Mostrando postagens com marcador igreja presbiteriana. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador igreja presbiteriana. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Pastor casamenteiro se acha meio Sto.Antonio e elogia Chico Xavier


Por Lays Carvalho

Jonas Rezende de 77 anos é pastor há mais de 40 anos na Igreja Presbiteriana e se tornou uma febre no meio das noivas do Rio de Janeiro. Jonas trabalha com a “Celebrantes”, primeira agência do ramo no Brasil e se tornou o religioso mais requisitado para realizar casamentos pois mudou a forma de como estes eram feitos há 30 anos no Rio, afirma o dono da agência e pastor Renato Gonçalves.
Renato ainda acrescenta que Jonas começou a trazer elementos novos com informalidade, citando MPB, poesia, rompendo o espaço do sagrado e ficando conhecido por muitos anos como o pastor dos judeus por realizar casamentos de famílias judaicas. "Ele conseguiu unir elementos de tradições muito diferentes, mas harmonizando”, lembra.
Casamento não é a única celebraçao que Jonas realiza “Fiquei muito casamenteiro, mas também fiz muitos batismos, 15 anos. O casamento ficou mais forte. Sou quase um Santo Antônio. Gostei muito de conhecer o Renato, achei que tinha bons interesses, vontade de fazer uma coisa nova. Isso (a agência) não significa um bombardeio à fé por ser comercial”.
O pastor também é conhecido por ter participado de inúmeros programas na TV Educativa, além dos 28 livros que publicou e claro, por ser pai da atriz Lídia Brondi .Jonas está casado pela quarta vez e é pai de seis filhos. Ele afirma não ter ideia de quantos casamentos realizou. “Não tenho uma estatística. Mas também não me interesso muito por números. Com certeza foram muitos”.
Segundo o pastor o crescimento do número de cerimônias feitas por ele é pelo fato de a igreja católica proibir casamentos fora da igreja. Ele tem uma postura que poderia ser considerada liberal, pois é conhecido por ser pioneiro nas celebrações ecumênicas e, por isso, é especialmente querido na comunidade judaica. “Com os judeus eu fazia o possível para ser elástico. Punha uma túnica sem identificação de fé, de nada, não falava nomes cristãos para não embaraçar e, como a Bíblia tem o Velho Testamento, que é comum aos judeus, usava esses textos”, comenta.
o pastor, que não poupa elogios a Chico Xavier afirma que hoje em dia o espiritismo é muito respeitado, tem uma palavra que deve ser ouvida, “Depois dos filmes sobre Chico Xavier o povo tomou consciência de que aquilo não era uma brincadeira. Era uma pessoa séria, com uma folha de serviços enorme e com algumas demonstrações de desenvoltura em certos setores que o sacerdote comum não tem penetração”, Jonas revela que gostaria de ter dado mais atenção ao espiritismo. 
 “Isso não significa não ter princípios. É não ter a pretensão de ser o dono da verdade, respeitar os que são de um lado diferente porque eles também estão lutando como nós pela implantação de um mundo melhor e mais coerente para os nossos filhos”, encerra o pastor dando uma dica às próximas gerações de celebrantes.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

OMG News: Polêmico pastor Ricardo Gondim anuncia que não faz mais parte do “Movimento Evangélico”

Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade
Por Gnoticias

O pastor Ricardo Gondim (Foto), da Igreja Betesda, anunciou em seu site, através  de um artigo, que está rompendo com o Movimento Evangélico. Narrando suas experiências religiosas desde adolescência, quando abandonou o catolicismo inquieto pelo que chamou de “dogmas” da igreja romana, o pastor falou sobre o que o fez romper com a Igreja Presbiteriana e com a Assembleia de Deus, exemplificando cada caso.

Agora, se dizendo sem saber para onde ir, afirma que está querendo “apenas experimentar a liberdade prometida nos Evangelhos” e que não abandonará sua vocação de pastor e continuará servindo na Betesda.

Os motivos listados por Gondim em seu artigo reclamam da transformação do evangelho em negócio, e se diz “incapaz de tolerar” a transformação da fé em negócio. “Não posso aceitar, passivamente, que tentem converter os cristãos em consumidores, e a igreja, em balcão de serviços religiosos. Entendo que o movimento evangélico nacional se apequenou. Não consegue vencer a tentação de lucrar como empresa. Recuso-me a continuar esmurrando as pontas de facas de uma religião que se molda à Babilônia”, acusa o pastor.

