Por Adoniran Peres
O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), na reunião dos líderes dos partidos realizada nesta terça-feira (9), decidiu que não vai renunciar ao cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) após tentar negociar sua renúncia em troca da saída de deputados envolvidos com o crime do mensalão.
Os parlamentares que estavam presentes na reunião contaram que Feliciano foi questionado trocar a CDHM pela presidência de outra Comissão. Feliciano então tentou negociar a sua saída desde que deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP), que foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão, saíssem também da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania).
Em entrevista para jornalista em um evento da Assembleia de Deus, em Brasília, o deputado Feliciano não garantiu que fez essa proposta de troca. "Tem certeza que eu falei isso? Isso está gravado?", disse Feliciano.
O deputado Feliciano pediu novamente a chance aos parlamentares de mostrar o seu trabalho. “Vou ficar, pois fui eleito democraticamente. Me dêem uma chance de poder trabalhar e mostrar o meu trabalho", afirmou Feliciano.
O deputado, que ocupa o cargo de presidente da CDHM há um mês, em meio a protestos e manifestações, contou que perdeu peso desde que assumiu a comissão e está tentando viver. "Estou com seis quilos a menos. Estou tentando viver e cada dia é um dia. Só peço uma chance para poder trabalhar", disse.
O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), se pronunciou por meio de nota na qual diz que lamenta e que não vai responder ao deputado Feliciano sobre a proposta de trocar sua renúncia pela saída da CCJ de José Genoino, que é seu irmão, e de João Paulo Cunha, da CCJ.
"Tentei hoje, mais uma vez, na reunião com os líderes de partido convencer Feliciano a renunciar à presidência da CDHM em razão de suas posições incompatíveis com a rica história de 18 anos do colegiado. Infelizmente, as gestões não surtiram efeito. Quanto às declarações do presidente da CDHM a respeito de parlamentares petistas, lamento, e informo que não responderei a provocações", resumiu o líder do PT.
O ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), se manifestou no final da tarde desta terça-feira sobre o pedido dos parlamentares para que Feliciano renuncie. "Fizemos um para que o pastor Feliciano renunciasse à presidência da CDHM. Ele não pode exercer o cargo que tem como dever inerente em proteger e, fora daqui, ter uma posição diferenciada que entra em conflito com as minorias que ele tem obrigação de comandar", afirmou Alves.
Segundo Henrique, ficou acertado entre os líderes de partido e o deputado Feliciano, que fora do congresso nacional, Feliciano deva evitar falar temas que entram em conflito com as questões que deva defender ocupando o cargo de presidente da CDHM.
Fonte: The Christian Post
O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), na reunião dos líderes dos partidos realizada nesta terça-feira (9), decidiu que não vai renunciar ao cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) após tentar negociar sua renúncia em troca da saída de deputados envolvidos com o crime do mensalão.
Os parlamentares que estavam presentes na reunião contaram que Feliciano foi questionado trocar a CDHM pela presidência de outra Comissão. Feliciano então tentou negociar a sua saída desde que deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP), que foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão, saíssem também da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania).
Em entrevista para jornalista em um evento da Assembleia de Deus, em Brasília, o deputado Feliciano não garantiu que fez essa proposta de troca. "Tem certeza que eu falei isso? Isso está gravado?", disse Feliciano.
O deputado Feliciano pediu novamente a chance aos parlamentares de mostrar o seu trabalho. “Vou ficar, pois fui eleito democraticamente. Me dêem uma chance de poder trabalhar e mostrar o meu trabalho", afirmou Feliciano.
O deputado, que ocupa o cargo de presidente da CDHM há um mês, em meio a protestos e manifestações, contou que perdeu peso desde que assumiu a comissão e está tentando viver. "Estou com seis quilos a menos. Estou tentando viver e cada dia é um dia. Só peço uma chance para poder trabalhar", disse.
O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), se pronunciou por meio de nota na qual diz que lamenta e que não vai responder ao deputado Feliciano sobre a proposta de trocar sua renúncia pela saída da CCJ de José Genoino, que é seu irmão, e de João Paulo Cunha, da CCJ.
"Tentei hoje, mais uma vez, na reunião com os líderes de partido convencer Feliciano a renunciar à presidência da CDHM em razão de suas posições incompatíveis com a rica história de 18 anos do colegiado. Infelizmente, as gestões não surtiram efeito. Quanto às declarações do presidente da CDHM a respeito de parlamentares petistas, lamento, e informo que não responderei a provocações", resumiu o líder do PT.
O ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), se manifestou no final da tarde desta terça-feira sobre o pedido dos parlamentares para que Feliciano renuncie. "Fizemos um para que o pastor Feliciano renunciasse à presidência da CDHM. Ele não pode exercer o cargo que tem como dever inerente em proteger e, fora daqui, ter uma posição diferenciada que entra em conflito com as minorias que ele tem obrigação de comandar", afirmou Alves.
Segundo Henrique, ficou acertado entre os líderes de partido e o deputado Feliciano, que fora do congresso nacional, Feliciano deva evitar falar temas que entram em conflito com as questões que deva defender ocupando o cargo de presidente da CDHM.
Fonte: The Christian Post
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