Artigo | Alexandre Costa
Em pleno século XXI, num país emergente, que busca sua autonomia e respeito mundial, convivemos com “pessoas” que insistem em manter os erros do passado e transgredir os direitos daqueles que dependem de nós para defendê-los.
A barbárie é maior quando descobrimos, via Anda – Agência de Notícias de Direitos Animais, que em nota publicada no último dia 19 de abril, informou que com essa “lei”, os animais poderão ter olhos e dentes arrancados e cortados em vários pedaços para fazer um “Banho de Sangue”, que é utilizado em sacrifícios nos rituais religiosos. Os animais que não servem mais para o ritual são mortos a sangue frio, conscientes e sem qualquer anestesia. Pasmem!
Segundo a Agência de Notícias, o deputado Edson Portilho (PT-RS) orquestrou uma manobra na votação, antecipando o horário da votação através de um chamado de urgência. No momento da votação não havia na Assembleia representantes dos animais. A “lei 282/2003” foi aprovada por 32 votos contra os animais e apenas dois a favor.
Em nosso país, para que uma universidade, um laboratório de pesquisas ou uma equipe médica faça experimentos com animais (cobaias), é necessário por lei criar e manter na área de pesquisa um comitê de ética animal, para acompanhar e garantir que os animais não sejam maltratados durante as experiências.
Independente do credo religioso e o respeito aos costumes de sua crença, barbáries como essa não podem ser aprovadas em plenário, contrariando uma Lei maior, que é garantia de vida e bons tratos para com os animais. Respeito os motivos religiosos em relação aos sacríficios, no entanto me sinto no direito de expor minha opinião: sou contra qualquer tipo de tortura e/ou sacríficio de qualquer espécie animal. Os tempos mudaram e provavelmente outros métodos poderiam ser adotados em tais cultos religiosos.
A ANDA resgatou a lei aprovada em 2003 e está divulgando uma campanha para que o deputado nunca mais consiga se reeleger, aproveitando o ano político. Divulgue, para que Edson Portilho não se eleja para mais nenhum tipo de cargo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário