The Christian Post
Cientistas chineses divulgaram uma pesquisa sobre o hábito de ficar muito tempo na internet que pode se tornar um vício semelhante ao que drogas e álcool causam no cérebro.
Os pesquisadores estudaram os cérebros de 17 jovens viciados em internet e descobriram diferenças na parte do cérebro que contém fibras nervosas, chamada de massa branca, do grupo estudado em comparação a pessoas não-viciadas.
Exames de ressonância magnética revelaram alterações em partes do cérebro relacionadas a processamento das emoções, tomadas de decisão, autocontrole e atenção.
Segundo o líder do estudo Hao Lei, da Academia de Ciências da China, “as alterações psicológicas e neurológicas são as mesmas presentes em outros tipos de vício”.
O estudo foi publicado no periódico PLoS OneA e pesquisa foi financiada pela Fundação de Ciências Naturais da China.
Os pesquisadores não conseguem ainda dizer se o vício em internet é a causa ou a consequência das mudanças no cérebro. Segundo eles, pessoas jovens com alterações cerebrais podem ter mais propensão ao vício.
Segundo os autores, "os resultados sugerem que a integridade da massa branca pode servir como base para o tratamento de pessoas que não conseguem se desvencilhar da internet".
O total da amostra analisada foi de 35 homens e mulheres. Depois de responderem a perguntas como "você fez repetidas tentativas mal-sucedidas de controlar, diminuir ou suspender o uso da internet?", 17 foram classificados como tendo Desordem de Dependência da Internet.
Os resultados foram similares aos encontrados em estudos sobre viciados em jogos eletrônicos e podem levar a novos tratamentos para vícios.
Repercutindo os resultados do estudo, a professora de psiquiatria do Imperial College London Henrietta Bowden-Jones, classificou-o como ‘revolucionário’.
"Finalmente ouvimos o que os médicos já suspeitavam havia algum tempo, que anormalidade na massa branca no córtex orbitofrontal e outras áreas importantes do cérebro está presente não apenas em vícios nas quais substâncias estão envolvidas, mas também nos comportamentais, como a dependência de internet".
A descoberta poderá ajudar no desenvolvimento de novas abordagens de tratamento.
Cientistas chineses divulgaram uma pesquisa sobre o hábito de ficar muito tempo na internet que pode se tornar um vício semelhante ao que drogas e álcool causam no cérebro.
Os pesquisadores estudaram os cérebros de 17 jovens viciados em internet e descobriram diferenças na parte do cérebro que contém fibras nervosas, chamada de massa branca, do grupo estudado em comparação a pessoas não-viciadas.
Exames de ressonância magnética revelaram alterações em partes do cérebro relacionadas a processamento das emoções, tomadas de decisão, autocontrole e atenção.
Segundo o líder do estudo Hao Lei, da Academia de Ciências da China, “as alterações psicológicas e neurológicas são as mesmas presentes em outros tipos de vício”.
O estudo foi publicado no periódico PLoS OneA e pesquisa foi financiada pela Fundação de Ciências Naturais da China.
Os pesquisadores não conseguem ainda dizer se o vício em internet é a causa ou a consequência das mudanças no cérebro. Segundo eles, pessoas jovens com alterações cerebrais podem ter mais propensão ao vício.
Segundo os autores, "os resultados sugerem que a integridade da massa branca pode servir como base para o tratamento de pessoas que não conseguem se desvencilhar da internet".
O total da amostra analisada foi de 35 homens e mulheres. Depois de responderem a perguntas como "você fez repetidas tentativas mal-sucedidas de controlar, diminuir ou suspender o uso da internet?", 17 foram classificados como tendo Desordem de Dependência da Internet.
Os resultados foram similares aos encontrados em estudos sobre viciados em jogos eletrônicos e podem levar a novos tratamentos para vícios.
Repercutindo os resultados do estudo, a professora de psiquiatria do Imperial College London Henrietta Bowden-Jones, classificou-o como ‘revolucionário’.
"Finalmente ouvimos o que os médicos já suspeitavam havia algum tempo, que anormalidade na massa branca no córtex orbitofrontal e outras áreas importantes do cérebro está presente não apenas em vícios nas quais substâncias estão envolvidas, mas também nos comportamentais, como a dependência de internet".
A descoberta poderá ajudar no desenvolvimento de novas abordagens de tratamento.
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