Mostrando postagens com marcador politica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador politica. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 16 de março de 2015

Existe base jurídica para um pedido de impeachment de Dilma?

A oposição fala de golpe no pedido de impeachment da presidenta Dilma, dizendo ser inconstitucional. Então vamos aos fatos e vejamos se ela tem culpa ou não.

O que diz a constituição?

Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: 

I - a existência da União; 

II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

Grifo meu:  Dois crimes: 1 - Liberação de R$ 748 mil para cada deputado. 2 - Tirou o livre exercício do Poder Legislativo.

III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; 

Grifo meu: Considerando crime o pedido de impeachment da população ela limita o exercício dos direitos individuais e sociais, ameaçando convocar as forças nacionais se preciso for e ai sim, aproveitar, como todo o bom petista, para dar um golpe de estado. 

IV - a segurança interna do País; 

Grifo meu: A Presidente conseguiu através do congresso nacional aprovar uma lei que permite a entrada das forças armadas de outros países para deixar aberta a entrada de qualquer exercito de países que apóiam o governo do PT. Com isso, o governo tem liberado a entrada de pessoas de outros países com idade apropriada para pegar em armas, sem as mulheres e filhos. Isso é uma grande ameaça a segurança interna do país.

V - a probidade na administração; 

Grifo meu: A presidente Dilma Rousseff (PT) gastou demais e descumpriu a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o que é um crime já consumado. Sua solução, à moda petista, foi mandar para o Congresso um projeto que torna legal o que é ilegal, alterando a LDO para eliminar a meta não cumprida de superávit de 2014.

VI - a lei orçamentária; 

Grifo meu: Já destacado acima.

VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais. 
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento. (Essa lei especial não foi votada até hoje, desde 1988).

Grifo meu: Os Ministros do STF foram indicados pelos presidentes Lula e Dilma. Algo muito estranho ocorreu com a aposentadoria precipitada do nosso querido Ministro Joaquim Barbosa em quem a população brasileira sentia segurança e confiava. 
Agora, mais uma mexida para colocar mais uma peça importante para o PT como presidente: O Ministro Tofoli Ex Ministro e presidente do STE, o mesmo que não permitiu que fizessem uma recontagem dos votos das urnas eletrônicas, vai foi indicado para a presidencia para dirigir o caso da "Operação Lava Jato".

Quer mais um motivo? 

No início de fevereiro, o jurista e professor emérito da Universidade Mackenzie Ives Gandra Martins divulgou no jornal Folha de S. Paulo um trecho do parecer jurídico que escreveu a respeito de um possível impeachment de Dilma Rousseff. Nele, Martins conclui que há fundamentação jurídica para um processo como esse, baseando-se na hipótese de culpa da presidente diante dos escândalos que têm sido revelados envolvendo desvios de dinheiro público na Petrobras.
"O que é culpa? Imperícia, negligência, imprudência ou omissão. Dilma foi presidente do Conselho Administrativo da Petrobras e não diagnosticou os erros no contrato (da refinaria) de Pasadena. Ela manteve a direção da empresa, sendo que a empresa foi saqueada durante oito anos, e ela permitiu isso primeiro como presidente do Conselho, depois como ministra das Minas e Energia, por último como presidente", disse o jurista à BBC Brasil. "É um caso de culpa (crimes sem intenção), que pode ser considerado no crime de improbidade administrativa e, portanto, tem base jurídica."

Veja a lista de Janot com os nomes indicados pelo STJ. Clique aqui.



sexta-feira, 3 de outubro de 2014

QUEM IRÁ PARA O SEGUNDO TURNO? VOTEM NO SITE!

A enquete está na coluna do lado direito do blog. Vote e aproveite para ler noticias atualizadas. Esta pesquisa foi feita para os nossos leitores e não tem critérios adotados pelas empresas que realizam pesquisas.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

PARTICIPE DA NOSSA ENQUETE!

A enquete está na coluna do lado direito do blog. Vote e aproveite para ler noticias atualizadas. Esta pesquisa foi feita para os nossos leitores e não tem critérios adotados pelas empresas que realizam pesquisas.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Profecia sobre o movimento #VEMPRARUA se cumpriu.

''ASSIM DIZ O SENHOR: ESTOU DANDO AO BRASIL UMA SEGUNDA CHANCE!... EU VOU TRANSFORMAR O BRASIL!... COMECEM A CLAMAR DIA E NOITE. EU EDIFICAREI A CASA DE ORAÇÃO PARA TODAS AS NAÇÕES A PARTIR DO BRASIL... NAS CASAS E NOS PRÉDIOS DO GOVERNO EU COMEÇAREI! É O MEU DESEJO ABATER O PRINCIPADO DA CORRUPÇÃO E O PRINCIPADO DA MISÉRIA!... ESTOU PREPARANDO UMA GERAÇÃO PIONEIRA, QUE SE LEVANTEM OS JOÃO BATISTAS!... LEVANTEM-SE ABRIDORES DO CAMINHO!...''

Com essas palavras a conferencista americana Cindy Jacobs deixou como profecia para o Brasil. 

Este Congresso aconteceu entre 28 a 30 de março. Foi 14º Congresso de Louvor Diante do Trono que aconteceu em Belo Horizonte. 

