segunda-feira, 8 de março de 2010

OMG News: Gaystapo quer intervenção estatal no BBB da TV Globo


Declaração “ofensiva” atrai patrulhamento da Procuradoria da República
Por: Julio Severo
Finalmente, a Rede Globo de Televisão está sob a ameaça da Procuradoria da República.
A ameaça veio por causa de um fato ocorrido no Big Brother Brasil (BBB10), no dia 9 de fevereiro.
Tente agora adivinhar qual foi esse fato:
1. Uma cena de nudez e sexo entre um homem e uma mulher.
2. Uma cena de beijo entre dois homens.
3. Uma cena onde um homossexual disse que apenas as pessoas normais contraem o vírus da AIDS.
4. Uma cena onde alguém xingou Jesus Cristo.
5. Uma cena onde um homem opinou que a AIDS é uma doença que afeta principalmente homossexuais.
Será que foi alguma cena de nudez e sexo que incomodou os censores do Estado? Se fosse, a Globo já teria sido punida há milênios, pois não é de hoje que sexo e nudez fazem parte de sua programação, vinte e quatro horas por dia.
Será então que foi uma cena de beijo gay? Apesar da oposição óbvia da maior parte do público a tal ato, os censores do Estado não estão nem aí.
Já sei! Um homossexual acusou a maioria da população de ser responsável pelo vírus da AIDS. Ops, errei de novo! Mesmo que uma multidão de militantes gays recite tal declaração dia e noite em todas as redes de rádio e televisão, a reação máxima dos censores estatais vai ser achar que os gays estão estressados por causa da “homofobia” da sociedade. Além disso, há sempre a defesa pronta do “direito de livre expressão”.
E xingar Jesus Cristo? Isso incomoda os censores estatais? Sem dúvida, eles conseguirão exprimir algum tipo de bocejo. Punição? Só se o Brasil inteiro fizer pressão sistemática durante muito, muito tempo. Mesmo assim, a punição máxima será uma melosa e inócua repreensão.
Contudo, quando o sagrado é profanado, os bocejos vão embora. E vai embora também a liberdade de expressão. E junto, toda indiferença e desatenção. A reação é imediata. Não, o “sagrado” no caso não é Jesus Cristo — pelo menos, não para os censores estatais. O “sagrado” é o homossexualismo!
Qualquer coisa que se disser, por mais leve que seja, que traga uma mínima negatividade à homossexualidade é violação imperdoável da sacralidade indiscutível do homossexualismo! Quem cometeu esse “sacrilégio” foi o lutador Marcelo Dourado, participante do BBB10. Apesar de todas as besteiras do programa, que não rendem atenção e patrulhamento da Procuradoria da República, bastou que Dourado dissesse que a responsabilidade da AIDS é dos homossexuais para que a Gaystapo estatal viesse correndo pronta para fuzilar.
Mas quem fuzilou mesmo foi o cantor gay britânico Boy George, que chamou Dourado de “lixo”, dizendo: “Estou cansado de ouvir coisas sobre esse lixo brasileiro. Se ele é homofóbico, ele que se dane. Eu não estou nem aí!”
Esse comentário de George não lhe custou nenhuma condenação, mas ai de Dourado se tivesse insinuado que um homossexual é lixo. Nada neste mundo poderia livrá-lo de um linchamento midiático. No mínimo, ele seria sumariamente expulso do BBB — entrando em seguida para o reality show da paranóia estatal anti-“homofobia”.
Está mais do que na hora de pessoas comuns como Dourado entenderem que poucos têm licença e impunidade de chamar os outros de lixo. Se quiserem essas regalias, que passem para o lado homossexual.
Mesmo não tendo chamado nenhum gay de lixo, nojento ou asqueroso, o que Dourado precisa fazer agora para reparar seu “horrível” pecado no BBB? Procurar urgentemente Luiz Mott ou outro xiita homossexual, lamber-lhe os pés e dizer que ama o homossexualismo. Se ele fizer suficientes declarações de amor, a fúria dos censores estatais poderá diminuir. Se ele se prostrar, com sinceridade, diante da “santíssima” sodomia, talvez haja esperança. Talvez haja perdão estatal.
Apesar das ameaças e patrulhamento, Dourado não precisa beijar os pés de ninguém. O direito de livre expressão não vale também para ele? Além disso, importantes ativistas gays já expuseram sobre a AIDS a mesma opinião expressa por ele.
Em declaração pública no dia 8 de fevereiro de 2008, Matt Foreman, diretor executivo da Força Tarefa Nacional Gay e Lésbica nos EUA, disse: “Gente, com 70 por cento dos portadores do HIV deste país sendo gays ou bissexuais, não podemos negar que o HIV é uma doença gay. Temos de aceitar isso e enfrentar a verdade”.
Em 2006, Lorri Jean, diretora-executiva do Centro Gay e Lésbico com sede em Los Angeles, EUA, de forma semelhante chocou o movimento homossexual ao declarar: “O HIV é uma doença gay. O HIV é nosso. Acabemos com ele”.
Entretanto, até mesmo descarados defensores do homossexualismo reconhecem que Dourado não cometeu nenhum pecado de “homofobia”. Um tal de Catupiry, ao discursar sobre o caso Dourado, inocentou-o, dizendo: “Que eu saiba, homofobia é dizer que homoafetividade é uma aberração, como faz a igreja. Homofobia é não admitir os direitos dos homossexuais de se casarem, de adotarem uma criança, etc. Homofobia é dizer que ser gay não é normal e acreditar que é uma doença que tem cura. Isso é homofobia.”
Dourado não disse que o homossexualismo é aberração, nem se mostrou contrário a “casamentos” gays, nem à adoção de inocentes crianças por gays. Ele também não disse que o homossexualismo é anormal nem que a homossexualidade é curável. Quem é que diz isso? Centenas de milhares de católicos e evangélicos praticantes do Brasil!
Os cristãos fiéis crêem, pregam e repetem o que Deus disse na Bíblia:
“Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus”. (1 Coríntios 6:9-10 NVI)
“Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante”. (Levítico 18:22 NVI)
“Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles”. (Levítico 20:13 ACF)
Imagine se Dourado tivesse meramente repetido o que Deus disse na Bíblia? Por muito menos, ele foi condenado como “lixo” e está na mira da Procuradoria da República.
Na cartilha politicamente correta, se você repete o que está na Bíblia, você é automaticamente classificado como “demônio”. Mas se você for um bonzinho Maria-vai-com-as-outras e repetir mantras anti-“homofobia”, você é um “anjo” defendendo os “anjos” da sodomia.
Suspeito que o ressurgimento de métodos nazistas e soviéticos de perseguição de opinião, no caso de Dourado, é apenas uma amostra para católicos evangélicos, onde a voz ideológica da malícia e insinuação sussurra: “Ei, cristãos! O que estamos fazendo com Dourado é uma mensagem para vocês. Entenderam o recado ou precisam de mais exemplos?”
No jogo sujo do patrulhamento pró-sodomia, Marcelo Dourado virou bode-expiatório, onde a insanidade estatal, aliada à insanidade do ativismo gay, aproveita toda e qualquer oportunidade para intimidar, amedrontar e silenciar a maioria cristã do Brasil.
Fonte: www.juliosevero.com

