Novos escândalos de pedofilia envolvendo a Igreja surgiram no Brasil, o maior país católico do mundo, onde o Vaticano reconheceu a existência de acusações de abusos sexuais feitas contra padres. A denúncia foi feita na última quinta-feira no programa Conexão Repórter, comandado pelo jornalista Roberto Cabrini, no SBT.
Os casos foram revelados na semana passada, através de imagens captadas por uma vítima de abuso sexual, que recorreu a uma câmara oculta para filmar o padre Luiz Marques Barbosa, de 82 anos, praticando sexo oral com um menino de coro diante de um altar estado de Alagoas.
A difusão deste vídeo, na semana passada, no programa “Conexão Repórter” do canal de televisão da cadeia SBT, provocou um escândalo no Brasil, país em que 74% dos mais de 190 milhões de habitantes são católicos.
Depois das imagens da relação sexual, o vídeo mostra um grande plano do rosto do padre que, ao aperceber-se de que está sendo observado, pergunta “quem está aí?”.
A reportagem contém igualmente declarações de três antigos rapazes de coro, que contam abusos que sofreram da parte de três padres – entre os quais o sacerdote que aparece no vídeo - da cidade de Arapiraca, a 120km de Maceió, capital de Alagoas.
Um dos jovens que fala na reportagem, agora com 20 anos, tinha 12 anos na altura dos abusos e sublinhou ter sido obrigado a ter relações sexuais com o padre Marques Barbosa “inúmeras vezes”.
O Vaticano reconheceu nesta terça-feira (16) a existência de casos de pedofilia cometidos por padres no Brasil. O porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, desmentiu que os envolvidos sejam bispos.
"Eram padres", disse Lombardi, sobre os acusados de abusar coroinhas no município de Arapiraca, interior de Alagoas. O porta-voz também reconheceu que dois dos três religiosos envolvidos possuem título de monsenhor, embora sejam simples padres.
"Foi confirmado que nenhum dos três envolvidos era bispo. Um deles foi afastado da paróquia e será julgado pela justiça civil. Os outros dois foram suspensos de suas tarefas eclesiásticas e estão sendo submetidos a um processo canônico por suspeita de pedofilia, mas até agora negam tudo", disse o porta-voz do Vaticano.
O advogado do padre disse que as relações sexuais filmadas foram consentidas, e o mesmo rejeitou que o caso fosse tratado como pedofilia. Ele ainda acusou os jovens de tentarem extorquir o padre, tendo até assinado documento no qual se comprometiam a não divulgar o vídeo.
Os supostos crimes cometidos no Brasil se somam à série de denúncias contra católicos em diversas partes do mundo. O Vaticano tem acompanhado de perto tais casos e nos últimos meses se reuniu com as cúpulas eclesiásticas da Irlanda e da Alemanha, países em que estão concentradas partes das acusações.
Fonte: Ansa, Cidade Verde e Diário de Noticias/Portugal
Os casos foram revelados na semana passada, através de imagens captadas por uma vítima de abuso sexual, que recorreu a uma câmara oculta para filmar o padre Luiz Marques Barbosa, de 82 anos, praticando sexo oral com um menino de coro diante de um altar estado de Alagoas.
A difusão deste vídeo, na semana passada, no programa “Conexão Repórter” do canal de televisão da cadeia SBT, provocou um escândalo no Brasil, país em que 74% dos mais de 190 milhões de habitantes são católicos.
Depois das imagens da relação sexual, o vídeo mostra um grande plano do rosto do padre que, ao aperceber-se de que está sendo observado, pergunta “quem está aí?”.
A reportagem contém igualmente declarações de três antigos rapazes de coro, que contam abusos que sofreram da parte de três padres – entre os quais o sacerdote que aparece no vídeo - da cidade de Arapiraca, a 120km de Maceió, capital de Alagoas.
Um dos jovens que fala na reportagem, agora com 20 anos, tinha 12 anos na altura dos abusos e sublinhou ter sido obrigado a ter relações sexuais com o padre Marques Barbosa “inúmeras vezes”.
O Vaticano reconheceu nesta terça-feira (16) a existência de casos de pedofilia cometidos por padres no Brasil. O porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, desmentiu que os envolvidos sejam bispos.
"Eram padres", disse Lombardi, sobre os acusados de abusar coroinhas no município de Arapiraca, interior de Alagoas. O porta-voz também reconheceu que dois dos três religiosos envolvidos possuem título de monsenhor, embora sejam simples padres.
"Foi confirmado que nenhum dos três envolvidos era bispo. Um deles foi afastado da paróquia e será julgado pela justiça civil. Os outros dois foram suspensos de suas tarefas eclesiásticas e estão sendo submetidos a um processo canônico por suspeita de pedofilia, mas até agora negam tudo", disse o porta-voz do Vaticano.
O advogado do padre disse que as relações sexuais filmadas foram consentidas, e o mesmo rejeitou que o caso fosse tratado como pedofilia. Ele ainda acusou os jovens de tentarem extorquir o padre, tendo até assinado documento no qual se comprometiam a não divulgar o vídeo.
Os supostos crimes cometidos no Brasil se somam à série de denúncias contra católicos em diversas partes do mundo. O Vaticano tem acompanhado de perto tais casos e nos últimos meses se reuniu com as cúpulas eclesiásticas da Irlanda e da Alemanha, países em que estão concentradas partes das acusações.
Fonte: Ansa, Cidade Verde e Diário de Noticias/Portugal
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