Lucy Ramos interpretará a ex- senadora Marina Silva |
Por Jussara Teixeira
A atriz Lucy Ramos viverá a ex-senadora Marina Silva na tela grande, em um longa-metragem que contará toda a trajetória da ativista ambiental evangélica, desde a sua infância pobre em Rio Branco (AC) até sua ascenção ao Ministério do Meio Ambiente e ao Senado Federal.
A editora Mundo Cristão fechou contrato com a Cineluz Produções, da cineasta Sandra Werneck, cedendo os direitos de adaptação da biografia de Marina em filme.
A atriz falou à revista Caras sobre seu novo trabalho, a complexidade do papel no filme que já está sendo nomeado Marina e o Tempo.
“Representar a Marina Silva não é nada fácil, pois eu quero que as pessoas vejam a Marina e não a Lucy fazendo a Marina. Não é uma ficção que você pode criar, é uma personagem viva e tem que estudar muito”.
Lucy conta que já está se preparando para entrar na personagem: “assim que eu fiquei sabendo que eu ia fazer o filme já li o livro dela, o roteiro e sempre presto atenção em tudo que sai sobre ela”, revelou a atriz, que passará um semestre se dedicando ao cinema após as intensas gravações da novela.
De acordo com a atriz, o trabalho em uma novela é muito intenso, com gravações diárias e ela precisava de um descanso. “Agora em janeiro, assim que passar o ano novo, eu vou começar a entrar neste projeto de cabeça mesmo”, acrescentou.
Recentemente a atriz teve seu trabalho reconhecido devido à sua atuação como Maria Cesária na novela Cordel Encantado, na TV Globo, recebendo o prêmio de melhor atriz no Troféu Raça Negra 2011, a segunda premiação a qual foi indicada em toda sua carreira.
A atriz se mostrou bastante satisfeita com a premiação. “Estou muito feliz! O troféu é um reconhecimento do meu trabalhão e fiquei muito feliz com a aceitação do meu personagem. A gente trabalha e se esforça tanto e é bom quando as pessoas reconhecem”.
Ela ainda comentou a importância do reconhecimento para a comunidade negra. “Senti que eu estava representando pessoas ali naquele personagem. Muitos negros chegavam para mim e me diziam: ‘Você sabia quem você está representando? A sua importância? ’. Isso é muito legal. Eles se viram em mim e viram que é possível, que eles podem”.
Trajetória de superação
Com quase 30 anos de vida pública, Marina Silva ganhou reconhecimento no Brasil e no exterior em sua atuação para a valorização dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentável.
Cumpriu mandatos de vereadora, deputada estadual e senadora, além de ministra do Meio Ambiente, entre janeiro de 2003 e maio de 2008.
Filha de seringueiro no Acre, Marina teve uma infância pobre e viveu a maior parte dela em uma palafita em um seringal em Rio Branco. Seus pais tiveram 11 filhos, dos quais oito sobreviveram. Sua mãe veio a falecer vítima de inúmeras doenças decorrentes da falta de infra-estrutura do local onde viviam.
Marina foi viver na capital para se tratar das doenças como malária, contaminação por mercúrio e leishmaniose, sendo acolhida por um bispo na casa das irmãs Servas de Maria.
A ex-senadora trabalhou como empregada doméstica para se sustentar aos 16 anos e estudava à noite para se alfabetizar no Mobral. Posteriormente se formou em História e cursou pós-graduação em Psicopedagogia.
Marina foi educada no catolicismo e chegou a pensar em se tornar freira, mas se converteu ao Evangelho e hoje frequenta a igreja Assembléia de Deus.
Marina foi também vereadora e deputada estadual obtendo a maior votação nas respectivas eleições. Novamente, no Senado alcançou maior votação, sendo a pessoa mais jovem a ocupar o cargo de senadora no Brasil.
Como ministra do Meio Ambiente no governo Lula, Marina se destacou ao defender, entre outras coisas, a importância de o Governo Federal assumir uma postura em relação a redução das emissões de gases de efeito estufa.
No ministério enfrentou constantes conflitos com outros ministros do governo, por se opor aos interesses econômicos se contrapunham aos objetivos de preservação ambiental.
Em maio de 2008 entregou sua carta de demissão ao Presidente Lula, alegando falta de sustentação à política ambiental, e voltou ao exercício do seu mandato no Senado Federal.
Em 2010 lançou oficialmente sua candidatura à Presidência da República, que supreendeu recebendo mais de 20 milhões de votos.