A falta de afinidade com os grandes líderes evangélicos nacionais também é colocada como uma questão de peso e decisiva para o rompimento: “Não consigo admirar a enorme maioria dos formadores de opinião do movimento evangélico (principalmente os que se valem da mídia). Conheço muitos de fora dos palcos e dos púlpitos. Sei de histórias horrorosas, presenciei fatos inenarráveis e testemunhei decisões execráveis”, afirma o pastor, sem citar nomes.

Em mais uma crítica direta à teologia da prosperidade, que tem sido priorizada em diversas denominações, o pastor Gondim afirma que a igreja se tornou inútil ao pregar essa mensagem: “No momento em que o sal perde o sabor para nada presta senão para ser jogado fora e pisado pelos homens. Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade por priorizar a mensagem que promete prosperidade. Como conviver com uma religião que busca especializar-se na mecânica das “preces poderosas”? O que dizer de homens e mulheres que ensinam a virtude como degrau para o sucesso? Não suporto conviver em ambientes onde se geram culpa e paranoia como pretexto de ajudar as pessoas a reconhecerem a necessidade de Deus”.

Um texto publicado pelo jornalista Paulo Lopes, atribuído a José Geraldo Gouvêa, ateu declarado, afirma que “Gondim não tem para onde ir, a não ser os braços do ateísmo”. O autor do texto afirma se identificar com o pastor, “uma espécie de Leonardo Boff evangélico”, fazendo menção ao ex-frei e crítico ferrenho da Igreja Católica.

Confira abaixo a íntegra do artigo “Tempo de Partir”, do pastor Ricardo Gondim:

    Não perdi o juízo. Minha espiritualidade não foi a pique. Minhas muitas tarefas não me esgotaram. Entretanto, não cessam os rótulos e os diagnósticos sobre minha saúde espiritual. Escrevo, mas parece que as minhas palavras chegam a ouvidos displicentes. Para alguns pareço vago, para outros, fragmentado e inconsistente nas colocações (talvez seja mesmo). Várias pessoas avisam que intercedem a Deus para que Ele me acuda.

    Minha peregrinação cristã está, há muito, marcada por rompimentos. O primeiro, rachei com a Igreja Católica, onde nasci, fui batizado e fiz a Primeira Comunhão. Em premonitórias inquietações não aceitava dogmas. Pedi explicações a um padre sobre certas práticas que não faziam muito sentido para mim. O sacerdote simplesmente deu as costas, mas antes advertiu: “Meu filho, afaste-se dos protestantes, eles são um problema!”.

    Depois de ler a Bíblia, decidi sair do catolicismo; um escândalo para uma família que se orgulhava de ter padres e freiras na árvore genealógica – e nenhum “crente”. Aportei na Igreja Presbiteriana Central de Fortaleza. Meus únicos amigos crentes vinham dessa denominação. Enfronhei em muitas atividades. Membro ativo, freqüentei a escola dominical, trabalhei com outros jovens na impressão de boletins, organizei retiros e acampamentos. No cúmulo da vontade de servir, tentei até cantar no coral – um desastre. Liderei a União de Mocidade. Enfim, fiz tudo o que pude dentro daquela estrutura. Fui calvinista. Acreditei por muito tempo que Deus, ao criar todas as coisas, ordenou que o universo inteiro se movesse de acordo com sua presciência e soberania. Aceitei tacitamente que certas pessoas vão para o céu e para o inferno devido a uma eleição. Essa doutrina fazia sentido para mim até porque eu me via um dos eleitos. Eu estava numa situação bem confortável. E podia descansar: a salvação da minha alma estava desde sempre garantida. Mesmo que caísse na gandaia, no último dia, de um jeito ou de outro, a graça me resgataria. O propósito de Deus para minha vida nunca seria frustrado, me garantiram.

    Em determinada noite, fui a um culto pentecostal. O Espírito Santo me visitou com ternura. Em êxtase, imerso no amor de Deus, falei em línguas estranhas – um escândalo na comunidade reverente e bem comportada. Sob o impacto daquele batismo, fui intimado a comparecer à versão moderna da Inquisição. Numa minúscula sala, pastores e presbíteros exigiram que eu negasse a experiência sob pena de ser estigmatizado como reles pentecostal. Ameaçaram. Eu sofreria o primeiro processo de expulsão, excomunhão, daquela igreja desde que se estabelecera no século XIX. Ainda adolescente e debaixo do escrutínio opressivo de uma gerontocracia inclemente, ouvi o xeque mate: “Peça para sair, evite o trauma de um julgamento sumário. Poupe-nos de sermos transformados em carrascos”. Às duas da madrugada, capitulei. Solicitei, por carta, a saída. A partir daquele momento, deixei de ser presbiteriano.

