. Uma torre com as três grandes religiões que se juntam para chegar ao mesmo fim, que é Deus”, disse Merino à BBC Brasil.
“Mas se as mentes fechadas querem ver outra coisa, aceito a crítica. Só que eles também têm que aceitar meu trabalho”, afirmou o artista.
Merino admite, no entanto, que a segunda escultura, que mistura a arma com o candelabro, possa afetar a sensibilidade de alguns fiéis.
“É verdade que a metralhadora é uma Uzi, uma arma de Israel famosa nos conflitos com os palestinos. Mas a intenção foi reciclar os elementos para transformar em uma coisa que não mata. No fundo a peça trata da paz”, disse ele à BBC Brasil.
A feira de arte contemporânea de Madri, Arco, é uma das duas maiores do mundo e já está na 29ª edição. Neste ano, o evento termina no próximo dia 21, embora para o público fique aberta até o dia 19.
Fonte: BBC Brasil