Veja o Video: 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

‘Evangélicos ainda vão eleger um presidente’, disse Marcelo Crivella

O ministro Marcelo Crivella (PRB), bispo da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), acredita que “os evangélicos ainda vão eleger um presidente da República que vai trabalhar por nós e nossas igrejas”. Ele falou sobre isso num encontro com pastores, em maio do ano passado, na cidade mineira de Lagoinha.
Na mesma ocasião, ele também contou que Lula, no período em que ocupou o cargo de presidente, ajudou a Universal a expandir sua rede de templos pelo continente africano. “Ao me aproximar do Lula, pedi a ele para ajudar pastores espalhados pelo mundo”, lembrou.
Segundo seu depoimento, que pode ser visto no YouTube, Lula ajudou escrevendo cartas de apresentação dos pastores a governantes de diversos países.
Crivella recordou ainda que foi expulso de Zâmbia em 1995 e conseguiu voltar, anos mais tarde, graças a uma carta de Lula. “Com a carta, o presidente (de Zâmbia) não só nos permitiu voltar, como ainda nos deu uma rádio e uma TV”, conta.
Para Crivella, esses fatos mostram a relação entre política e evangelização: “Só abriremos as portas dos países árabes, da China e da Índia com a política”. E finalizou falando da presidência: “Não sei se será na nossa geração, quando será, mas os evangélicos ainda vão eleger um presidente da República que vai trabalhar por nós e por nossas igrejas”.

Fonte: Estadão

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Silas Malafaia engajará para derrotar Haddad no 2° turno: ‘vamos cair em cima dele’


Por The Christian Post

O pastor Silas Malafaia (Foto), famoso pregador da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, afirmou que vai ajudar qualquer candidato que seja contra Fernando Haddad (PT), caso o petista chegue ao segundo turno.

“A comunidade (evangélica), os líderes não vão dar refresco (para Haddad). Vamos cair em cima dele”, disse o líder, segundo o Terra.

Sua posição com relação a Haddad vem depois que ele articulou no Ministério da Educação a produção do conhecido Kit Gay, polêmico material contra homofobia que seria distrubuído nas escolas mas foi barrado pela presidente Dilma Rousseff.

O pastor, que tem boa relação com o senador Lindherbergh Farias (PT-RJ) esclareceu ainda que não tem nada contra o partido, o PT, mas sim contra o candidato.

“Quem tem ideologia política é candidato e eu não sou candidato a nada”.

Apesar da declarações, Silas Malafaia mostrou rejeição ao PT em outros momentos.

Curta-nos no Facebook 

Nas eleições de 2010, ao declarar o porquê não votaria à candidata Marina Silva, ele escreveu uma carta onde afirmou que ela não tem postura coerente com a sua fé em Cristo, referindo-se à questões do aborto e do uso da maconha e lamentou dizendo, "infelizmente, Marina não nega suas raízes petistas."

Silas Malafaia ainda criticou o PT em um vídeo que mostra seu apoio a Serra, por causa de posturas como o esforço de aprovar a PL 122, cuja autora é a deputada petista Iara Bernardes.

O pastor, no entanto, ressalta que não sataniza partido mas as posturas dele, e que pode hoje pode não votar mas depois pode ser que sim, dependendo de qual postura o partido for adotar.

Malafaia afirmou que não terá um candidato neste primeiro turno das eleições em São Paulo. Apesar disso, ele foi sondado por representantes das campanhas de José Serra (PSDB) e Gabriel Chalita (PMDB), de acordo com o Terra.

sábado, 5 de maio de 2012

Com 1 voto, vereadora toma posse e diz: ‘É chamado de Deus’

Constância toma posse e diz: ‘É chamado de Deus’
Uma cassação no município piauiense de Coivaras, a 68 km de Teresina, elevou uma professora aposentada à vaga na Câmara Municipal como vereadora de um único voto, o dela mesma. Constância Melo Carvalho (PMDB), 79 anos, tomou posse após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassar o mandato da vereadora Raimunda Costa dos Santos (PSDB) por infidelidade partidária. Ao tomar posse, Constância disse que chegou à Câmara devido a um “chamado de Deus”.

A posse de Constância Carvalho, na semana passada, chamou a atenção dos moradores. A vereadora disse que tinha registrado candidatura em 2008, mas desistiu na véspera, devido à morte do único filho, de 48 anos, vítima de câncer. Ele era seu coordenador de campanha. “Quando meu filho morreu, eu me desiludi com a política e pedi para que ninguém votasse em mim. Quando fui votar disse: ‘Não vou ser besta, vou votar em mim por causa da legenda do partido. E não é que deu certo?’”, disse Constância.

Ela afirma que só assumiu o mandato porque “Deus quis”. “É como diz a palavra de Deus, nos Provérbios de Salomão: ‘O homem pode fazer os planos, mas a resposta vem do Senhor’”. Evangélica “desde os dois anos de idade”, Constância, que é filiada ao PMDB há 14 anos, disse que vai trabalhar para construir uma Casa do Idoso e providenciar calçamento para a cidade. Sobre reeleição, disse que não sabe se vai disputar as eleições de outubro. Coivaras tem 3.398 habitantes e foi emancipada em 1993. A Câmara possui nove vereadores.