    De novo estava no exílio. Meu melhor amigo, presidente da Aliança Bíblica Universitária, pertencia a Assembleia de Deus e para lá fui. Era mais um êxodo em busca de abrigo. Eu só queria uma comunidade onde pudesse viver a fé. Cedo vi que a Assembleia de Deus estava engessada. Sobravam legalismo, politicagem interna e ânsia de poder temporal. Não custou e notei a instituição acorrentada por uma tradição farisaica. Pior, iludia-se com sua grandeza numérica. Já pastor da Betesda eu me tornava, de novo, um estorvo. Os processos que mantinham o povo preso ao espírito de boiada me agrediam. Enquanto denunciava o anacronismo assembleiano eu me indispunha. A estrutura amordaçava e eu me via inibido em meu senso crítico. A geração de pastores que ascendia se contentava em ficar quieta. Balançava a cabeça em aprovação aos desmandos dos encastelados no poder. Mais uma vez, eu me encontrava numa sinuca. De novo, precisei romper. Eu estava de saída da maior denominação pentecostal do Brasil. Mas, pela primeira vez, eu me sentia protegido. A querida Betesda me acompanhou.

    Agora sinto necessidade de distanciar-me do Movimento Evangélico. Não tenho medo. Depois de tantas rupturas mantenho o coração sóbrio. As decepções não foram suficientes para azedar a minha alma, sequer fortes para roubar a minha fé. “Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso”.

    Estou crescentemente empolgado com as verdades bíblicas que revelam Jesus de Nazaré. Aumenta a minha vontade de caminhar ao lado de gente humana que ama o próximo. Sinto-me estranhamente atraído à beleza da vida. Não cesso de procurar mentores. Estou aberto a amigos que me inspirem a alma.

    Então por que uma ruptura radical? Meus movimentos visam preservar a minha alma da intolerância. Saio para não tornar-me um casmurro rabugento. Não desejo acabar um crítico que nunca celebra e jamais se encaixa onde a vida pulsa. Não me considero dono da verdade. Não carrego a palmatória do mundo. Cresce em mim a consciência de que sou imperfeito. Luto para não permitir que covardia me afaste do confronto de meus paradoxos. Não nego: sou incapaz de viver tudo o que prego – a mensagem que anuncio é muito mais excelente do que eu. A igreja que pastoreio tem enormes dificuldades. Contudo, insisto com a necessidade de rescindir com o que comumente se conhece como Movimento Evangélico.

    1. Vejo-me incapaz de tolerar que o Evangelho se transforme em negócio e o nome de Deus vire marca que vende bem. Não posso aceitar, passivamente, que tentem converter os cristãos em consumidores e a igreja, em balcão de serviços religiosos. Entendo que o movimento evangélico nacional se apequenou. Não consegue vencer a tentação de lucrar como empresa. Recuso-me a continuar esmurrando as pontas de facas de uma religião que se molda à Babilônia.

    2. Não consigo admirar a enorme maioria dos formadores de opinião do movimento evangélico (principalmente os que se valem da mídia). Conheço muitos de fora dos palcos e dos púlpitos. Sei de histórias horrorosas, presenciei fatos inenarráveis e testemunhei decisões execráveis. Sei que muitas eleições nas altas cupulas denominacionais acontecem com casuísmos eleitoreiros imorais. Estive na eleição para presidente de uma enorme denominação. Vi dois zeladores do Centro de Convenções aliciados com dinheiro. Os dois receberam crachá e votaram como pastores. Já ajudei em “cruzadas” evangelísticas cujo objetivo se restringiu filmar a multidão, exibir nos Estados Unidos e levantar dinheiro. O fim último era sustentar o evangelista no luxo nababesco. Sou testemunha ocular de pastores que depois de orar por gente sofrida e miserável debocharam delas, às gargalhadas. Horrorizei-me com o programa da CNN em que algumas das maiores lideranças do mundo evangélico americano apoiaram a guerra do Iraque. Naquela noite revirei na cama sem dormir. Parecia impossível acreditar que homens de Deus colocam a mão no fogo por uma política beligerante e mentirosa de bombardear outro país. Como um movimento, que se pretende portador das Boas Novas, sustenta uma guerra satânica, apoiada pela indústria do petróleo.

    3. No momento em que o sal perde o sabor para nada presta senão para ser jogado fora e pisado pelos homens. Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade por priorizar a mensagem que promete prosperidade. Como conviver com uma religião que busca especializar-se na mecânica das “preces poderosas”? O que dizer de homens e mulheres que ensinam a virtude como degrau para o sucesso? Não suporto conviver em ambientes onde se geram culpa e paranoia como pretexto de ajudar as pessoas a reconhecerem a necessidade de Deus.

