Declarações foram dadas em Fortaleza, durante ato político com evangélicos, organizado por aliados de Dilma Rousseff.
Buscando conquistar os votos dos evangélicos, sobretudo do eleitorado da candidata derrotada no primeiro turno, Marina Silva (PV), a campanha da presidenciável Dilma Rousseff (PT) no Ceará promoveu ontem um evento para cerca de 300 pastores e lideranças evangélicas de todo o Estado.
O ato, realizado no La Maison Dunas, contou com a participação do governador reeleito Cid Gomes (PSB), coordenador da campanha petista no Estado, e dos senadores Marcelo Crivela (PRP-RJ), bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, e Magno Malta (PR-ES).
Segundo Crivela, o encontro tem como objetivo “desfazer todos os boatos e as armadilhas traiçoeiras e venenosas” que os adversários fizeram contra Dilma, disse em referência às acusações de que a candidata seria favorável à descriminalização do aborto. Para o bispo, foi esse debate que levou a disputa à Presidência para o segundo turno. “A ministra perdeu muitos votos entre os católicos e os evangélicos, em uma eleição que estava ganha”, disse.
Crivela acrescentou que o encontro com os pastores é importante “porque o que eles ouvirem aqui hoje, eles vão comentar nas suas igrejas”. Mas, ao ser perguntado se defende que pastores peçam voto nas igrejas, ele voltou atrás. “A lei não permite”, explicou, acrescentando que campanha pró-Dilma deve ser feita apenas “nas comunidades e nas bases”.
Encontro
Logo na entrada, os convidados recebiam um panfleto assinado pela candidata, intitulado “Mensagem da Dilma”, no qual ela se compromete a não tomar a iniciativa de alterar pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas ligados à família.
Cid enalteceu o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem chamou de um pastor para os brasileiros, e disse que, embora não goste de misturar religião com política, está engajado para eleger Dilma. Depois, com receio de ter sido mal compreendido pelos presentes, ele disse apenas que não pede a “Deus coisas da política”.
O governador aproveitou a ocasião para assumir o compromisso de, no seu segundo mandato, fazer “a melhor rede de saúde pública de todos os Estados brasileiros”, com a construção de dois grandes hospitais no Interior, além de uma rede com 32 unidades de pronto atendimento.
E mais
O governador Cid Gomes e o senador Marcelo Crivela chagaram juntos e permaneceram no encontro por cerca de uma hora. Coube ao senador Magno Malta (PR-ES) sair em defesa de Dilma.
Num discurso recheado de mensagens religiosas, Malta fez diversas críticas ao PV de Marina Silva e ao PSDB de Serra.
O senador Marcelo Crivela disse que concorda com o deputado federal Ciro Gomes (PSB), quando ele critica a aliança entre PT e PMDB.
Para Crivela, há setores que sempre buscam cargos e posições em no período eleitoral.
Ele disse que se religiosos e trabalhadores estivessem unidos em prol do presidente Lula, ele teria mais liberdade de escolher as alianças partidárias sem pressões eleitorais.
Para Cid Gomes, as entidades religiosas devem, em parcerias com o Estado, desempenhar papel importante na recuperação de viciados em drogas.
Sobre a descriminalização do aborto, Cid diz defender um plebiscito.
Fonte: O Povo online
Buscando conquistar os votos dos evangélicos, sobretudo do eleitorado da candidata derrotada no primeiro turno, Marina Silva (PV), a campanha da presidenciável Dilma Rousseff (PT) no Ceará promoveu ontem um evento para cerca de 300 pastores e lideranças evangélicas de todo o Estado.
O ato, realizado no La Maison Dunas, contou com a participação do governador reeleito Cid Gomes (PSB), coordenador da campanha petista no Estado, e dos senadores Marcelo Crivela (PRP-RJ), bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, e Magno Malta (PR-ES).
Segundo Crivela, o encontro tem como objetivo “desfazer todos os boatos e as armadilhas traiçoeiras e venenosas” que os adversários fizeram contra Dilma, disse em referência às acusações de que a candidata seria favorável à descriminalização do aborto. Para o bispo, foi esse debate que levou a disputa à Presidência para o segundo turno. “A ministra perdeu muitos votos entre os católicos e os evangélicos, em uma eleição que estava ganha”, disse.
Crivela acrescentou que o encontro com os pastores é importante “porque o que eles ouvirem aqui hoje, eles vão comentar nas suas igrejas”. Mas, ao ser perguntado se defende que pastores peçam voto nas igrejas, ele voltou atrás. “A lei não permite”, explicou, acrescentando que campanha pró-Dilma deve ser feita apenas “nas comunidades e nas bases”.
Encontro
Logo na entrada, os convidados recebiam um panfleto assinado pela candidata, intitulado “Mensagem da Dilma”, no qual ela se compromete a não tomar a iniciativa de alterar pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas ligados à família.
Cid enalteceu o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem chamou de um pastor para os brasileiros, e disse que, embora não goste de misturar religião com política, está engajado para eleger Dilma. Depois, com receio de ter sido mal compreendido pelos presentes, ele disse apenas que não pede a “Deus coisas da política”.
O governador aproveitou a ocasião para assumir o compromisso de, no seu segundo mandato, fazer “a melhor rede de saúde pública de todos os Estados brasileiros”, com a construção de dois grandes hospitais no Interior, além de uma rede com 32 unidades de pronto atendimento.
E mais
O governador Cid Gomes e o senador Marcelo Crivela chagaram juntos e permaneceram no encontro por cerca de uma hora. Coube ao senador Magno Malta (PR-ES) sair em defesa de Dilma.
Num discurso recheado de mensagens religiosas, Malta fez diversas críticas ao PV de Marina Silva e ao PSDB de Serra.
O senador Marcelo Crivela disse que concorda com o deputado federal Ciro Gomes (PSB), quando ele critica a aliança entre PT e PMDB.
Para Crivela, há setores que sempre buscam cargos e posições em no período eleitoral.
Ele disse que se religiosos e trabalhadores estivessem unidos em prol do presidente Lula, ele teria mais liberdade de escolher as alianças partidárias sem pressões eleitorais.
Para Cid Gomes, as entidades religiosas devem, em parcerias com o Estado, desempenhar papel importante na recuperação de viciados em drogas.
Sobre a descriminalização do aborto, Cid diz defender um plebiscito.
Fonte: O Povo online
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