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domingo, 14 de junho de 2009

OMG News : Igreja Católica quer evitar divulgação de documentos judiciais sobre abusos

A Igreja Católica pediu hoje ao Supremo Tribunal do estado americano de Connecticut para que reconsidere sua decisão de permitir que milhares de documentos judiciais sobre supostos casos de abusos sexuais cometidos por sacerdotes venham a público, informou hoje a diocese de Bridgeport em seu site.
Em maio, este tribunal decidiu que as mais de 12 mil páginas de documentos relacionados a processos judiciais enfrentados por seis membros do clero local poderiam ser divulgados, como pediam os jornais The New York Times, The Washington Post e The Boston Globe.
"Essa decisão desperta preocupações significativas e merece ser revisada pela totalidade dos integrantes do tribunal" e não apenas parte deles, argumenta a diocese no recurso de apelação apresentado hoje.
Os documentos pedidos pelos veículos de imprensa correspondem a 26 processos apresentados contra seis sacerdotes acusados de terem abusado sexualmente de menores na diocese de Bridgeport e cujos casos foram resolvidos em 2001.
Os jornais querem ter acesso a essas informações para saber qual foi a atitude do cardeal Edward Egan, então bispo de Bridgeport, diante das acusações apresentadas contra seus sacerdotes. Egan foi bispo dessa diocese entre 1988 e 2000, e quando abandonou o cargo para liderar a arquidiocese de Nova York, foi acusado de não ter comunicado às autoridades sobre as queixas recebidas em relação a seus sacerdotes e de deixar que seguissem com seus trabalhos frequentes.
Para a diocese de Bridgeport, a decisão judicial que permite a divulgação dos documentos viola a privacidade e os direitos constitucionais dos envolvidos.
Fonte: EFE

quarta-feira, 10 de junho de 2009

OMG News : Papa "visivelmente abalado" por relatório de abusos na Irlanda

O Papa Bento 16 estava bem perturbado com as revelações de que padres e freiras violentaram e abusaram de crianças por vários anos em escolas industriais irlandesas, disse a Arquidiocese Católica de Dublin nesta segunda-feira.
Um angustiante relatório sobre o abuso sistêmico do antigo sistema de escolas industriais e reformatórios na Irlanda chocou o país e pôs pressão para que ordens religiosas que administravam as escolas paguem mais compensações.
"Ele estava visivelmente muito perturbado, eu diria, em ouvir algumas das coisas que foram apontadas no Relatório Ryan e como as crianças sofreram", disse o arcebispo Diarmuid Martin.
Martin e o líder da Igreja Católica na Irlanda, cardeal Sean Brady, se encontraram com o pontífice na semana passada para atualizá-lo sobre a repercussão do relatório, que foi assinado por Sean Ryan, da Suprema Corte de Justiça.O relatório não identificou nenhum dos acusados de abusos após uma ação legal pelos Irmãos Cristãos, uma ordem católica, que impediu a divulgação dos nomes.
As 18 ordens apontadas no relatório, incluindo os Irmãos Cristãos, disseram que pagarão mais compensações às milhares de vítimas após pressão pública e política.
Em 2002, um acordo nivelou a contribuição para um fundo de compensação em 175,7 milhões de dólares. O valor total agora deve ultrapassar 1 bilhão de euros.
Nos Estados Unidos, a Arquidiocese Católica Romana de Los Angeles concordou em 2007 em pagar 660 milhões de dólares à 500 vítimas no maior valor já acertado para tal tipo de indenização.
O relatório irlandês detalhou surras, trabalho escravo e violência sexual por padres durante o século 20, descrevendo em milhares de páginas como crianças também foram vítimas de parentes adotivos e voluntários.
Fonte: G1

