quarta-feira, 17 de agosto de 2011

OMG News: Controversa Igreja Batista de Westboro pode ser proibida de protestar em funerais por estado americano

A Suprema Corte garante a liberdade de expressão dos membros, mas quer barrar as mensagens e as imagens ofensivas

O governador do estado de Illinois, Pat Quinn, disse que vai firmar um projeto de lei para proibir os protestos da Igreja Batista de Westboro em funerais militares. Os membros da igreja de Fred Phelps são conhecidos pelos constantes protestos em funerais de militares, trazendo faixas ofensivas ao Estado americano e aos parentes.

Entre as frases usadas nos protestos está a que diz “graças a Deus pelos soldados mortos”, o dizer mostra a revolta da Westboro contra as guerras promovidas pelos Estados Unidos contra o Iraque e o Afeganistão. Além disso, os fieis desta denominação estão envolvidos em diversos outros protestos contra o exército americano e contra homossexuais.

A ideia do governador é fazer com que os mortos possam repousar em paz. De acordo com o The Kane Contry Chronicle, o projeto de lei 180, se for aprovado no estado, “vai ampliar o perímetro de proteção privada para as famílias em luto. O perímetro será de uns 200 ou 300 metros de distância”. O texto diz que também ficará proibido o protesto 30 minutos antes e depois do serviço funerário.

A lei “The Respect for America’s Fallen Heroes Act” foi assinada pelo presidente George W. Bush em 2006, proibindo esse tipo de protesto fora dos cemitérios nacionais e o Senado tomou medidas para ampliar a proteção a todos os cemitérios, mas a constitucionalidade dessas leis está sendo discutida, pois há quem as interprete como cerceamento da liberdade de expressão.

Sobre isso a Suprema Corte dos Estados Unidos disse ainda neste ano que a igreja de Westboro tem direito a liberdade de expressão, mas “o problema é, neste caso, que se trata de fundamentalmente proibir as imagens e palavras ofensivas que são utilizadas pela Igreja Batista de Westboro quando protestam nos funerais”, disse Ed Yohnka, porta-voz da ACLU (União Americana de Liberdade Civil).

Fonte: Gospel Prime

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