Com um bom papo e mão leve, um homem vem causando prejuízo nas paróquias da Região Metropolitana de Porto Alegre. Desrespeitando o sétimo mandamento, o de não roubar, ele furta microfones das igrejas e pertences dos fiéis.
A ação do ladrão, que tem preferência principalmente por equipamentos de som, já foi assunto de reuniões entre os padres da Arquidiocese da Capital.
Na manhã de 26 de agosto, o vigarista bateu no portão da residência da dona de casa Neuza Malinowski, 60 anos. Dizendo ser funcionário da Cúria Metropolitana, contou estar à procura do pároco. Ela o convidou para entrar e almoçar. Depois de saborear uma massa com frango, o homem foi embora. Quando o marido e o filho de Neuza saíram, ele voltou. Entrou novamente e pediu um copo d’água. Neusa acredita que foi nesse momento que ele furtou a câmera fotográfica que estava na mesa do escritório.
– Ele tem um bom papo, é agradável e demonstra conhecer muitos padres – conta Neuza, que participa da Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, no Parque dos Maias.
Minutos depois, o larápio apareceu no salão paroquial, a poucos metros dali. Entrou, conversou com as catequistas e, num momento de distração, entrou na igreja e furtou três microfones. Depois disso, nunca mais apareceu. Sobrou o prejuízo para os fiéis.
– Nas reuniões do clero, a gente avisa aos padres para tomarem cuidado. Para alertar as equipes das secretarias e os fiéis – diz o padre Luis Inácio Ledur, administrador da Cúria.
Há três semanas, o ladrão apareceu na paróquia Santa Rosa de Lima, no bairro Rubem Berta. Primeiro foi à secretaria, apresentando-se como diácono (aspirante a padre) da Cúria. Pediu informações e voltou no domingo, 23 de agosto. Era dia de festa da padroeira, e uma procissão com o bispo auxiliar dom Remidio José Bohn seria celebrada.
– Ele se apresentou para a comunidade como padre Leandro, da Rádio Aliança. Disse que estava ali para transmitir a missa. Saímos para a procissão e, quando voltamos, ele tinha levado o receptor de sinal do microfone sem fio – conta o padre José Antônio Heinzmann.
No final de agosto, o homem passou também pela Paróquia Santo Antônio, no Bairro Primavera, em Alvorada. Conforme o padre Libanor Picetti, o homem se apresentou como funcionário da Cúria e pediu para ver os equipamentos de som. Voltou na missa de domingo. Participou da celebração e, depois, furtou dois microfones.
Fonte: Zero Hora
A ação do ladrão, que tem preferência principalmente por equipamentos de som, já foi assunto de reuniões entre os padres da Arquidiocese da Capital.
Na manhã de 26 de agosto, o vigarista bateu no portão da residência da dona de casa Neuza Malinowski, 60 anos. Dizendo ser funcionário da Cúria Metropolitana, contou estar à procura do pároco. Ela o convidou para entrar e almoçar. Depois de saborear uma massa com frango, o homem foi embora. Quando o marido e o filho de Neuza saíram, ele voltou. Entrou novamente e pediu um copo d’água. Neusa acredita que foi nesse momento que ele furtou a câmera fotográfica que estava na mesa do escritório.
– Ele tem um bom papo, é agradável e demonstra conhecer muitos padres – conta Neuza, que participa da Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, no Parque dos Maias.
Minutos depois, o larápio apareceu no salão paroquial, a poucos metros dali. Entrou, conversou com as catequistas e, num momento de distração, entrou na igreja e furtou três microfones. Depois disso, nunca mais apareceu. Sobrou o prejuízo para os fiéis.
– Nas reuniões do clero, a gente avisa aos padres para tomarem cuidado. Para alertar as equipes das secretarias e os fiéis – diz o padre Luis Inácio Ledur, administrador da Cúria.
Há três semanas, o ladrão apareceu na paróquia Santa Rosa de Lima, no bairro Rubem Berta. Primeiro foi à secretaria, apresentando-se como diácono (aspirante a padre) da Cúria. Pediu informações e voltou no domingo, 23 de agosto. Era dia de festa da padroeira, e uma procissão com o bispo auxiliar dom Remidio José Bohn seria celebrada.
– Ele se apresentou para a comunidade como padre Leandro, da Rádio Aliança. Disse que estava ali para transmitir a missa. Saímos para a procissão e, quando voltamos, ele tinha levado o receptor de sinal do microfone sem fio – conta o padre José Antônio Heinzmann.
No final de agosto, o homem passou também pela Paróquia Santo Antônio, no Bairro Primavera, em Alvorada. Conforme o padre Libanor Picetti, o homem se apresentou como funcionário da Cúria e pediu para ver os equipamentos de som. Voltou na missa de domingo. Participou da celebração e, depois, furtou dois microfones.
Fonte: Zero Hora
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