Por Katherine T. Phan|Repórter do Christian Post
Traduzido por Abigail Viana dos Santos
O maior grupo de radiodifusão cristão do país antecipa que a regras da " neutralidade de rede" da FCC vão causar problemas para comunicar o Evangelho através da Internet e novas tecnologias de mídia.
Em uma votação de 3 a 2, a Federal Communications Commission, na terça-feira, divulgou as regras que permitiriam que a agência regulamentasse a forma como os provedores de serviços de Internet gerenciam suas redes.
Sob a rede de neutralidade, os provedores de internet devem garantir o acesso igual a todo o conteúdo legal da Web em suas redes.
Esta não é uma boa idéia, disse, o Dr. Frank Wright, presidente e CEO da National Religious Broadcasters, ao The Christian Post.
As regras impediriam o "preço diferenciado," resultando em maiores taxas de banda larga utilizada por sites que tenham conteúdo digital mais denso, como vídeos.
"Isso basicamente diz que não importa a quantidade de dados que alguém coloca no pipeline da internet não pode ser favorecido em relação a alguém que está colocando menos dados, disse Wright. "A indústria deve ter o privilégio de cobrar o conteúdo mais denso digitalmente de maneira diferente."
A regulamentação excessiva também pode desacelerar o investimento de capital na internet e impedir a inovações como o Youtube, Facebook e Twitter, que ajudam os membros das organizações da NRB em sua missão de difundir a mensagem cristã, acrescentou ele.
"Metade da associação NRB são produtoras de conteúdo," disse Wright. "As estações de rádio e televisão estão cada vez mais usando a internet como um meio de aumentar sua plataforma de radiodifusão terrestre."
"Saber se o nosso conteúdo vai ser prejudicado por causa da falta de investimento de capital é uma preocupação real para nós."
A NRB também está preocupada que a nova regulamentação irá reprimir os direitos de liberdade de expressão.
Embora a FCC ainda não tenha divulgado o texto completo da regulamentação, os excertos principais da resolução deixa aberta a possibilidade dos provedores de banda larga bloquearem o acesso à Internet com base na "gestão de rede razoável."
Fonte: The Christian Post
Nenhum comentário:
Postar um comentário