Por Amanda Gigliotti
Fazendo frente ao projeto de legalização da prostituição no Brasil, cujo o autor é o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), líderes evangélicos se esforçam para divulgar um abaixo-assinado contra o projeto no Twitter.
“Nos ajude a divulgar e promover o abaixo assinado contra a legalização da prostituição”, escreveu o deputado evangélico Marco Feliciano, usando a hashtag #ForaPLGabriela.
"Dignidade às mulheres diga não a legalização da profissão de cafetão #Assine #ForaPLGabriela http://migre.me/cQ5Yl17", escreveu Marisa Lobo.
O abaixo-assinado exorta que as políticas públicas sérias deem oportunidades a essas mulheres, que as protejam não as condicionem a acreditar que vender seu corpo é a única oportunidade que tem na vida.
Os aderentes ao abaixo-assinado acreditam que essa tentativa (de legalizar a prostituição) é de pessoas que não pensam na mulher como ser humano e sim como objeto sexual.
“(Acreditamos) Que este projeto não protege a mulher e sim a coloca definitivamente em uma condição sub-humana.”
O abaixo-assinado também alega que os promotores do projeto são "aproveitadores que querem repercussão internacional e estão usando 'motes' de proteção a mulher de forma irresponsável".
“(...) negando à mesma, a oportunidade de mudar e não entrar nessa vida degradante aceitando ser esta, a única oportunidade de ganho financeiro."
O projeto batizado de lei Gabriela prevê a legalização da profissão de prostitutas, contemplando mulheres, travestis e garotos de programas, todos maiores de 18 anos.
Segundo Wyllys, o autor do projeto, a prostituição não é crime, mas sim a casa de prostituição. Ele alega que o foco é na legalização das casas de prostituição de maneira que as prostitutas não sejam exploradas mas que tenham dignidade e proletariado.
“Eu não quero incentivar a prostituição, as prostitutas existem, elas estão aí prestando serviço, e, se há um serviço, há demanda. A sociedade que estigmatiza e marginaliza a prostituta é a mesma sociedade que recorre a ela”.
A questão entrou na pauta de debates com a chegada dos eventos da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas de 2016, quando espera-se que haja uma grande demanda por “profissionais do sexo” e exploração sexual.
Entretanto, para o deputado estadual e pastor, Carlos Henrique (PRB), a legalização da prostituição é o caminho mais fácil para mostrar a incompetência de um governo.
“Agora querem liberar tudo. O Fernando Henrique Cardoso quer liberar as drogas. Acho que seria temerário legalizar uma profissão como esta, ligada ao submundo do tráfico de drogas e de mulheres. O Estado precisa de fato dar algum amparo e algum acompanhamento. Essas pessoas não devem ser marginalizadas e abandonadas pelo Estado. Mas não acredito que a legalização seja a saída”, afirmou ele em um discurso anterior.
O argumento de Jean Wyllys de que 60% da população masculina do Congresso Nacional faz uso dos serviços das prostitutas gerou ainda mais reações contrárias.
"Esse comentário é deselegante. É uma ofensa como a afirmação do ex-presidente Lula, quando disse que havia 300 picaretas no Congresso. Se ele ( Wyllys ) diz que tem 60%, então que os identifique", rebateu Rubem Bueno, líder do PPS na Câmara.
Fonte: The Christian Post
Fazendo frente ao projeto de legalização da prostituição no Brasil, cujo o autor é o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), líderes evangélicos se esforçam para divulgar um abaixo-assinado contra o projeto no Twitter.
“Nos ajude a divulgar e promover o abaixo assinado contra a legalização da prostituição”, escreveu o deputado evangélico Marco Feliciano, usando a hashtag #ForaPLGabriela.
"Dignidade às mulheres diga não a legalização da profissão de cafetão #Assine #ForaPLGabriela http://migre.me/cQ5Yl17", escreveu Marisa Lobo.
O abaixo-assinado exorta que as políticas públicas sérias deem oportunidades a essas mulheres, que as protejam não as condicionem a acreditar que vender seu corpo é a única oportunidade que tem na vida.
Os aderentes ao abaixo-assinado acreditam que essa tentativa (de legalizar a prostituição) é de pessoas que não pensam na mulher como ser humano e sim como objeto sexual.
“(Acreditamos) Que este projeto não protege a mulher e sim a coloca definitivamente em uma condição sub-humana.”
O abaixo-assinado também alega que os promotores do projeto são "aproveitadores que querem repercussão internacional e estão usando 'motes' de proteção a mulher de forma irresponsável".
“(...) negando à mesma, a oportunidade de mudar e não entrar nessa vida degradante aceitando ser esta, a única oportunidade de ganho financeiro."
O projeto batizado de lei Gabriela prevê a legalização da profissão de prostitutas, contemplando mulheres, travestis e garotos de programas, todos maiores de 18 anos.
Segundo Wyllys, o autor do projeto, a prostituição não é crime, mas sim a casa de prostituição. Ele alega que o foco é na legalização das casas de prostituição de maneira que as prostitutas não sejam exploradas mas que tenham dignidade e proletariado.
“Eu não quero incentivar a prostituição, as prostitutas existem, elas estão aí prestando serviço, e, se há um serviço, há demanda. A sociedade que estigmatiza e marginaliza a prostituta é a mesma sociedade que recorre a ela”.
A questão entrou na pauta de debates com a chegada dos eventos da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas de 2016, quando espera-se que haja uma grande demanda por “profissionais do sexo” e exploração sexual.
Entretanto, para o deputado estadual e pastor, Carlos Henrique (PRB), a legalização da prostituição é o caminho mais fácil para mostrar a incompetência de um governo.
“Agora querem liberar tudo. O Fernando Henrique Cardoso quer liberar as drogas. Acho que seria temerário legalizar uma profissão como esta, ligada ao submundo do tráfico de drogas e de mulheres. O Estado precisa de fato dar algum amparo e algum acompanhamento. Essas pessoas não devem ser marginalizadas e abandonadas pelo Estado. Mas não acredito que a legalização seja a saída”, afirmou ele em um discurso anterior.
O argumento de Jean Wyllys de que 60% da população masculina do Congresso Nacional faz uso dos serviços das prostitutas gerou ainda mais reações contrárias.
"Esse comentário é deselegante. É uma ofensa como a afirmação do ex-presidente Lula, quando disse que havia 300 picaretas no Congresso. Se ele ( Wyllys ) diz que tem 60%, então que os identifique", rebateu Rubem Bueno, líder do PPS na Câmara.
Fonte: The Christian Post
Nenhum comentário:
Postar um comentário