A história da aposentada se repete no Piauí. Em 2008, uma suplente de vereador de Pau d’Arco do Piauí que teve apenas um voto na eleição de 2004 tomou posse na Câmara Municipal. A vereadora Carmem Lucia Portela Santos (PSB) assumiu após o vereador Miguel Nascimento ter sido cassado pela Justiça Eleitoral.

Fonte: Terra

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Revista Newsweek analisa a “crise do cristianismo” no Ocidente

Capa da revista
Por Gospel Prime

É comum que na Páscoa e no Natal as grandes publicações dêem espaço para a fé cristã. Quase sempre as matérias questionam a veracidade dos relatos bíblicos ou apresentam alguma teoria polêmica.

Neste ano não foi diferente. A Newsweek, um dos semanários mais conceituados do mundo, deu como manchete “Esqueça a Igreja, siga Jesus”. A reportagem de capa, escrita por Andrew Sulllivan argumenta que o cristianismo que temos hoje “foi destruído pela política, pelos sacerdotes e teleevangelistas do enriquecimento rápido”.

Ao longo de suas páginas, há um questionamento de porque em vários lugares do mundo parece haver uma nova “onda de moralidade”, onde os políticos usam como plataforma política os ensinamentos de Cristo.

Isso é visto de maneira especial em 2012 na corrida presidencial americana, onde um mórmon e um católico se apresentam para ser o candidato que irá derrotar Barak Obama nas urnas.

Porém, em lugares onde antes o cristianismo predominava, hoje há um descrédito em relação à igreja. Ao mesmo tempo em que há um crescimento do movimento evangélico, em especial dos pentecostais, nos países da América do Sul, África e Ásia, o Islã tem se firmado em vários paises europeus.

A chamada “crise atual” do cristianismo passa pelos escândalos seguidos que tomaram as manchetes mundiais expondo os casos de abuso e pedofilia dentro da Igreja Católica. Ao mesmo tempo, pastores evangélicos compram horas e mais horas do horário da televisão para fazerem promessas de enriquecimento rápido.

Para a Newsweek, isso gera um enfraquecimento de grande parte dos ensinamentos milenares de Jesus, conforme relatam os Evangelhos.

Sullivan escreve “Eu não tenho idéia como o Cristianismo vai lutar com sua crise atual, suas distrações e tentações, e acima de tudo, a maneira como parece ter se enredado com as coisas deste mundo. Mas eu sei que não vai ser concentrando-se em política, em vez de oração, a preocupação excessiva a vida sexual e pensamentos heréticos dos outros… Esse tipo de cristianismo que precisamos não vem da cabeça ou do intestino, mas da alma.

É tão manso quanto libertador. Não aproveita o momento presente… não busca o reconhecimento ou sucesso mundano, e foge do poder e da riqueza. É a religião da falta de conquistas. E não é cheio de medo… este cristianismo puro, que busca a verdade, sem a expectativa de resolução imediata, que ensina a simplesmente viver a cada dia fazendo o possível para cumprir a vontade de Deus, é mais vital do que nunca.

Pode, de fato, ser a única transformação espiritual que pode, no final, transcender o vazio persistente de nosso capitalismo ou do culto contemporâneo à diversão, ou a ameaça de guerra apocalíptica na terra onde Jesus andou certa vez. Você vê as tentativas de se encontrar isso em todo lugar, desde a espiritualidade experimental até o fundamentalismo ressurgente. Algo dentro está nos dizendo que precisamos dessa mudança espiritual radical”.

È curioso que uma revista secular, acostumada a fazer reportagens sobre os males da civilização moderna pareça se preocupar com o resgate da espiritualidade cristã. Ao pedir que seus leitores “esqueçam a igreja”, ela faz uma leitura ácida de como a sociedade percebe o discurso dos cristãos, em especial o que é apresentado na mídia.

Traduzido e adaptado de The Daily Beast

quinta-feira, 29 de março de 2012

OMG News: Lula chora ao saber que exames revelam desaparecimento de tumor

(Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação/Instituto Lula)
Por The Christian Post

O Hospital Sírio-Libanês divulgou na manhã desta quarta-feira (28) uma nota que confirma que os últimos exames realizados mostram ausência de tumor visível. Os exames realizados foram uma ressonância e uma laringoscopia, que permitiu ver a área afetada pelo tumor com uma câmera.

Imediatamente, Lula telefonou para sua esposa Marisa Letícia para contar a boa nova, visivelmente emocionado. Ele também cumprimentou e parabenizou toda a equipe médica do Hospital Sírio-Libanês pelos resultados.

Segundo os médicos, a partir de agora o ex-presidente se submeterá a avaliações trimestrais. No entanto, segundo os especialistas, ainda não se pode falar em cura, que só será considerada definitiva após cinco anos de resultados negativos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou ao receber a notícia de que o tumor localizado na região da laringe desapareceu. A notícia foi dada pelo coordenador da equipe médica que está realizando seu tratamento contra um câncer, Roberto Kalil.

O tratamento oncológico durou cinco meses e incluiu três ciclos de quimioterapia e 33 sessões de radioterapia.

Atualmente o ex-presidente realiza sessões de fonoaudiologia para recuperação da voz.

