Aurora boreal - foto de Jónína Óskarsdóttir/via Nasa |
Do G1, em São Paulo
A tempestade solar que atinge a Terra desde quinta-feira (8) está mais forte do que os cientistas identificaram inicialmente. Nesta sexta, a Nasa afirmou que a tempestade geomagnética foi elevada do nível G1 ao nível G3, em uma escala que vai de G1 a G5, onde G5 é o mais forte.
O fenômeno não tem impacto direto sobre as pessoas nem sobre a natureza, mas pode afetar o funcionamento de satélites, GPS e redes de energia. Além disso, a interferência causada pela radiação solar fez com que algumas companhias desviassem a rota dos voos próximos aos polos.
As auroras boreais, que puderam ser vistas em várias regiões na noite de quinta, também são provocadas por essa interação.
No começo da semana, o Sol emitiu uma nuvem de partículas e radiação, que interagiu com a Terra, trazendo todas essas consequências. Essa erupção solar foi considerada a mais forte nos últimos cinco anos.
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Na quinta, a tempestade geomagnética provocada pela atividade do Sol deu sinais de que seria fraca. Porém, uma mudança de direção nos campos magnéticos da nuvens emitidas pelo astro fez com que a tempestade ganhasse força.
Novas imagens divulgadas pela Nasa mostram a evolução de uma nova erupção solar que começou na madrugada desta sexta-feira (9).
De acordo com a agência espacial, a nuvem de partículas e radiação deve atingir o envelope magnético que circunda a Terra na manhã de domingo (11).
* Especificação da foto acima: Imagens divulgadas pela Nasa mostram uma nova erupção solar (Foto: SOHO/ESA & NASA )
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