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segunda-feira, 5 de março de 2012

OMG News: “Não somos o tribunal do mundo”, diz assessor da presidente sobre o caso de Yousef Nadarkhani


Marco Aurélio Garcia

Por Gospel Prime

Na sexta-feira (2) o assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, falou sobre o diálogo que o Brasil mantém com o Irã e disse que precisamos ser cuidadosos ao tratar sobre o assunto, pois o país não tem interesse em exportar seus valores.
“Nós não somos tribunal do mundo e não queremos exportar nossos valores. Se as pessoas acharem que os valores da democracia brasileira são importantes, ótimo, mas não vamos criar um paradigma, criar um livrinho e dizer: siga o modelo do Brasil”, declarou.
A fala se dirige ao caso do pastor Yousef Nadarkhani que foi condenado a morte por não negar a Jesus Cristo. Ele se converteu aos 19 anos e se tornou pastor de uma igreja local levando muitos muçulmanos a se converterem. Diante da possível execução, parlamentares brasileiros estão usando a boa diplomacia que o país tem com o governo iraniano para tentar impedir que Nadarkhani seja enforcado.
“O Brasil tem utilizado a negociação como um caminho muito proveitoso queremos continuar fazendo isso de uma forma respeitosa”, falou o assessor. Garcia diz que o Brasil precisa ser cuidadoso para falar sobre o tema para não desgastar essa boa relação diplomática.
Enquanto isso a Comissão de Direitos Humanos do Senado pretende marcar para o dia 20 de março uma audiência pública, solicitada pelo senador Magno Malta (PR-ES), para discutir os motivos que levaram Yousef para a prisão.
Com informações Gazeta Web

quinta-feira, 1 de março de 2012

OMG News: Senador Marcelo Crivella assume Ministério da Pesca

Marcelo Crivella
O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) assumiu nesta quarta-feira (29) o Ministério da Pesca e Aquicultura, substituindo o ministro Luiz Sérgio de Oliveira (PT-RJ). A mudança foi anunciada hoje pelo porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, que alegou que o senador evangélico prestará serviços relevantes ao país.

Crivella faz parte do PRB, o partido do ex-vice-presidente José Alencar, morto em março de 2011. O partido era o único da base aliada que não tinha representantes no ministério de Dilma Rousseff. Tanto que a nota emitida pelo Palácio do Planalto diz que esta “mudança permite a incorporação ao Ministério de um importante partido aliado da base de governo”.

A pasta de Pesca e Aquicultura teve outros dois ministros desde que Dilma assumiu o país, em janeiro de 2011. Antes de Crivella e Luiz Sérgio quem comandava o ministério era Ideli Salvatti (PT-SC) que hoje está no Ministério de Relações Institucionais.

A cadeira de Marcelo Crivella no Senado será ocupada por seu suplente, o ex-deputado federal Eduardo Lopes (PRB-RJ). Crivella foi eleito a senador em 2002, depois tentou concorrer como candidato a prefeito do Rio de Janeiro, sendo derrotado por Cesar Maia até que em 2010 foi reeleito como senador pelo Rio.

Ligado a Igreja Universal do Reino de Deus, ministério que chegou a atuar como pastor, Crivella já gravou CDs evangélicos e também escreveu livros sobre temas religiosos. Deixou o PL na época do escândalo do mensalão e junto com outros parlamentares evangélicos formaram o PRB.

Como senador ele participou em diversos projetos importantes, no ano passado tentou ser o elo entre a bancada evangélica e a senadora Marta Suplicy que tentava aprovar a PLC 122/2006, propondo um novo texto que também não foi aprovado pelos parlamentares.

Com informações G1


O que isso pode trazer de ruim para a comunidade evangélica: Com a saida do Sen. Crivella abre-se uma vaga para mais um petista fortalecendo aqueles que lutam pela causa homossexual e aborto, coisas que são claramente defendidas pelo PT e enfraquecendo os que lutam pelo contrario, ou seja aqueles que lutam pela familia.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

OMG News: Gilberto Carvalho se reúne com parlamentares evangélicos para cessar conflitos

Ministro Gilberto Carvalho
A reunião deve acontecer nesta quarta-feira em Brasília e faz parte de um projeto do governo

Para evitar maiores confrontos com a bancada evangélica  o Palácio do Planalto resolveu agendar para a manhã desta quarta-feira, 15, uma reunião entre os parlamentares e o secretário-Geral da Presidência da República, o ministro Gilberto Carvalho, para que ele se explique sobre suas recentes declarações.

O encontro deve acabar com o clima tenso que foi criado depois que o discurso do ministro no Fórum Social de Porto Alegre foi divulgado. O petista declarou que seu partido precisa disputar a ideologia da classe C com os líderes religiosos que por serem mais conservadores acabam impedindo que grandes projetos do PT sejam aprovados.

Diante das palavras de Gilberto Carvalho diversos parlamentares evangélicos se manifestaram mostrando indignação, uma vez que foram esses líderes religiosos que ajudaram o Partido dos Trabalhadores a elegerem a presidente Dilma nas eleições de 2009.

Para protestar a bancada evangélica estava planejando realizar a marcha ” a favor da vida” em Brasília, mas a intenção é que com esse encontro os deputados e senadores façam as pazes com o ministro que já se explicou dizendo que suas palavras foram distorcidas.

Até a presidente da República já se manifestou sobre o assunto dizendo que Carvalho fez apenas uma análise política e não uma crítica aos religiosos. Mas mesmo assim os parlamentares evangélicos não ficaram satisfeitos e estavam dispostos a pedir o afastamento do secretário-geral de seu cargo.