Volta à política

Lula deixou o hospital por volta das 11h30 e dirigiu-se ao Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, onde reuniu-se com amigos e colegas.

No encontro ele pretende definir sua agenda de compromissos relativos às eleições municipais que ocorrerão em outubro.

Anteriormente, segundo o IG, ele teria confidenciado a amigos que gostaria de tirar cerca de 20 dias de férias antes de voltar às articulações políticas.

O ex-presidente emagreceu 18 kg desde que iniciou o tratamento contra o câncer.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

OMG News: Liderança do PT quer fazer ‘disputa ideológica’ na mídia com os evangélicos; Malafaia responde

Por The Christian Post

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho (PT) (Foto), afirmou na sexta-feira (27), durante discurso no Fórum Social Temático, em Porto Alegre (RS), que o governo quer alcançar a ‘classe C’ por meio de uma mídia estatal e que para isso seria necessário “fazer uma disputa ideológica com os líderes evangélicos pelos setores emergentes”.

"Toda essa gente que emerge ficará à mercê da ideologia disseminada pelos meios de comunicação?", perguntou Carvalho para a plateia formada por ativistas de esquerda, afirmando em seguida que o Estado pode, por meio da comunicação, ter uma vertente autoritária.

De acordo com o jornalista Reinaldo Azevedo, de Veja, a liderança do PT quer “começar a criar as condições para limitar ou anular a influência das igrejas evangélicas especialmente nas questões relativas a costumes”.

A atitude se refere ao projeto petista de laicização da sociedade, que pretende limitar a influência da igreja em questões como descriminação do aborto, legalização das drogas, implantação do “kit gay” nas escolas, entre outros.

“O PT chegou à fase em que acredita que pode também ser ‘igreja’ (…). Os petistas ainda não engoliram o recuo que tiveram de fazer em 2010, no debate sobre o aborto, por causa da pressão dos cristãos”, diz Azevedo em seu blog.

O pastor Silas Malafaia, da igreja Vitória em Cristo, também respondeu ao ministro dizendo em seu site Verdade Gospel que os petistas “não engolem a postura firme dos evangélicos em combater o lixo moral que o PT defende, e para ser justo e honesto, outros partidos políticos defendem a mesma coisa”.

Em defesa dos evangélicos, Silas respondeu à ‘disputa ideológica’ referida no discurso de Carvalho: “o que fazemos é pregar o Evangelho que transforma o homem na sua totalidade: biologicamente, psicologicamente, socialmente e espiritualmente.(...) Não vamos abrir mão de nossas convicções seja por pressão ou por coptação. A Igreja de Jesus é invencível, quem se levantar contra Ela vai cair”, afirmou categórico.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

OMG News: “Vote em nós, vamos matar mais judeus!”, pede partido político Hamas

Organização terrorista comemora 24° aniversário insistindo que seu objetivo maior é acabar com Israel

Em uma declaração oficial de Ezedín Brigadas Qassam, braço armado da organização terrorista política, o Hamas se vangloriou de matar 1.365 israelenses e ferir outros 6.411 em 1117 ataques terroristas nas últimas duas décadas.

O Movimento de Resistência Islâmica, mais conhecido como Hamas, comemorou seu 24° aniversário revelando esses números chocantes para convencer os palestinos a votarem neles. A campanha política se baseia no argumento que eles irão matar mais judeus, noticiou o jornal Israel Today.

O grupo também afirmou ter lançado desde a Faixa de Gaza mais de 11.000 foguetes e mísseis contra o sul de Israel. A milícia perdeu 1848 homens durante os conflitos, também de acordo com seus dados.

Horas depois, dezenas de milhares de palestinos se reuniram em de Gaza para comemorar o aniversário de fundação do Hamas e seus sucessos contra os judeus de Israel. Oradores presentes no evento reiteraram que um de seus objetivos é a eliminação de Israel, por isso condenaram as negociações de paz no Oriente, classificando-as como uma “experiência fracassada”.

Muitos em Israel viram o evento público como o início da campanha do Hamas para as próximas eleições legislativas e presidenciais, que o líder palestino Mahmoud Abbas, anunciou que acontecerão em maio de 2012.

Além disso, 44% apoiariam a eleição do atual presidente, Mahmoud Abbas, para o cargo, enquanto 18% têm demonstrado apoio ao líder do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh.  Nas eleições parlamentares, o Fatah receberia 46% dos votos (49% na Cisjordânia e na Faixa de Gaza de 42%), enquanto o Hamas teria 17% (14% na Cisjordânia e 22% em Gaza), conforme os últimos dados publicados.

Os líderes do Hamas, comprometeram-se ainda a não reconhecer Israel e tampouco parar a sua “resistência armada” contra o Estado judeu.

Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

OMG News: PSD está de olho nas igrejas

O Partido Social Democrata (PSD) conseguiu, silenciosamente, um importante elo com o eleitorado religioso.

Filiou Samuel Malafaia (irmão do pastor Silas Malafaia), Marcos Soares (filho do missionário R.R. Soares), Arolde de Oliveira (dono da maior gravadora gospel do país) e, na quinta-feira de tarde, Myriam Rios, ex-mulher de Roberto Carlos (da Renovação Carismática Católica).