The Christian Post
A atriz Lucy Ramos viverá a ex-senadora Marina Silva na tela grande, em um longa-metragem que contará toda a trajetória da ativista ambiental evangélica, desde a sua infância pobre em Rio Branco (AC) até sua ascenção ao Ministério do Meio Ambiente e ao Senado Federal.
A editora Mundo Cristão fechou contrato com a Cineluz Produções, da cineasta Sandra Werneck, cedendo os direitos de adaptação da biografia de Marina em filme.
A atriz falou à revista Caras sobre seu novo trabalho, a complexidade do papel no filme que já está sendo nomeado Marina e o Tempo.
“Representar a Marina Silva não é nada fácil, pois eu quero que as pessoas vejam a Marina e não a Lucy fazendo a Marina. Não é uma ficção que você pode criar, é uma personagem viva e tem que estudar muito”.
Lucy conta que já está se preparando para entrar na personagem: “assim que eu fiquei sabendo que eu ia fazer o filme já li o livro dela, o roteiro e sempre presto atenção em tudo que sai sobre ela”, revelou a atriz, que passará um semestre se dedicando ao cinema após as intensas gravações da novela.
De acordo com a atriz, o trabalho em uma novela é muito intenso, com gravações diárias e ela precisava de um descanso. “Agora em janeiro, assim que passar o ano novo, eu vou começar a entrar neste projeto de cabeça mesmo”, acrescentou.
Recentemente a atriz teve seu trabalho reconhecido devido à sua atuação como Maria Cesária na novela Cordel Encantado, na TV Globo, recebendo o prêmio de melhor atriz no Troféu Raça Negra 2011, a segunda premiação a qual foi indicada em toda sua carreira.
A atriz se mostrou bastante satisfeita com a premiação. “Estou muito feliz! O troféu é um reconhecimento do meu trabalhão e fiquei muito feliz com a aceitação do meu personagem. A gente trabalha e se esforça tanto e é bom quando as pessoas reconhecem”.
Ela ainda comentou a importância do reconhecimento para a comunidade negra. “Senti que eu estava representando pessoas ali naquele personagem. Muitos negros chegavam para mim e me diziam: ‘Você sabia quem você está representando? A sua importância? ’. Isso é muito legal. Eles se viram em mim e viram que é possível, que eles podem”.
Trajetória de superação
Com quase 30 anos de vida pública, Marina Silva ganhou reconhecimento no Brasil e no exterior em sua atuação para a valorização dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentável.
Cumpriu mandatos de vereadora, deputada estadual e senadora, além de ministra do Meio Ambiente, entre janeiro de 2003 e maio de 2008.
Filha de seringueiro no Acre, Marina teve uma infância pobre e viveu a maior parte dela em uma palafita em um seringal em Rio Branco. Seus pais tiveram 11 filhos, dos quais oito sobreviveram. Sua mãe veio a falecer vítima de inúmeras doenças decorrentes da falta de infra-estrutura do local onde viviam.
Marina foi viver na capital para se tratar das doenças como malária, contaminação por mercúrio e leishmaniose, sendo acolhida por um bispo na casa das irmãs Servas de Maria.
A ex-senadora trabalhou como empregada doméstica para se sustentar aos 16 anos e estudava à noite para se alfabetizar no Mobral. Posteriormente se formou em História e cursou pós-graduação em Psicopedagogia.
Marina foi educada no catolicismo e chegou a pensar em se tornar freira, mas se converteu ao Evangelho e hoje frequenta a igreja Assembléia de Deus.
Marina foi também vereadora e deputada estadual obtendo a maior votação nas respectivas eleições. Novamente, no Senado alcançou maior votação, sendo a pessoa mais jovem a ocupar o cargo de senadora no Brasil.
Como ministra do Meio Ambiente no governo Lula, Marina se destacou ao defender, entre outras coisas, a importância de o Governo Federal assumir uma postura em relação a redução das emissões de gases de efeito estufa.
No ministério enfrentou constantes conflitos com outros ministros do governo, por se opor aos interesses econômicos se contrapunham aos objetivos de preservação ambiental.
Em maio de 2008 entregou sua carta de demissão ao Presidente Lula, alegando falta de sustentação à política ambiental, e voltou ao exercício do seu mandato no Senado Federal.
Em 2010 lançou oficialmente sua candidatura à Presidência da República, que supreendeu recebendo mais de 20 milhões de votos.
The Christian Post
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