sexta-feira, 22 de maio de 2009

OMG News : Inquérito denuncia abuso sexual ‘endêmico’ de meninos na Irlanda

Um inquérito realizado na Irlanda revelou que 1090 crianças alegam ter sofrido agressões em abrigos infantis, reformatórios e orfanatos católicos do país ao longo de 60 anos e que, em instituições para meninos, o abuso sexual foi "endêmico" no período.
Segundo a Comissão de Inquérito sobre Abuso Infantil, os menores sofreram violência física e abuso sexual em locais que chegaram a abrigar cerca de 35 mil crianças até os anos 80.
O relatório, que aborda a situação de mais de cem instituições religiosas investigadas ao longo dos últimos nove anos, concluiu que os líderes da Igreja sabiam sobre os abusos sexuais de meninos.
Além disso, segundo os depoimentos citados no documento, meninos e meninas das instituições apanhavam com tiras de couro por conversar durante as refeições ou por escreverem com a mão esquerda. "As escolas eram administradas de forma severa, impondo uma disciplina opressiva e não razoável às crianças e funcionários", diz o relatório.
A comissão foi criada em 2000 pelo então primeiro-ministro irlandês Bertie Ahern, que pediu desculpas em nome do Estado às vítimas de abuso infantil.
Um esquema de compensações do governo também foi estabelecido na época e, desde então, já pagou quase 1 bilhão de euros às vítimas.

ABUSOS "CHOCANTES"

Milhares de vítimas prestaram depoimento à comissão, que surgiu depois que uma série televisiva revelou a escala dos abusos.
A jornalista Mary Raftery, que realizou os programas, disse que a extensão dos abusos era "profundamente chocante". Segundo a jornalista, as crianças eram levadas para "casas de terror" e ficavam confinadas até completarem 16 anos. "Elas saíam de lá completamente perturbadas e muitas deixaram o país em seguida", conta.
"Elas sentiam que seu país as havia abandonado, assim como todo o resto, inclusive a religião."
O relatório propõe 21 formas de o governo se redimir dos erros cometidos no passado, incluindo a construção de um memorial, um serviço de acompanhamento psicológico para as vítimas, muitas já aos 50 anos, e a melhoria dos serviços de proteção à criança na Irlanda.
No mês que vem será divulgado um outro relatório sobre supostos abusos de padres católicos em paróquias perto de Dublin, capital da Irlanda.


Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 14 de maio de 2009

MG News : Unicef denuncia que 6 milhões de crianças sofrem abusos na A.Latina por ano

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e outras ONGs denunciaram ontem na Costa Rica que, a cada ano, seis milhões de meninos, meninas e adolescentes são vítimas de abusos graves na América Latina e no Caribe, dos quais 80 mil morrem em decorrência da violência doméstica.
Entre ontem e hoje acontecem na Costa Rica as comemorações pelo 20º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança, e, por isso, diferentes organizações se reuniram neste país para denunciar a situação dos menores na região.
Durante a abertura do evento, os participantes explicaram que, a cada dia, 220 crianças morrem em decorrência da violência doméstica na América Latina.
A cada hora, 28 menores são vítimas de abusos sexuais, dos quais entre 70% e 80% são mulheres; em 50% dos casos, os agressores e agredidos vivem debaixo do mesmo teto e 75% estão estreitamente relacionados com as crianças, conforme revelam os dados.
O diretor regional do Unicef para a América Latina e o Caribe, Nils Kastberg, alertou para "a impunidade dos adultos" que praticam todo tipo de violência contra os menores de idade.Kastberg também chamou a atenção para a evasão escolar, e disse que "apenas 35% dos meninos e meninas da América Latina e do Caribe terminam o ensino médio", o que representa outra violação aos direitos fundamentais desses menores.
Neste sentido, enfatizou que em toda a região ainda existem brechas entre os menores, já que "há diferentes níveis de oportunidades que são marcadas por cor, etnia, zonas rurais ou na parte da metrópole na qual a criança nasceu".
Por esta razão, insistiu na necessidade de "criar um piso de oportunidades para que todos os menores tenham as mesmas condições e possam ter acesso a educação e saúde".
Fonte: EFE

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