Catedral de Cristal foi vendida |
Por The Christian Post
O ministério Catedral de Cristal anunciou nesta terça-feira (13), que continuará a realizar os cultos de domingo regularmente e a transmitir os programas de TV nacional e internacionalmente, mesmo após ter confirmado a venda à diocese católica de Orange County.
A compradora deu o prazo de três anos para que a denominação evangélica desocupasse o local, tempo proposto para que o ministério recuperasse suas finanças e encontrasse um novo local de culto.
A venda foi consequência de uma profunda crise financeira na mega Catedral de Cristal, que precisou pedir intervenção judicial para evitar a falência completa da organização.
A Justiça norte-americana, por sua vez, aceitou a proposta de compra da Igreja Católica que agora é dona de um dos mais belos e importantes templos construídos por uma igreja evangélica nos EUA.
O templo de mais de 3 mil lugares era dirigido pelo televangelista norte-americano conhecido mundialmente, Robert H. Schüller. Muitos membros de sua família constavam da folha de pagamentos da igreja, ocupando cargos com altos salários.
A perda de quase 70% das receitas levou à crise financeira e à divulgação do escândalo das folhas de pagamento. Com isso, boa parte dos fiéis abandonaram a congregação, provocando ainda maior queda na arrecadação, que passou de US$ 7,3 milhões para US$ 2,3 milhões.
Houve ainda saída de pastores auxiliares que passaram a fundar denominações próprias, o que também incentivou a migração de fieis.
A própria filha mais velha de Schüller, Sheila Schuller Coleman, que herdou o famoso púlpito de seu pai, hoje prega em outra igreja.
Segundo avaliação do jornal americano Los Angeles Times, os membros remanescentes da igreja enfrentam agora o dilema de permanecer no templo envidraçado ou demonstrar lealdade à família de líderes religiosos.
Alguns congregantes, como Carter, disseram à publicação que os Schullers “sabiam fazer a igreja com elegância e classe, e que acima de tudo, tinham uma grande mensagem”.
Mas o professor do Cal State Fullerton, Hubbard, analisou que o império Schüller envolveu não só o ministério, mas também casas suntuosas, limusines e a fama mundial do fundador. Para ele, a saída da família significa o fim de uma era.
O pastor Robert Schuller e sua esposa ocupavam os principais cargos da igreja. Eles renunciaram às suas funções e a família entrou com um processo de indenização no valor de US$ 5,5 milhões, referentes a direitos trabalhistas, propriedade intelectual e infrações de direitos autorais.
Um acordo de US $ 3,5 milhões com os Schullers já foi considerado, mas segundo fontes do setor disseram ao LA Times, se o acordo for pago a Catedral de Cristal não terá fundos suficientes para continuar com o ministério.
O processo movido pela família fundadora ainda não prazo para conclusão por parte da justiça norte-americana.
O ministério Catedral de Cristal anunciou nesta terça-feira (13), que continuará a realizar os cultos de domingo regularmente e a transmitir os programas de TV nacional e internacionalmente, mesmo após ter confirmado a venda à diocese católica de Orange County.
A compradora deu o prazo de três anos para que a denominação evangélica desocupasse o local, tempo proposto para que o ministério recuperasse suas finanças e encontrasse um novo local de culto.
A venda foi consequência de uma profunda crise financeira na mega Catedral de Cristal, que precisou pedir intervenção judicial para evitar a falência completa da organização.
A Justiça norte-americana, por sua vez, aceitou a proposta de compra da Igreja Católica que agora é dona de um dos mais belos e importantes templos construídos por uma igreja evangélica nos EUA.
O templo de mais de 3 mil lugares era dirigido pelo televangelista norte-americano conhecido mundialmente, Robert H. Schüller. Muitos membros de sua família constavam da folha de pagamentos da igreja, ocupando cargos com altos salários.
A perda de quase 70% das receitas levou à crise financeira e à divulgação do escândalo das folhas de pagamento. Com isso, boa parte dos fiéis abandonaram a congregação, provocando ainda maior queda na arrecadação, que passou de US$ 7,3 milhões para US$ 2,3 milhões.
Houve ainda saída de pastores auxiliares que passaram a fundar denominações próprias, o que também incentivou a migração de fieis.
A própria filha mais velha de Schüller, Sheila Schuller Coleman, que herdou o famoso púlpito de seu pai, hoje prega em outra igreja.
Segundo avaliação do jornal americano Los Angeles Times, os membros remanescentes da igreja enfrentam agora o dilema de permanecer no templo envidraçado ou demonstrar lealdade à família de líderes religiosos.
Alguns congregantes, como Carter, disseram à publicação que os Schullers “sabiam fazer a igreja com elegância e classe, e que acima de tudo, tinham uma grande mensagem”.
Mas o professor do Cal State Fullerton, Hubbard, analisou que o império Schüller envolveu não só o ministério, mas também casas suntuosas, limusines e a fama mundial do fundador. Para ele, a saída da família significa o fim de uma era.
O pastor Robert Schuller e sua esposa ocupavam os principais cargos da igreja. Eles renunciaram às suas funções e a família entrou com um processo de indenização no valor de US$ 5,5 milhões, referentes a direitos trabalhistas, propriedade intelectual e infrações de direitos autorais.
Um acordo de US $ 3,5 milhões com os Schullers já foi considerado, mas segundo fontes do setor disseram ao LA Times, se o acordo for pago a Catedral de Cristal não terá fundos suficientes para continuar com o ministério.
O processo movido pela família fundadora ainda não prazo para conclusão por parte da justiça norte-americana.
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