Scooby, de 50 dias, se recupera das agressões |
Um cachorro vira-latas, de apenas 50 dias, quase foi degolado no bairro Maria Lúcia, zona norte de Rio Preto. A agressão se tornou pública quando uma vizinha chamou a Polícia Militar. Scooby foi levado para o Centro de Controle de Zoonoses, onde foi medicado e levou dez pontos no pescoço. Ainda corre risco de morrer. O fato é investigado pelo 4º DP.
É o terceiro grave caso de maus-tratos contra cachorros registrado no Noroeste paulista no período de 25 dias. Primeiro, o cachorro Titã, de Novo Horizonte, foi encontrado debilitado. A suspeita inicial era de que tinha ficado enterrado por 12h. Depois, Laica teve o maxilar quebrado pelo dono, em Tanabi, após morder o aparelho celular dele.
A dona de casa Valdirene da Silva Galvão, 29 anos, afirma que, na terça-feira, Cristiano da Silva, 31 anos, que é seu inquilino, teria chegado alcoolizado e ficou incomodado com o cachorro, que chorava. “Ele o estrangulou. Não satisfeito, pegou uma faca, dessas de cortar pão, e tentou serrar o pescoço.”
Valdirene contou o ocorrido para Daisa Araújo da Silva, 17 anos, a dona do filhote. No momento da agressão, estava fora de casa. Havia levado a filha ao médico. “Dei remédio, mas não adiantou. Imagino a dor que sentiu. Ele vai pagar por isso”, afirma. “Já agrediu outros cachorros. Não foi a primeira vez.” O veterinário do Centro de Controle de Zoonoses, Luís Flávio Vani Amaral, afirma que foi necessário limpar o ferimento antes de colocar os pontos.
Amaral explica que as próximas horas serão decisivas para o pequeno Scooby. “O filhote está comendo pouco ainda. Sente muita dor.” Após ser curado, o cachorro será disponibilizado para adoção. O delegado Aparecido Valdecir Lopes registrou um termo circunstanciado com base no artigo 32, da lei 9.065, de 1998, que prevê pena de três meses a um ano de detenção, além de multa, para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Na tarde de ontem, Aparecido ouviu a adolescente e Valdirene. Cristiano não foi encontrado pela Polícia Civil para prestar esclarecimentos. A reportagem também não o localizou. “Assim que ouvir todas as partes, vou encaminhar o inquérito ao Juizado Especial Criminal.”
História de Titã tem final feliz
Depois de ser encontrado em péssimas condições de saúde e deitado em um buraco raso, coberto por folha de mandioca, o cãozinho Titã se recuperou bem e foi adotado. Agora, o novo lar dele é a casa da veterinária Viviane Cristina da Silva, que cuidou do filhote desde o dia de seu resgate.
Titã passou por transfusão sanguínea e tratamento com antibióticos e anti-inflamatórios para tratar uma infecção de pele que se alastrou por seu corpo. “Depois de tanto cuidado e tanto carinho, não tinha como separar ele da Viviane, nem da gente”, afirma a mãe da veterinária, Neuza da Silva. O dono de Titã está sendo investigado e deverá responder por maus-tratos.
É o terceiro grave caso de maus-tratos contra cachorros registrado no Noroeste paulista no período de 25 dias. Primeiro, o cachorro Titã, de Novo Horizonte, foi encontrado debilitado. A suspeita inicial era de que tinha ficado enterrado por 12h. Depois, Laica teve o maxilar quebrado pelo dono, em Tanabi, após morder o aparelho celular dele.
A dona de casa Valdirene da Silva Galvão, 29 anos, afirma que, na terça-feira, Cristiano da Silva, 31 anos, que é seu inquilino, teria chegado alcoolizado e ficou incomodado com o cachorro, que chorava. “Ele o estrangulou. Não satisfeito, pegou uma faca, dessas de cortar pão, e tentou serrar o pescoço.”
Valdirene contou o ocorrido para Daisa Araújo da Silva, 17 anos, a dona do filhote. No momento da agressão, estava fora de casa. Havia levado a filha ao médico. “Dei remédio, mas não adiantou. Imagino a dor que sentiu. Ele vai pagar por isso”, afirma. “Já agrediu outros cachorros. Não foi a primeira vez.” O veterinário do Centro de Controle de Zoonoses, Luís Flávio Vani Amaral, afirma que foi necessário limpar o ferimento antes de colocar os pontos.
Amaral explica que as próximas horas serão decisivas para o pequeno Scooby. “O filhote está comendo pouco ainda. Sente muita dor.” Após ser curado, o cachorro será disponibilizado para adoção. O delegado Aparecido Valdecir Lopes registrou um termo circunstanciado com base no artigo 32, da lei 9.065, de 1998, que prevê pena de três meses a um ano de detenção, além de multa, para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Na tarde de ontem, Aparecido ouviu a adolescente e Valdirene. Cristiano não foi encontrado pela Polícia Civil para prestar esclarecimentos. A reportagem também não o localizou. “Assim que ouvir todas as partes, vou encaminhar o inquérito ao Juizado Especial Criminal.”
História de Titã tem final feliz
Depois de ser encontrado em péssimas condições de saúde e deitado em um buraco raso, coberto por folha de mandioca, o cãozinho Titã se recuperou bem e foi adotado. Agora, o novo lar dele é a casa da veterinária Viviane Cristina da Silva, que cuidou do filhote desde o dia de seu resgate.
Titã passou por transfusão sanguínea e tratamento com antibióticos e anti-inflamatórios para tratar uma infecção de pele que se alastrou por seu corpo. “Depois de tanto cuidado e tanto carinho, não tinha como separar ele da Viviane, nem da gente”, afirma a mãe da veterinária, Neuza da Silva. O dono de Titã está sendo investigado e deverá responder por maus-tratos.
Fonte: Diario da Região
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