O ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair, que acaba de publicar um livro de memórias, afirma que o radicalismo islâmico é a maior ameaça do mundo, e acredita que o Irã é o país que mais apoia esse tipo de movimento.
O ex-líder fez as afirmações à emissora britânica "BBC" por ocasião da publicação de seu livro "A Journey" (Uma trajetória), no qual relata detalhes de seus dez anos no poder, entre maio de 1997 e junho de 2007.
Segundo ele, os radicais islâmicos acreditam que qualquer coisa que façam em nome de sua fé é justificada, inclusive o uso de armas químicas, biológicas e nucleares.
Blair, que é enviado especial para o Oriente Médio, afirmou que o Irã é o país que mais apoia o radicalismo islâmico e reiterou que é necessário impedir que o país desenvolva armas nucleares.
"Precisamos enviar uma mensagem muito clara ao Irã, afirmando que não podem ter armas nucleares e que vamos os deter", disse, garantindo que não defende ações militares, mas que nenhuma opção deve ser descartada.
Segundo Blair, sua opinião sobre a política externa mudou depois dos atentados terroristas contra os Estados Unidos no dia 11 de setembro de 2001.
"Depois do 11 de setembro, com razão ou sem ela, eu senti que o cálculo do risco mudou. Há um enorme risco por uma combinação deste movimento radical. Se pudessem, utilizariam armas nucleares, químicas ou biológicas", afirmou.
Fonte: EFE
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