    4. Não consigo identificar-me com o determinismo teológico que impera na maioria das igrejas evangélicas. Há um fatalismo disfarçado que enxerga cada mínimo detalhe da existência como parte da providência. Repenso as categorias teológicas que me serviam de óculos para a leitura da Bíblia. Entendo que essa mudança de lente se tornou ameaçadora. Eu, porém, preciso de lateralidade. Quero dialogar com as ciências sociais. Preciso variar meus ângulos de percepção. Não gosto de cabrestos. Patrulhamento e cenho franzido me irritam . Senti na carne a intolerância e como o ódio está atrelado ao conformismo teológico. Preciso me manter aberto à companhia de gente que molda a vida, consciente ou inconsciente, pelos valores do Reino de Deus sem medo de pensar, sonhar, sentir, rir e chorar. Desejo desfrutar (curtir) uma espiritualidade sem a canga pesada do legalismo, sem o hermético fundamentalismo, sem os dogmas estreitos dos saudosistas e sem a estupidez dos que não dialogam sem rotular.

    Não, não abandonarei a vocação de pastor. Não negligenciarei a comunidade onde sirvo. Quero apenas experimentar a liberdade prometida nos Evangelhos. Posso ainda não saber para onde vou, mas estou certo dos caminhos por onde não devo seguir.

    Soli Deo Gloria

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

OMG News: Lula reclama de excesso de violência na televisão em culto evangélico

Saiu no Estadão que no culto de comemoração pelos 150 anos da Igreja Presbiteriana no Brasil, no centro do Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou das TVs abertas e fechadas pelo excesso de violência na programação.

O presidente disse que, se houvesse uma aferição de "quantos filmes falam de integração familiar, de amor, de paz, a gente ia perceber que o percentual é infinitamente menor do que a quantidade de filmes que começam atirando, terminam atirando e no meio matam pessoas que a gente nem consegue entender por quê".

Lula afirmou que "muito mais graves que os problemas econômicos, sociais, existe um problema crônico que é a degradação da estrutura familiar deste País". "Quantos momentos de bons ensinamentos temos na televisão, a nacional e a importada?", questionou o presidente. Lula disse que está na Presidência da República "por obra de Deus" e que nenhum livro de ciência política do passado poderia prever a união "de um grande empresário e um operário" para chegar ao poder, citando o vice-presidente, José Alencar.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

OMG News: Encontro histórico celebra o início do presbiterianismo no Brasil

A informação está no Portal Fator que neste sábado, dia 8 de agosto, a Igreja Presbiteriana no Brasil (IPB) comemora em São Paulo os 150 anos e se reúne no Ginásio do Ibirapuera, para celebrar o início do presbiterianismo no País. Leia mais aqui...

sábado, 2 de maio de 2009

MG News : “O diário de Simonton” homenageia Igreja Presbiteriana

A Fazenda Limoeiro da Concórdia, parque de preservação histórica localizado em Itu, São Paulo, é o cenário do curta-metragem “O diário de Simonton”, produzido pela Luz para o Caminho em comemoração aos 150 anos da Igreja Presbiteriana no Brasil (IPB).
Ashton Green Simonton foi missionário e fundador da IPB. Nono filho de família de médico, Ashton nasceu em West Hanover, Pensilvânia, em 1833.
Depois de profunda experiência religiosa, ele ingressou no Seminário de Princeton e veio ao Brasil em agosto de 1859.
Logo se deu conta da imensidão do país. “É impossível envolver um país tão vasto sem o auxílio da palavra impressa”, dizia, motivo que levou-o a criar, em 1864, a “Imprensa Evangélica”.
Dois anos antes, organizou, junto com o reverendo Alexander Blackford, a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro.
Em 1862, empreendeu viagem aos Estados Unidos, onde conheceu Helen Murdoch, com quem veio a casar-se no ano seguinte. Nove dias depois do nascimento da filha Helen, a mãe Helen veio a falecer.
Sentindo-se adoentado, Ashton foi a São Paulo, onde morava uma irmã. Ele faleceu na capital paulista, vítima de febre amarela, aos 34 anos de idade, em dezembro de 1867.
O filme, com direção de Joel Yamaji e roteiro e direção de Jader Gudin, é uma reconstituição de época, 1852 a 1866. Ele baseia-se no diário do missionário estadunidense. O curta-metragem deverá ter 22 minutos, e está orçado em 200 mil reais (cerca de 93 mil dólares) e deverá estar concluído no segundo semestre do ano.
Fonte: ALC

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails