sábado, 1 de janeiro de 2011

OMG News: Fazendo uso de acusações de ódio para promover ódio


Chuck Colson - (Breakpoint.org/Notícias Pró-Família) 

Não há dúvida que, no Dia de Ações de Graças, muitos de vocês agradeceram pelas mesmas coisas. O que ficou em primeiro lugar em minha lista foi a liberdade que nós como americanos ainda gozamos de praticar a nossa religião. Isso inclui o direito de promover leis e líderes que sustentam nossos valores. Mas na semana antes do Dia de Ação de Graças, uma influente organização de direitos civis que afirma lutar contra “o ódio e a intolerância” estava fazendo sua própria lista [contra quem mostrar ódio e intolerância].
Em seu Relatório de Informes Confidenciais de Dezembro, o Centro Legal contra a Pobreza no Sul (CLPS) rotula dezoito organizações cristãs como “grupos anti-gays”. As acusações? “Produzindo, em grandes quantidades, propaganda demonizadora fazendo de alvo os homossexuais e outras minorias homossexuais”.
E quais organizações cristãs se envolvem nessas atividades? Nada mais do que a Associação da Família Americana, a Organização Nacional de Defesa do Casamento e o Conselho de Pesquisa de Família! Pelo amor de Deus! O relatório também anunciou que 13 dessas organizações serão adicionadas em janeiro à sua lista de oficiais “grupos de ódio”. Elas serão colocadas no mesmo nível dos nazistas e da Ku Klux Klan!
J. Matt Barber do jornal The Washington Times chama o relatório de piada. Essa organização, diz ele, “tem feito uso… de sua… credibilidade decadente para mirar e minar organizações” não porque sejam promotoras de ódio, mas porque “representam uma ameaça direta ao avanço da agenda secular pós-moderna”.
Ele diz que o relatório acabará prejudicando a credibilidade do CLPS mais do que a qualquer outra pessoa. Olha, concordo com ele. Mas por outro lado, não acho que seja piada alguma. É uma tendência.
Recorde que, ao derrubar a Proposta 8* da Califórnia, o juiz federal Vaughn Walker disse: “…convicções de que relacionamentos gays e lésbicos são pecado ou inferiores aos relacionamentos heterossexuais prejudicam gays e lésbicas”.
Tantas vezes hoje, pessoas cujas convicções as levam a fazer objeções ao casamento homossexual estão sendo acusadas de ódio. É uma tendência perigosa. Robbie George, professor da Universidade de Princeton, que ajudou a redigir a Declaração de Manhattan, disse isto numa entrevista recente: “Se o fato de se crer no casamento como a união conjugal de marido e esposa vier a ser tratado em lei como uma forma de intolerância, as pessoas e instituições que discordam da nova ortodoxia política rapidamente sofrerão a imposição de situações em que juridicamente nada poderão fazer”.
Recentemente, a empresa Apple decidiu eliminar do iPhone o aplicativo “Declaração de Manhattan”. Por quê? Porque a Declaração, segundo eles, “ofendeu grandes grupos de pessoas”. Essas pessoas são ativistas gays que acusam a Declaração de Manhattan de criticar os gays e — o que mais? — de promover ódio.
Qualquer pessoa que tenha lido a Declaração sabe que não é isso, mas de que adianta falarem tanto que querem um discurso civilizado? Cada vez mais, em vez de se engajarem num discurso racional e civilizado acerca das questões, os apoiadores do tão chamado “casamento gay” estão determinados a silenciar a oposição. Os métodos variam desde ativismo judicial** e censura, até acusações de “ódio”. Mas a meta permanece a mesma: encerrar o debate.
Aproximadamente um milhão de signatários da Declaração de Manhattan fizeram o compromisso de defender a santidade da vida, o casamento tradicional e a liberdade religiosa. E um jeito de se defender esses princípios é assumir uma postura firme contra o bullying político. E nós o faremos. Mas sempre responderemos em amor aos que nos acusam de ódio.
Este artigo foi reproduzido com a permissão de BreakPoint.org
Fonte: Julio Severo

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