Fonte: Radar on-line / Veja

sábado, 15 de outubro de 2011

OMG News: Barack Obama se reúne com líderes cristãos

Obama e lideres evangelicos
O encontro durou apenas 30 minutos e entre os temas discutidos estavam a perseguição religiosa e o aumento de empregos

O presidente americano, Barack Obama, recebeu na quarta-feira, 12, na Sala Roosevelt da Casa Branca o Comitê Executivo da Associação Nacional de Evangélicos (NAE), que representa 45.000 igrejas de 40 denominações nos Estados Unidos.

Essa foi a primeira vez que Obama aceitou se reunir com representantes da NAE e entre os assuntos discutidos nesse encontro estava a questão da liberdade religiosa, os líderes cristãos agradeceram ao presidente americano por ter condenado a sentença de morte dada ao pastor iraniano Yousef Nadarkhani.

Além desse assunto, os líderes evangélicos também trataram sobre perseguição religiosa, empregos, imigração, reforma, cortes no orçamento, direitos religiosos, contratação, financiamento para o desenvolvimento no exterior, etc.

Entre os representantes cristãos presentes nessa reunião que durou apenas 30 minutos estavam o pastor Joel C. Hunter de Northland, uma igreja bem influente em Orlando; pastor Williams Roberts, comandante nacional do Exército de Salvação e Leith Anderson, presidente da NAE.

Por causa do tempo limitado, os pastores não entraram em questões como o aborto, não porque omitiram o tema, mas pelo pouco tempo que não daria para se discutir algo tão complexo, segundo informou o Leith Anderson.

Fonte: Folha Gospel

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

OMG News: Zé Bruno exigia 30% 'no mínimo', diz ex-assessora

Ex Deputado Zé Bruno - Foto Lio Camargo
Falando à corregedoria, ela confirma denúncia de outra testemunha sobre suposto esquema de venda de emendas. 'Me chamam de filho do diabo', reage ex-deputado evangélico.

O ex-deputado José Antonio Bruno (DEM), o Zé Bruno, recebia "no mínimo 30%" de comissão por emenda aprovada a pedido de prefeitos. A revelação foi feita em depoimento formal à Corregedoria-Geral da Administração (CGA) por uma ex-assessora parlamentar de Zé Bruno, que deixou a Assembleia Legislativa de São Paulo em 14 de março, ao fim de seu mandato. "A comissão era paga normalmente em espécie, o dinheiro era acondicionado em envelopes ou enrolado em elástico", afirmou a nova testemunha.

O relato da ex-assessora ocorreu dia 29 de setembro passado. Ela confirma denúncia de outra testemunha, que também assessorou Zé Bruno, sobre suposto esquema de venda de emendas parlamentares envolvendo prefeitos do interior paulista.

"O prefeito de algum município solicitava ao deputado liberação de uma respectiva quantia, via emenda, para a realização de alguma obra", declarou a ex-assessora.

Segundo ela, quando o valor era liberado Zé Bruno recebia "um porcentual do montante total", a título de comissão. O dinheiro, afirma, era levado por um certo Fabrício que frequentava o gabinete do parlamentar.

O próprio Zé Bruno declarou que Fabrício certa vez levou a ele uma relação de emendas. "Ele dizia que era amigo de outros deputados. O Fabrício foi várias vezes no meu gabinete, sempre com os prefeitos."

A ex-assessora conta que "algumas vezes" o dinheiro também era depositado nas contas bancárias de dois bispos da igreja fundada por Zé Bruno, a Casa da Rocha - um deles seria sócio da empresa Iktus Comércio Ltda, que administra os negócios e contratos da Resgate, banda musical do ex-deputado.

A ex-assessora parlamentar contou, ainda, que várias reuniões eram realizadas com prefeitos. Citou que era comum o gabinete receber "diversas ligações telefônicas de prefeitos ou seus assessores que perguntavam sobre Fabrício ou o próprio deputado".

"Houve uma oportunidade em que uma prefeita (cujo nome disse não se recordar) chegou ao gabinete e perguntou por Fabrício e pelo deputado, ambos não se encontravam."

A prefeita foi levar dinheiro, segundo a denunciante. A entrega da propina teria ocorrido "entre maio e junho de 2009". "A prefeita pediu que eu entregasse ao deputado um envelope, o qual continha valor em dinheiro, cujo montante eu não contei."

Gordinha

A testemunha disse que poderá reconhecer a prefeita, se encontrá-la outra vez. Descreveu-a como uma mulher "branca, cabelos castanho escuro, até o ombro, mais ou menos um metro e 68 de altura, um pouco gordinha, aparentava cerca de 40 anos de idade".

"Eu recebi o envelope das mãos da prefeita, a qual ainda pediu que eu tomasse cuidado na guarda do envelope pois disse que continha dinheiro", prosseguiu a ex-assessora. "Eu recebi o envelope e o deixei na mesa do gabinete do deputado fechando a porta com chave."

Ela disse que "soube que o deputado iria cobrar um pedágio dos assessores os quais deveriam pagar cerca de 30% do salário, uma espécie de repasse que deveria ser pago a ele próprio. A testemunha afirmou que foi demitida porque não concordou em abrir mão de parte de seus vencimentos.

