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sábado, 5 de maio de 2012

Com 1 voto, vereadora toma posse e diz: ‘É chamado de Deus’

Constância toma posse e diz: ‘É chamado de Deus’
Uma cassação no município piauiense de Coivaras, a 68 km de Teresina, elevou uma professora aposentada à vaga na Câmara Municipal como vereadora de um único voto, o dela mesma. Constância Melo Carvalho (PMDB), 79 anos, tomou posse após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassar o mandato da vereadora Raimunda Costa dos Santos (PSDB) por infidelidade partidária. Ao tomar posse, Constância disse que chegou à Câmara devido a um “chamado de Deus”.

A posse de Constância Carvalho, na semana passada, chamou a atenção dos moradores. A vereadora disse que tinha registrado candidatura em 2008, mas desistiu na véspera, devido à morte do único filho, de 48 anos, vítima de câncer. Ele era seu coordenador de campanha. “Quando meu filho morreu, eu me desiludi com a política e pedi para que ninguém votasse em mim. Quando fui votar disse: ‘Não vou ser besta, vou votar em mim por causa da legenda do partido. E não é que deu certo?’”, disse Constância.

Ela afirma que só assumiu o mandato porque “Deus quis”. “É como diz a palavra de Deus, nos Provérbios de Salomão: ‘O homem pode fazer os planos, mas a resposta vem do Senhor’”. Evangélica “desde os dois anos de idade”, Constância, que é filiada ao PMDB há 14 anos, disse que vai trabalhar para construir uma Casa do Idoso e providenciar calçamento para a cidade. Sobre reeleição, disse que não sabe se vai disputar as eleições de outubro. Coivaras tem 3.398 habitantes e foi emancipada em 1993. A Câmara possui nove vereadores.

A história da aposentada se repete no Piauí. Em 2008, uma suplente de vereador de Pau d’Arco do Piauí que teve apenas um voto na eleição de 2004 tomou posse na Câmara Municipal. A vereadora Carmem Lucia Portela Santos (PSB) assumiu após o vereador Miguel Nascimento ter sido cassado pela Justiça Eleitoral.

Fonte: Terra

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Cristãos latinos dos EUA rejeitam política de Obama sobre aborto

A Coalizão Nacional Latina de Ministros e Líderes Cristãos (Conlamic) rejeitou a decisão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de liberar o subsídio aos grupos que pratiquem ou ajudem à prática do aborto no exterior.
Em comunicado, a Conlamic, a maior organização de cristãos latinos dos Estados Unidos, qualificou de "alarmante" a direção dada por Obama às políticas estabelecidas pelo ex-líder George W. Bush. Para a coalizão, a decisão de conceder fundos governamentais aos grupos pró-aborto no exterior representa um "duro golpe à comunidade cristã evangélica latina, e a todos os americanos que acreditam na santidade da vida humana".
"A ordem executiva do presidente Barack Obama dirigirá agora o dinheiro dos impostos para políticas pró-aborto no exterior, apoiando uma cultura de interrupção da vida que é contrária aos valores tradicionais de muitos americanos", disse o reverendo Miguel Rivera, presidente da Conlamic.
A organização cristã denuncia ainda que o presidente Obama executou esta ordem "a portas fechadas e afastado da imprensa, para evitar um revoo midiático e minimizar a resposta política".
"Se esta é a primeira ordem executiva do presidente, os americanos têm razões para temer o que está por vir em relação aos valores tradicionais. Isto terá consequências espirituais para nosso país", afirmou o reverendo Rivera.
O presidente da coalizão ressaltou que os líderes evangélicos hispânicos têm "o maior respeito pelo novo presidente", mas considerou que é sua "obrigação moral" defender "a santidade da vida, que é a base sobre a qual o país foi fundado".
A concessão ou não de fundos governamentais aos grupos pró-aborto no exterior foi um assunto delicado nas últimas administrações, que os autorizaram durante mandatos democratas e proibiram durante os republicanos.

Fonte: EFE

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Posse de Barack Obama alimenta polêmica religiosa

Criticado em sua campanha presidencial por declarações antibrancos de seu então pastor, Jeremiah Wright, Barack Obama está cercado de controvérsia religiosa para sua posse. Diferentes grupos criticam presença de pastor ultraconservador, bispo gay e líder islâmica com suposto elo com Hamas.

Para sermões da série de eventos, escolheu um bispo gay, um pastor de ultradireita e também uma líder muçulmana que procuradores dizem ser ligada ao grupo extremista palestino Hamas.
Rick Warren, pastor direitista que é líder da megaigreja Saddleback, baseada em Lake Forest, Califórnia, fará seu culto hoje. Ele atraiu protestos de militantes gays no final de semana por ser, ao contrário de Obama, contra os direitos civis para casais homossexuais.
Considerado por muitos o mais influente pastor americano, Warren já se envolveu em escândalos como quando foi acusado de sonegar imposto de renda com a conivência de congressistas.
Para acalmar os ânimos progressistas, Obama escalou Gene Robinson, bispo gay cuja ordenação culminou num cisma da Igreja Episcopal dos EUA, para fazer uma prece no show de anteontem, que reuniu celebridades da música e do cinema diante do Memorial Lincoln.
O canal de TV a cabo HBO, que transmitia o evento, não levou ao ar o áudio de seu discurso. Argumentou problemas técnicos, mas o fato despertou na blogosfera especulações sobre censura.
Outro nome que atraiu polêmica é o de Ingrid Mattson, presidente da Associação Islâmica da América do Norte, que participará da tradicional prece ecumênica na Catedral Nacional de Washington, amanhã, ao lado de representantes judeu, hindu, católico, protestante e cristão ortodoxo.
Em 2007, procuradores do Texas disseram ter encontrado ligações entre Ingrid e o Hamas, que os EUA consideram uma organização terrorista.
Diante das críticas, assessores de Obama saíram em defesa pública de Ingrid, que nega a ligação com o grupo.
Juramento entre os religiosos, Warren é o único que participa do principal evento da posse: o juramento, no Capitólio, quando Obama de fato se tornará o presidente dos EUA.
Logo após o vice Joe Biden ter feito o mesmo, Obama colocará a mão direita sobre uma Bíblia -o volume usado nesta posse pertenceu a Abraham Lincoln- e prometerá fazer todo o esforço para "preservar, proteger e defender a Constituição dos Estados Unidos".
O texto-base é pré-escrito e não pode ser mudado, mas alguns presidentes acrescentam no final a evocação: "Então me ajude, Deus". A frase, proferida pela primeira vez por George Washington, atrai protestos de grupos ateus, que ressaltam o caráter laico do Estado.
A cerimônia terá ainda leitura de um poema por Elizabeth Alexander e apresentação da cantora Aretha Franklin.
Por volta das 12h (15h em Brasília), Obama fará um discurso de 17 minutos no palco armado diante do Capitólio.
A expectativa de público está em queda livre desde que a Prefeitura de Washington previu, há algumas semanas, que 5 milhões de visitantes lotariam a cidade, de 600 mil moradores.
Após revisar a estimativa para a metade, agora as autoridades locais dizem que, após tantos alertas para o risco de superlotação e frio abaixo de 0C, os visitantes podem não chegar a 2 milhões. Se passarem de 1,2 milhão, já será a posse com mais gente em todos os tempos.Depois de almoço no Capitólio, Obama segue em um desfile pela avenida Pensilvânia até a Casa Branca. O passeio, testemunhado pelo público em arquibancadas, terá cerca de 12 mil pessoas marchando, 217 cavalos, 10 bandas de faculdade.
À noite, haverá dez bailes de gala oficiais -em geral, cada um celebra uma porção de Estados americanos. O casal Obama comparecerá a todos.

Fonte: Folha de São Paulo

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