Dra. Damares Alves, assessora da Frente Parlamentar Evangélica |
Fui agredida hoje pela tarde dentro da Câmara dos Deputados. Como resultado da agressão, foi feita uma ocorrência policial.
No Plenário 5 acontecia a votação do PNE (Plano Nacional de Educação). Durante meses trabalhei assessorando os parlamentares cristãos para que fosse retirado do texto final a obrigatoriedade do ensino da ideologia de gênero nas escolas do Brasil.
Todos conhecem minha posição sobre o tema.
Vencemos! No final da votação a família brasileira venceu! A obrigatoriedade foi retirada.
Eu estava acompanhando a votação dessa questão de fora do Plenário, que estava lotado. Eu tinha de permanecer ali por perto, caso algum deputado precisasse de minha ajuda.
No final da votação sobre gênero, fui ao Plenário, pois os deputados cristãos ainda tinham outras questões para votar. Fui orientá-los, pois é meu trabalho.
Não fiquei no Plenário mais que seis ou oito minutos. Contudo, ativistas da ideologia de gênero estavam presentes e com os ânimos alterados por terem perdido na votação. Eles me viram orientado os parlamentares cristãos. Quando tentei sair do Plenário, um deles foi em minha direção e disse: “TODOS OS EVANGÉLICOS DEVERIAM SER QUEIMADOS VIVOS EM UMA FOGUEIRA NO BRASIL.”
Havia ódio no rosto e nos olhos dele. Pedi que ele repetisse a frase, pois pensei que havia entendido errado. Ele repetiu por mais duas vezes. Quando percebi a gravidade do que ele estava proferindo, pedi que ele falasse mais alto para que mais pessoas ouvissem, pois só os que estavam muito perto ouviram. O ativista gay se acovardou e não teve coragem.
No entanto, para minha surpresa, outro ativista gay que estava do lado disse que tinha coragem e começou a gritar alto. Na verdade, esse segundo ativista berrava: “TODOS OS EVANGÉLICOS DEVEM SER QUEIMADOS VIVOS EM UMA FOGUEIRA.”
Ele também gritava ainda que os evangélicos são uma desgraça para o Brasil e que deveriam que ser exterminados. Havia muito ódio nesses ativistas gays.
Os policias legislativos viram o que aconteceu e identificaram que havia incitação ao ódio e entenderam que eu corria perigo, pois o Plenário estava lotado de ativistas homossexuais. Os policiais foram em meu socorro e em seguida fomos todos conduzidos para a delegacia da Câmara.
De meu lado estava o Pastor Davi Morgado de São Paulo. De forma semelhante, ele se sentiu agredido e foi para delegacia também como vítima.
Os agressores continuavam destilando ódio.
Foi feito um Boletim de Ocorrência e depois de meu depoimento os policias legislativos me escoltaram de volta até meu local de trabalho, pois eu ainda corria risco de ser agredida dentro da Câmara dos Deputados.
O número do Boletim de Ocorrência é 048/2014, registrado no Departamento de Policia Legislativa da Câmara dos Deputados.
Foi horrível ver e sentir tanto ódio!
Eu só estava fazendo meu trabalho de forma muito discreta e pacífica, como faço todos os dias na Câmara.
Eu, como senhora, estava em uma situação vulnerável, pois no local por onde passei dentro do Plenário eles eram maioria e todos eles estavam muito irados por terem perdido a votação.
Se os ativistas, que me pareciam ligados a algum sindicato, estivessem portando algum objeto cortante ou alguma arma, eu creio que sofreria agressão física.
Havia muito ódio e rancor.
Tudo que ouvi me incomodou de verdade. Não é a primeira vez que ouço: “Morte aos evangélicos!” Mas desta vez senti que algo tinha que ser feito.
Basta de tanto ódio contra nós no Brasil!
Não vou ficar apenas no Boletim de Ocorrência. Quero continuidade. Quero vê-los processados por crime de ódio. Quero respeito aos evangélicos.
Fonte: www.juliosevero.com
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