Pré-candidato Fernando Haddad |
Por The Christian Post
A disputa eleitoral pela prefeitura de São Paulo promete ser das mais acirradas e o cenário das forças políticas em oposição já começa a se delinear. Fernando Haddad, pré-candidato do PT à prefeitura falou que as ameaças políticas da bancada evangélica com relação ao kit-gay pode ter consequências como a liberação da violência contra homossexuais.
"Isso [a opinião da bancada sobre o kit-gay] libera, em alguns indivíduos perturbados, forças obscurantistas que acabam comprometendo a integridade física de cidadãos", disse. O kit anti-homofobia foi encomendado pelo Ministério da Educação em 2011, quando Haddad era ministro da pasta. O material vazou antes de ser distribuído e provocou uma mobilização dos evangélicos impedindo finalmente do kit ser distribuído.
Haddad disse ainda que tem certeza que os evangélicos que o atacam não querem a violência, mas sua preocupação se trata do incitamento às agressões.
O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou há alguns dias que a iniciativa da criação do kit-gay iria “esmagar” a candidatura de Haddad. "O Haddad se derruba sozinho", afirmou. "Se a oposição colar isso nele, ele já nasceu morto". Ele acrescentou ainda que os evangélicos e católicos iriam derrotar Haddad em São Paulo.
Segundo matéria da Folha de S. Paulo, os partidos políticos estão tentando se aliar com o maior número possível de igrejas, embora não se saiba ao certo o ‘peso’ do voto religioso.
Além do apoio eleitoral, os líderes de partidos como PT, PSDB e PMDB afirmam que a aproximação visa fazer a chamada ‘política da boa vizinhança’, que proporcione uma boa imagem do candidato junto aos fiéis.
No entanto, as igrejas mantêm um distanciamento protocolar. "O pastor mantém a neutralidade o máximo que pode. Por que vai pedir voto antes da hora e correr o risco de alguém da congregação simpatizar com o adversário?", diz o vereador evangélico Carlos Apolinário (DEM).
Para o cientista político Romero Jacob, da PUC-Rio, as igrejas pentecostais são mais visadas para este tipo de aliança mas negou que os pastores dessas igrejas consigam impor o voto aos congregantes.
Ele ressaltou que em São Paulo o quadro é diferente, pois a força de partidos como PT e PSDB dão o tom da disputa na cidade, diminuindo o peso das igrejas.
No ano passado, a campanha presidencial onde disputaram José Serra e Dilma Rousseff, foi marcada pelo debate de temas relevantes aos evangélicos, como a legalização do aborto.
A disputa eleitoral em São Paulo é considerada uma das mais importantes do País, pelo seu orçamento bilionário e visibilidade nacional. Por enquanto, Gabriel Chalita (PMDB), Fernando Haddad (PT) e Celso Russomano (PRB) são pré-candidatos.
A data do calendário eleitoral definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) este ano em todo o país, é o dia 7 de outubro.
A disputa eleitoral pela prefeitura de São Paulo promete ser das mais acirradas e o cenário das forças políticas em oposição já começa a se delinear. Fernando Haddad, pré-candidato do PT à prefeitura falou que as ameaças políticas da bancada evangélica com relação ao kit-gay pode ter consequências como a liberação da violência contra homossexuais.
"Isso [a opinião da bancada sobre o kit-gay] libera, em alguns indivíduos perturbados, forças obscurantistas que acabam comprometendo a integridade física de cidadãos", disse. O kit anti-homofobia foi encomendado pelo Ministério da Educação em 2011, quando Haddad era ministro da pasta. O material vazou antes de ser distribuído e provocou uma mobilização dos evangélicos impedindo finalmente do kit ser distribuído.
Haddad disse ainda que tem certeza que os evangélicos que o atacam não querem a violência, mas sua preocupação se trata do incitamento às agressões.
O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou há alguns dias que a iniciativa da criação do kit-gay iria “esmagar” a candidatura de Haddad. "O Haddad se derruba sozinho", afirmou. "Se a oposição colar isso nele, ele já nasceu morto". Ele acrescentou ainda que os evangélicos e católicos iriam derrotar Haddad em São Paulo.
Segundo matéria da Folha de S. Paulo, os partidos políticos estão tentando se aliar com o maior número possível de igrejas, embora não se saiba ao certo o ‘peso’ do voto religioso.
Além do apoio eleitoral, os líderes de partidos como PT, PSDB e PMDB afirmam que a aproximação visa fazer a chamada ‘política da boa vizinhança’, que proporcione uma boa imagem do candidato junto aos fiéis.
No entanto, as igrejas mantêm um distanciamento protocolar. "O pastor mantém a neutralidade o máximo que pode. Por que vai pedir voto antes da hora e correr o risco de alguém da congregação simpatizar com o adversário?", diz o vereador evangélico Carlos Apolinário (DEM).
Para o cientista político Romero Jacob, da PUC-Rio, as igrejas pentecostais são mais visadas para este tipo de aliança mas negou que os pastores dessas igrejas consigam impor o voto aos congregantes.
Ele ressaltou que em São Paulo o quadro é diferente, pois a força de partidos como PT e PSDB dão o tom da disputa na cidade, diminuindo o peso das igrejas.
No ano passado, a campanha presidencial onde disputaram José Serra e Dilma Rousseff, foi marcada pelo debate de temas relevantes aos evangélicos, como a legalização do aborto.
A disputa eleitoral em São Paulo é considerada uma das mais importantes do País, pelo seu orçamento bilionário e visibilidade nacional. Por enquanto, Gabriel Chalita (PMDB), Fernando Haddad (PT) e Celso Russomano (PRB) são pré-candidatos.
A data do calendário eleitoral definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) este ano em todo o país, é o dia 7 de outubro.
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