Ronaldo Luís (Foto), 44 anos, se tornou pastor há nove anos. A aproximação com a religião aconteceu por intermédio de Muller.
O ex-lateral Ronaldo Luís ficou marcado na história do São Paulo ao impedir em cima da linha o gol do Barcelona na decisão do Mundial Interclubes de 1992, conquistada pelo time paulista. Ronaldo Luís, agora com 44 anos, se tornou pastor evangélico há nove anos. A aproximação com a religião aconteceu por intermédio de Muller ainda nos tempos de São Paulo.
O pastor e ex-jogador do São Paulo quer ajudar Muller. Ronaldo Luís entende que o amigo cometeu deslizes na vida e oferece apoio ao ex-atacante, que admitiu recentemente ter gastado praticamente todo o dinheiro conseguido com o futebol.
“Eu digo com absoluta certeza que ele terá uma grande transformação na vida. Ele é uma pessoa muito querida, bastante religiosa, que conhece profundamente a palavra de Deus. Infelizmente não aplicou o dinheiro ganho com o futebol e confiou em pessoas que se diziam amigos. Tentamos falar com o Muller para que participasse do nosso culto, mas não conseguimos trazê-lo”, disse Ronaldo Luís ao UOL Esporte.
Como empreendedor religioso, Muller teve prejuízos. Ainda como jogador, ele investiu na criação da Igreja Pentecostal Vida com Deus, em Minas Gerais. A instituição foi fechada pouco depois por Muller, dando grande prejuízo.
“A igreja do Muller acabou não indo. Ele decidiu vender”, relembra Ronaldo Luís, pastor da Igreja Batista Getsêmani, de Belo Horizonte.
Muller e Ronaldo Luís eram atletas de Cristo na década de 90. Então jogadores do São Paulo, Muller convidou Ronaldo Luís a um culto na Assembléia de Deus. Desde então, o ex-lateral afirma ter encontrado sua outra vocação.
“Eu também tive um momento muito difícil na vida, mas consegui superar”, diz o pastor, que desenvolve programa assistencial com crianças de 6 a 14 anos em Contagem/MG.
Decisivo na conquista do primeiro título mundial do São Paulo, quando impediu o gol de Beguiristáin, do Barcelona, Ronaldo Luís conta que salvar bola em cima da linha era sua especialidade.
Ele contabiliza 15 lances em que evitou o gol de rivais debaixo do travessão, todos eles defendendo o São Paulo.
“Eu salvei aquela bola em cima da linha na final contra o Barcelona e uma semana depois salvei de novo em jogo contra o Palmeiras. Em 1994 eu impedi o gol também do Palmeiras. Lembro que evitei o gol do Amoroso, na época do Guarani. Foi Deus quem tirou essas bolas”.
Fonte: UOL
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