Cena da peça |
A peça teatral “Corpus Christi”, escrita por Terrence McNally foi lançada em 1998 em Nova York. Ela mostra Jesus e os apóstolos como homossexuais moradores do Texas na década de 1950. Não há cenas de relações sexuais explícitas, mas os diálogos deixam claro que há uma relação homossexual sendo retratada.
Desde o início ela causou controvérsia e houve, inclusive, uma campanha de boicote a um filme que seria feito com o mesmo roteiro. Ela já foi encenada em alguns países, mas sempre cercada de polêmicas e protestos.
Quando a peça chegou à Grécia, cristãos ultraortodoxos realizaram diversos protestos. As manifestações foram bastante violentas e aconteceram na frente do teatro onde seria encenada.
Representando o parlamento grego estavam alguns deputados do partido que usaram sua influência para impedir que as portas do teatro se abrissem.
Após três semanas de constantes pressões de religiosos e alguns casos de agressões ao público diante do teatro, a exibição foi suspensa. Mas o caso teve repercussões. Os atores e produtores da peça agora serão julgados por “blasfêmia” e podem ser condenados a dois anos de prisão.
A Justiça aceitou a denúncia de um bispo contra a companhia teatral dirigida pelo diretor greco-albanês Laertis Vasiliu. Durante entrevistas recentes, Vasiliu negou as acusações de “insulto à religião” e “blasfêmia mal-intencionada”.
“O que eu vejo é que aqui há gente que roubou e não estão na prisão enquanto a procuradoria se volta contra a arte”, protestou. Ao mesmo tempo, boa parte da imprensa grega chamaram a atenção para o fato de as autoridades não terem investigado as agressões sofridas pelos espectadores da peça.
A Grécia ainda é um Estado confessional, onde a Igreja Ortodoxa tem um papel proeminente. Está prevista na Constituição e no Código Penal do país a pena de até dois anos de prisão por “qualquer ofensa mal-intencionada a Deus” e “qualquer ofensa à Igreja Ortodoxa de Cristo ou outra religião tolerada” no país. Com informações Terra e Charisma News.
Fonte: Gospel Prime
Desde o início ela causou controvérsia e houve, inclusive, uma campanha de boicote a um filme que seria feito com o mesmo roteiro. Ela já foi encenada em alguns países, mas sempre cercada de polêmicas e protestos.
Quando a peça chegou à Grécia, cristãos ultraortodoxos realizaram diversos protestos. As manifestações foram bastante violentas e aconteceram na frente do teatro onde seria encenada.
Representando o parlamento grego estavam alguns deputados do partido que usaram sua influência para impedir que as portas do teatro se abrissem.
Após três semanas de constantes pressões de religiosos e alguns casos de agressões ao público diante do teatro, a exibição foi suspensa. Mas o caso teve repercussões. Os atores e produtores da peça agora serão julgados por “blasfêmia” e podem ser condenados a dois anos de prisão.
A Justiça aceitou a denúncia de um bispo contra a companhia teatral dirigida pelo diretor greco-albanês Laertis Vasiliu. Durante entrevistas recentes, Vasiliu negou as acusações de “insulto à religião” e “blasfêmia mal-intencionada”.
“O que eu vejo é que aqui há gente que roubou e não estão na prisão enquanto a procuradoria se volta contra a arte”, protestou. Ao mesmo tempo, boa parte da imprensa grega chamaram a atenção para o fato de as autoridades não terem investigado as agressões sofridas pelos espectadores da peça.
A Grécia ainda é um Estado confessional, onde a Igreja Ortodoxa tem um papel proeminente. Está prevista na Constituição e no Código Penal do país a pena de até dois anos de prisão por “qualquer ofensa mal-intencionada a Deus” e “qualquer ofensa à Igreja Ortodoxa de Cristo ou outra religião tolerada” no país. Com informações Terra e Charisma News.
Fonte: Gospel Prime
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