segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Bruno que teria relações homossexuais com Macarrão, ora e lê a biblia com a noiva

A noiva do goleiro Bruno Fernandes, a dentista Ingrid Calheiros chegou ao 2º Tribunal do Júri, em Contagem (MG), nesta segunda-feira (19). Bruno e mais quatro acusados começarão a ser julgados pelo assassinato de Eliza Samudio. O jogador e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, chegaram ao fórum pela porta dos fundos.

“Visitei ele (Bruno) ontem (17), oramos muito e lemos a bíblia. Se a justiça for feita, o Bruno vai ser absolvido. Não sei o que aconteceu com essa moça (Eliza). Jamais ficaria ao lado de um homem que fizesse tal coisa”, afirmou Ingrid, que entrou no fórum acompanhada de advogados.

Creusa Aparecida, tia de Bruno, crê na absolvição do sobrinho. “A família tem esperança. A avó do Bruno é muito ligada a ele e está confiante que tudo vai dar certo. Encontramos conforto em Deus”, disse. A movimentação é intensa no entorno do fórum, com a presença de curiosos e imprensa. Um forte esquema de segurança foi montado. Bruno vai responder por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

A juíza Marixa Fabiane Rodrigues analisou vários pedidos por parte das defesas durante o final de semana. Todos foram indeferidos. Um deles, por parte da defesa de Bruno, pedia que os réus pudessem comparecer ao julgamento em roupas civis e sem algemas. A magistrada é reconhecida como excelente profissional, contudo, é rígida e “linha-dura”.

O advogado Ércio Quaresma, ex-defensor de Bruno e atual advogado de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, chegou ao fórum e informou que dará declarações apenas às redes de TV.

Relembre o caso

A modelo paranaense Eliza Samudio teve um caso com o ex-goleiro do Flamengo. Depois de engravidar, afirmou que o pai da criança era Bruno. De acordo com a investigação da Polícia Civil, para se livrar das cobranças, Bruno teria planejado o assassinato de Eliza, então com 25 anos. A criança nasceu em 2010.

A vítima foi sequestrada em 4 de junho de 2010 na Barra da Tijuca (RJ). Dormiu na casa de Bruno no Recreio dos Bandeirantes e chegou ao sítio em Minhas Gerais no dia 6. Teria sido assassinada no dia 10 do mesmo mês.

Serão julgados Luiz Henrique Romão, o Macarrão, amigo do atleta; o ex-policial civil Marcos Aparecido Santos, o Bola, Dayanne Souza, ex-mulher de Bruno, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do jogador.

De acordo com a investigação da Polícia Civil, partes do corpo de Eliza foram entregues para cachorros e os ossos da vítima, concretados no mesmo terreno em que ela teria sido assassinada, um sítio em Esmeraldas (MG), propriedade de Bruno. Nada foi encontrado até hoje.

Bruno teria relação homossexual com Macarrão, segundo carta do goleiro

Carta do goleiro Bruno ao amigo Luiz Henrique Romão (o Macarrão) revela que os dois teriam um relacionamento homossexual. Na mensagem manuscrita publicada pela revista Veja, o jogador pede para Macarrão se apresentar como o assassino de Eliza Samudio e deixa vestígios da relação, segundo relatado pelo advogado de Bruno, Rui Pimenta ao jornal Estado de São Paulo.

Pimenta observa que, pelas palavras do ex-atleta do Flamengo, fica claro que se trata de algo passional entre eles. "Naturalmente, pela masculinidade dele, um gladiador, eu entendo que o relacionamento entre eles existia. Eu levo a carta para esse lado, ele queria terminar essa relação", afirmou ele.

Além do envolvimento dos dois, a carta revela indícios dos planos para tentarem resolver o problema da acusação. Bruno aponta um provável plano A, que seria negar o crime, e um plano B, onde usaria Macarrão para assumir a culpa e livrá-lo da cadeia, que seria o mais viável para as circunstância que passam.

O advogado declarou que conversará sobre o conteúdo do documento com Bruno e se ele é realmente legítimo. "Eu respiro nesta carta um relacionamento bem íntimo entre os dois e a revista errou ao dar interpretação diversa", comentou sobre o destaque dado pela publicação para a questão.

A Veja apresentou a versão do advogado de Eliza, José Arteiro Cavalcante Lima, de que a suposição do “amor homossexual” entre Bruno e Macarrão é, um "jogo de cena" que pode inocentar Bruno.

No momento, a carta foi entregue aos representantes responsáveis pelo julgamento do caso. A acusação utilzará o documento para incorporá-lo à ação judicial movida contra o jogador. Ele é acusado de homicídio, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver junto com seu primo, Sérgio Rosa Sales, e o amigo Macarrão.

 
Fonte: O Dia e The Christian Post

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