4 comentários:

  1. Menino! Você precisa se atualizar: só pra você ficar sabendo, no Brasil a maioria dos casos de infecção pelo HIV é de mulheres HETEROSSEXUAIS e, em sua maioria, casadas. Ou seja, de quem elas pegaram o vírus? De algum 'homossexual'? NÃO!!! De seus maridos heterossexuais - que em sua maioria pensam como o seu idolatrado salve salve Dourado, e como você também!
    Abra sua cabeça e lembre-se de um ensinamento divino: 'não julgueis se não queres ser julgado'. Esse dom pertence apenas ao nosso Senhor maior - Deus, não o seu Dourado.
    E não venha falar em GAYSTAPO, a questão é maior do que essa: defesa à diferença, sim. aos direitos humanos. Concordo: chamar o lixo do Dourado de lixo é tão preconceituoso quanto o que ele faz/fala, que particularmente, agride também a mim, mulher heterossexual. A postura dele é a típica de quem não respeita o diferente - inclusive você, evangélico xiita que 'pensa' estar falando em nome de Deus - ou segundo a sua vontade - enquanto o que faz é pregar a discriminação, o preconceito e a intolerância o que, nem de longe, têm haver com a mensagem de amor e tolerância que Deus nos deixou.
    Que ELE tenha misericórdia da sua pequenez...

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  2. Ola! Obrigado por estar acompanhando o blog com a gente, fico bastante feliz, porque com isso vamos aprendendo e exercitando a democracia.
    Se você for até o site da Wikipédia você vai ver um breve relato sobre o virus HIV. Porém vou deixar aqui o que diz em caracteristicas.
    Características:
    No Brasil, nos últimos anos a transmissão do HIV que antes era predominantemente masculina, mais frequente entre os homossexuais e afetando todas as classes sociais, agora está se caracterizando por quatro processos[7]:

    Heterossexualização;
    Feminização;
    Interiorização;
    Pauperização.
    Outro dado observado é o aumento na proporção de pessoas com escolaridade mais baixa e em adultos com mais de 30 anos.

    e no site http://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0102-311X2000000700002&script=sci_arttext mostra uma tabela ano a ano sobre a evolução da Aids, apontando disparadamente que os homossexuais estão no topo da tabela.

    Valeu!!! um abraço

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  3. Você tem toda razão: precisamos praticar mesmo a democracia. Porém, essa não pode, nunca, caminhar na contramão do respeito à diversidade, ao livre arbítrio e aos direitos humanos de todo e qualquer indivíduo - inclusive dos homossexuais. Quando você faz a série de apontamentos e acusações presentes no seu artigo, sem qualquer (real) fundamentação religiosa, política, empírica, etc...,mas apenas baseado na sua aversão aos homossexuais, esses princípios são todos ignorados.
    Embora a crítica à incorreção de sua informação sobre o HIV tenha sido apenas um dos pontos que levantei, você tem toda razão: os primeiros casos de HIV - no caso, no início da década de 80, ou seja, ha quase 30 anos atrás - foram IDENTIFICADOS predominantemente entre homens, mais precisamente entre os homossexuais. Porém, diferentemente do que você afirmou em sua 'matéria', já ha mais de dez anos que esse perfil se alterou radicalmente, passando a atingir, preponderantemente, mulheres e grupos etários mais jovens, havendo, ainda a disseminação para municípios cada vez menores e para grupos sociais cada vez mais pobres, como bem diz essa 'bela e confiável' fonte de informação. Caso queira fontes mais legítimas e oficiais, consulte o Boletim Epidemiológico produzido pelo Ministério da Saúde (http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMIS9A49113DPTBRIE.htm). Lá tem várias informações e cruzamentos interessantes, inclusive a evolução dos casos, que mostra a redução do número de infectados em relações homossexuais, e o aumento do número de infecções em relações heterossexuais, com aumento gritante do número de mulheres infectadas.
    Foi mal a insistência, mas, além de evangélica, trabalho com esses temas - hiv/aids, violência, direitos humanos, gênero - ha um bom tempo, e fico fula da vida toda vez que vejo disparates veiculados nos meios de comunicação. Acho que temos uma responsabilidade social grande e precisamos ter cuidado com o tipo de informaçao que veiculamos, pois o que dizemos quase sempre afeta - para o bem ou para o mal - quem lê.

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  4. Caro Parise JR,
    nem precisa postar esse. É só pra dizer que visitei o artigo que vocÊ mencionou, no Scielo. Ele traz dados de 1996, já desatualizados. De todo modo, se você olhar com atenção, verá que mesmo lá na maioria dos casos as categorias hetero e Usuários de drogas injetáveis já superavam a categoria homo/bissexual. No caso do nordeste, eles tem sérios problemas de notificação na saúde, o que pode justificar os valores altos.
    Credo! Esse assunto mexe mesmo com minha cabeça! rs.

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