Revelou que um dos demitidos, a quem identificou como Leonardo, teria sido recontratado por um salário quatro vezes maior. Leonardo, segundo ela, teria se gabado. "Tá vendo como é bom a gente saber das coisas, é bom ter algumas provas."

'Me chamam de filho do diabo', reage ex-deputado

"Essas pessoas (testemunhas) dizem que viram fatos em 2009 e não disseram nada esse tempo todo?", reagiu o ex-deputado José Antonio Bruno (DEM), referindo-se aos relatos de dois ex-assessores seus. "Ficaram em silêncio? Deixaram passar a oportunidade de fazer a denúncia? Seis meses depois que acabou meu mandato resolvem depor? Isso é estranho."

Ele se diz convencido de que seus acusadores são ligados a pessoas da Igreja Renascer, à qual pertenceu por 17 anos. "Há um ano e meio tenho sido chamado de Judas, traidor, Ló, filho do diabo, através das redes sociais e comentários de duplo sentido em meios de comunicação ligados à Renascer desde meu desligamento." Zé Bruno está indignado. O que o desconforta, diz, é o dissabor que ele e os filhos têm que suportar. "Sou um homem honesto, jamais vendi emendas. Abro mão do sigilo bancário e fiscal."

Fonte: Estadão

terça-feira, 24 de março de 2009

MG News : Tony Blair diz que a religião é fundamental em política

Os dirigentes políticos, quer tenham fé ou não, têm de ter em conta Deus “se desejarem comprometer-se de forma adequada com o moderno”, escreveu na quinta-feira (19) o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, na revista semanal britânica "New Statesman".Blair, que ao chefiar o Governo evitava falar das suas convicções religiosas, deixou depois disso a Igreja Anglicana e converteu-se ao catolicismo, onde desde o ano passado a leciona “Fé e Globalização” na universidade norte-americana de Yale.
“A fé religiosa e a forma como se desenvolve poderão ter para o século XXI o mesmo significado que a ideologia política teve para o século XX”, escreveu.
“Não compreender o poder da religião significa não compreender o mundo moderno”, acrescentou.
A mesma argumentação foi utilizada no mês passado em Washington, ao declarar na presença do Presidente Barack Obama que a fé deve ser restaurada “no seu devido lugar, como guia do nosso mundo e do seu futuro”.
Convidado por Obama a dirigir o US National Prayer Breakfast, no salão de baile do Hilton Hotel, na capital federal, Blair destacou que o século XXI ficaria “mais pobre de espírito” se não se regesse pela “fé em Deus”.
Tendo conseguido ser recebido pelo novo Presidente dos Estados Unidos antes do seu sucessor Gordon Brown, da chanceler alemã Angela Merkel e de outros políticos europeus, o ex-primeiro-ministro do Reino Unido orou para que “ao atuarmos, façamos a obra de Deus e sigamos a Sua vontade”.
O jornal britânico The Independent falou então de uma autêntica “homília” de Blair sobre fé e religião, que teria caído muito bem numa cidade onde os políticos são muitas vezes vistos em serviços religiosos matinais.
Fonte: Jornal A Hora Online

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O Evangelho segundo Barack Obama

