sábado, 18 de fevereiro de 2012

OMG News: Silas Malafaia terá que se retratar por comentários a respeito da Parada Gay

Pr Silas Malafaia
Por Gospel Prime

Depois de ser editado por militantes do movimento gay, o programa Vitória em Cristo, do pastor Silas Malafaia, foi analisado pelo Ministério Público Federal que identificou suas declarações como homofóbicas e pediu para que tanto o apresentador como a Band se retratem.

O programa em questão foi transmitido no dia 2 de julho de 2011 e o pastor criticava o uso de imagens de santos católicos na Parada Gay dizendo que a Igreja Católica precisava “baixar o porrete” e “entrar de pau” nos participantes e organizadores.

Foi a ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) que pediu ao MPF que abrisse um inquérito civil público por entender que o pastor assembleiano estaria incentivando a violência contra os homossexuais.

Em sua defesa Malafaia argumentou que tinha feito apenas uma “crítica severa”. Mas para o procurador Jefferson Aparecido Dias, mais do que expressar sua opinião, o pastor fez um discurso de ódio. “As gírias ‘entrar de pau’ e ‘baixar o porrete’ têm claro conteúdo homofóbico, por incitar a violência em relação aos homossexuais”, afirma Dias.

Para poder se retratar Silas Malafaia terá que usar no mínimo o dobro do tempo que foi usado para fazer os comentários sobre o ocorrido na Parada Gay do ano passado.

Quando o inquérito foi aberto o pastor pediu aos seus seguidores que enviassem e-mails ao procurador e de fato Aparecido Dias recebeu centenas de mensagens o que fez com que ele aprovasse a retratação. “Da mesma forma que seus seguidores atenderam prontamente o seu apelo para o envio de tais e-mails, o que poderá acontecer se eles decidirem, literalmente, “entrar de pau” ou “baixar o porrete” em homossexuais?”, questiona.

Mas Malafaia se explica dizendo que ao usar as expressões “baixar o porrete” ou “entrar de pau” significam “formular críticas, tomar providências legais”. Ele já havia se explicado sobre isso quando o vídeo foi editado pelos militantes do movimento gay.

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