Com informações Agência Estado

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

OMG News: Dilma x Evangélicos: Promessas quebradas e conflito crescente

Presidente Dilma Rousseff
Por Gospel Prime

Bancada evangélica se une contra projetos que vão em desacordo com seus interesses e geram conflitos entre o partido da presidente.

Presidente eleita com apoio de lideranças evangélicas não dá sinais que pretende honrar promessas de campanha:

Não mandar ao Congresso ou sancionar qualquer legislação que impacte a religião, como legalização do aborto e casamento homossexual.
Tratar o aborto como questão de saúde pública, atendendo às mulheres que tenham abortado e enfrentem risco de morrer.
Sancionar o projeto de lei complementar 122 (que criminaliza a homofobia) apenas nos artigos que não violem a liberdade de crença, de culto e de expressão e as demais garantias constitucionais individuais.
Fazer da família o foco principal de seu governo.
Não promover iniciativas que afrontem a família.
Fazer leis e programas que tenham a família como foco.
Defender a convivência entre as diferentes religiões.
Manter diálogo com as igrejas.


Para quem não lembra, essas são algumas promessas que a presidente Dilma Rousseff fez ao longo da campanha eleitoral em 2010. Elas estão relacionadas ao tema “Família e Religião”.

De modo geral, muitas das promessas de campanha ficaram esquecidas e algumas já foram parcialmente cumpridas. Mas com o lançamento dos candidatos que irão concorrer a cargos eletivos este ano, parece que os evangélicos foram envolvidos em vários compromissos que não estão sendo honrados pela presidente nem pelos seus aliados políticos.

Isso tem causado mal estar de maneira especial entre os políticos evangélicos de todo o país. O motivo é claro, as contradições são muito grandes para quem dizia há menos de dois anos atrás que manteria o diálogo com as igrejas.

O primeiro grande embate foi o chamado “kit gay”, material que seria distribuído em escolas de todo o país para combater o preconceito contra os homossexuais. A proposta era  de Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e hoje pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo.

Magno Malta, líder do PR no Senado já anunciou que vai mobilizar os evangélicos para derrotar Fernando Haddad. “Nós [religiosos] vamos derrotar o Haddad e qualquer um que acredite em ‘kit gay’ e aborto”, disse Malta, um dos expoentes da bancada evangélica.

Parte da motivação de Magno Malta é a fala do ministro Gilberto Carvalho (Secretario-Geral da Presidência) durante o Fórum Social realizado em Porto Alegre.

Na ocasião, foi divulgado que Carvalho pretende unir o PT e outros partidos  em uma batalha ideológica contra evangélicos pelo “domínio” das classes C e D.

Em seu discurso, ele lembrou “Estive na campanha do ex-presidente Lula buscando apoio do povo evangélico. E também, com a presidenta Dilma, em intensa maratona, viajei por todo o Brasil reunindo expressivas lideranças religiosas. Apoio decisivo e importante para a Vitória no segundo turno”.

Ao mesmo tempo, ressurgiu o debate sobre o aborto, um dos temas que pautou parte da   disputa de 2010 entre Dilma Rousseff e José Serra.

O motivo é a nomeação de Eleonora Menicucci para ser ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Menicucci é conhecida por defender a legalização do aborto. Numa de suas primeiras entrevistas como ministra, ela reafirmou sua posição e chamou o aborto de “problema de saúde pública”, comparando-o ao combate à dengue e às drogas.

Vários políticos ligados às alas evangélicas e católicas se manifestaram e chegaram a pedir que ela não fosse empossada.

A ministra voltou atrás no dia seguinte, mas o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) foi para a plenária cobrar publicamente a quebra das promessas de campanha de Dilma.

Silas Malafaia, que apoiou Serra na eleição, escreveu no Twitter: “O PT está dando um tiro no pé atacando os evangélicos. Eles vão se ferrar”. Malafaia tem se manifestado para protestar contra o Projeto de Lei 122, desarquivado no Senado, em fevereiro de 2011, pela senadora Marta Suplicy, do PT, com a assinatura de 27 senadores.

O PL 122 criminaliza qualquer ação, opinião ou crítica que venha a ser interpretada como discriminação ou preconceito quanto ao homossexualismo no Brasil, com pena de 2 a 4 anos de prisão.

Em suma, as questões principais que afligiram os evangélicos durante as últimas eleições e que, inclusive, causaram divisões, uma vez que as principais denominações  escolheram um lado ou outro em 2010, continuam preocupando.

Dilma prometeu “Fazer leis e programas que tenham a família como foco” e “Não promover iniciativas que afrontem a família”. Parece que seus ministros ou não sabem disso ou já esqueceram as promessas de campanha. A frequência com que os conflitos entre evangélicos e o governo atual tem entrado em rota de colisão indica que o assunto está longe de terminar e provavelmente não será pacífico nas discussões das eleições deste ano.

Segundo a Frente Parlamentar Evangélica, nas eleições de 2010, a bancada cresceu de 46 deputados (9% do total) para 68 deputados (13,2%). Isso significa um aumento de mais de 50% de uma eleição para a outra. No Senado, dos 81 senadores, apenas 3 se declaram evangélicos: Walter Pinheiro (PT-BA), Magno Malta (PR-ES) e Marcelo Crivella (PR-RJ).

Embora não sejam todos do mesmo partido, se fossem reunidos em um só, seria o terceiro maior do Congresso. Ficariam atrás de PT e PMDB, e empatados com o número de parlamentares do PSDB.

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