Depois de dois anos e nove meses preso, William Mello de Souza (Foto), 22 anos, acusado de integrar uma rede de pedofilia em Catanduva, está em liberdade. O Tribunal de Justiça (TJ), absolveu o réu da acusação na última segunda-feira, data em que ele foi solto da penitenciária de Iaras. Souza foi um dos investigados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, que esteve em Catanduva, em 2009, para auxiliar nas investigações de uma suposta rede de pedofilia com o envolvimento de 61 menores. O caso ganhou repercussão nacional.
A CPI chegou ao fim em janeiro de 2010, sem apontar outros culpados além de William Mello de Souza e o tio dele, o borracheiro José Barra Nova de Mello. Apesar de condenado em primeira instância, Souza foi absolvido pelo TJ por falta de provas. “É indispensável que a prova da autoria venha apoiada em prova cabal e estreme de dúvidas (o clamor público não serve como prova dessa qualidade que se exige para fundamento da condenação, como é evidente)”, diz trecho do acórdão com relator Antônio Luiz Pires Neto, se referindo à revolta da população quando o caso surgiu.
William Mello de Souza foi para casa dos pais para comemorar a liberdade e as festas de fim de ano, de acordo com o advogado dele, Silvio Carlos Alves dos Santos. A família não quis falar com a reportagem. “Essa absolvição reforça o fato de que, na verdade, as acusações foram todas inventadas. Tudo não passou de depoimentos falsos. Na época, alimentaram e comentaram de uma rede pedofilia em Catanduva, mas não conseguiram provar nada”, disse o advogado.
A família de Souza vai se reunir com o advogado na próxima semana para discutir os próximos passos. “Ainda não sabemos se vamos entrar com ação contra o Estado. O processo foi exaustivo e ele (Souza) está curtindo a família. Vamos conversar com calma na próxima semana”, afirmou Santos.
Inquéritos
Souza já havia sido inocentado no primeiro inquérito de investigação no início do ano, porém com uma segunda investigação em curso, ele permaneceu preso. Ficou de março a dezembro de 2009 no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto, depois foi transferido para penitenciária de Andradina e posteriormente para Iaras, onde ficou até a última segunda-feira.
Ele ainda é investigado por um terceiro inquérito, que foi instaurado desta vez não contra ele, mas para apurar uma suposta rede de pedofilia em Catanduva. “Quebraram sigilo de tudo, não arrumaram uma prova sequer, portanto acredito que ele também será inocentado”, disse o advogado.
Borracheiro continua preso
William Melo de Souza é sobrinho do borracheiro José Barra Nova de Mello, 48 anos, o Zé da Pipa. O borracheiro daria brinquedos às crianças e em troca faria carícias em seus órgãos genitais. Foi a partir dessas suspeitas que tiveram início as investigações, em dezembro de 2008. A delegada Maria Cecília arrolou dez vítimas e indiciou o borracheiro e o sobrinho. O inquérito foi concluído em janeiro de 2009, mas, em razão de novas denúncias, um segundo procedimento foi instaurado pela delegada Rosana Vanni.
Além dos dois acusados, outras quatro pessoas foram investigadas por participar da suposta rede de pedofilia, entre eles um médico e um empresário. Os dois eram considerados o núcleo de alto poder aquisitivo das investigações, porém só o borracheiro e o sobrinho foram condenados.
Em março, senadores que compunham a CPI da Pedofilia visitaram Catanduva e realizaram audiências com os envolvidos. Em janeiro de 2010, a CPI foi encerrada por não poder avançar sob alegação de falhas nas investigações. O borracheiro continua preso.
Fonte: Diario da Região
A CPI chegou ao fim em janeiro de 2010, sem apontar outros culpados além de William Mello de Souza e o tio dele, o borracheiro José Barra Nova de Mello. Apesar de condenado em primeira instância, Souza foi absolvido pelo TJ por falta de provas. “É indispensável que a prova da autoria venha apoiada em prova cabal e estreme de dúvidas (o clamor público não serve como prova dessa qualidade que se exige para fundamento da condenação, como é evidente)”, diz trecho do acórdão com relator Antônio Luiz Pires Neto, se referindo à revolta da população quando o caso surgiu.
William Mello de Souza foi para casa dos pais para comemorar a liberdade e as festas de fim de ano, de acordo com o advogado dele, Silvio Carlos Alves dos Santos. A família não quis falar com a reportagem. “Essa absolvição reforça o fato de que, na verdade, as acusações foram todas inventadas. Tudo não passou de depoimentos falsos. Na época, alimentaram e comentaram de uma rede pedofilia em Catanduva, mas não conseguiram provar nada”, disse o advogado.
A família de Souza vai se reunir com o advogado na próxima semana para discutir os próximos passos. “Ainda não sabemos se vamos entrar com ação contra o Estado. O processo foi exaustivo e ele (Souza) está curtindo a família. Vamos conversar com calma na próxima semana”, afirmou Santos.
Inquéritos
Souza já havia sido inocentado no primeiro inquérito de investigação no início do ano, porém com uma segunda investigação em curso, ele permaneceu preso. Ficou de março a dezembro de 2009 no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto, depois foi transferido para penitenciária de Andradina e posteriormente para Iaras, onde ficou até a última segunda-feira.
Ele ainda é investigado por um terceiro inquérito, que foi instaurado desta vez não contra ele, mas para apurar uma suposta rede de pedofilia em Catanduva. “Quebraram sigilo de tudo, não arrumaram uma prova sequer, portanto acredito que ele também será inocentado”, disse o advogado.
Borracheiro continua preso
William Melo de Souza é sobrinho do borracheiro José Barra Nova de Mello, 48 anos, o Zé da Pipa. O borracheiro daria brinquedos às crianças e em troca faria carícias em seus órgãos genitais. Foi a partir dessas suspeitas que tiveram início as investigações, em dezembro de 2008. A delegada Maria Cecília arrolou dez vítimas e indiciou o borracheiro e o sobrinho. O inquérito foi concluído em janeiro de 2009, mas, em razão de novas denúncias, um segundo procedimento foi instaurado pela delegada Rosana Vanni.
Além dos dois acusados, outras quatro pessoas foram investigadas por participar da suposta rede de pedofilia, entre eles um médico e um empresário. Os dois eram considerados o núcleo de alto poder aquisitivo das investigações, porém só o borracheiro e o sobrinho foram condenados.
Em março, senadores que compunham a CPI da Pedofilia visitaram Catanduva e realizaram audiências com os envolvidos. Em janeiro de 2010, a CPI foi encerrada por não poder avançar sob alegação de falhas nas investigações. O borracheiro continua preso.
Fonte: Diario da Região
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