Embora vitória de Obama seja vista como o triunfo da irreligião "ao estilo europeu", ela só foi possível por causa do eleitorado evangélico. A observação de que os EUA são o único país rico do mundo em que a religião ainda exerce papel central já virou clichê e, como é o caso de quase todos os clichês, contém muita verdade.
Mas o papel e o impacto da fé no cenário americano são, também, muito mais complexos do que frequentemente aparentam ser à primeira vista especialmente à primeira vista de estrangeiros vindos de sociedades em grande medida pós-cristãs da Europa Ocidental ou das sociedades pós-budistas e pós-confucianas da Ásia oriental, sendo a Coréia do Sul e Mianmar as grandes exceções piedosas.
Comecemos pelo saber convencional: é inquestionável que qualquer pessoa interessada em ocupar cargos políticos de alto nível nos EUA hoje precisa afirmar-se como uma pessoa de fé.
Isso não quer dizer que o candidato precise ir tão longe quanto foi George W. Bush na campanha presidencial de 2000, ao dizer que a maior influência em sua vida foi Jesus Cristo (o 43º presidente insistiria, mais tarde, em que não tinha necessidade de consultar seu pai, o 41º presidente, porque podia consultar o Divino).
Pelo contrário, presidentes americanos tão diferentes quanto Richard Nixon, Ronald Reagan e Bill Clinton não deram grande destaque a sua fé e, embora fizessem todos os gestos corretos para assinalar a obediência à religião, dificilmente se poderia afirmar que a piedade fosse um traço essencial do caráter de qualquer um dos três. Mas nunca houve nenhuma dúvida de que demonstrassem respeito, ao menos da boca para fora, à ideia de devoção religiosa.
Barack Obama enfrenta uma situação mais complexa.Ele assumiu a Presidência depois de oito anos de um governo Bush possibilitado pelos votos de protestantes evangélicos e católicos socialmente conservadores, incluindo, na eleição de 2000, um número considerável de eleitores de origem latina nascidos nos Estados Unidos.
Durante algum tempo, até as obsessões xenófobas da linha dura do Partido Republicano terem desagradado tanto aos eleitores imigrantes que acabaram prejudicando até mesmo Bush, cujas posições sobre a imigração na realidade são surpreendentemente esclarecidas, comentava-se entre os altos assessores de Bush que o partido poderia garantir seu futuro ao assegurar a fidelidade dos imigrantes latinos.
Isso seria conseguido enfatizando os pontos em comum identificados em eleições ,sobretudo a oposição ao casamento gay, o respaldo ao apoio dado pelo governo às fundações religiosas, apesar dos impedimentos constitucionais, e, enfim, a ênfase nos valores familiares tradicionais.Recriação.
Entretanto a adesão suicida do Partido Republicano a uma plataforma anti-imigração extrema não levou os democratas a perder de vista a necessidade de tentar atrair os eleitores religiosos.De fato, nos últimos anos da administração Bush, vários nomes de destaque do Partido Democrata, entre eles, sobretudo, a muito influente ex-secretária de Estado do governo Clinton, Madeleine Albright- escreveram livros exortando o partido a reconhecer o papel fundamental exercido pela religião na vida americana e acabar com a reputação do partido de indiferença às preocupações dos eleitores religiosos.
De fato, esse apelo por um "compromisso histórico" com os crentes fez parte do projeto do Partido Democrata de se recriar -um acréscimo à compreensão pelos democratas de que, enquanto não conseguissem enfraquecer a acusação republicana de que eram fracos em questões de segurança nacional, jamais retornariam ao poder em Washington.É claro que havia questões importantes para os eleitores religiosos com as quais os democratas se negavam totalmente a conciliar -sobretudo o direito legal das mulheres ao aborto e os direitos dos gays (embora não necessariamente o casamento gay, algo ao qual o candidato Barack Obama fez questão de se opor).
Mas, excetuando algumas figuras periféricas da extrema esquerda do partido, houve pouca ou nenhuma divergência de opinião quanto à necessidade de trazer os eleitores religiosos de volta ao rebanho democrata, pois os estrategistas do partido compreendiam que, sem fazer pelo menos alguns dos eleitores se afastarem do Partido Republicano -assim como estrategistas republicanos, como o assessor de Bush Karl Rove, pretendiam atrair os eleitores imigrantes, os democratas jamais conseguiriam reconstruir uma coalizão governante.
É importante lembrar que as eleições nos EUA costumam ser decididas por margens relativamente estreitas.Num país tão igualmente dividido politicamente, a vitória por cinco pontos percentuais numa eleição presidencial é considerada decisiva, e uma vitória por dez pontos é vista como avassaladora.
É por isso que eleitorados que, demograficamente falando, são relativamente pequenos exercem influência tão desproporcional, quer se trate de um grupo étnico, como os judeus americanos, ou dos eleitores obcecados por uma questão única, como os defensores dos "direitos às armas".Não se trata de modo nenhum de conspiração, não importa o que possam imaginar alguns paranóicos em lugar disso, essa situação reflete a realidade política americana, na qual mudanças relativamente pequenas nos padrões de voto em um dado Estado podem alterar todo o rumo de uma eleição.E os eleitores evangélicos não são um contingente pequeno: são contabilizados em dezenas de milhões.
Eleitores distantes. O que os democratas acabaram por entender durante os longos anos dos dois mandatos de Bush foi que, sem esses eleitores comparecendo em números avassaladores para votar nos republicanos, os democratas provavelmente venceriam.
O corolário, é claro, era que o distanciamento desses eleitores em relação ao Partido Democrata foi o que abriu a porta a Bush em primeiro lugar.
O que surpreende é quanto tempo foi preciso para os democratas se darem conta dessa verdade. Afinal, se, nos países da Europa ocidental, a exclusão da fé das campanhas eleitorais se tornou praticamente uma lei inabalável da política, nos EUA há no mínimo um imperativo igualmente forte para fazer o contrário.
Como candidato, Obama estava bem posicionado para capitalizar sobre essa nova ortodoxia democrata (nos dois sentidos do termo). Igrejas e políticaAs igrejas sempre estiveram no centro da política afro-americana.
De fato, existem poucos políticos afro-americanos importantes nos EUA, hoje, que não saíram eles próprios das igrejas (como pastores ou diáconos) ou ascenderam graças ao apoio dedicado de líderes religiosos em suas comunidades.
Como sempre se queixam os americanos de direita -e com razão-, apesar de ser ilegal líderes religiosos endossarem políticos no púlpito e ainda conservarem o status de isenção de impostos de suas igrejas, essas leis nunca foram aplicadas às igrejas afro-americanas.
Qual é a natureza da fé pessoal de Obama, sua profundidade e até que ponto é central para ele são questões que permanecem um enigma para quem não o conhece pessoalmente.Mas não há dúvida sobre os vínculos profundos que ele tem com sua igreja.
Embora a lealdade pessoal tenha inegavelmente exercido um papel, foram esses vínculos uma razão importante pela qual Obama, o candidato, relutou tanto em cortar seus laços com seu pastor radical, o reverendo Jeremiah Wright.
É também isso o que ajuda a explicar por que, desagradando os elementos mais de esquerda de sua base política, o presidente eleito Obama achou tão fácil convidar um evangélico (branco) popular, o reverendo Rick Warren, homem que já afirmou que acredita no criacionismo e que vem se opondo inflexivelmente ao casamento gay e, na visão de muitos, aos direitos dos gays de modo mais geral- para fazer a evocação (religiosa) em sua posse, em 20/1.
A decisão levou muitos a acreditarem que o papel da religião na política americana poderá ser tão forte sob o governo de Obama quanto foi no de Bush. Mas não é assim que os evangélicos de direita enxergam a situação.
Pelo contrário, nesses círculos a vitória de Obama está sendo vista como vitória da irreligião "ao estilo europeu".Como disse o teólogo evangélico de linha dura J.D. Moreland no programa de rádio de Hugh Hewitt (após o programa de Rush Limbaugh, um dos programas de entrevistas de direita na rádio mais ouvidos no país), após a vitória de Obama, "os evangélicos recuaram, foram expulsos, e a cultura está se deslocando rapidamente em direção à Europa.
Está cada vez mais secularizada".Em um dado momento, Hewitt adota tom ainda mais apocalíptico. Os evangélicos, diz, "foram absolutamente destruídos nas urnas e estão sentados ali, se perguntando o que aconteceu, "onde foi que erramos, por que este governo é tão de extrema esquerda?'".
Assim, ao mesmo tempo em que o papel da fé no início da administração Obama pode parecer, visto de fora, uma continuação do monopólio que a religião vem desfrutando na vida política americana, os conservadores religiosos militantes temem o exato oposto -que estejam perdendo o controle.
E a cooptação por Obama de figuras como Warren apenas intensifica sua perplexidade e exacerba sua desorganização política.
Assim, não surpreende que os vários elementos constituintes da coalizão que elegeu Bush duas vezes -conservadores religiosos, neoconservadores e conservadores empresariais- estejam culpando uns aos outros pela derrota.
Isso não significa que a religiosidade americana esteja se desfazendo da maneira como imaginam os católicos de direita e a liderança evangélica.Mudança para o centroUma explicação mais provável é que o centro de gravidade política entre os eleitores religiosos esteja se deslocando para o centro.
Afinal, mesmo a hierarquia atual da Igreja Católica americana, socialmente bastante conservadora, enfatiza a justiça social pelo menos tanto quanto enfatiza a oposição ao aborto e aposta em seu futuro demográfico. Imigrantes do México e da América Central, que são o futuro demográfico do mundo católico praticante nos EUA.
E, mesmo entre os evangélicos, há uma divisão de gerações: os evangélicos mais jovens são quase tão atraídos pela candidatura Obama quanto os jovens seculares.
Em outras palavras, não há razões para supor que as duas perguntas que visitantes europeus vêm fazendo desde o século 19 "por que os americanos são tão religiosos e por que o socialismo nunca deitou raízes entre eles?" vão se tornar ultrapassadas no futuro próximo.
Ou, para dizer a mesma coisa com mais cautela, a questão da religião dificilmente irá se tornar irrelevante.Em vista da implosão do capitalismo caubói dos últimos 25 anos e do opróbrio universal hoje dedicado a Wall Street, o socialismo americano hoje tem uma chance muito melhor de finalmente emergir do que tem a religião americana de ser relegada às margens culturais e políticas ,não importa o que a direita possa temer ou o que os frustrados cosmopolitas americanos possam esperar.


Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Cristãos latinos dos EUA rejeitam política de Obama sobre aborto

A Coalizão Nacional Latina de Ministros e Líderes Cristãos (Conlamic) rejeitou a decisão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de liberar o subsídio aos grupos que pratiquem ou ajudem à prática do aborto no exterior.
Em comunicado, a Conlamic, a maior organização de cristãos latinos dos Estados Unidos, qualificou de "alarmante" a direção dada por Obama às políticas estabelecidas pelo ex-líder George W. Bush. Para a coalizão, a decisão de conceder fundos governamentais aos grupos pró-aborto no exterior representa um "duro golpe à comunidade cristã evangélica latina, e a todos os americanos que acreditam na santidade da vida humana".
"A ordem executiva do presidente Barack Obama dirigirá agora o dinheiro dos impostos para políticas pró-aborto no exterior, apoiando uma cultura de interrupção da vida que é contrária aos valores tradicionais de muitos americanos", disse o reverendo Miguel Rivera, presidente da Conlamic.
A organização cristã denuncia ainda que o presidente Obama executou esta ordem "a portas fechadas e afastado da imprensa, para evitar um revoo midiático e minimizar a resposta política".
"Se esta é a primeira ordem executiva do presidente, os americanos têm razões para temer o que está por vir em relação aos valores tradicionais. Isto terá consequências espirituais para nosso país", afirmou o reverendo Rivera.
O presidente da coalizão ressaltou que os líderes evangélicos hispânicos têm "o maior respeito pelo novo presidente", mas considerou que é sua "obrigação moral" defender "a santidade da vida, que é a base sobre a qual o país foi fundado".
A concessão ou não de fundos governamentais aos grupos pró-aborto no exterior foi um assunto delicado nas últimas administrações, que os autorizaram durante mandatos democratas e proibiram durante os republicanos.

Fonte: EFE

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails