Haiti, 26 de fevereiro de 2010
Ola queridos.
Quero compartilhar um pouco mais dos nossos trabalhos por aqui. Na quarta-feira, nossa equipe se dividiu em dois grupos, uma parte foi para uma igreja, aonde ainda não chegou nenhuma ajuda. A idéia inicial seria ver as necessidades para tentar ajudar de alguma forma. Achávamos que a igreja estava abrigando alguns membros refugiados e que precisavam de auxilio. Quando chegaram lá, não havia muito para ser feito, descobriram que a igreja tinha vindo abaixo. Todo o prédio está destruído e 17 pessoas morreram no terremoto inclusive um homem casado com quatro filhos. A esposa dele estava grávida e teve a criança no dia seguinte ao terremoto. Visitaram a viúva e viram a criança que tossia muito. Puderam orar por ela e disseram que seria muito bom se ela pudesse levar a criança para alguma clinica. Essa mesma equipe foi visitar outro acampamento, onde o pessoal da JOCUM daqui já esteve fazendo outros trabalhos por lá. Neste acampamento, tinham muitas, muitas crianças. Fizeram um jogo com as crianças e passaram um tempo brincando com elas. Judas, um obreiro haitiano da JOCUM foi quem liderou as atividades com as crianças, ele é muito bom com elas. Uma das moças esse grupo, Helen, ensinou uma música para elas. Traduzimos a música do português para o Inglês e o nosso guia traduziu a música do inglês para o criolo e encaixou a letra na música. Depois ensinaram as crianças a cantar a música em criolo. “Acho que elas se divertiram mais vendo a equipe tentando cantar em criolo do que pela música em si.” Rsrsrsrsrsrs.Também tinha um grupo de jovens, com um computador, em baixo de uma mangueira, digitando um banco de dados das famílias que estavam naquele acampamento.
A outra equipe (na qual eu estava) foi para um acampamento chamado DELMA seis. O nome dos acampamentos leva o nome da rua onde eles se encontram. Este acampamento fica do lado de uma casa que foi totalmente destruída no terremoto.
O dono da casa morreu no terremoto junto com oito pessoas. A viúva resolveu então ceder o terreno do lado para montar o acampamento e formou uma liderança com alguns membros da comunidade.
A equipe trabalhou duro no acampamento, montamos uma tenda para realizar atividades na comunidade e também tivemos que drenar água de um buraco que será usado para fazer latrinas. Depois de esvaziar o buraco por duas vezes, constataram a água está brotando de dentro dele e continuava a encher o buraco. Foi um pouco frustrante para nós, mas foi interessante ver a maneira como a comunidade discute e chega a um corpo. Todos se reúnem, e discute, um dá uma opinião, outra pessoa vem e fala outra coisa, alguns acharam que nós jogamos a água muito perto e por isso ela voltou ao buraco, por isso decidimos esvaziar a segunda vez, mais longe. Mas mesmo assim não funcionou. Agora vamos solicitar banheiros químicos pra essa comunidade, pois, concluímos que o terreno não comporta uma latrina. Duas pessoas da equipe Wesley e Cláudia, profissionais de saúde, fizeram fazendo atendimento as pessoas que estavam no acampamento. Havia muitas crianças com doenças de pele e alguns curativo para serem feitos.
Ao final do dia, jantamos e fomos participar de um culto, que foi feito numa tenda em frente a posto policial, no centro da cidade. Vieram pessoas de países diferentes e foi muito bom estar ali, adorando a Deus junto com os Haitianos! Jude, um obreiro da JOCUM foi quem liderou o louvor.
Na quinta-feira (25) voltamos ao acampamento Delma seis para realizar algumas atividades com as crianças. Montamos uma segunda tenda, para poder desenvolver as atividades com os pequeninos, conseguimos atingir todas as crianças daquele acampamento, foram umas 40 crianças ao todo. Também iríamos começar a fazer um trabalho de cadastramento das pessoas da comunidade, mas infelizmente, eles pediram para que fizéssemos em outro dia, porque precisariam combinar com antecedência, para que todos possam estar juntos.
Eu e Danilo líder da base da JOCUM de campinas ficamos responsáveis por uma tarde de futebol para os jovens, isso implicava em reuni-los prepararmos juntos um campo improvisado (capinar, rastelar e nivelar um espaço atrás do acampamento), realizamos um jogo entre brasileiros e haitianos onde foram duas partidas a primeira perdemos “hehehehe” e a segunda ganhamos, foi um tempo especial pois os haitianos amam os brasileiros e são apaixonado pelo nosso futebol, eles amaram esse tempo podíamos ver nos seus olhos e na euforia causada. Algumas pessoas do nosso grupo fizeram trancinhas no cabelo, como eles, e as crianças adotaram as meninas da equipe como suas “mães”. As crianças são muito carentes de carinho, ficavam a todo tempo muito próximos de todos nos, o que causava na equipe um amor por eles ainda maior.
Nossa primeira impressão do povo haitiano, é que eles são um povo que está numa situação muito difícil, sem esperança, sem trabalho, mas mesmo assim, o povo é muito alegre, estão sempre sorrindo e principalmente, tem um carinho ENORME por nós brasileiros.
A outra equipe (na qual eu estava) foi para um acampamento chamado DELMA seis. O nome dos acampamentos leva o nome da rua onde eles se encontram. Este acampamento fica do lado de uma casa que foi totalmente destruída no terremoto.
O dono da casa morreu no terremoto junto com oito pessoas. A viúva resolveu então ceder o terreno do lado para montar o acampamento e formou uma liderança com alguns membros da comunidade.
A equipe trabalhou duro no acampamento, montamos uma tenda para realizar atividades na comunidade e também tivemos que drenar água de um buraco que será usado para fazer latrinas. Depois de esvaziar o buraco por duas vezes, constataram a água está brotando de dentro dele e continuava a encher o buraco. Foi um pouco frustrante para nós, mas foi interessante ver a maneira como a comunidade discute e chega a um corpo. Todos se reúnem, e discute, um dá uma opinião, outra pessoa vem e fala outra coisa, alguns acharam que nós jogamos a água muito perto e por isso ela voltou ao buraco, por isso decidimos esvaziar a segunda vez, mais longe. Mas mesmo assim não funcionou. Agora vamos solicitar banheiros químicos pra essa comunidade, pois, concluímos que o terreno não comporta uma latrina. Duas pessoas da equipe Wesley e Cláudia, profissionais de saúde, fizeram fazendo atendimento as pessoas que estavam no acampamento. Havia muitas crianças com doenças de pele e alguns curativo para serem feitos.
Ao final do dia, jantamos e fomos participar de um culto, que foi feito numa tenda em frente a posto policial, no centro da cidade. Vieram pessoas de países diferentes e foi muito bom estar ali, adorando a Deus junto com os Haitianos! Jude, um obreiro da JOCUM foi quem liderou o louvor.
Na quinta-feira (25) voltamos ao acampamento Delma seis para realizar algumas atividades com as crianças. Montamos uma segunda tenda, para poder desenvolver as atividades com os pequeninos, conseguimos atingir todas as crianças daquele acampamento, foram umas 40 crianças ao todo. Também iríamos começar a fazer um trabalho de cadastramento das pessoas da comunidade, mas infelizmente, eles pediram para que fizéssemos em outro dia, porque precisariam combinar com antecedência, para que todos possam estar juntos.
Eu e Danilo líder da base da JOCUM de campinas ficamos responsáveis por uma tarde de futebol para os jovens, isso implicava em reuni-los prepararmos juntos um campo improvisado (capinar, rastelar e nivelar um espaço atrás do acampamento), realizamos um jogo entre brasileiros e haitianos onde foram duas partidas a primeira perdemos “hehehehe” e a segunda ganhamos, foi um tempo especial pois os haitianos amam os brasileiros e são apaixonado pelo nosso futebol, eles amaram esse tempo podíamos ver nos seus olhos e na euforia causada. Algumas pessoas do nosso grupo fizeram trancinhas no cabelo, como eles, e as crianças adotaram as meninas da equipe como suas “mães”. As crianças são muito carentes de carinho, ficavam a todo tempo muito próximos de todos nos, o que causava na equipe um amor por eles ainda maior.
Nossa primeira impressão do povo haitiano, é que eles são um povo que está numa situação muito difícil, sem esperança, sem trabalho, mas mesmo assim, o povo é muito alegre, estão sempre sorrindo e principalmente, tem um carinho ENORME por nós brasileiros.
Quando andamos de carro pela cidade, na traseira da caminhonete, parecemos celebridades, todos nós usando camiseta Verde e Amarela, todos acenam para nós, gritando BRASIL, RONALDO, KAKA, ROBINHO e ate um desinformado gritou MESSI, MESSI (sabe o argentino joga tão bem que pensam que ele é brasileiro hehehehe).Vimos o avião presidencial decolando do aeroporto. Mas infelizmente não deu para ver o Lula.
Sempre que encontramos soldados brasileiros nos caminhões da ONU, eles nos cumprimentam com muita alegria. É muito boa a sensação de encontrar uma pessoa do seu país, usando a nossa bandeira.
Já à noite, paramos num mercado para comprar “coca-cola” (afinal já fazia quatro dias que estávamos sem ela), e encontramos com um soldado brasileiro. Alguns de nós fomos para tirar foto com ele e o Wesley (um integrante da nossa equipe) perguntou como ele estava e o soldado disse que estava sentindo muita falta de casa, das baladas... Então o Wesley disse: ”cara, você precisa voltar para Jesus”. “É verdade, o soldado disse, estou desviado, e preciso voltar para Deus”. Logo depois, os superiores do soldado chegaram e ficaram felizes de saber que estávamos aqui. Eles nos convidaram para ir até a base brasileira, visitá-los.
Na sexta feira fomos em quatro pessoas ate a cidade portuária de Sant Marc (mais ou menos 100 Km de Port Au Prince) para buscarmos doações que chegaram dos EUA, entre outras coisas muitas roupas, comidas, produto de higiene e brinquedos. Passamos o dia todo descarregando o contêiner e separando as doações. Acredito que esta nossa participação como proclamadores do amor de Deus através dos nossos atos neste exato momento aqui em Port Au Prince, trará muitos frutos para o futuro. Os Haitianos AMAM os brasileiros, nós temos uma porta escancarada para vir e ajudar este povo. Este momento único está se abrindo para nós e precisamos juntos, como A IGREJA DO SENHOR JESUS aproveitar este momento para ajudarmos este país e este povo que é tão carente da graça do nosso Senhor Jesus.
Continuem em batalha espiritual ai no Brasil precisamos muito, o transito daqui nos preocupa muito é caótico e perigoso, sem falar que totalmente maluco sem nenhuma lei ou preocupação, é bem desgastante pois após os trabalhos enfrentamos um transito doido de mais ou menos 1 hora ate chegarmos ao nosso acampamento, estamos no quarto dia de trabalho, cansados sim, mas sabemos que Deus nos fortalece e nos gratifica através dos sorrisos e da alegria desse povo que sofreu e sofre tanto.
Texto para meditação.
Isaias 61 (O ano aceitável do Senhor)
Amo todos vocês, saudades.
PR Emerson Precioso
O Movimento Gospel acompanha, apóia e divulga todos os acontecimentos com a equipe no Haiti e sugere, caso você queira contribuir com eles, deposite qualquer quantia no:
Banco Real
Agencia 0997
C/C Nº 6725575-8
Com essa contribuição, mesmo que simbólica, com certeza você estará muito bem representado no Haiti.
Nota da redação
Nenhum comentário:
Postar um comentário