quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

OMG News : ‘Guerra’ na Assembleia de Deus envolve denúncias de corrupção, agressões, polícia e justiça

Pr. Samuel Câmara
Insatisfação com a nova administração do pastor Samuel Câmara levou fiéis da Assembleia de Deus de São José dos Campos a procurar ajuda judicial.

Uma igreja em pé de ‘guerra’. Na tarde de ontem, pela segunda vez em três dias, fiéis da igreja Assembleia de Deus de São José dos Campos se negaram a cumprir uma ordem judicial que determina que a presidência da igreja matriz da denominação seja transferida para uma junta de pastores, representados por Antônio Luis Celani, o antigo pastor .

A história, que envolve a troca de acusações e agressões entre os grupos rivais, teve início há cerca de um ano, quando o pastor Celani deixou o cargo. Em seu lugar, assumiu o também pastor Samuel Câmara, de Belém (PA).

Mas a insatisfação com a nova administração do templo levou uma parcela dos fiéis a procurar ajuda judicial.

Direta ou indiretamente, essa disputa afeta a atuação das 182 igrejas mantidas pela denominação em São José (subordinadas à matriz), que juntas possuem patrimônio avaliado em R$ 30 milhões (apenas contando imóveis). São 10 mil fiéis.

Justiça

Em outubro, o grupo descontente com a presidência atual acionou a Justiça, que no último dia 17 concedeu liminar determinando o afastamento da atual diretoria. No entanto, ela se nega a deixar a igreja.

No início da tarde de ontem, um grupo de fiéis cercou o pátio da matriz com automóveis. Um oficial de justiça esteve no local, mas, novamente os fiéis, que já ocupavam o prédio, se negaram a sair do templo. Alegando não serem representantes da igreja, disseram não poder assinar a ordem da Justiça.

Cerco

A Polícia Militar foi chamada, mas não entrou na igreja, porque foi surpreendida com o número de pessoas no local. Os fiéis que ocupavam a igreja comemoraram a saída das autoridades com uma oração do lado de fora da igreja.

No domingo, fiéis favoráveis ao retorno de Celani tentaram entrar no templo. Houve confronto com o grupo rival. O tumulto somente foi contido com ajuda da Polícia.










Polícia Federal investiga Samuel Câmara

Enquanto as cartas de renúncia de integrantes da cúpula da CGADB apontam graves irregularidades contra a administração do pastor José Wellington, sem que nada ainda tenha sido apurado na forma da lei (e precisam ser, naturalmente),  o seu principal oponente, o pastor Samuel Câmara, está sob investigação da Polícia Federal.

Segundo consta, o inquérito decorre de uma operação denominada Farol da Colina, que teve início em 2004, com o objetivo de apurar crimes de lavagem de dinheiro e remessa ilegal de recursos para o exterior, estando na mira da PF empresários de sete estados, entre eles Samuel Câmara, presidente da AD em Belém (PA) e dois de seus irmãos, Jônatas Câmara, presidente da AD em Manaus (AM), e Dan Câmara, também pastor e comandante da Polícia Militar do Amazonas.

Agora vem a parte estranha. Essa notícia, apesar de verdadeira, é bem antiga, publicada no Diário do Amazonas em 24 de dezembro de 2004, ou seja, há mais de cinco anos. Mas eis que surge agora recauchutada em O Globo (enviada por uma repórter do Diário do Amazonas) e no site Gnotícias, esta imediatamente citada no blog do pastor Altair Germano — um dos mais lidos entre os assembleianos. Pode ser mera coincidência, mas que a reedição da matéria um dia após a Nota de esclarecimento da CGADB tem cara de encomenda, tem.
Fonte: Rede Bom Dia Bauru/"O Balido" Blog do Judson Canto

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