Os templos evangélicos, instalados nos bairros de Rio Branco, no estado do Acre, são os responsáveis pela maioria das reclamações sobre poluição sonora que chega à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia).
Os moradores dizem que o barulho nos fins de semana é ensurdecedor, sendo que alguns desses cultos são realizados próximos um do outro, o que agrava ainda mais a situação da vizinhança.
Com exceção do período das queimadas, quando as comunidades pedem providências das equipes com relação à fumaça dos incêndios, as reclamações feitas nos demais meses do ano estão voltadas para a poluição sonora, especialmente produzidas pelos fiéis das igrejas evangélicas. A informação é prestada pela auxiliar administrativa da Semeia, Cristina da Silva Ferreira, responsável pelo registro das denúncias.
Segundo ela, dos 80% das reclamações sobre poluição sonora que chegam ao setor, 65% são referentes às igrejas e o restante (15%) dividido entre bares e restaurantes. “Nesse caso, as pessoas fazem as denúncias durante a semana e os técnicos realizam o trabalho de fiscalização desses locais nos sábados e domingos”, explica Cristina da Silva. Ainda de acordo com ela, a secretaria mantém três equipes no serviço e conta com o reforço do Pelotão Florestal da Polícia Militar (PM), que também age com o poder de efetuar multas.
Ao contrário do que ocorre em relação à multas por queimadas, cujo valor varia de acordo com a extensão do prejuízo, as multas por poluição sonora são consideradas fixas e aplicadas a partir de R$ 1,6 mil. A intensidade do som é medida por decibéis, por meio de um aparelho chamado decibelímetro. Nas áreas industriais são permitidos até 75 decibéis no período do dia e 70 a noite.
Em região mista (centro da cidade) o limite de decibéis cai para 65 durante o dia e 60 a noite. Já em área residencial, tal potência varia entre 55 de dia e 50 a noite. Sem se incomodar com a vizinhança, os inimigos do silêncio, nesse caso, os templos evangélicos, instalam equipamentos de som ao vivo que vão desde baterias potentes, guitarras, teclados, violões e outros apetrechos.
Impotentes diante da situação, os vizinhos das igrejas apelam para os órgãos de fiscalização, que segundo a maioria, pouco têm feito para resolver a questão. Esse é o caso da comunidade vizinha à igreja localizada na rua Iaco, no Loteamento Portal da Amazônia, e onde o barulho incomoda também durante a semana em função dos cultos e ensaio dos músicos.
A moradora da casa em frente ao templo diz que chegou a conversar com um dos dirigentes, mas não obteve retorno. A doméstica Francisca Carvalho lembra que as pessoas que reclamam do barulho são rechaçadas pelos fiéis. “Eles consideram tal atitude como a manifestação do diabo e não respeitam o direito de quem prefere o silêncio para descansar do trabalho da semana”, declara.
Outro ponto de poluição sonora provocada pelos evangélicos, e que tem sido motivo de reclamação dos moradores, é a varanda da casa número 11, da rua Cruzeiro do Sul, na Vila Betel. A comunidade vizinha aguarda que os órgãos responsáveis pela fiscalização tomem providências. Uma denúncia sobre o fato já foi registrada na Semeia, sob o número 0276 e os moradores aguardam providência.
Os moradores dizem que o barulho nos fins de semana é ensurdecedor, sendo que alguns desses cultos são realizados próximos um do outro, o que agrava ainda mais a situação da vizinhança.
Com exceção do período das queimadas, quando as comunidades pedem providências das equipes com relação à fumaça dos incêndios, as reclamações feitas nos demais meses do ano estão voltadas para a poluição sonora, especialmente produzidas pelos fiéis das igrejas evangélicas. A informação é prestada pela auxiliar administrativa da Semeia, Cristina da Silva Ferreira, responsável pelo registro das denúncias.
Segundo ela, dos 80% das reclamações sobre poluição sonora que chegam ao setor, 65% são referentes às igrejas e o restante (15%) dividido entre bares e restaurantes. “Nesse caso, as pessoas fazem as denúncias durante a semana e os técnicos realizam o trabalho de fiscalização desses locais nos sábados e domingos”, explica Cristina da Silva. Ainda de acordo com ela, a secretaria mantém três equipes no serviço e conta com o reforço do Pelotão Florestal da Polícia Militar (PM), que também age com o poder de efetuar multas.
Ao contrário do que ocorre em relação à multas por queimadas, cujo valor varia de acordo com a extensão do prejuízo, as multas por poluição sonora são consideradas fixas e aplicadas a partir de R$ 1,6 mil. A intensidade do som é medida por decibéis, por meio de um aparelho chamado decibelímetro. Nas áreas industriais são permitidos até 75 decibéis no período do dia e 70 a noite.
Em região mista (centro da cidade) o limite de decibéis cai para 65 durante o dia e 60 a noite. Já em área residencial, tal potência varia entre 55 de dia e 50 a noite. Sem se incomodar com a vizinhança, os inimigos do silêncio, nesse caso, os templos evangélicos, instalam equipamentos de som ao vivo que vão desde baterias potentes, guitarras, teclados, violões e outros apetrechos.
Impotentes diante da situação, os vizinhos das igrejas apelam para os órgãos de fiscalização, que segundo a maioria, pouco têm feito para resolver a questão. Esse é o caso da comunidade vizinha à igreja localizada na rua Iaco, no Loteamento Portal da Amazônia, e onde o barulho incomoda também durante a semana em função dos cultos e ensaio dos músicos.
A moradora da casa em frente ao templo diz que chegou a conversar com um dos dirigentes, mas não obteve retorno. A doméstica Francisca Carvalho lembra que as pessoas que reclamam do barulho são rechaçadas pelos fiéis. “Eles consideram tal atitude como a manifestação do diabo e não respeitam o direito de quem prefere o silêncio para descansar do trabalho da semana”, declara.
Outro ponto de poluição sonora provocada pelos evangélicos, e que tem sido motivo de reclamação dos moradores, é a varanda da casa número 11, da rua Cruzeiro do Sul, na Vila Betel. A comunidade vizinha aguarda que os órgãos responsáveis pela fiscalização tomem providências. Uma denúncia sobre o fato já foi registrada na Semeia, sob o número 0276 e os moradores aguardam providência.
Fonte: Página 20
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